terça-feira, 29 de novembro de 2011

FAEA, Governo do Estado e ALEAM unidos para viabilizar a aquisição da cevada no Amazonas


A reunião aconteceu  na semana passada, 21, na sede da Federação de Agricultura e Pecuária do estado do Amazonas (FAEA), e contou com a presença de pecuaristas, do presidente da Agencia de Desenvolvimento Sustentável, Valdelino Cavalcante, e do Deputado Estadual Luís Castro. Em pauta estava a prática de rateio da cevada, item essencial para a alimentação no setor da pecuária de leite, em crescente expansão em todo o Estado do Amazonas.
“A FAEA assume hoje a responsabilidade de coordenar um grande debate com o objetivo de alcançarmos um preço justo para a aquisição da cevada pelos produtores amazonenses, cumprindo o seu papel de representante do setor e promovendo um entendimento entre todos os interessados neste elemento primordial na cadeia produtiva da pecuária de leite em nosso Estado”, afirmou o presidente da Federação, Muni Lourenço.

Por Marcello de Paulo
Assessoria de Comunicação

Manacapuru é exemplo de cooperativismo




Manacapuru é o primeiro município do interior do Amazonas a instalar a Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop) e o segundo a instituir a Política Municipal do Cooperativismo. Lei que foi aprovada por unanimidade em agosto deste ano e já sancionada pelo prefeito Ângelus Figueira.

A Frencoop-Manacapuru foi instalada em sessão solene, na última segunda-feira (28), na Câmara de Vereadores do Município com a participação do presidente do sistema Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas/Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Amazonas (OCB/Sescoop-AM), Petrucio Magalhães e do deputado e presidente da Frencoop Estadual, deputado Luiz Castro (PPS) e representantes de cooperativas do município como os presidentes Assis Lima, da Coopturman e Eliana Medeiros, da Coomapem.

A Frente Parlamentar, instituída por meio da Resolução Legislativa nº 12 de 20 de junho de 2011, foi uma propositura do vice-presidente da Casa, vereador Moisés Gomes de Aguiar (PPL), acatando solicitação do presidente da OCB/AM, e aprovada por unanimidade. Ela é composta pelos vereadores Moisés Aguiar (presidente), Francisco Bezerra (secretário), Maria Izabel Ramos, Anderson Rasori e Jaziel Nunes Alencar, como membros.

Petrucio Magalhães em seu pronunciamento destacou o empenho do vereador Moisés Aguiar que aderiu à ideia e realizou um árduo trabalho de articulação para aprová-la na Câmara Municipal. “O vereador demonstrou uma visão de futuro que foi abraçada por todos, incluindo o prefeito Ângelus Figueira que já garantiu apoio às resoluções. Uma demonstração disso foi a concessão dos serviços de transporte público na cidade à Cooperativa de Transporte Coletivo, Carga e Turismo de Manacapuru (Coopturman). Exemplo que certamente deverá ser seguido pelos demais municípios do Estado”, proferiu Magalhães.

Moisés Aguiar ressaltou o cooperativismo como uma alternativa para superar crises por meio da união de pessoas que se contrapõem ao individualismo. O vereador listou problemas que o município enfrenta como o transporte escolar e de produtos como a juta e a malva. Diante disso solicitou apoio do deputado Luiz Castro para a criação de uma câmara setorial para a fibra, juta e malva no Estado. “A Frencoop-Manacapuru é uma entidade suprapartidária que reúne oposição e situação na crença de que este é o caminho para o desenvolvimento do interior e o futuro do Estado”.

O deputado Luiz Castro ressaltou que os vereadores de Manacapuru estão construindo o futuro ao criar a Frente que dará apoio e força política para que as cooperativas possam crescer. Ele defendeu ainda a criação de cooperativas de crédito nos municípios para fazer frente aos juros proibitivos dos bancos, a criação da lei do cooperativismo estadual e, principalmente, a criação da câmara setorial da fibra. Ideía que já está sendo formata junto as Secretarias de Estado de Produção (Sepror) e de Planejamento. “Já iniciamos o diálogo porque entendemos que o Amazonas não pode ficar produzindo apenas sacaria para grãos, mas também produzir embalagens biodegradáveis para substituir as sacolas plásticas nos supermercados. Também não temos nada contra os comerciantes e atravessadores, mas queremos garantias e condições justas para quem trabalha e produz”, afirmou.

