quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Idam promove cursos no município de Amaturá



31/10/2012 - Paula Vieira

A Unidade local do Idam em Amaturá (a 909 km de Manaus) realizará no período de 05 a 07 de novembro, um curso sobre Boas Práticas da Castanha do Brasil na Fabricação de Bombons. O evento contará com a participação da Associação de Produtores e Coletores Beneficiadores da Castanha de Amaturá (Aprocam) e, aproximadamente 25 extrativista do município.
O curso será ministrado pela extensionista rural do Idam Central, Meire Jane de Oliveira Santiago, e tem como objetivo capacitar os extrativistas com relação a boas práticas de manejo da Castanha do Brasil, com intuito de empregar alternativas ao produto.
Segundo o gerente da Unidade Local do Idam, Fredson Pereira da Silva, os participantes serão orientados sobre como aplicar as técnicas adequadas no processo de fabricação de bombons, trufas, farinha de castanha e, xerem, evitando assim o desperdício do produto.
Para o primeiro cacique da comunidade indígena Nova Itália, Hosana Lucas Inácio, a capacitação vai ser de grande importância para o município, pois os produtores/coletores de castanha do Brasil e agricultores familiares poderão aprender técnicas para utilizar a matéria-prima em várias modalidades de consumo.
O Idam Local ainda vai realizar no próximo dia ,08, na comunidade indígena, Nova Itália, um curso sobre Boas Práticas de Fabricação de Farinha, onde as comunidades indígenas de Canimarú, Bom Pastor e Cordeiro de Deus, também serão beneficiadas com a capacitação.

Ministério da Pesca publica regras para participação no Programa Revitaliza

 

Vinícius Soares
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Os critérios para obter os benefícios do Programa Revitaliza, do Ministério da Pesca e Aquicultura, estão publicados na edição de hoje (30) do Diário Oficial da União. A iniciativa busca melhorar a qualidade do produto que chega ao mercado por meio da pesca artesanal e as condições de trabalho dos pescadores.
Para aprimorar a atividade econômica, o programa prevê a reforma, modernização e até a construção e substituição de embarcações de pequeno porte. A medida destaca algumas melhorias que podem ser incluídas nas diretrizes, como o revestimento e isolamento térmico dos porões de armazenamento do pescado, sistemas de refrigeração e revestimento de superfícies onde os peixes serão manuseados.

Seminário discute Produção Integrada de Guaraná no AM



Com o objetivo de discutir os entraves e buscar o encaminhamento de possíveis soluções para implementar a Produção Integrada na cultura do guaraná no Estado do Amazonas, representantes de várias instituições envolvidas com o setor agrícola, além de produtores e técnicos interessados nessa cultura, estão sendo chamados a participar do “Seminário Produção Integrada de Guaraná no Amazonas”. Com o tema “Componentes Tecnológicos de Suporte à Produção Integrada”, o seminário será realizado nos dias 6 e 7 de novembro na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

Presidente da FAEA se reúne com Eletrobas Amazonas Energia


Diárcara Ribeiro/Assessoria de Comunicação
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço, em audiência com o representante da Eletrobras Amazonas Energia, Doly Mendes Boucinha, solicitou providências para que se evite a negativação junto ao Serasa, dos moradores de áreas rurais, muitas vezes por valores irrisórios na fatura de energia, ou pelo atraso das mesmas. O motivo do encontro foi pela cheia deste ano que afetou 56 municípios, atingindo principalmente o setor primário. Segundo dados da Secretaria de Produção Rural (SEPROR) foram contabilizados R$ 130 milhões de reais em prejuízos. Para amenizar as perdas, foram liberados para a região Norte, recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). A meta para o Amazonas é atingir R$ 200 milhões.

Projeto PIC é apresentado à FAPEAM

Hoje, no auditório do Sistema FAEA/SENAR, acontece reunião onde será apresentado e debatido o Projeto da nova etapa da PRODUÇÃO INTEGRADA DE CITROS - PIC. O evento está marcado para  9 horas.

CGU reúne gestores federais no AMAZONAS

 
 
Hoje e amanhã (31/01), no auditório do Sebrae/AM, a CGU/AM promove o primeiro Fórum de Gestores Federais do Amazonas. Os temas, são: Sistema de Registro de Preço e Tercerização/Sustentabilidade. A abordagem tem como objetivo buscar alinhar entendimentos, partilhar soluções racionalizando recursos e divulgar boas práticas.

