terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

OCB lança Agenda Lesgistativa 2012

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lança hoje (28/2), em Brasília (DF), a sexta edição da Agenda Legislativa do Cooperativismo. A publicação é fundamental para divulgar no Congresso Nacional o posicionamento do setor em relação a proposições prioritárias que beneficiam ou não as 6.652 cooperativas brasileiras. “A intenção é fechar o ano com conquistas importantes como a definição do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, a aprovação do projeto de lei que regulamenta as cooperativas de trabalho e a validação do novo Código Florestal brasileiro”, ressalta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Para que os processos aconteçam no Congresso, a OCB conta com o trabalho da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), composta hoje por 255 membros, entre deputados e senadores.  Este ano, fazem parte da Agenda 57 proposições e seis posicionamentos que englobam, entre outros temas, a conferência Rio+20, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, terceirização e Ato Cooperativo.

Este ano, a Agenda traz algumas novidades: um encarte especial sobre o Ano Internacional das Cooperativas e o acréscimo de projetos de lei de interesse do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O lançamento acontecerá durante um jantar, na Fundação Casa do Cerrado, e reunirá lideranças do movimento, parlamentares e representantes do governo federal, de outras instituições e das unidades estaduais da OCB.

Estão confirmadas as presenças do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho; presidente do Banco Central do Brasil (BC), Alexandre Tombini; presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia e do 2º vice-presidente do Senado Federal e presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka. 

O presidente do Sistema OCB/Sescoop do Amazonas, Petrucio Magalhaes Jr., também tem presença confirmada no evento.

Fonte: OCB nacional e Assessoria OCB-AM

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Parintins sediará seminário sobre cooperativismo

Com objetivo de discutir e incentivar o empreendedorismo e o cooperativismo como alternativa ao setor primário no Baixo-Amazonas, representantes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), do Conselho Federal de Administração (CFA) e da Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB-AM) discutiram ontem, na sede da OCB, a realização de seminário sobre o tema no município de Parintins. A profissionalização da gestão de cooperativas e a criação de mercado de trabalho e renda também foram apontados como objetivos do seminário, que deverá ser realizado no campus da Ufam de Parintins, nos dias 19 e 20 de abril. Cooperativas e setor empresarial de Parintins e municípios da região, assim como estudantes do curso de administração deverão participar do evento. O presidente da Organização das Cooperativas do Amazonas (OCB-AM), Petrucio Magalhães Jr., destacou que o evento faz parte da agenda cooperativista para o Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Assembleia Geral da ONU para o ano de 2012. “O papel do cooperativismo é fundamental para o desenvolvimento social e econômico do interior do estado, que tem base no setor primário”, lembra Petrucio. O professor do curso de Administração da UFAM de Partintins, Sérgio Vieira do Nascimento, lembrou que a cidade é muito conhecida por seu festival folclórico, mas tem poucas alternativas econômicas além do turismo. “Parintins tem enorme potencial no setor primário”, declarou ele, que propôs a realização de uma oficina sobre elaboração de projetos para captação de recursos para o setor. O membro do Conselho Federal de Administração e Conselheiro Fiscal do Sescoop-AM (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), Nelson Aniceto Rodrigues, lembrou a importância do desenvolvivemnto do setor primário no Amazonas.“No Amazonas existem 267 mil propriedades rurais com potencial econômicos (a maior parte pequenos produtores), o que significa mais emprego do que o distrito industrial”, lembrou.A cidade de Parintins está a 312 km em linha reta de Manaus é o segundo município mais populoso do Estado do Amazonas, com 102.066 habitantes.

Mais informações: Felipe de Paula - Assessoria de Comunicação OCB-AM

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

FAEA e DNIT discutem em Brasília o escoamento da produção rural no Sul do Amazonas


A conclusão das obras na BR – 317, nos trechos que estão localizados em terras indígenas, foi o tema da audiência entre o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas, Muni Lourenço, e o Diretor-Geral do DNIT, General Jorge Fraxe, em Brasília, no dia 15 de fevereiro.