De acordo com Petrucio, Manacapuru foi o segundo município do Amazonas a instituir a Política Municipal do Cooperativismo. A Lei Municipal nº 163, de 11 de agosto de 2001, consiste no conjunto de diretrizes e norma voltadas para o incentivo à atividade cooperativista e o seu desenvolvimento. Ela estabelece ao poder executivo municipal a atuação para estimular as atividades das cooperativas existentes, bem como de grupos interessados em constituir novas organizações assegurando o crescimento da atividade. “Além de estabelecer incentivos para a constituição, manutenção, fomento e o desenvolvimento do sistema a lei traz outros benefícios como permitir a participação em licitações públicas”, comemorou o cooperativista. Fonte: OCB/Sescoop

CGU conclui auditoria especial no Ministério da Agricultura e Conab

A Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu e está encaminhando hoje (29) aos órgãos competentes, para as respectivas providências, relatórios contendo os resultados das auditorias especiais realizadas, por determinação da presidenta Dilma Rousseff, para apurar denúncias de irregularidades no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Após breve leitura dos relatórios acredito que não é preciso ser nenhum especialista para identificar a origem das irregularidades detectadas.

No site da CGU voce vai encontrar a íntegra dos DOIS relatórios

sábado, 26 de novembro de 2011

O cacau do Madson na PGPM Bio - (Publicado no Jornal do Commercio, dia 22/11/11)

Depois de passar por algumas complicações de saúde, retorno ao imprescindível e apaixonante trabalho em defesa do setor primário regional recebendo uma grande notícia: os estudos para inclusão do cacau extrativo na Política de Garantia de Preço Mínimo da sociobiodiversidade já foram iniciados e estão adiantados. Técnicos da Conab, Ceplac, Idam e Mapa já visitaram os municípios de Urucurituba, Coari e Manicoré procurando conhecer, in loco, todo o processo que envolve a cadeia produtiva do cacau. As primeiras informações a que tive acesso confirmam o que eu já imaginava, isto é, os extrativistas não vêm recebendo remuneração justa pelo trabalho de preparo da área, coleta, secagem e de proteção ambiental. Essa situação precisa ser modificada e a PGPM Bio pode ser a alternativa. Fico feliz em ter sido um dos primeiros a defender essa bandeira de inclusão do cacau na PGPM da sociobiodiversidade, pois conheço o Paraná do Espírito Santo (região produtora de Parintins-AM) e a penosa atividade do agricultor Madson Soares da Silva e de tantos outros amazonenses espalhados em nosso estado. Conheço, também, pois já realizei dezenas de viagens de lancha, barco e/ou navio no trecho Parintins/Manaus, que o único produto que os ribeirinhos possuem em sua canoa e oferecem aos turistas que retornam do festival de Parintins, por meio fluvial, é o cacau.

Luxuosas lojas nos Shoppings
Resumindo, os extrativistas de cacau do Amazonas vivem em precárias condições enquanto todo o resto da cadeia produtiva (atravessador, indústria e comércio) esbanja lucros financeiros absurdos. Quem visita as luxuosas lojas de chocolate nos diversos shoppings do país não consegue imaginar a vida de sacrifício do ribeirinho para coletar e comercializar o cacau. Longe dos centros urbanos, sem luz, posto médico, educação e enfrentando diariamente o inconveniente mosquito o ribeirinho é o principal responsável em colocar essa delícia para o brasileiro saborear, portanto, não é justo que a atividade não receba uma melhor e justa remuneração. 

Sensibilidade dos governos Lula e Dilma com o extrativismo
Primeiramente, é dever ressaltar a sensibilidade dos governos Lula e Dilma com a população extrativista de todo território nacional incluindo diversos produtos regionais na PGPM da sociobiodiversidade. Já temos a borracha, açaí, castanha e piaçava e, brevemente, o cacau e o pirarucu manejado. O governo federal ao fixar um preço mínimo para o produto da floresta garante ao extrativista uma renda compatível com o custo de produção possibilitando estímulo à continuidade da atividade. O que vem ocorrendo com os seringueiros é o melhor exemplo regional da PGPM Bio. Na última semana, a inclusão do cacau na política de preço mínimo foi notícia no site do Idam e no jornal de circulação nacional da Ceplac. Bem, vamos aguardar o relatório final dos técnicos e o preço de custo levantado. Lembro que o cacau regional é de excelente qualidade e o Brasil ainda importa milhares de toneladas do produto de outros países. A fixação de um preço mínimo justo vai proporcionar renda e aumento da produção. Finalizo, pedindo aos senhores prefeitos do interior que procurem conhecer os atuais programas federais (Pronaf, PAA, PGPAF, PNAE, PROVB e muitos outros) voltados ao campo e que possam viabilizar e fiscalizar a correta aplicação nos municípios.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Comentário ao Editorial do Jornal do Commercio (Crise no Pescado)