Reflexões sobre o XII Seminário da FAEA (2) - Artigo publicado no JC


AGRONEGÓCIOS
Reflexões sobre o XII Seminário da FAEA (2)

Conforme anunciado no artigo da última semana, volto a fazer alguns comentários sobre assuntos que foram temas do excelente seminário recentemente promovido pelo Sistema FAEA/SENAR. Assim como poderia ter sido escolhido nosso cacau nativo (que já tem a experiência da Ceplac e um Brasil importador desse produto) o Amazonas Rural acertou ao priorizar a piscicultura  como atividade que pode gerar o tão sonhado emprego e renda no interior do estado. Entretanto, no caso da piscicultura, como sempre lembra o próprio secretário de pesca, Geraldo Bernardino, sem a garantia do abastecimento interno do milho para reduzir o custo da ração e, com isso, ganharmos competitividade no preço final de comercialização do pescado (tambaqui, matrinxã etc) o sucesso da atividade pode ficar comprometido. Pensando na regularidade desse abastecimento, o presidente do Sistema FAEA/SENAR, Muni Lourenço, esteve, na última semana, em audiência com o ministro Mendes Ribeiro/MAPA reivindicando a disponibilidade de aproximadamente 40 mil toneladas de milho ao criadores rurais do Amazonas e, também, a inclusão da piscicultura nos leilões de estoque público e no Programa de Vendas em Balcão da Conab. Como dito no artigo passado, essa dependência de milho de outros estados é perigosa, pois em momentos de crise nacional ou internacional os estados produtores seguram a produção do milho para abastecer o mercado interno. Nesse aspecto, entendo que o Amazonas precisa se orientar no ZEE (Zoneamento Ecológico Econômico) e no ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) para cultivar o milho em nosso solo e garantir a soberania alimentar local.


Estrutura da SEPA e Comercialização

Outro fato que merece atenção e reflexão diante do desafio de atingir 100 mil toneladas de pescado/ano é a atual estrutura da secretaria executiva estadual de pesca e aquicultura, comandada pelo competente técnico Geraldo Bernardino, Ivo Calado e toda sua equipe de auxiliares e técnicos. No meu entendimento, reforçar essa equipe seria o primeiro e mais importante passo a ser dado pelo Amazonas Rural. Também tenho observado que alguns grupos formais localizados nos municípios de Benjamin Constant, Careiro da Várzea, Tefé e Silves estão tendo dificuldades na comercialização do pescado. Além do alto custo da ração, a produção pode estar excedendo o consumo local. A concorrência com a pesca artesanal em algumas épocas do ano (safra) e, também, a inexistência de beneficiamento e o escoamento para os municípios vizinhos e para Manaus são entraves identificados. Por meio do Programa de Aquisição de Alimentos do Governo Federal, integrante dos Programas Fome Zero e do Combate à Extrema Pobreza, a Conab vem recebendo propostas das  associações que estão passando por entraves no momento de negociar a produção e comprando o tambaqui curumim com preços variando entre R$ 3,80kg e R$ 4,00kg. O PAA é justamente para esses momentos difíceis, mas jamais poderá ser considerado como destino único das atividades produtivas. Dos municípios listados, Benjamim Constant (já no terceiro projeto do PAA) e Careiro da Várzea (ao lado do maior centro consumidor/Manaus) são, no meu entendimento, os que merecem uma análise mais aprofundada do setor a fim de identificar os verdadeiros obstáculos enfrentados pelos piscicultores no momento da venda.

Heveicultura no Amazonas

Este foi outro grande tema debatido no seminário da FAEA e brilhantemente apresentado pelo professor Verano Heron Junior. É sabido que o Brasil é um grande importador de borracha e que o extrativismo não será capaz de atender a demanda interna em curto tempo mesmo recebendo subvenção do governos federal, estadual e municipal. Pelo que ouvi do professor Verano é perfeitamente possível plantar seringueiras nas terras degradadas do Amazonas, mas a pergunta que faço é a seguinte: Será que o governo que vai apoiar uma atividade que só começa a gerar renda após 6 (seis) anos, uma vez que os mandatos são de quatro anos? Felizmente de Palmas, no estado de Tocantins, vem um bom exemplo de ação de longo prazo. Notícia divulgada no site do MDA diz que, em Tocantins, o  cultivo de seringueiras será implantado em áreas degradadas nos assentamentos, utilizadas no passado para a produção agrícola ou pastagem, com o objetivo de assegurar o reflorestamento dessas terras e o desenvolvimento de outra atividade econômica como fonte de renda. A iniciativa busca estimular os agricultores assentados a plantar dois hectares com seringueiras para a produção de látex. Os interessados vão receber capacitação, assistência técnica, crédito e ações de apoio à comercialização. A produção de borracha tem início sete anos após o plantio das seringueiras, com expectativa de extração de três a quatro toneladas de látex por hectare. Hoje, o custo de implantação do projeto é de R$ 15 mil por hectare e a expectativa de renda é de dois salários mínimos mensais por hectare, durante a fase de extração. Os agricultores interessados podem utilizar linha especial do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf Eco Seringueira) para financiamento do cultivo, com concessão de até R$ 80 mil por mutuário e juros de 2% ao ano.