Na ocasião, Muni, que estava acompanhado do Presidente do Sindicato Rural do município amazonense de Boca do Acre, Ildo Gardingo, manifestou a expectativa da classe agropecuária amazonense, sobretudo diante da importância estratégica de tal rodovia para o escoamento da produção da região do Sul do Amazonas.

Na oportunidade, os dois líderes rurais foram acompanhados também do Dr. José Torres de Melo, representando a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA. Diante da manifestação dos líderes rurais Muni Lourenço e Ildo Gardingo, o General Jorge Fraxe afirmou que ele estava determinado a concluir os trechos da referida rodovia.

“O general firmou um compromisso conosco de, logo após o carnaval, viajar a Manaus, para reunir com o Governador do Estado, Omar Aziz, visando estabelecer medidas efetivas para superar e atender todas as exigências técnicas, no que diz respeito às questões de legislação ambiental e pontos apresentados pela FUNAI, para assim de uma vez por todas concluir a obra”, afirmou Muni, ressaltando ainda que o diretor do DNIT acatou a sugestão de realizar uma reunião em Boca do Acre para esclarecimento de todos os interessados sobre a conclusão da obra.  Fonte:
Marcello de Paulo/Assessoria de Comunicação do Sistema FAEA/SENAR-AM

"Rede de agências" (E no Amazonas????)

"O Banco do Brasil planeja abrir 75 agências no Rio este ano. Na capital fluminense, ficarão 45. Hoje o BB tem dois milhões de clientes e 300 agências no estado." Notícia publicada na coluna NEGÓCIOS & CIA, de Flávia Oliveira, jornal O GLOBO/Economia/24.02.12.

Opinião do BLOG: Ninguém discorda que o meu Amazonas é o estado com a maior dimensão geográfica do Brasil. Pergunto: Quantas agências do Banco do Brasil temos em Manaus? E no interior? Penso que menos de 10% do existente no Rio de Janeiro.  Não discuto a necessidade de tais agências, certamente o RIO tem suas potencialidades e o BB é um grande parceiro. Ótimo!!

Agora, no meu Amazonas, falando especificamente no interior, lutamos no setor primário para que o crédito rural, o PRONAF, chegue ao bolso do agricultor familiar, extrativista e pescador artesanal para que possamos aumentar nossa produção agropecuária e melhorar a vida, principalmente, do caboclo do interior. Entretanto, o crédito do PRONAF só é possível ser viabilizado através de bancos oficiais (BB e BASA), mas, pergunto: O nosso interior tem agências suficientes dessas instituições? É fácil o caboclo se deslocar até o município mais próximo para obter o crédito? E quando consegue chegar ao banco "mais próximo", será que leva toda a documentação necessária?

Não adianta realizar seminário, congresso, encontro, reuniões, reuniões, reuniões, ENQUANTO o crédito do Pronaf não chegar em QUANTIDADE e QUALIDADE no bolso do produtor rural familiar continuaremos amargando a dependência da importação de alimentos básicos e um dos últimos lugares em produção agropecuária em nível nacional.

Procurem conhecer quantas agências existem no Pará, depois compare com o Amazonas. Procurem conhecer também os números do Pará no Pronaf, depois compare com o Amazonas.

Em síntese, sem BANCOS OFICIAIS no interior e com a ausência do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (vou comentar novamente em outro momento), as instituições públicas ligadas ao setor rural do Amazonas (dos tres níveis de governo + sociedade) continuarão "apagando incêndio".

É o que penso!