No dia 15 passado, o nosso centenário Jornal do Commercio (voltado exclusivamente para a área econômica) voltou a falar sobre a "Crise do pescado e sustentabilidade com reposição de estoque". Bem, o tema é complexo, conheço  e respeito vários estudiosos no assunto, mas vou dar minha opinião. É verdade que o governador Eduardo Braga deu novo ânimo ao setor primário regional principalmente ao criar os Sistemas SEPROR e SDS e levar o IDAM aos 62 municípios. Os resultados positivos apareceram e o governador Omar tem mantido o mesmo direcionamento. Contudo, é verdade também que a estrutura dos DOIS sistemas não é compatível com a nossa dimensão geográfica. Como o assunto aqui é PESCADO, pergunto: Será que a estrutura física e de pessoal da pasta do Geraldo Bernardino é capaz de tocar todos os assuntos ligados à cadeia produtiva do pescado (artesanal e piscicultura)? Não adianta tapar o sol com a peneira, pois a resposta é NÃO. Outra pergunta: Que órgão detém informações fundamentadas sobre o setor pesqueiro? Temos vários números, mas são confiáveis? Penso que o estado deveria criar uma agência ou algo parecido para cuidar exclusivamente dos números agropecuários do Amazonas. Sem informações concretas o planejamento fica comprometido. Reconheço o esforço dos DOIS sistemas (SEPROR e SDS)  no levantamento dessas informações, inclusive as uso no meu trabalho diário, mas defendo a existência de um órgão EXCLUSIVO para esse fim. No passado, já tivemos o Departamento Estadual de Estatística e CODEAMA. E hoje? Penso que a tendência é esgotar os viveiros naturais em decorrência da falta de conscientização dos atores do setor e, ainda, pela fragilidade na fiscalização. Lembro que, em uma das últimas exposições agropecuárias, os piscicultores locais pediam maior fiscalização no tambaqui vindo de Roraima e/ou Rondônia. O Amazonas é enorme e humanamente impossível ter uma fiscalização compatível com essa peculiaridade. Não estou sugerindo jogar a toalha para a pesca extrativa, o que desejo é o fortalecimento da SEPA e afins. A pesca tradicional precisa ser preservada pois gera mais empregos que o  PIM (hoje, a manchete da A CRÍTICA foi "ZFM na berlinda. Mini-reforma tributária do GF quer reduzir alíquota do ICMS de 12% para 2%, o que pode quebrar a economia do AM). Enquanto outros estados e países avançam na criação de peixe passamos longas horas discutindo o seguro defeso. É bom deixar o DEFESO com o MPA/AM, SRTE, MPF e SPF e vamos reivindicar a inclusão do pescado na PGPM tradicional (o Nordeste vem tentando incluir a SARDINHA do mar. Ainda não conseguiu, mas vem tentando. Tínhamos que emplacar o jaraqui), armazém frigorífico público, pirarucu na PGPM Bio e ração competitiva para os piscicultores. Finalizo, lembrando mais uma vez da manchete de hoje do Jornal À Crítica e pedir ao governador Omar que fortaleça ainda mais os Sistemas SEPROR e SDS pois temos vários PIM's espalhados no setor agropecuário regional. O pirarucu fresco e salgado (o bacalhau do Eron) de Maraã, Fonte Boa, Jutaí, Juruá e outros é um desses PIM's. Tem mais, mas fico por aqui.

