quinta-feira, 31 de maio de 2012

Conab inicia recebimento de 3 mil toneladas de milho

Hoje, a Conab/AM deu início ao recebimento de 3 mil toneladas de milho em grãos produzidas em Campos de Júlio/MT. Enquanto o Amazonas não avança no cultivo interno do produto, o Programa Federal denominado de "Vendas em Balcão" continua sendo a única alternativa para os pequenos criadores rurais do estado. A venda para os criadores cadastrados no programa deve ser iniciada na próxima semana ao preço de R$ 0,57 kg o equivalente a R$ 28,50 a saca de 50 kg. O Sistema FAEA/SENAR fez várias reivindicações ao Governo Federal para que o abastecimento local fosse restabelecido o mais rápido possível. O atendimento contou com a sensibililidade da atual diretoria da Conab o que vem ratificar a prioridade no atendimento à Região Norte. Novos avanços precisam ser alcançados a fim de que esse programa não volte a sofrer interrupção. Entendo que a criação de pólos de vendas em outros municípios (Itacoatiara, Manacapuru e Rio Preto da Eva) e a ampliação da capacidade estática da capital, Manaus, possam ser alternativas viáveis para a regularidade no abastecimento local. Os criadores rurais interessados em comprar o milho devem procurar orientação nos telefones 3182.2405.





quarta-feira, 30 de maio de 2012

Dr. Ennio Candotti: "Mais INPA's e mais EMBRAPA's"!!

Hoje, no Hotel Tropical, durante o Encontro de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Brasileira, tive a grande satisfação de presenciar a palestra do Dr. Ennio Candotti. Ao final, foi aplaudido de pé pelos presentes. Ouvindo suas sugestões para a AMAZÔNIA tive a certeza de que os argumentos que venho defendendo ao longo dos anos estão corretos e são semelhantes aos mencionados pelo ilustre palestrante. Ele comparou a quantidade de entidades de pesquisas existentes na Amazônia com o restante do país. Falou que precisamos de mais INPA's e de mais EMBRAPA's para nossa região. Tenho sempre afirmado que a estrutura dos órgãos públicos  (todos) do Amazonas (o maior de todos) não é compatível com a realidade. Disse, também, que 70% das pesquisas sobre temas amazônicos são realizadas por institutos e pesquisadores de fora do país. Outro grande absurdo. O governador Omar Aziz destacou que devemos pensar primeiro nas pessoas, que temos 330 mil sofrendo com as cheias e o mundo não diz nada. Falou em renda, receita, crédito e em ativo florestal. Finalizo este breve comentário, lembrando que RENDA, RECEITA e CRÉDITO são sinônimos de DINHEIRO, e que DINHEIRO só tem em banco, portanto, a "greve de fome" sugerida pelo Dr. Ennio Candotti aos governadores da Amazônia para que as propostas apresentadas na RIO + 20 sejam aprovadas INCLUA a presença de agências do Banco do Brasil ou do Banco da Amazônia nos 62 municípios do Amazonas. Somente dessa forma daremos dignidade (palavra muito falada no encontro) ao caboclo defensor da floresta, uma vez que os programas governamentais, entre eles o Pronaf, poderia chegar ao bolso do agricultor familiar.



terça-feira, 29 de maio de 2012

Produtores de Parintins recebem orientação para renegociar dívidas rurais



A Federação da Agricultura e Pecuária do estado do Amazonas (FAEA), com o apoio do Sindicato Rural do município de Parintins, realizaram no último sábado (26), um evento para esclarecer dúvidas a respeito do endividamento rural dos produtores e pecuaristas da região.

Cerca de 200 produtores que compareceram no Auditório Dom Arcanjo Cerqua, participaram da palestra do Dr. Edvaldo Brito, perito judicial e técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), sobre endividamento, e tiveram a oportunidade de serem atendidos individualmente.

“O evento foi realizado devido o número expressivo de produtores rurais, que estão sendo executado judicialmente pelo não pagamento das dívidas rurais. O técnico da CNA prestou orientações, realizou atendimento individual para refazer o recalculo das dividas, reconhecendo a existência de valores ilegais e abusivos dos cálculos dos bancos”, afirmou o presidente da FAEA, Muni Lourenço.

Com o novo cálculo em mãos os produtores rurais de Parintins, Boa Vista dos Ramos, Barreirinha e Nhamundá, já podem renegociar as dívidas com os bancos, evitando que tenha o patrimônio penhorado ou a acarrete na saída da atividade rural.

Diárcara Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Sistema FAEA-SENAR

Demanda da casca de soja é de 60 toneladas dia

Nesta segunda-feira no auditório Natanael Bento Rodrigues, da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), foi constituída a criação de uma Comissão Especial. O grupo de trabalho realizou um documento de convocação para próxima segunda-feira (04) de junho, ao presidente do grupo Amaggi, Waldemir Ivia Loto.

A pauta para tem por objetivo tratar do aumento da quantidade de casca de soja para os produtores rurais amazonenses, no qual a demanda é de 60 toneladas dia, e a regularidade no fornecimento de farelo de soja.
Dirigentes da Hermasa, do Grupo Amaggi, localizada no município de Itacoatiara, não compareceram à reunião para debater o aumento no repasse, que nesse momento é primordial para o setor primário do Amazonas.

Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço, a demanda dos produtores rurais é urgente. “Já foram formalizados os ofícios para que os representantes do setor primário recebam algum posicionamento, com relação ao fornecimento. Tanto a casca de soja, como o farelo de soja, itens que nesse momento é indispensáveis para suplementação alimentar do gado e do setor de avicultura”, afirmou.

Também foi enviado outro ofício, ao secretário da Fazenda, Isper Abrahim. E ao superintendente do Instituto Brasileiro do Meio ambiente (Ibama), Mário Lúcio Reis, pedindo a cópia do instrumento de autorização do aproveitamento florestal da madeira presente no Linhão de Tucuruí, no qual foi debatido no último dia 24 de maio, em Audiência Pública.

De acordo com o deputado estadual Sinésio Campos (PT), “O Grupo Amaggi, tem o ICMS com incentivo de 100% garantido, é necessário que ela seja mais sensível com o setor primário, principalmente nesse momento de cheia, o grupo de trabalho quer ouvir a posição da mesma”, disse.

A Comissão Especial conta com o apoio do deputado estadual e presidente da casa, Ricardo Nicolau (PSD), os deputados, Sinésio Campos (PT), Marcelo Ramos (PSB), Marcos Rotta (PMDB) Orlando Cidade (PTN). O grupo de trabalho é constituído pela (Faea), Secretaria de Produção Rural (Sepror), Instituto de Desenvolvimento do Amazonas (Idam), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Comissão de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Codesav), Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam), Associação dos Avicultores do Amazonas (AVA), Associação dos Pecuaristas do Amazonas (APA), Secretária de Fezenda (Sefaz), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e Prefeitura de Itacoatiara.