"Meio rural avança e alerta: atraso nunca mais"

O primeiro passo foi dado no início de fevereiro com a 1ª. Conferência Municipal de Assistência Técnica e Extensão Rural – Ater em todo o Brasil. No Amazonas quarenta e oito, dos sessenta e dois municípios do Estado, entraram na luta e até o dia 28 deste mês reúnem representantes de entidades governamentais, agricultores familiares, quilombolas, assentados da reforma agrária, mulheres rurais, povos indígenas, povos e comunidades tradicionais, agroextrativistas e pescadores artesanais. A ideia é propor diretrizes para a Conferência Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural – Ceater, que acontecerá nos dias 14 e 15 de março, em local ainda a ser definido. O evento terá a participação de 128 representantes. Posteriormente, será realizada a 1ª. Conferência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – Cnater, no mês de abril.
No Estado, os participantes discutem sobre “Ater para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária”; e “Desenvolvimento Sustentável do Amazonas Rural”. Assuntos como: Combate a Pobreza Rural, Segurança e Soberania Alimentar, Sistemas de Produção Sustentáveis, Geração de Renda e Agregação de Valor, merecem destaques na hora de colocar as reivindicações no relatório que será apresentado na Conferência Estadual.
 O evento promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário tem o apoio do governo do Estado, por meio da Secretaria de Produção Rural - Sepror e do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas – Idam.
De acordo com o presidente do Idam, Edimar Vizolli, a intenção é apresentar um meio rural com pessoas produzindo mais e, capaz de gerar novos postos de trabalho, tanto para as famílias que nele vivem como, também, para a sociedade. “O apoio dado pelo governador Omar Aziz tem sido fundamental, e fortalece a ação de desenvolvimento econômico com distribuição de renda”, afirmou Vizolli.
Segundo a coordenação da Conferência Estadual, a implementação de políticas públicas garante um meio rural mais produtivo, principalmente porque a partir delas serão possíveis identificar áreas de produção; priorizar atividades econômicas, que melhor se adaptem às regiões; e estabelecer prioridades capazes de facilitar a entrada de insumos e escoamento da produção.
Municípios Participantes
Atalaia do Norte, Urucurituba, Boa Vista do Ramos, Fonte Boa, Nhamundá, Eirunepé, Nova Olinda do Norte, Japurá, Santo Antonio do Iça, Apuí, Manaquiri, Manicoré, Barcelos, Tabatinga, Autazes, Novo Airão, Pauini, Anamã, Urucará, Carauari, Tapauá.
Presidente Figueiredo, Itacoatiara, Manacapuru, Careiro Castanho, Rio Preto da Eva, Silves, Caapiranga, Barreirinha, Iranduba, Manaus, Maués, Novo Aripuanã, São Sebastião do Uatumã, Itapiranga, Tonantins, Codajás, Benjamin Constant, São Gabriel da Cachoeira, Borba, Beruri, Careiro da Várzea, Coari, Parintins e Humaitá.
 Cnater
A I Conferência Nacional sobre Assistência Técnica e Extensão na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (I Cnater) acontece de 23 a 26 de abril de 2012, em Brasília, e vai abordar os eixos: Ater para o Desenvolvimento Rural Sustentável; Ater para a Diversidade da Agricultura Familiar e a Redução das Desigualdades; Ater e as Políticas Públicas; Gestão, Financiamento, Demanda e Oferta dos Serviços de Ater e Metodologia de Ater.
A partir da conferência serão propostas diretrizes, prioridades e estratégias para o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pronater), tendo como referência a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pnater) e em atendimento à Lei nº. 12.188 de 11 de janeiro de 2010, a Lei de Ater.
 
Fonte: 
Núbia Pereira
Assessora de Imprensa do Idam
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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Dilma nomeia o novo presidente da Conab

A presidente Dilma Rousseff nomeou nesta sexta-feira (17/2) o novo presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). É Rubens Rodrigues dos Santos, que ocupa a vaga deixada por Evangevaldo Moreira dos Santos.

A exoneração de Evangevaldo foi, segundo o Diário Oficial, feita “a pedido” dele e, de acordo com a Conab, a posse do novo presidente deve acontecer até o dia 24 de fevereiro.

Em abril de 2011, Evangevaldo dos Santos foi indicado ao cargo pelo líder do PTB na Câmara e pré-candidato a prefeito de Goiânia, Jovair Arantes. Ele aguardava há uma semana a indicação do substituto para deixar a Conab. Na carta de demissão encaminhada à presidenta Dilma Rousseff no dia 10, ele disse que “tem sido usado como instrumento de adversários políticos que vislumbram as eleições municipais [do Goiânia], às quais o deputado [Jovair Arantes] concorrerá este ano”.