domingo, 20 de novembro de 2011

Agricultura - Comento uma das propostas enviadas ao governador OMAR pela ALE-AM

No último dia 18, o jornal A CRÍTICA publicou um série de propostas que a Assembleia Legislativa do Amazonas encaminhou ao governador Omar Aziz. No tema "agricultura" identifiquei a proposta de "conceder crédito para o produtor rural". Nesse aspecto, quero, mais uma vez, lembrar que o já existente crédito rural do Pronaf não está chegando ao bolso do produtor rural do interior na dimensão que sonhamos e precisamos em decorrência da inexistência de bancos oficiais que trabalham com tal crédito. Sem bancos oficiais no interior jamais ampliaremos nossa produção agropecuária. Quem quiser e tiver tempo é só acessar o site do MDA que vai verificar o desempenho do Amazonas, um dos últimos no acesso ao dinheiro mais barato do mundo (Pronaf). SEM BANCO OFICIAL NO INTERIOR JAMAIS AVANÇAREMOS NESSE ASSUNTO. AÇÃO ITINERANTE SÓ AMENIZA O SOFRIMENTO DE POUCOS PRODUTORES, MAS NÃO RESOLVE. Outro detalhe: Se um dia tivermos o tão sonhado e indispensável BANCO OFICIAL em todos os municípios, lembro que a ASSISTÊNCIA TÉCNICA também deve estar presente em quantidade e qualidade, caso contrário o CRÉDITO concedido não retorna em PRODUTO nem paga o BANCO. Também sugiro aos nossos deputados que peçam para as assessorias levantarem o número de agências oficiais do BB e BASA no Amazonas e compare com os demais estados. O resultado certamente será: estamos no maior estado da Federação e com um dos menores números de bancos oficiais. Crédito é DINHEIRO, e DINHEIRO só tem em BANCO. Sem agência oficial como é que o agricultor vai acessar esse recurso. A expressiva maioria dos nossos municípios não conta com a presença do BB e BASA. Mandar o agricultor procurar o município mais próximo é uma BRINCADEIRA num estado com as dimensões do Amazonas. É só um alerta. Tenho defendido essa bandeira no CONSEA e por onde passo. Se eu tivesse oportunidade, e de posse do levantamento que sugeri fosse feito, diria ao governador Omar pra pleitear junto ao governo federal a instalação de um banco oficial (BB ou BASA) em todos os 61 municípios do interior e, internamente, dotaria o IDAM com a quantidade e qualidade necessárias de técnicos e com boa remuneração. Se colocar em prática tais medidas aproveitaremos sustentalvemente nossas inúmeras potencialidade regionais certamente gerando mais empregos que o PIM. Ao longo da semana vou fazer outros comentários.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Amazonas cria selo de qualificação para orgânicos


O Amazonas está criando a primeira instituição no Estado para certificar a qualidade de produtos orgânicos. A comissão constituinte do primeiro Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (OPAC) é composta por representantes da Associação dos Produtores Orgânicos do Amazonas (Apoam), 18 entidades que integram a Comissão de Produção Orgânica do Estado do Amazonas (CPorg/AM), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o sistema OCB/Sescoop-AM.

A partir desta qualificação os produtos passam a ser comercializados com o selo de orgânico. Certificado que assegura ao consumidor a origem e qualidade da produção e melhores preços ao homem da terra.

O primeiro OPAC Rede Tipiti-AM vai atuar, inicialmente, direcionado para garantia da qualidade orgânica da APOAM. Entidade composta por produtores de várias localidades rurais de Manaus como Tarumã-Mirim, ZF4, Zona Leste e Assentamento água Branca, no Puraquequara. Mas, outros grupos poderão entrar para formar uma grande rede.

O coordenador da comissão constituinte da Rede Tipiti, André Levy, que é fiscal agropecuário da Superintendência Federal de Agricultura no Amazonas, esteve, nesta quinta-feira (17), na sede da OCB/AM, para solicitar apoio jurídico ao presidente da instituição Petrucio Magalhães para contribuir na discussão e orientação do OPAC e elaboração do estatuto que será submetido à aprovação em assembléia no dia 9 de dezembro, no auditório da Suframa.

Magalhães garantiu o apoio é confirmou a participação da OCB/AM nas comissões que vão integrar o OPAC. Aprovado o estatuto, ele será registrado em cartório e encaminhado para aprovação e credenciamento junto ao Ministério da Agricultura. O OPAC funciona como uma instituição certificadora participativa para produtos passíveis de receber qualificação como orgânico.

Neste aspecto, André Levy esclarece que para receber o selo de qualidade, não basta ao produtor eliminar a utilização de produtos químicos, como agrotóxicos e fertilizantes, na produção. O mecanismo de certificação estabelece critérios de âmbito social, ambiental e produtivo. “Caso o produtor não tenha conseguido atender 100 por cento das exigências, o OPAC pode determinar procedimentos para melhorar ou reparar o que estiver incorreto como a derrubada de vegetação nas margens de nascentes ou igarapés”, exemplifica.