Cooperativismo cresce em Guajará



O prefeito de Guajará, Manoel Hélio Alves de Paula, e o presidente da CoopGuajará, Jesuito Dias Tavares, estiveram reunidos hoje, 29, com o presidente da OCB-AM, Petrucio Magalhães Jr, o superintendente do Sescoop-AM , Adriano Fassini, e o presidente da Fecoop Norte, José Merched Chaar, para firmar parcerias entre o Sistema OCB/Sescoop-AM, o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal sustentável do Estado do Amazonas (IDAM), o Banco da Amazônia e a CoopGuajará para planejar o crescimento do cooperativismo no município de Guajará.

Manoel Hélio se disse muito satisfeito com o encontro e com o compromisso demonstrado pelo Sistema OCB/Sescoop-AM com o crescimento do cooperativismo no município de Guajará.

Segundo Manoel Hélio, a parceria que a prefeitura de Guajará estabeleceu com a CoopGuajará já começou a mostrar excelentes resultados na economia do município. Ele disse que, por intermédio da cooperativa, já conseguiu negociar 30 toneladas de farinha produzida pelos cooperados para compor a merenda escolar do estado. Além disso, abriu mercado para os produtos no município de Cruzeiro do Sul, no Acre, e em outros estados brasileiros, através da BR 364, ação que tirou o município do isolamento. “Agora vamos poder escoar toda a produção de Guajará pela BR e vendê-la em outros estados do Brasil e até mesmo nos países vizinhos, gerando mais renda e dando melhores condições de vida à nossa população”, disse.

O presidente da CoopGuajará, Jesuito Dias Tavares, disse que as 30 toneladas de farinha vendidas por intermédio da ADS (Agência de Desenvolvimento Sustentável) e Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), foi o primeiro negócio da cooperativa. “O nosso projeto é transformar a CoopGuajará em uma marca forte e de referência em negócios no Amazonas e melhorar a qualidade de vida da população”, declarou.

O presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Jr., disse que reuniu com representantes do IDAM e discutiram a viabilidade de elaborar um projeto com o órgão para agregar valores aos produtos e empacotá-los no próprio município, tendo em vista que atualmente esse trabalho é feito em Manaus.

Petrucio Magalhães acrescentou que existe uma linha de crédito voltado para agricultura familiar e o cooperativismo. Segundo ele, o IDAM garantiu o apoio e o Sescoop-AM fará a capacitação para o melhoramento da qualidade do produto. “A OCB-AM será parceira da prefeitura de Guajará, do IDAM e da CoopGuajará na ampliação das atividades”, disse.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Produtores apoiam proposta de piso de investimento mínimo defendida por Chico Preto



Os produtores rurais do Amazonas manifestaram na quinta-feira, 25, por meio de um abaixo assinado contendo 2.300 assinaturas, o seu apoio à proposta de emenda à Constituição estadual defendida pelo deputado Chico Preto (PSD/AM), que propõe a fixação de percentuais mínimos no orçamento do estado para investimento no setor primário.

O apoio à proposta foi declarado publicamente durante a realização de uma palestra na Federação da Agricultura do Estado do Amazonas (FAEA) pelo deputado, que falou sobre a importância dos serviços de telefonia e banda larga para a produção rural.

O deputado deixou claro que a interiorização do desenvolvimento sustentado no Estado passa, necessariamente, pelas telecomunicações, indispensáveis à integração de todos, particularmente dos produtores rurais que atuam nas comunidades mais distantes.

“A nossa iniciativa tem por objetivo somar esforços com as colocadas em prática pelo governador Omar Aziz para fortalecer o setor primário e agilizar a geração de alternativas econômicas, emprego e renda, particularmente no interior”, disse ele.

Chico Preto lembrou, ainda, que não se pode pensar em promoção do desenvolvimento e integração em um estado com as dimensões do Amazonas sem energia elétrica e um eficiente sistema de telefonia e internet.

O presidente da Federação da Agricultura, Muni Lourenço, aproveitou o evento para destacar o empenho do deputado na busca de soluções para os problemas enfrentados pelos produtores rurais e reafirmou o seu apoio à busca das melhores alternativas para a superação dos obstáculos.

“O deputado Chico Preto tem sido um grande parceiro e não tem medido esforços para buscar as melhores soluções para os problemas apontados”, completou Muni, reafirmando o apoio dos sindicatos à proposta de definição no orçamento do Governo do Estado de um piso mínimo de investimentos para o setor primário.

Comunidades atingidas por cheias do Amazonas ganham alimentos da Conab


A Conab doou, na última semana, 2.394 cestas de alimentos para comunidades indígenas e agricultores de municípios do Amazonas atingidos pelas cheias dos rios na região. As doações atendem pedidos de ajuda emergencial das autoridades locais feitos à Superintendência Regional da Companhia no estado.

Do volume distribuído, 329 cestas foram direcionadas para comunidades indígenas do município de Parintins e 865 para as de Jutaí, Fonte Boa, Autazes, Itacoatiara, Boa Vista dos Ramos, Manicoré e Maués. Outras 1.200 unidades foram transferidas para a Cáritas Arquidiocesana do estado, que ficou encarregada de redirecionar 200 cestas para as comunidades de agricultores de Novo Paraíso e Frederico Veiga-Tarumã Açu, na BR 174, e outras mil para famílias assentadas no município de Boca do Acre.

Cada cesta é composta por 26 kg de produtos, sendo 10 kg de arroz, 5 kg de feijão, 2 kg de açúcar, 1 kg de flocos de milho, 2 kg de leite em pó, 3 kg de farinha de mandioca, 1 kg de macarrão e 2 kg de óleo de soja.

A medida faz parte do Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a Companhia, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e órgãos do estado. (Raimundo Estevam/Conab com Roosevelt Guimarães, estagiário/AM)

domingo, 27 de maio de 2012

Pará ganha de goleada do Amazonas em número de agências bancárias

Volto a falar do acesso ao crédito rural do Pronaf no AMAZONAS. Vejam os pontos identificados nos dois mapas e tire suas conclusões sobre em que estado é mais fácil o produtor rural acessar esse programa. Entre BB e BASA, o Pará conta com 143 agências. No Amazonas, são 46 agências. Comparando só as agências do Banco da Amazônia, perdemos de 43 a 09. No BB, perdemos de 100 x 37.

Mais uma vez, RATIFICO o excelente papel do Banco do Brasil e do Banco da Amazônia em nosso estado. O que defendo é a presença deles, ou de pelos menos um, em todos os municípios do Amazonas para que o produtor rural possa, DE FATO, acessar o crédito rural do Pronaf.

Com isso, teremos mais produção e a tão sonhada e necessária segurança alimentar e nutricional do amazonense.