O novo presidente também é uma indicação do PTB, que negociou apoio à candidatura de Henrique Alves (PMDB-RN) à presidência da Câmara em 2013. O ministro da Agricultura, a qual a Conab é subordinada, é o peemedebista Mendes Ribeiro.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Brasil é o quarto maior consumidor de água doce

Mais de 90% da água doce do planeta é usada na agricultura, um padrão insustentável, alerta estudo. Brasil é o quarto maior consumidor. Fonte (jornal O GLOBO, de 14/02/12)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Diversidade Biológica

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) encaminhou ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) documento com uma série de sugestões do setor agropecuário nacional para o Plano Estratégico da Convenção sobre Diversidade Biológica para 2020. Após avaliar as contribuições enviadas pela CNA e por outras entidades, o ministério elaborará uma proposta única sobre o tema. A expectativa é que as metas brasileiras para a biodiversidade sejam apresentadas durante a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que será realizada no Rio de Janeiro em junho deste ano.

Uma das críticas da CNA à proposta elaborada pelo MMA é a contrariedade a dispositivos legais aprovados ou em fase de aprovação pelo Congresso Nacional, ferindo regulamentos existentes como a Política Nacional de Recursos Hídricos, Lei de Biossegurança e Código Florestal. Outra preocupação é com o fato de haver sobreposição de legislação, o que pode acontecer se for mantida a meta que vincula o uso da terra a limites determinados por meio de Zoneamentos Ecológicos Econômicos (ZEEs). A CNA avalia que esses zoneamentos não são suficientes para estabelecer os índices de restrição do uso do solo e substituir as restrições previstas no Código Florestal.

Da forma como está, o plano também representa risco para as cidades e para o campo ao propor que pelo menos 35% da área de todas as bacias hidrográficas seja reservada para conservação da biodiversidade, o que significa, na prática, proibir qualquer atividade nessas áreas, desde agricultura até obras públicas. A CNA argumenta que o Código Florestal brasileiro em tramitação final na Câmara dos Deputados trata desse tema. Reforça, também, as atribuições dos comitês de bacias para especificar as políticas públicas para cada bacia hidrográfica, considerando as peculiaridades de cada uma delas.

O documento encaminhado pela CNA aponta, ainda, falhas na proposta que prevê a criação de pelo menos 55% de unidades de conservação na Amazônia, sem especificar qual o critério será adotado. A CNA defende que sejam computadas nesse cálculo as áreas que são protegidas na Amazônia na forma de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de reserva legal, que somam atualmente 142,9 milhões de hectares. Ainda em relação a aspectos fundiários, a CNA critica a proposta de demarcação, homologação e ampliação dos territórios dos povos indígenas segundo as necessidades identificadas por esse grupo.