Fonte: OCB/SESCOOP/AM

Produtores de leite recebem orientação do programa Balde Cheio

Por meio da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea/Am) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/Am), em parceria com o SEBRAE/AM, o programa “Balde Cheio” estimula o pecuarista a buscar melhor qualidade para o seu rebanho,fazendo com que se aumente a produtividade do leite na região.
Com o objetivo de ampliar a pecuária leiteira no país, o Programa Balde Cheio chegou ao Amazonas inicialmente no município de Autazes (a 107 km de Manaus). Com o projeto instalado há um mês, está em pleno funcionamento com unidades demonstrativas em Autaz Açu e Autaz Mirim.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária(Embrapa) está capacitando técnicos locais, produtores rurais, sindicatos do setor agropecuário, extensionistas e cooperativas para a melhoria da rentabilidade e o aumento da produção do setor leiteiro, através de cursos e palestras como: adoção de técnicas de manejo de pastagem e controle e gestão da propriedade,ajudando o pecuarista a mudar o hábito do rebanho com alimentação, sanidade, conforto térmico e melhoramento genético.
Para o Presidente da Faea Muni Lourenço com a implantação do ‘Balde Cheio’, está sendo feito uma seleção de propriedades rurais, dando preferência ao produtor de pequeno porte de cunho familiar, que tenha na atividade leiteira sua principal fonte de renda ‘‘O programa atende produtores de todos os tamanhos, mas a atenção especial é concentrada nos pequenos e médios, pois, queremos transformar pequenas propriedades em grandes produções leiteiras’’, afirma.
O projeto contribui com a preservação do meio ambiente e sustentabilidade, pois proporciona aumento de produtividade e lucratividade, sem gerar desmatamento. Técnicos do projeto irão fazer o monitoramento com visitas a cada quadrimestre, além de reuniões, seminários e palestras.

Lemmos Ribeiro
Assessoria de Comunicação (Faea)

Programa de rádio Produtor Rural completa um ano de sucesso

A audiência é grande nas manhãs de sábado, parintinenses param para ouvir o Programa Produtor Rural, o único voltado para o setor primário no município. O programa de rádio surgiu do anseio do homem do campo em receber informações sobre a produção agrícola no Estado. Inaugurado em 06 de novembro de 2010, o programa completou um ano de vida com sucesso.
O programa iniciou sendo difundido em frequência AM –Amplitude Modulada ondas Tropical divulgando todos os assuntos de interesse do produtor rural afirma o apresentador titular do programa Werner Gama, as notícias e ações da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional do Estado Amazonas (SENAR), Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Sindicato Rural de Parintins, entre outros, também são difundidos no decorrer da programação.
Para Werner, ‘‘o programa alcançou em pouco tempo grande audiência e simpatia do povo parintinense, o público cresceu e se diversificou, mas os assuntos e a credibilidade com o produtor continuam os mesmos, ao completarmos um ano na Rádio Alvorada de Parintins, ganhamos mais um presente, estamos na FM - Frequência Modulada - com isso estamos sendo ouvidos em mais de 09 Municípios e também para todo o Brasil através da Rádio on-line: www.alvoradaparintins.com.br - link Rádio on line”, afirmou.
A FAEA entra como parceira direta no programa, pois, assim como o projeto, a Federação trabalha com a missão de levar informações ao campo. A participação do produtor é fundamental, reivindicando, pedindo música, dando sugestões de melhorias no setor rural, falando dos problemas que passam, essa é a cara do programa.
Entre as palavras de agradecimento pelo aniversário de um ano, Werner agradeceu a oportunidade de participar de um projeto tão ousado ‘‘O programa Parintins Rural só acontece devido aos parceiros, sou grato aos Presidentes Muni Lourenço e Raimundo Gama e ao povo parintinense, declara, sou grato em levar uma vez por semana informação, músicas, alegria aos lares do produtor rural e receber o retorno disso ao andar pelas comunidades rurais e receber a gratidão e o carinho dos ouvintes isso faz valer à pena’’, conclui.
Fonte: Site da FAEA

sábado, 12 de novembro de 2011

PROIBIDA pesca de 6 espécies de PEIXE. E o seguro várzea?