Com a palavra as autoridades que, obrigatoriamente, devem defender o estado do Amazonas. Nosso caboclo precisa dessas agências na sede do município, e não de ações itinerantes. Se alguém tiver dúvida sobre os efeitos de ações itinerantes, compare os números do Pronaf executado no AM com os demais estados do Brasil, inclusive com o vizinho Pará.


ADS e SEDUC debatem o PREME

Se a ausência foi observada, ratifico que a Conab não foi informada do evento. Contudo,
aproveito para reconhecer que é uma importante ferramenta de apoio ao setor rural local

A importância da qualidade dos produtos oferecidos e a regularidade na entrega dos alimentos compôs a pauta da reunião técnica realizada pela Agência de Desenvolvimento Sustentável- ADS e a Secretaria de Educação e Qualidade de Ensino-Seduc com os produtores do Programa de Regionalização da Merenda Escolar-Preme. O encontro que foi realizado no auditório do Centro de Tempo Integral- Ceti, Gilberto Mestrinho, bairro Educandos, reuniu em torno de 220 fornecedores do Preme da capital e do interior.

Deram sua contribuição também ao evento, o presidente da Agência de Fomento do Estado-Afeam,Pedro Falabela,Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA)-Muni Lourenço, Presidente do Instituto de Desenvolvimento Florestal Sustentável do Amazonas- Idam, Edimar Vizolli, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras- OCB/AM, Petrúcio Junior e a presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Amazonas- Fetag, Izete Rabelo, entre outros convidados .

O diretor de Agronegócios Agropecuários e Pesqueiros, Luis Otávio, reforçou a importância do comprometimento dos produtores com o programa, desde a colheita dos produtos, passando pela distribuição, armazenamento e até chegar ao seu destino final que é o a merenda escolar dos alunos da rede pública estadual.

“O Preme é orgulho para todos nós e só estamos conseguindo ser referência no País com este programa graças ao comprometimento de cada um. Temos uma logística totalmente complexa no estado, por isso, é preciso que os produtores estejam atento para cumprir o cronograma de entrega dos gêneros alimentícios”, afirmou.

Ampliação

O secretário da Seduc, Gedeão Amorim, anunciou ao produtores que este ano, por determinação do governador Omar Aziz, o investimento no Preme foi ampliado de R$ 16,4 para R$ 23,3 milhões de reais . “Com isso, o programa avançou no Amazonas e já atinge todos os municípios do estado”, disse. Ele relembra que antes da implantação do Preme , até cheiro verde era importado de fora, agora as escolas oferecem produtos de qualidade aos seus alunos, que são produzidos aqui no Amazonas.

Benefício

O programa conta hoje com 180 credenciados entre cooperativas, associações e agroindústrias, beneficiando em torno de 12.800 produtores em todo o estado. “Para mim é muito claro que nós temos um setor rural antes e depois do Preme. A partir do programa, nós resgatamos a confiança, a força e mostramos a capacidade do produtor rural do Amazonas. Eu não tenho dúvida que o Preme é uma das alternativas para viabilizarmos a economia do nosso estado”, destacou o presidente da Faea/Senar, Muni Lourenço.

Cardápio

O cardápio do Preme é composto hoje por 48 itens regionais, entre, banana pacova, picadinho de peixe, castanha, açaí e farinha de tapioca. O presidente da ADS, Valdelino Cavalcante, relembrou que o Preme foi uma ideia pioneira no Amazonas e que passou a ser copiado pelos outros estados, sendo inclusive, modelo para o governo federal na implantação da Lei 11.947 que determina que, no mínimo 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) deva ser investido na aquisição de produtos oriundos do pequeno agricultor ou empreendedor familiar.

“ O programa que começou timidamente em 2005 com oito itens, hoje contempla 48 e já chegou a todos os 62 municípios do estado. Dessa forma, os alunos têm acesso diariamente a um cardápio variado de frutas e outros produtos, que além de beneficiar cerca de 530 mil estudantes da rede pública, ainda geram renda a pequenos produtores do interior do Amazonas”, disse.

O Preme é uma iniciativa do Governo do Amazonas por meio de uma parceria viabilizada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Secretaria de Produção Rural (Sepror) e Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS). A ADS faz o contato direto com os pequenos agricultores, de onde é adquirida a maioria dos itens da merenda e em seguida os repassa à Seduc.

sábado, 26 de maio de 2012

Sistema SEPROR/IDAM atualiza dados dos prejuízos no AM

As equipes das Unidades Locais do IDAM retornaram de seus levantamentos em comunidades, apresentando dados de perdas "relevantes" nesta semana.
- Volume de Perdas: R$ 101.687.939,76
- Municípios atingidos c/dados: 41
- Portaria da Secretaria Nacional da Dedesa reconhecidas: 32
- Solicitações requisitadas de Portaria Defesa Civil: 42
- N. de famílias afetadas: 22.626
- Cota de último registro do Rio Negro: 29,93m
- Média diária de subida - Rio Negro: 01 cm
- Projeção de cota do Rio Negro mês Junho/2012: 30,13m (MÁXIMA HISTÓRICA)
abs,
Airton
SEAPAF/SEPROR

Consórcio Sateré Mawé é exemplo para o Amazonas

Nusoken: Consórcio Sateré Mawé inaugura unidade de beneficiamento

O Guaraná, na língua indígena significa “o início de todo conhecimento”, é cultivado há centenas de anos na Amazônia brasileira. Os Sateré Mawé são hoje uma tribo de cerca de 10 mil pessoas que vivem em 90 aldeias do norte do Brasil. O Consórcio dos Produtores Sateré Mawé (CPSM), inaugura hoje, 24, a Unidade de Beneficiamento dos Produtos da Sociobiodiversidade. A cerimônia aconteceu no Centro Pastoral Mãe de Deus, onde a marca Nusoken foi apresentada a sociedade parintinense.

A marca do produto se originou da cultura indígena Sateré Mawé. “Nusoken é uma palavra que faz parte do nosso cotidiano, relacionada ao princípio de todo conhecimento, o princípio de toda cultura Sateré Mawé. Nu significa pedra; soken significa terreiro. Escolhemos essa palavra porque todo produto que vem da área indígena, em especial o Sateré Mawé, que tenha a marca Nusoken é verdadeiro, fora isso é falso. Para que o nosso povo seja valorizado”, afirma o Gerente de produção da CPSM, Obadias Garcia.

Durante a inauguração foi encenada o ritual das tucandeiras, que é feita entre meninos e simboliza a passagem da maior idade. Marcinho Santana é da etnia e se felicita com efetivação do projeto “Fico muito feliz. É o trabalho do nosso povo”, ressalta.

A Conab, Companhia Nacional de Abastecimento, o Projeto Vinte Quilos, a Igreja Católica, através da Pastoral Indígena apoiaram a iniciativa do consórcio. Aproximadamente 350 famílias da tribo Sateré Mawé são associadas ao CPSM. Hoje, 22 países vendem produtos da marca Nusoken. Além do Guaraná em pó, outros produtos como óleo de copaíba, andiroba, mel de abelha e urucum são comercializados e podem ser encontrado na Rua Leopoldo Neves, no prédio da gráfica João XXIII.