Fonte: CNA/Assessoria de Comunicação

Ensino à distância dispara no campo

Jovens das comunidades rurais utilizam a internet para buscar novos conhecimentos que podem ser aplicados para administrar as propriedades no campo. Com acesso aos cursos à distância, os alunos garantem qualificação e têm acesso às provas e exercícios.
O acesso à internet em comunidades rurais de Santa Catarina tem transformado a realidade de jovens que trabalham no campo. Com uma grade de 17 cursos gratuitos à distância, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) comemora um aumento de 3.610% no número de matrículas de 2010 para 2011. A maior procura é de jovens entre 18 e 30 anos (47,4%). Destes, 55,30% são mulheres.
Os cursos oferecidos são voltados para pessoas que moram ou trabalham na zona rural e se dividem em quatro programas: qualidade de vida, inclusão digital, escola do pensamento agropecuário, empreendedorismo e gestão de negócios.
O assessor técnico do Departamento de Educação Profissional e Promoção Social do Senar, Solon de Lucena Neto, explica que, dependendo do curso, o conteúdo fica disponível ao aluno 24 horas por dia durante dois meses. A carga horária vai de 4 horas a 40 horas /aula e o aluno escolhe como e quando irá estudar.
– Nos casos em que o sinal da internet não é eficaz, os alunos podem acessar de outro local. Os sindicatos rurais ou lan houses da zona urbana são os meios escolhidos – diz.
Na educação à distância, não há limite de matrículas. O interessado pode fazer quantos cursos quiser, sem custo, desde que seja um por vez.
– Ele tem 60 dias para cumprir cada um, mas se não conseguir pode se matricular novamente – enfatiza o assessor técnico do Senar.
Da mesma forma que um curso presencial, o aluno realiza provas, testes e exercícios. A diferença é que nos 17 cursos para as pessoas que moram no campo não há reprovação.
– Há esclarecimentos com o monitor até serem eliminadas todas as dúvidas – explica.
Os cursos à distância são aqueles que não há a necessidade de prática no campo, como inseminação artificial e manutenção de tratores. Segundo dados do Instituto de Estudos Avançados (IEA), responsável pela elaboração dos cursos, o perfil do aluno na zona rural é de jovens, filhos de agricultores, que já concluíram o ensino médio ou o ensino superior.
– Estas oportunidades têm mexido com o meio rural e trazem bons resultados para quem está abrindo negócios no campo – diz Neto.
A diretora do IEA, Rita Guarezi, explica que para disciplinar os alunos, eles seguem um plano de estudo. Se houver problemas com a conexão da internet, é possível optar por CD’s ou vídeo aulas.

Fonte: CNA/Diário Catarinense/Aline Rebequi

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Expansão da agricultura agravará mudanças climáticas, diz ONU

Fonte: Site O GLOBO.com

Mais de 20% de florestas ou pradarias em países em desenvolvimento devem ser convertidos em lavouras até 2030, caso o ritmo de exploração agrícola seja mantido. A estimativa está no Livro Anual do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), lançado nesta segunda-feira. Além de causar grande impacto na biodiversidade, o uso do solo deverá acelerá as mudanças climáticas.
A terra contém grande quantidade de carbono na forma de matéria orgânica, fundamental para o crescimento das plantas. Estimativa do Pnuma indica que o solo armazena cerca de 2,2 trilhões de toneladas de carbono. Esta quantidade é três vezes superior aos atuais níveis da atmosfera. Além disso, as florestas são fundamentais para que a água das chuvas penetre em aquíferos.
A produtividade das plantações também é afetada. As taxas de erosão do solo são cerca de 100 vezes maiores do que a natureza tem capacidade de aguentar. De acordo com o Pnuma, 24% da área do planeta enfrentam problemas durante os últimos 25 anos, resultado do plantio insustentável.
O Brasil é citado no relatório como um exemplo positivo. Mudanças nas lavouras de soja, como plantio direto (que diminui a erosão do solo) e sistemas de rotação de culturas levaram a uma taxa de sequestro de 0,41 toneladas de carbono orgânico do solo por hectare por ano.
Além dos problemas com o solo, a publicação da ONU revela que o número de usinas nucleares no final de sua vida útil é preocupante. Desde janeiro, a previsão é que 138 reatores deveriam ter sido fechados em 19 países, sendo 28 nos Estados Unidos, 27 no Reino Unido, 27 na Alemanha, 12 na França, nove no Japão e cinco na Rússia. Porém, isto só ocorreu em 17 deles, até o momento.
- Os assuntos podem parecer separados e desconexos, mas ambos vão para o coração de diversas questões fundamentais: como o mundo vai produzir alimentos e combustíveis enquanto luta contra as alterações climáticas, lindando com resíduos perigosos – afirmou Achim Steiner, diretor-executivo do Pnuma, em nota. - O Livro do Ano cita muitas opções para a gestão, melhoria sustentável, tais como plantio direto para as políticas que podem ajudar na agricultura produtiva sem drenar pântanos.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

CARTA DE DEMISSÃO DO PRESIDENTE DA CONAB

 