Cadastro Ambiental Rural (CAR)

A apresentação do presidente do IPAAM, Ademir Stroski, e da técnica Silvana Pimental, foi bastante esclarecedora, contudo, achei que o processo de adesão ao CAR tem certa complexidade para o produtor rural e pode comprometer, mesmo com parcerias importantes, a necessária e indispensável abrangência.

 
30.10.12

Thomaz Antonio Perez da Silva Meirelles, servidor público federal, administrador, especialização na gestão da informação ao agronegócio. E-mail: thomaz.meirelles@hotmail.com

 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Cooperativistas do Amazonas participam de feira em Manchester


 
O sistema OCB-Sescoop-AM vai ter representantes na Feira Internacional de Negócios Cooperativos (ICA-Expo 2012), que será realizada de 31 de outubro a 2 de novembro de 2012, no Centro de Convenções Central de Manchester, na Inglaterra. A feira faz parte dos eventos oficiais e marcará o encerramento do Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). A ICA-Expo vai reunir cooperativas de todo o mundo, na qual o grande público poderá conhecer a qualidade dos produtos e serviços prestados por essas entidades, além de uma grande oportunidade para a realização de bons negócios. Para os cooperados, será uma forma de ampliar a visão sobre a dimensão do cooperativismo no Brasil e no mundo.

Instituições contestam demarcação de terras indígenas nos municípios do Amazonas

 

O processo demarcatório na região de Autazes, conduzido pela Fundação Nacional do Índio (Funai) para demarcação de terras indígenas pode trazer prejuízos à centenas de famílias que vivem a décadas no local, como também ao setor agropecuário. A região é considerada a maior bacia leiteira do Estado do Amazonas. A área atingida é de aproximadamente 60 mil hectares. Os municípios atingidos são: Autazes, Manaquiri, Careiro Castanho e Careiro da Várzea. Áreas delimitadas: Murutinga (13.286 ha) Ponciano (4.329 ha) Sissaima (8.780 ha), Vista Alegre (13.206 ha) e Jauary (24.831 ha).

São produzidos somente no município de Autazes diariamente 53 mil litros de leite. Culturas expressivas como laranja, mandioca, banana e abacaxi também devem ser afetadas.

“Caso sejam criadas as reservas indígenas, somente em Autazes cerca de 500 propriedades serão desapropriadas, além do pólo leiteiro, a região mantém expressividade em outras culturas. Não podemos deixar que esses investimentos sejam perdidos”, afirmou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA) Muni Lourenço.

domingo, 28 de outubro de 2012

Demarcação de terras indígenas é contestada no Amazonas

 

 
Redação - jornalismo@portalamazonia.com
AUTAZES – O processo demarcatório de terras indígenas na região de Autazes pode trazer prejuízos à centenas de famílias que vivem no local. A demarcação é conduzida pela Fundação Nacional do Índio (Funai). A área atingida é de aproximadamente 60 mil hectares e pode interferir também o setor agropecuário. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA) juntamente com a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Amazonas (FETTAGRI-AM), e a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB-AM) entraram com contestação na quinta-feira (26).

Abóbora e Melancia com alta produção no AM e mercado complicado

 
 
 
Nas últimas semanas, tenho observado a crescente preocupação de agricultores familiares de Manacapuru e Careiro da Várzea na comercialização de abóbora/jerimum e melancia. A produção é grande, concentrada em determinados alimentos e período e preços desanimadores. Por meio do PAA, a Conab tem se esforçado para amenizar a situação, contudo, entendo que o estado e municípios devam intensificar, justamente nesses momentos, a compra da produção com base na Lei 11.947/09 que obriga a utilização de no mínimo de 30% dos recursos federais (Pnae/Fnde) para destinar à merenda escolar. Hoje, por meio do instrumento denominado de COMPRAS INSTITUCIONAIS, estados/municípios podem utilizar recursos próprios, sem licitação, desde que os alimentos sejam adquiridos de agricultores familiares detentores da DAP e destiná-los para unidades prisionais, hospitais públicos e universidades.
 
É urgente a necessidade do AM organizar a produção agropécuária local, com base no ZEE e ZARC, a fim de reduzir essa concentração de produção, pois gera desperdício e baixos preços aos produtores. Nesses momentos, entendo que a agroindústria poderia ser uma alternativa. 
 