Dana Lopes - Equipe Alvorada












sexta-feira, 25 de maio de 2012

Pará 143 x 46 Amazonas (Produtor do AM perde de goleada!!)

Volto a falar do acesso ao crédito rural do Pronaf no AMAZONAS. Vejam os pontos identificados nos dois mapas e tire suas conclusões sobre em que estado é mais fácil o produtor rural acessar esse programa. Entre BB e BASA, o Pará conta com 143 agências. No Amazonas, são 46 agências. Comparando só as agências do Banco da Amazônia, perdemos de 43 a 09. No BB, perdemos de 100 x 37.

Mais uma vez, RATIFICO o excelente papel do Banco do Brasil e do Banco da Amazônia em nosso estado. O que defendo é a presença deles, ou de pelos menos um, em todos os municípios do Amazonas para que o produtor rural possa, DE FATO, acessar o crédito rural do Pronaf.

Com isso, teremos mais produção e a tão sonhada e necessária segurança alimentar e nutricional do amazonense.



domingo, 20 de maio de 2012

Eis a principal razão do AM não avançar no PRONAF

Em primeiro lugar, quero agradecer o estagiário de jornalismo da Conab, Roosevelt Junior, pela pesquisa e elaboração do mapa. Certamente, alguns ajustes ainda devem ser feitos. Estamos abertos ao recebimento de sugestões. Contudo, a minha pressa em demonstrar essa situação, visando reverter, resolvi divulgar.

O PRONAF é do produtor rural, e tem como um de seus principais objetivos, produzir alimentos.

Em nível nacional, apesar dos últimos avanços, temos um dos piores desempenhos.

O acesso ao recurso financeiro do PRONAF só é viabilizado através de bancos oficiais. No caso do AMAZONAS, só o Banco do Brasil e o Banco da Amazônia.

Pelo que tenho lido, apesar de ser o maior estado do Brasil, o Amazonas é o de menor número com agências que operam o crédito rural. Esse dado ainda não tenho oficialmente.

Aproximadamente 70% dos nossos municípios não contam com o apoio dessas instituições financeiras, portanto, fica EXTREMAMENTE difícil que esse DINHEIRO chegue ao bolso do produtor rural. A análise dos dados referente aos últimos anos demonstram, acredito, que as ações itinerantes só amenizam, mas não resolvem.

Pelo amor de DEUS, não tenho qualquer intenção de criticar a atuação do BANCO DO BRASIL e/ou BANCO DA AMAZÔNIA. Reconheço o esforço e a qualidade dos serviços prestados.

Desejo, apenas, que esses serviços, em especial o dinheiro do PRONAF, chegue ao produtor rural amazonense.

Eles merecem a presença do BASA ou BB operando o crédito rural, pois, com todo o sacrifício, preservaram 98% das florestas para o nosso planeta. 

Repito, a atuação do BB e BASA nos municípios que contam com a presença da agência é de qualidade e com muita responsabilidade. E nos outros???

Pedir ao agricultor familiar dos municípios sem agência para que procurem a agência do município mais próximo é um verdadeiro absurdo em decorrência das distâncias amazônicas.

Sei que ainda vamos falar muito nesse tema, mas, o que realmente espero é chamar a atenção das autoridades para que passem a reivindicar a maior presença oficial dessas instituições no querido AMAZONAS. Nosso produtor merece o dinheiro do PRONAF.

Em Tempo - "Setor de avicultura cobra governo"


Na terça-feira, dia 22, na coluna Agronegócios, do Jornal do Commercio/AM, farei alguns comentários a respeito desse importante encontro, ocorrido, na última quinta-feira, em Brasília.

sábado, 19 de maio de 2012

Conab faz concurso para preencher 155 vagas

 


De acordo com a Diretoria de Gestão de Pessoas e Modernização da Companhia, serão abertas 155 vagas para o cargo de Analista, mais cadastro reserva.

Dentre os cursos de formação exigidos para os cargos, estão Administração, Arquitetura, Arquivologia, Assistência Social, Contabilidade, Direito, Economia, Engenharia de Alimentos, Engenharia Agronômica, Agronomia, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Segurança do Trabalho, Estatística, Tecnologia da Informação, Medicina, Enfermagem e Pedagogia.

A empresa contratada para a realização do concurso é o Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades) e o edital do concurso deve ser publicado a partir do mês de junho. As provas serão realizadas em Brasília. (Comunicação Social/Conab)

Brócolis desperta interesse de agricultores do Rio Preto da Eva

Na Lagoa Azul, propriedade localizada no ramal Boa Esperança, BR 174, no município de Presidente Figueiredo (distante 117 km de Manaus) o plantio de brócolis orgânico chama atenção. O local se tornou parada obrigatória para agricultores de várias partes do Amazonas, principalmente aos que tem interesse em investir no vegetal.

No início desta semana, uma comitiva de agricultores do município de Rio Preto da Eva (a 57 km de Manaus) foi conferir de perto o cultivo, durante excursão organizada pela gerência da Unidade Local (Unloc) do Idam. Atividade fez parte das metas do Projeto Copa Sustentável 2014 - Produção Orgânica, desenvolvido com o apoio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas – Idam.

Participaram da excursão, agricultores familiares das comunidades de Acateu, Santo Antonio e José Lindoso que possuem ampla experiência no cultivo de hortaliças. O interesse desses agricultores é incluir os brócolis na lista dos diversos itens cultivados.

Durante amostra os participantes tiveram oportunidade de ouvir e trocar experiências nos sistemas de cultivo convencional e orgânico. A apresentação dos sistemas contou com a participação do “Rei do Brócolis”, o agricultor William Marcelo, proprietário do espaço, considerado grande produtor desse vegetal na região e já adota o sistema de plantação orgânica.

Assuntos diversos como benefícios e vantagens da plantação orgânica e convencional foram esclarecidos, junto aos procedimentos da cadeia produtiva (desde a escolha da variedade a ser plantada até a colheita), armazenamento, transporte e comercialização foram fundamentais no esclarecimento de dúvidas na cultura dos brócolis.

Vale destacar que alguns agricultores de Rio Preto da Eva já aderiram à prática em caráter experimental. Na ocasião, os participantes da excursão também conheceram os plantios de alface, pepino, pimentão e pimenta de cheiro.

Produção orgânica do Estado- Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentados pela Unidade Gestora Copa (UGP Copa), apontam que o Amazonas produz 20% de todos os produtos orgânicos da região Norte.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Cooperativa produz pães com sabor regional


Os cooperados, panificadores da Cooperativa das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado do Amazonas (Coopansam), realizaram uma reunião com Deputados da Frente Parlamentar do Cooperativismo do Amazonas - Frencoop, com o objetivo de discutir o fornecimento de pães regionais para a merenda escolar estadual.
Após a reunião, foi servido uma pequena mostra e degustação de pães regionais produzidos pelos cooperados e que serão oferecidas na merenda escolar nas escolas da rede pública do Estado.