Brasília, 7 de fevereiro de 2012.
          Senhora Presidenta,
          Foi a partir do espírito de respeito mútuo que sempre cultivei ao longo de minha jornada como ser humano e homem público que, ao chegar à Conab, pedi a todos um voto de confiança, e confesso que a empresa conquistou meu coração.
          Nos últimos meses, entretanto, as crises e mudanças enfrentadas foram muitas. Passamos a contar com um novo Ministro da Agricultura, com novos membros no Conselho de Administração da Conab, além de novo Procurador-Geral, novo Auditor Interno, novo Corregedor-Geral e novo Diretor Financeiro. Aqueles que ficaram na empresa ali permaneceram porque nada de errado foi encontrado que os implicasse ou que decorresse de sua responsabilidade, nem pela Controladoria-Geral da União nem por outros órgãos de controle do governo federal.
          Como também deve ser do conhecimento de Vossa Excelência, até as recomendações feitas pela CGU à Conab, por meio de relatório especial de auditoria, já haviam sido detectadas pela fiscalização interna da Companhia e, mesmo antes do resultado apontado, medidas estruturais e contingenciais já haviam sido tomadas. Muito foi feito e muito está sendo realizado.
          Embora o dever da imprensa seja informar a verdade e não colaborar com a propagação de factóides que, às vezes, são produzidos por interesses escusos objetivando induzir a opinião pública ao erro, não é isso o que temos visto. Mas, ao contrário, os meios de comunicação, ao arredondar notícias, não têm resgatado as informações e defesas amplamente divulgadas pela Conab e por mim, apenas "requentando" meias informações já devidamente rebatidas, prática que tem resultado num grande desserviço à sociedade e importante desgaste da minha gestão.
          Como diz a propaganda de um conhecido veículo de comunicação "uma grande mentira pode ser contada apenas com verdades"... ou com meias verdades. Levando isto em conta, a realidade passa a ser uma conquista dos poucos que a buscam honestamente, questionando, investigando e especialmente refletindo. Sob este aspecto, lamento profundamente que em nosso País, numa democracia tão consolidada, seja possível denegrir-se a imagem e o caráter de alguém, em praça pública, a ponto de tais condutas orquestradas terminarem por determinar as saídas possíveis aos gestores da Nação.
          Garanto-lhe, Senhora Presidenta, que sou um homem de bem, um homem honrado, e que as acusações a mim imputadas são completamente infundadas e resultarão, de minha parte, na adoção oportuna das medidas cabíveis.
          A verdade é que todos conhecemos as motivações políticas que antecedem os períodos eleitorais e, embora eu lamente, não me surpreendo com os expedientes utilizados. Indicado à Presidência da Conab pelo PTB e sendo pessoa da confiança do Deputado Jovair Arantes, a quem considero um grande amigo, sei que tenho sido usado como instrumento de adversários políticos que vislumbram as eleições municipais, às quais o Deputado concorrerá este ano.
          Infelizmente, diante do cenário que se construiu, nada mais me resta senão apresentar-lhe o meu pedido de afastamento do cargo de Presidente da Companhia Nacional de Abastecimento, em caráter irrevogável e irretratável, de modo a não contribuir para um maior desgaste do governo ou do meu partido. Assumi este cargo de cabeça erguida e com absoluta paz de espírito, e da mesma forma pretendo deixa-lo agora.
          Como disse anteriormente, a Conab conquistou meu coração e, por isso, nesta carta, faço questão de reiterar a necessidade de que a Companhia seja fortalecida e valorizada, uma vez que tem executado, com excelência, importantes ações de algumas das mais relevantes políticas públicas do governo federal.
          Emocionado, agradeço-lhe o apoio e a confiança em mim depositada, desejando os melhores desfechos aos Vossos planos de construção de um País grandioso, livre da miséria e pleno de seus valores e potencial. Que Deus possa iluminá-la, todos os dias, na condução do nosso Brasil!
Um forte abraço,
Evangevaldo Moreira dos Santos
Presidente da Companhia Nacional de Abastecimento

Excelentíssima Senhora
Dilma Roussef
Presidenta da República Federativa do Brasil
Nesta

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Cooperativismo e sustentabilidade são prioridades do Mapa

Foi durante a abertura do Show Rural, feira realizada pela cooperativa Coopavel, em Cascavel (PR). O evento foi aberto ao público nesta segunda-feira, dia 6 de fevereiro e segue até sexta-feira, dia 10. Para ele, o ministério precisa estar cada vez mais perto do produtor e as cooperativas serão um instrumento para isso. "Quero regionalizar o Ministério da Agricultura e transformar o pequeno produtor em médio produtor. O médio produtor em grande produtor e o Brasil em uma enorme potência mundial e, para alcançar esse objetivo, as cooperativas são fundamentais", salientou.