Pirapitinga, mapará, sardinha, pacu, aruanã e matrinxã estão com a pesca PROIBIDA entre 15 de Novembro e 15 de Março. Acho justo que o pescador receba o seguro defeso desde que não tenha outra forma de remuneração nesse período. Aproveito o assunto para, MAIS UMA VEZ, defender o SEGURO VÁRZEA para os AGRICULTORES FAMILIARES que tem suas terras alagadas nas grandes enchentes e que ficam impossibilitados de produzir alimentos para o consumo e venda do excedente. Defendo que esse AGRICULTOR FAMILIAR, desde que comprovadamente não tenha outra renda, receba um salário mínimo nesses momentos de calamidade.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Arranjo Produtivo da Borracha é exemplo de caso de sucesso em Conferência no DF

As intervenções feitas pelo governo do Amazonas nos APLs (Arranjos Produtivos Locais) de Polpas, Extratos e Concentrados de Frutas Regionais, no de Madeira, Móveis e Artefatos e, principalmente, no da Borracha Natural serão destaques 5ª Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos Locais.
A apresentação será feita pelo presidente Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas-ADS, Valdelino Cavalcante, que também está à frente do núcleo estadual de Arranjos Produtivos Locais. O evento iniciou-se nesta terça e segue até quinta-feira, no Centro de Convenções-  Royal Tulip Brasília Alvorada – SHTN - Trecho 1, Conj. 1B, Bloco C, Brasília (DF).
 
Como exemplo de caso de sucesso, O presidente da ADS vai apresentar o Arranjo Produtivo da Borracha no Estado do Amazonas às 8h30 desta quarta-feira (9),  na sala 6. Ele também será um dos palestrantes na mesa temática “O papel governamental no desenvolvimento dos APLS e a coordenação das esferas nacional, regional e estadual” a ser realizada às 15h desta quinta-feira, na sala 3.
 
O arranjo produtivo da borracha natural no estado vem sendo impulsionado com os incentivos na cadeia, desde à extração do látex, passando pelo crédito de fomento, pagamento de subvenção aos seringueiros e os incentivos concedidos para a instalação de indústria para confecção do produto final, no caso, o pneu.
 
Valdelino Cavalcante também irá destacar os resultados obtidos com o Preme-Programa de Regionalização da Merenda Escolar, incluído na cadeia de polpas, extratos e concentrados de frutas regionais e o Promove- Programa de Regionalização do Mobiliário Escolar que alavanca a cadeia produtiva de madeira e móveis no Amazonas .
 
Os programas são operacionalizados pela ADS com o apoio da Seduc (Secretaria de Educação e Qualidade de Ensino), Sepror (Secretaria de Estado da Produção Rural), Cetam (Centro de Educação Tecnológica do Amazonas), Idam (Instituto de Desenvolvimento Florestal Sustentável do Amazonas) e Afeam (Agência de Fomento do Estado do Amazonas).

CAREIRO DA VÁRZEA INAUGURA SINDICATO RURAL PATRONAL



No dia 1 de novembro foi inaugurado o Sindicato Rural patronal do município Careiro da Várzea, pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/AM).
Durante a solenidade foram entregues computadores, que serão utilizados pelos produtores rurais no curso de “Inclusão Digital”. O presidente da (FAEA/SENAR), Muni Lourenço, destacou que “diante do programa Inclusão Digital, o produtor rural e seus familiares vão aprender informática básica, internet e planilhas eletrônicas, além de informações sobre o setor agropecuário brasileiro”.
Também foi entregue o “Cartão do produtor”, que, atualmente, já tem 1.600 produtores rurais cadastrados. Com ele é permitido descontos na rede de lojas cadastradas. Na capital e no interior já são mais de 80 estabelecimentos que oferecem osseus benefícios.
De acordo com o presidente do sindicato no município Ademar Marinho Hortêncio, “o sindicato vai ajudar os produtores, com os cursos que serão oferecidos. Ele estará aberto a todos os produtores rurais”, afirmou. A Federação, juntamente com o Senar, ajuda o homem do campo com treinamentos, cursos de especializações e projetos rurais. Contribuindo na melhoria da qualidade de vida dos produtores dos municípios.
Osuperintendente do Ministério de Agricultura do Amazonas, Ferdinando Barreto, disse que a “FAEA está desenvolvendo um trabalho padrão de fortalecimento da área, e que a criação de mais um sindicato patronal é um indicativo da consolidação de uma política de ampliação da cadeia produtiva de alimentos do Estado, através da iniciativa privada”.
Entre outras autoridades estiveram presentes o conceituado médico veterinário Guilherme Pessoa e Adriano Fassini,superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Amazonas (Sescoop - AM), além dos principais produtores da região.