A cooperativa está produzindo em escala industrial pães regionais tendo como matéria-prima: banana, macaxeira, jerimum, batata doce e castanha do Brasil, para atender a merenda escolar tanto do Estado como da prefeitura, além de panificadoras e padarias em Manaus. Para atender o Estado, serão fornecidos cerca de 700 mil quilos de pães regionais no ano.
O presidente da Coopansan, Evandro Rodrigues da Silva, disse que a produção do pão regional foi viabilizada por meio de testes feitos com o suporte de técnicos de alimentos e nutricionistas para se chegar a um produto leve, mas de alto valor nutritivos qualidade.
"Temos inclusive um tipo de pão de macaxeira sem adição de açúcar, destinado a diabéticos, por exemplo", disse. Evandro, explicou que as pesquisas com os alunos ca rede publica estadual, foram iniciadas em 2009 e nos dois dois últimos anos, foram feitas extensos testes de aceitabilidade do produto. "Hoje o pão regional já é plenamente aceito no mercado local", explicou.
O presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB/AM), Petrúcio Magalhães, destacou a importância do trabalho no aproveitamento da matéria-prima regional, valorizando os trabalhadores da agricultura familiar e as cooperativas que atuam no setor primário.
"A produção representa resgate e valorização da matéria-prima regional, além de disseminar entre os alunos nossa vocação alimentar", disse. Petrúcio disse ainda que as pesquisas realizadas permitiram chegar a um produto de alta qualidade com grande valor nutricional.

Fonte: Cooperativa de Comunicação do Amazonas (Coopcom/AM)

terça-feira, 15 de maio de 2012

Conab lança “Prêmio PAA na Tela”

A Companhia Nacional de Abastecimento abriu um concurso de vídeos que premiará os 20 melhores filmes que retratarem experiências de associações, cooperativas e entidades beneficiadas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e pela Política de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sóciobiodiversidade (PGPM-Bio), ambos operados pela Conab.
Cada um dos 20 vídeos selecionados receberá um prêmio no valor de 5 mil reais. Os interessados podem fazer suas inscrições na página da Companhia na Internet (www.conab.gov.br/premiodevideospaa), onde também está disponível o Regulamento do Concurso, com todos os detalhes para os participantes.

FAEA contribui com o Plano Diretor de Manaus



Diretores da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA) se reuniram com presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Isaac Tayah, nesta terça – feira (15), na sede da FAEA. Em pauta, o Plano Diretor de Manaus, que valerá por um período de dez anos.

A FAEA vai colaborar para que a área rural da cidade também seja contemplada de forma que beneficie a população em longo prazo. “Manaus não se resume somente a área urbana, temos em alguns bairros pessoas produzindo alimento, como por exemplo, hortaliças hidropônicas, e a criação de pequenos animais. Temos que dar atenção também aos vicinais, à infraestrutura de transporte, entre outros itens, que a FAEA, vai analisar para ajudar na revisão do Plano Diretor da cidade de Manaus”, afirmou o presidente da FAEA, Muni Lourenço, agradecendo a oportunidade e ressaltando que a iniciativa de ouvir as Instituições e a população é louvável.

Durante o encontro, Isaac Tayah, entregou uma cópia do anteprojeto, para o acompanhamento da FAEA. “Estamos visitando órgãos e instituições a participarem das discussões do Plano Diretor. Vamos solicitar ainda de outros órgãos os itens que ainda estão faltando”, disse.

Campanha

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), apoia a campanha de arrecadação de donativos que a CMM está realizando, para ajudar as milhares de famílias que foram atingidas pela enchente recorde.

“Vamos mobilizar produtores, os Sindicatos Rurais e parceiros, para arrecadar alimentos não perecíveis, como também produtos agrícolas, ajudando assim as pessoas que estão passando por dificuldades. O que não é diferente para os pecuaristas e produtores rurais que perderam parcialmente ou toda a produção”, explicou Muni Lourenço.

Para contribuir a FAEA estará recebendo os donativos na sua sede localizada na rua José Paranaguá n- 435, Centro.

Diárcara Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Sistema FAEA-SENAR

Armando Jorge, autor do artigo publicado no Jornal Eletrônico do IDAM

A transformação no modo de pensar e agir de uma sociedade exige, desta mesma sociedade, uma participação atuante, organizada ou não, seja nas relações sociais, seja nas relações humanas. Mudanças no trato da Coisa Pública exigiram e colocaram na pauta das discussões a transparência, o planejamento participativo, a gestão compartilhada, competente e responsável, na busca de oferecer a sociedade melhores produtos e serviços gerados pelo Estado. Importantes mudanças ocorreram também no Setor Agropecuário Brasileiro, não somente no que diz respeito a enorme contribuição aos saldos positivos da Balança Comercial e na formação de superávit primário, mas, sobretudo, o reconhecimento de um importante segmento que é o da agricultura familiar, resultando na criação do Pronaf, da Política Nacional de Ater – Pnater e da Lei de Ater, além de inúmeros programas voltados para alavancar e garantir a sustentabilidade das atividades desenvolvidas por esta categoria de agricultores. Tais conquistas foram resultados de grandes embates travados pelos movimentos sociais e pelas entidades oficiais de Ater, no país. O planejamento centrado num modelo participativo enseja a necessidade de mudança de comportamento frente aos desafios para desenvolver, de forma sustentável, entre outros, os setores agropecuário e florestal amazonense, e necessário se faz conhecer e esclarecer todos os atores envolvidos no processo, sobre as políticas públicas existentes, seus programas e a forma delas se beneficiarem. É cada vez mais premente a necessidade de inserção dessas políticas nos nossos debates e no desenvolvi- mento de nossas atividades, ou seja, fazendo parte do nosso dia a dia. Combate à pobreza rural, segurança alimentar e nutricional, produção de alimentos “limpos”, geração de renda e agregação de valor, diversificação de atividades, inclusão produtiva de mulheres e jovens, meios e formas de escoamento, beneficiamento e comercialização da produção, dentre outros serviços e políticas públicas, que devem nortear e constitui-se como preocupação permanente em todos os programas e projetos por nós implementados. Isto significa dizer, que quanto mais conhecimento e esclarecimento os gestores, os extensionistas e o público beneficiário tiverem sobre tais políticas, mais fácil será o entendimento sobre a relação de interdependência que existe destas com as nossas atividades realizadas na zona rural e, certamente, de verificar com mais clareza até que ponto nossas instituições públicas estão executando-as na perspectiva de alcançar os objetivos e resultados que a sociedade espera, com a implementação das mesmas. O momento requer e exige dos gestores/executores das políticas públicas não só boa vontade, para o enfrentamento de situações/problemas ainda recorrentes, mas uma mudança de atitude focada num planejamento estratégico. Este planejamento deve servir como indutor desse processo de mudança nas relações beneficiário vs. instituições públicas e, sobretudo, no gerenciamento dos programas e projetos executados pelos governos. Portanto, o envolvimento e o comprometimento nosso como funcionários públicos é extremamente importante para o êxito na implementação dessas políticas e nos remete a uma profunda mudança de comportamento e de postura gerencial, na condução deste processo. Acima de tudo, temos que ser profissionais, a despeito de qualquer dificuldade e/ou entrave na realização de nossas atividades. É isso que todos esperam.