Agricultura - Durante a visita, Mendes Ribeiro reiterou a importância de o governo desenvolver a agricultura de maneira sustentável. No entendimento dele, o governo tem um compromisso sério com a sustentabilidade e por isso o meio ambiente é um assunto que tem de estar dentro de todos os segmentos da sociedade. "Ninguém cuida mais do meio ambiente do que o agricultor. O país já avançou nessa questão e nós estamos nos adaptando cada vez mais para o controle do meio ambiente", disse. Ao ser questionado sobre as questões de sanidade animal no país, o ministro destacou a necessidade de avançar no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) para beneficiar o pequeno produtor. "O Suasa tem de ser um instrumento para permitir que os pequenos possam comercializar o seu produto. Isso é um trabalho contínuo e uma determinação minha", enfatizou. O Mapa reconheceu a equivalência do serviço de inspeção do Paraná em 2010 e, do município de Cascavel, no ano passado.

Visita - Acompanhado do presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, e pelo prefeito de Cascavel, Edgar Bueno, o ministro visitou a estrutura do Show Rural, feira que tem 72 hectares da extensão. Mendes Ribeiro conheceu o estande do Ministério da Agricultura e o espaço destinado à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). No percurso, passou ainda pela vitrine de cultivares, pela estação do conhecimento, local onde a Empresa está realizando palestras ao longo da programação da feira, e visitou a Casa da Embrapa, espaço onde estão sendo expostas as tecnologias da vinculada. Após a visita, o ministro almoçou no restaurante do Show Rural. O secretário de Desenvolvimento Sustentável e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Erikson Chandoha, e o superintendente federal de Agricultura do Paraná, Daniel Gonçalves, acompanharam o ministro no almoço.
Fonte original Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Opinião do BLOG - Grifei o trecho acima para, novamente, com base na palavra do próprio ministro, defender que no estoque público de alimento (aquisicões do Governo Federal) seja utilizada somente sacaria biodegradável, entre elas a de fibra (juta e malva), pelo menos nos estados da Região Norte. Segundo estudos, o Amazonas preservou 98% de sua floresta, portanto, não é justo com o ambiente usar sacaria de polipropileno pra formar estoque público de milho e outros.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Peixe do momento, segundo o IBGE.

A coluna GENTE BOA, de Joaquim Ferreira dos Santos, publicada no jornal O GLOBO, traz notícia com o título "Peixe do Momento" informando que a tilápia, peixe de água doce e 20% mais barato que os do mar, invadiu os cardápios. É um fenômeno do aumento do consumo de peixe, já detectado pelo IBGE. "Não estamos dando conta da demanda por peixe de água salgada", diz Pedro Marins, da colônia de pescadores de Copacabana. A tilápia pode ser criada em cativeiro, o que evita falha no fornecimento.

Opinião do BLOG: Bem que o nosso tambaqui ou matrinxã poderiam invadir os cardápios por todo o Brasil, pois temos um enorme potencial de água doce e gente no interior precisando de emprego. Contudo, a atual estrutura da SEPA, apesar da dedicação e competência dos empregados, não é compatível com a nossa realidade continental. Permanecendo o atual quadro fica difícil obter avanços expressivos no setor. Dessa forma, a tilápia e outras espécies de peixe vinda de outros países vão ganhando o mercado brasileiro. 

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Demissão na ZFM é notícia no Jornal O GLOBO

Diz a matéria: "Houve cortes em São Paulo e na Zona Franca de Manaus...Segundo a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), 670 trabalhadores da Semp Toshiba foram demitidos nos últimos dois meses. Desse total, 520 demissões aconteceram nos últimos dez dias. A Semp Toshiba informou que houve uma adequação natural de seu quadro de pessoal em vista da sazonalidade de mercado e da projeção de demanda para os próximos meses. O superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, disse que a Semp Toshiba tinha em outubro 2.600 trabalhadores, mas começou a demitir até chegar a 2.005. Há receio de que a Philips também demita, já que a matriz avisou que cortará 4.500 vagas até 2012".

Opinião do BLOG: Defendo que o Amazonas continue lutando com todas as forças pela manutenção do Pólo Industrial de Manaus, pois somos exemplo de desenvolvimento com sustentabilidade. Contudo, quando acesso notícias que envolvem negativamente nosso PIM fico extremamente preocupado com o futuro da economia local. Trabalho no setor rural e sei o quanto ele tem potencial pra superar os empregos gerados pela ZFM/PIM. Sei também que esse potencial é consenso, mas ainda não é prioridade. Os bons exemplos do Zona Franca Verde deveriam ser ampliados, mas com a atual estrutura dos órgãos vinculados ao setor agropecuário diante da dimensão geográfico do Amazonas, os avanços ficam comprometidos.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

País vai financiar compra de alimentos para a ilha

O Brasil vai abrir uma linha de crédito de US$ 350 milhões para financiar a compra de alimentos por Cuba. Os recursos, através do Programa de Financiamento à Exportação (ProEx), representam a maior parte dos US$ 523 milhões que a presidente Dilma Rousseff trouxe nesta sua primeira viagem à ilha.

Esgotados pela falta de produção interna - importam 80% do que consomem -, os cubanos precisam hoje de recursos para comprar café, soja e, em alguns casos, até mesmo o açúcar dos quais já foram um dos maiores produtores mundiais.

"Eu acredito que a grande contribuição que podemos dar aqui é ajudar a desenvolver todo o processo econômico. O Brasil hoje participa de várias iniciativas que eu considero importante. A primeira é uma política de alimentos. É impossível se considerar que é correto o bloqueio de alimentos para um povo", afirmou Dilma, referindo-se ao bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos há 50 anos.

O governo brasileiro ainda abriu outra linha de crédito de US$ 200 milhões, através da Câmara de Comércio Exterior (Camex), para o programa Mais Alimentos, que permite a compra de equipamentos e insumos para a agricultura. Para este ano já foram liberados US$ 70 milhões. Outros US$ 230 milhões são a última parcela do financiamento do Porto de Mariel. No total, Cuba tem um crédito de US$ 1,37 bilhão com o Brasil.

"Nós estamos fazendo aqui uma parceria através desses projetos que eu acredito que vai levar para Brasil e Cuba um processo de desenvolvimento. É essa a contribuição que podemos dar", disse a presidente. / L.P.

Fonte: O Estado de São Paulo/site da CNA

Opinião do Blog: Significativa a atitude adotada pelo governo brasileiro que envolve a segurança alimentar dos cubanos. E por falar em crédito, lembro o Pronaf que, no Amazonas, para evoluir  precisa, urgentemente, abrir novas agências bancárias oficiais no interior. Hoje, os bancos que operam o Pronaf são: Banco do Brasil e Amazônia. Quantos municípios do AM já possuem o BB ou BASA??? Crédito Rural só através desses Bancos, mas, sem esses estabelecimentos, como fazer para o dinheiro chegar ao bolso do produtor? Recomendo acessarem o site do MDA pra verificar nosso desempenho comparando com os demais estados.  Sem dinheiro no bolso do produtor rural, continuaremos dependendo da importação de alimentos básicos. Como está a evolução "Mais Alimentos" no AM? Por maior esforço que o MDA possa fazer, e vem fazendo, sem BANCO OFICIAL jamais teremos o Pronaf na dimensão que sonhamos, queremos e necessitamos. Ações itinerantes não resolvem o problema, só amenizam a situação.