Parabenizo pela lucidez do comentário. Aproveito para ratificar o respeito que tenho pela sua conduta pessoal e profissional. Vamos em frente, Thomaz.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Falta de BANCO impede maior acesso do Produtor Rural

Hoje, no auditório da Sepror, em evento bastante prestigiado pelo setor primário local, o secretário Eron Bezerra anunciou uma grande conquista, ou seja, a inclusão do AMAZONAS na lista dos estados que podem ser beneficiados com linhas especiais de crédito em situações emergenciais, ação que só privilegiava o Nordeste. O esforço da SEPROR contou com o apoio da senadora Vanessa, do governador Omar e, principalmente, da sensibilidade da presidenta Dilma. São R$ 350 milhões, com finaciamentos de custeio e investimento variando entre R$ 12 mil e R$ 100 mil que serão operados, EXCLUSIVAMENTE, pelo Banco da Amazônia, e SOMENTE para os municípios em situações de calamidade oficialmente decretada.

Contudo, tenho receio que todo esse esforço seja prejudicado em razão da baixa presença de bancos oficiais no interior do Amazonas. Acredito que apenas 20% dos municípios que estão inseridos dentro do crédito emergencial possuem agência do BANCO DA AMAZÔNIA. E nos demais, nos 80%, como será que o produtor rural vai fazer para acessar esse recurso? Reconheço o esforço da equipe do BASA, mas tem estrutura limitada, principalmente nesse Amazonas Continental. Inclusive, nesse mesmo evento, foi dito pelo próprio superintendente do BASA, Dr. Bezerra, que, mais uma vez, não estamos tendo desempenho satisfatório no acesso ao Pronaf (Plano Safra 2011/2012). Será que vamos ter no crédito emergencial???

Mesmo sem ter a exigência da DAP, penso que uma expressiva maioria dos nossos agricultores não chegarão  aos R$ 350 milhões. ESPERO, SINCERAMENTE, QUE EU ESTEJA COMPLETAMENTE ERRADO, MAS TEM SIDO ASSIM COM O PRONAF (ocupamos o penúltimo lugar em termos de Brasil).

Juntos, em decorrência da imensidão geográfica do Amazonas, precisamos reivindicar que todos os 62 municípios tenham, pelo menos, uma agência oficial do BANCO DA AMAZÔNIA ou BANCO DO BRASIL.

Nosso caboclo merece, pois foi ele quem preservou 98% das nossas florestas. E tem mais, esse dinheiro, do PRONAF ou do CRÉDITO EMERGENCIAL, é dele, para produzir e ter uma vida mais digna.

Ações itinerantes NÃO RESOLVEM o problema e tem pouca abrangência.

Para REFLEXÃO!!!!!!




domingo, 13 de maio de 2012

Dia Nacional do Cooperativismo de Crédito

No Ano Internacional do Cooperativismo, a presidenta Dilma Rousseff reconheceu a contribuição das cooperativas para o desenvolvimento socioeconômico mundial e instituiu o Dia Nacional do Cooperativismo de Crédito ao sancionar a Lei 12.620, de 8 de maio de 2012. A data escolhida para a comemoração anual foi 28 de dezembro. A CONTAG comemora a iniciativa da presidenta e considera um avanço para a agricultura familiar brasileira.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

FAS promove encontro de Lideranças

 
A Fundação Amazonas Sustentável está promovendo encontro com lideranças extrativistas do estado do Amazonas. Ontem, no painel de "geração de renda", ADS (Luiz Otávio/Fernando), Conab (Thomaz), Afeam (Rodrigo) e Sepror (Alíria) apresentaram o PREME, PROMOVEIS, PAA, PGPMBio, Residência Agrária e os créditos da AFEAM. Meus agradecimentos aos técnicos da ADS, FAS e CEUC pela gentileza do convite. Diante das conversas com os presidentes dos grupos formais a expectativa é de ampliação da Política de Garantia de Preços Mínimos da Sociobiodiversidade e do Programa de Aquisição de Alimentos.

FAEA viabiliza solução para não impedir a paralisação da casquinha de soja

A Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), conseguiu viabilizar uma solução para impedir a paralisação da viabilização da casquinha de soja. Em visita ao município de Itacoatiara, foi firmado o compromisso de construção de uma ponte, que dá acesso ao Terminal Graneleiro da HERMASA.

Será uma ponte de 300 metros, feita com madeira, construída com parceria entre a prefeitura de Itacoatiara, HERMASA e a Mil Madereira. “Com a construção se evita a interdição da estrada e do isolamento do Terminal Graneleiro de Itacoatiara. Como também a inviabilização de compra dos produtos agrícolas como a casca de soja e o farelo de soja, itens indispensáveis para suplementação alimentar do gado, principalmente nesse momento em que boa parte do rebanho do Estado enfrenta sérias dificuldades em decorrência da ausência de pastagem de várzea”,afirmou o presidente da FAEA, Muni Lourenço.

Através de gestões da FAEA muito brevemente será disponibilizada uma quantidade maior de casca de soja pela Empresa HERMASA, isso porque foi obtida autorização junto ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas – IPAAM, para utilização de resíduo lenhoso (biomassa) necessário para substituir a grande quantidade de casca de soja utilizada na caldeira da Hermasa, para produção de energia, permitindo assim que seja ofertado o quantitativo demandado pelos produtores, que segundo estimativas da FAEA, é de aproximadamente de 60 toneladas/dia, o dobro do que a HERMASA está disponibilizando atualmente.

Diárcara Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Sistema FAEA-SENAR

quarta-feira, 9 de maio de 2012

FAEA participa de visita estratégica no porto de Itacoatiara


Com o objetivo de verificar as possibilidades de operação do programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e da rede de Fortalecimento do Comércio Familiar de Produtos Básicos (Refap), no terminal hidroviário do município de Itacoatiara, a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), através de seu Presidente, Muni Lourenço, por designação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, participou de uma visita ao local, nesta terça-feira (8) de maio, como componente de um Grupo de Trabalho criado pelo Ministério dos Transportes para desenvolvimento de um Programa de Reestruturação dos Portos da Amazônia, adequando-os as condições de estocagem e armazenamento de produtos rurais.

De acordo com o presidente da FAEA, Muni Lourenço “Foi realizado um levantamento do porto e suas adjacências, no que se refere à estrutura para realizar o PAA e o Refap”, afirmou.

Para Lourenço já existe uma estrutura no Porto de Itacoatiara que poderá ser aproveitada, como uma câmara frigorífica com capacidade para armazenar até 70 toneladas, para pescado e poupas de frutas. No local, também foi verificado um galpão, que poderá ser usado para os produtos dos produtores rurais e extrativistas da região. “Com essa adequação do porto, o programa poderá potencializar o volume de recursos dos programas da CONAB na Amazônia, beneficiando milhares de famílias que vivem da atividade rural”, disse.

Os terminais hidroviários são pontos estratégicos de operação, no que se refere a suprir as demandas do comércio da região. Outros municípios também serão visitados.

Participaram da visita e compõem o Grupo de Trabalho criado pelo Ministério dos Transportes, além do Presidente da FAEA e representante da CNA, o Coordenador de serviços de Infraestrutura Logística e Aviação Agrícola do Ministério da Agricultura, Carlos Alberto Nunes Batista, o Gerente de Operações e Suporte Estratégico da Conab-Am, Nélio Nogueira do Nascimento, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e prefeitura local.


Diárcara Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Sistema FAEA-SENAR

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Maior Uso dos Terminais Hidroviários do AMAZONAS



Hoje, no auditório da Conab, técnicos do governo federal (MAPA, MT, DNIT, ANTAQ e CONAB) discutiram a possibilidade de maior uso dos Terminais Hidroviários do Amazonas por meio do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e da REFAP (Rede de Fortalecimento do Comércio Familiar de Produtos Básicos, além de se tornar pontos estratégicos para a operação de Unidades de Serviços Móveis Fluviais (construção de quatro embarcações para atender as calhas dos grandes rios).

sábado, 5 de maio de 2012

Pescadores discutem entraves do setor em Manacapuru


 


Ontem, em Manacapuru, na quadra do SESC, aconteceu encontro com o setor pesqueiro do município. Além de pescadores, armadores, estavam presentes a SEPA (Ivo Calado), IDAM (Reginaldo), BASA (Fonseca), MPA (Arimateia), CONAB (Thomaz), secretaria municipal de Produção (Ricardo), secretaria municipal de Pesca e Aquicultura (Iram), MOPAM (Pedro Neto), Vice-Prefeito (Messias) e os deputados estaduais Wanderley Dallas e Vera Castelo Branco. Entre os assuntos discutidos, destado: Acesso a DAP e ao PAA; comercialização direta Pescador/Consumidor; inexistência de demanda no âmbito do BASA para reforma de barcos; problemas com a internet (algumas DAP's são digitadas em Manaus/IDAM), baixos preços pagos aos pescadores pelas indústrias instaladas no município (R$ 0,50 kg no jaraqui); excesso de reservas, prejudicando a pesca, e cobrança de percentual pelos comunitários, variando entre 10% e 20%, para que possa usar o lago para pescar; maior transparência na concessão do crédito rural para facilitar a fiscalização e possíveis denúncias e, também, aspectos envolvendo o uso do óleo diesel nas embarcações de pesca com apoio do governo. Destaco a participação do gerente do IDAM, Reginaldo, pela disposição e interesse em resolver os problemas relacionados com a emissão da DAP.

Observação - São grandes os estragos causados pela enchente em Manacapuru. Vejam as fotos!!!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Governo amplia apoio a comunidades ribeirinhas

 
Segundo a área de Abastecimento Social da Conab (Supab), os produtos adquiridos em articulação com estados e municípios serão utilizados em ações de suplementação alimentar e nutricional das comunidades locais, suprindo demandas de instituições públicas e de interesse social, como creches, escolas, hospitais, presídios, bancos de alimentos, cozinhas comunitárias e restaurantes populares.
Um grupo técnico formado por representantes da Conab e de diversos órgãos governamentais, como os ministérios da Agricultura e dos Transportes, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) visitam, na próxima semana, municípios ribeirinhos como Itacoatiara e Parintins, para verificar as possibilidades de implantação e execução dos projetos.
A compra e distribuição dos produtos, por exemplo, será feita pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e da Rede de Fortalecimento do Comércio Familiar de Produtos Básicos (Refap), enquanto que o volume excedente será destinado à formação de estoques públicos para atender ações sociais ou venda em outras localidades. No caso da filiação de varejistas à Refap, o segmento passa a ser agente de comercialização dos estoques públicos formados com os excedentes da produção local.
De acordo com a Supab, serão adotadas ações que favoreçam a regularização, organização e modernização do comércio varejista de pequeno porte localizado nas calhas dos principais rios da região. Com esta medida, as comunidades deverão ter regularidade no suprimento de produtos a preços compatíveis com os praticados nos grandes centros urbanos. (Raimundo Estevam/Conab)

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Interior recebe Kit's de comercialização de pescado do MPA/Conab




Hoje, Conab e MPA entregaram 50 kit's de comercialização de pescado para 17 municípios do Amazonas. Sindicatos, Associações e Colônias estão entre os grupos formais beneficiados com os equipamentos. A ação tem origem na emenda parlamentar do Deputado Federal Silas Câmara. Banco do Brasil, Banco da Amazônia, IPAAM, ADS, MOPAM, FAFEAM, entre outras, estiveram prestigiando o evento. Além de palestras educativas sobre a cadeia produtiva do pescado, houve a demonstração da retirada de espinhas do tambaqui, jaraqui e matrinxã. O programa FEIRA DO PEIXE foi idealizado no governo Lula, sendo ampliado com a presidenta Dilma.

PAA e Refap utilizarão terminais hidroviários no AM

Técnicos da Conab, dos ministérios da Agricultura e dos Transportes vão visitar, de 6 a 12 deste mês, sete terminais hidroviários do estado do Amazonas, localizados nos municípios de Parintins, Manaquiri, Novo Ayrão, Itacoatiara, Urucará, Nova Olinda do Norte e Urucurituba. Participam também do grupo representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Eles vão verificar as possibilidades de operação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e da Rede de Fortalecimento do Comércio Familiar de Produtos Básicos (Refap) que exigem espaço adequado de carga e descarga dos produtos e também câmara de congelamento e conservação. Os terminais hidroviários deverão se tornar pontos estratégicos para a operação de Unidades de Serviços Móveis Fluviais, utilizadas no suprimento das comunidades locais, no abastecimento da rede de unidades varejistas e no escoamento do excedente da produção local para outros centros de consumo. (Antonio Marcos Nogueira/Conab).

quarta-feira, 2 de maio de 2012

OCB do Amazonas é referência para outras unidades


O presidente da Organização das Cooperativas da Paraíba (OCB/PB) André Pacelli junto com a conselheira fiscal do Sescoop/PB Mary Lad Medeiros, a membro da COOPNEST/PB, Ana Amélia e o membro de uma cooperativa do ramo de saúde José Calixto, estiveram fazendo uma visita técnica na última sexta-feira (27), na sede do Sindicado e Organização das Cooperativas do Amazonas para conhecerem o trabalho desenvolvido pela equipe da OCB do Amazonas, que durante o último relatório apresentado em Brasília, mostrou resultados satisfatórios e de exemplo para outras unidades do Sistema OCB.
Durante a visita o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas - OCB/AM, Petrucio Magalhães Jr. apresentou as ações realizadas pelo Sistema OCB/Sescoop-AM e os indicadores de crescimento do cooperativismo no Estado. As capacitações e eventos vem ocorrendo consoante as demandas determinadas pelas cooperativas.
“O fato de anualmente realizarmos e avaliarmos o planejamento estratégico participativo com os dirigentes das cooperativas, certamente nos permitiu maior eficiência na execução de nossas ações, eficácia nos resultados e economicidade na aplicação dos recursos do Sescoop”, afirmou Petrucio.
De acordo com o presidente André Pacelli, a visita técnica feita no Estado do Amazonas vai agregar grandes benefícios para o Estado da Paraíba por conhecerem os relatos de experiência da OCB/Sescoop do Amazonas e o trabalho desenvolvido pelo presidente Petrucio Magalhães Jr. e equipe, que vem sendo bastante elogiado na unidade da OCB Nacional e pelo presidente Marcos Lopes de Freitas.
“O trabalho que o presidente Petrucio vem realizando ao longo desses 3 anos, tomou tal dimensão, que se tornou referência no país. Nos encontros cooperativistas que ele se encontra, seminários, sua formação profissional, os investimentos em capacitação dos colaboradores das cooperativas, isso mostra o trabalho exemplar do cooperativismo no Amazonas. E eu que sou representante do cooperativismo no Estado da Paraíba, junto com um grupo ligado aos ramos do cooperativismo, tivemos a ideia de conhecer in loco, essa experiência”, disse o presidente André.
O presidente André Pacelli contou ainda que a OCB do Estado da Paraíba vem tendo um bom posicionamento no cenário nacional e regional do nordeste por contar com 133 cooperativas filiadas, além de ser o terceiro lugar na região com arrecadação de contribuição cooperativista. “A OCB Nacional reconhece a Paraíba como um Estado promissor e que pode crescer mais no cooperativismo. Nós temos dois seguimentos muito importantes para o Estado que é o de crédito e o de saúde, mas a nossa intenção é fazer com que outros ramos, principalmente o agropecuário venha a se desenvolver também, frisou o presidente.
Hoje no Estado da Paraíba já conta com mais de 45 mil pessoas ligadas ao cooperativismo, só no sistema Unimed são quase 1.800 cooperados e a maioria mulheres. Mas assim como no Estado do Amazonas, ainda não temos uma lei de apoio ao cooperativismo no Estado. “Na Paraíba basicamente buscamos pegar exemplos da lei do cooperativismo de outros estados que já tem ela aprovada, como o Estado do Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Sul. Adequamos a lei conforme as necessidades do Estado da Paraíba e entregamos ao governador para ver se conseguimos a aprovação o mais breve possível", finalizou André.

Fonte: OCB-AM

Investimentos no distrito agropecuário em pauta



Na última segunda-feira (30), aconteceu, na sede da Suframa, uma reunião com o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA). Em pauta ações que favorecem o setor rural. Para se ter uma ideia o distrito agropecuário do Estado do Amazonas corresponde a uma área total de 589.334 hectares.

Durante a reunião, o presidente da FAEA, Muni Lourenço, pontuou assuntos de interesse de quem vive da atividade. “O setor rural do Estado, representa hoje cerca de 270 mil pessoas. A FAEA luta para que ações de desenvolvimento do setor, sejam concretizadas. Como também de educação rural através do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural”, reinterou ainda apoio a gestão do Superintendente da Suframa Thomaz Nogueira.

De acordo com o Lourenço, o setor não pode ser esquecido, pois o mesmo é expressivo no Estado, durante a reunião lembrou que, “Hoje parte da produção de ovos está localizada no distrito agropecuário. Manaus hoje consome diariamente 1,5 milhão de ovos. Temos laranja produzida sendo comercializada para Roraima”, entre outros investimentos ressaltados.

Participaram da reunião, o Superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, Superintendente Adjunto de Projetos, Gustavo Adolfo Igrejas Filgueiras, Coordenador Geral de Análise de Acompanhamento de Projetos Agropecuários, Paulo Sérgio Benzecry Cal.

Produção de juta e malva cai 70%


A subida do ritmo acelerado do rio Solimões pegou os produtores de juta e malva de surpresa. No município de Manacapuru (localizado a 84 quilômetros de Manaus), juticultores temem que produção seja de apenas 30% do montante previsto para 2012. Além da crise de ordem natural, a classe enfrenta uma concorrência preocupante com o mercado indiano.

Segundo o presidente da FAEA (Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas), Muni Lourenço, a estimativa de colheita expressa em relatório divulgado pela Sepror (Secretaria de Produção Rural do Amazonas) no final de 2011 era de 10 mil toneladas para este ano, apenas no interior do estado. No entanto, este número está longe de ser alcançado.

“ No primeiro trimestre, tanto a juta quanto a malva ainda estão verdes e não podem ser colhidas”, explica Lourenço, sobre o tempo necessário entre a plantação e a chegada das fibras naturais à indústria. Geralmente, o plantio é feito no mês de setembro e os produtores começam a colher entre o final de fevereiro – quando as cheias intensificaram- e início de junho. “ Desta vez, a água subiu muito rápido e não houve tempo para controlar a situação dramática”, lamenta.

Estima-se que mais de 20 mil pessoas tenham sua renda familiar comprometida. Além da perda de matéria – prima, parte dos produtores tem dívidas com instituições financeiras (Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Afeam- Agência de Fomento do Amazonas), onde obtiveram financiamento.

Crise no setor

Além da crise devido aos fatores naturais, o presidente do Sindicato Rural de Manacapuru, Mario Jorge Bastos, levanta a questão econômica envolvendo a concorrência com o mercado da Índia, que conseguiu baratear seu produto em relação ao brasileiro. “ O produto vindo da Índia chega aqui por R$ 1,50 o quilo. A nossa produção local não sai por menos de R$ 2,50”, lamenta. Com isso, os sacos indianos são consumidos por mais de 60% do mercado nacional.

Com a diferença significativa no valor final da juta, a presidente da cooperativa de produtores de fibra natural da Amazônia, Eliana Medeiro, destaca que já são mais de seiscentas toneladas de juta estocadas no galpão da sede da cooperativa, que atualmente conta com 242 juticultores.


Reportagem: Emyle Araújo- Jornal do Comércio ( 1 e 2 de Maio de 2012)