 

9º ENCONTRO DE LIDERANÇAS REÚNE CONAB, MINISTÉRIO PÚBLICO E TRIBUNAL DE CONTAS PARA DIÁLOGO COM COMUNITÁRIOS

Virgílio Viana, presidente da FAS
Promovido pela FAS, evento reúne 15 líderes de associações comunitárias do interior do Estado para discutir ações do Programa Bolsa Floresta
MANAUS (AM)- Entre os dias 28 de outubro e 2 de novembro, 15 líderes de Associações Comunitárias de Unidades de Conservação (UCs) atendidas pelo Programa Bolsa Floresta (PBF) se reúnem, em Manaus, por meio de uma iniciativa da Fundação Amazonas Sustentável (FAS). A nona edição do Encontro de Lideranças reunirá comunitários, gestores públicos e importantes instituições para debater os avanços de 2012 e desafios do Bolsa Floresta para 2013.
O evento será realizado na Inspetoria Laura Vicuña (avenida André Araújo, 2.230, Aleixo, zona centro-sul) e na Sede da FAS (rua Álvaro Braga, 351, Parque Dez de Novembro, zona centro-sul). A programação engloba diferentes aspectos, com enfoque na gestão dos incentivos repassados pelo Bolsa Floresta, melhorias na qualidade de vida e na geração de renda na comunidade.
Como convidado, no dia 29 de outubro, o superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Thomáz Perez, falará sobre o Programa para Aquisição de Alimentos (PAA), uma iniciativa da própria Conab para o incremento do cardápio da merenda em escolas públicas, por meio do apoio ao produtor rural. Hoje, a FAS vem incentivando diretamente ações de manejo de castanha, cacau, pescado e avicultura nas reservas onde atua.

MESA BRASIL/SESC-AM promove SEMINÁRIO

 
 
No próximo dia 30, no auditório do SESC (Henrique Martins), acontece o Seminário "Dia Mundial da Alimentação" com importantes atividades e palestras. O evento é coordenado pelo Programa MESA BRASIL/SESC-AM, importante parceiro do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) que é operado pela CONAB em nível nacional.
 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Tony Medeiros denuncia pagamento do seguro defeso a falsos pescadores


 

Fonte: Jornal da Ilha

A suspeita de fraude no pagamento do seguro defeso aos pescadores do Amazonas levou o deputado estadual Tony Medeiros a pedir que o Ministério Público Federal, Polícia Federal e os ministérios da Pesca e do Trabalho investiguem as denúncias de fraude. A solicitação de investigação foi feita nesta quinta-feira (25), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), e já foi entregue aos órgãos encarregados de fiscalizar o pagamento do seguro defeso.

PAA realiza operação de compra de peixe no Amazonas

De outubro/2012 a março/2013 a Conab irá realizar operação especial de aquisição de pescado in natura oriundo da pesca artesanal fluvial no estado do Amazonas.


A operação será executada nos municípios-polo de Lábrea, Tefé, Benjamin Constant, Urucurituba, Urucará, Itacoatiara, Manaquiri, Parintins, Manacapuru, Iranduba.. De acordo com o superintendente regional da Conab no Amazonas, Thomáz Antônio Perez, a aquisição do pescado será feita de acordo com as demandas locais. "Onde houver um excedente do produto a Conab irá intervir para que não haja desperdícios e para garantir uma renda mínima aos pescadores da região",afirma.

O preço fixado na operação é de R$ 1,50 por quilo de peixe e as espécies passíveis de compra são: jaraqui, branquinha, sardinha, pacu, curimatã, aracu, cubio, mapará e outras consideradas como peixe popular ou miúdo, pescados de forma artesanal, obedecidas as normas que regem a permissão de captura, especialmente quanto ao tamanho mínimo de cada espécie, e as exigências sanitárias. O produto adquirido será doado para entidades e programas de assistência social como o Mesa Brasil (Sesc).

A Conab irá detalhar em cada operação a demanda por consumo do pescado, os limites de compra por beneficiário fornecedor, a priorização do público produtor e consumidor e a logística de distribuição. Os pescadores que quiserem participar da ação devem ser detentores da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). Mais informações pelo telefone (92) 3182-2402.

Assessoria de Imprensa/Conab

Milho para o Amazonas

Ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, e o presidente do Sistema FAEA/SENAR, Muni Lourenço S Junior. Merece
reconhecimento e elogios a iniciativa do MUNI em defender o regular abastecimento do AM com o milho do estoque
público. A sensibilidade do ministro no atendimento ao pleito também merece o reconheciemento dos criadores
rurais do estado.
 
 
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço Silva Júnior, fez um apelo ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, nesta quinta-feira (25/10), para que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) disponibilize, nos próximos leilões, 50 mil toneladas de milho, até o fim do ano, para atender à demanda da avicultura de postura (produção de ovos), piscicultura, suinocultura e bovinocultura no Amazonas. Durante audiência com o ministro, o presidente da FAEA formalizou o pedido com a entrega de um ofício que também solicita a prorrogação, até o fim do ano que vem, da vigência da Portaria Interministerial nº 461/2012, para dar continuidade à política de subsídio ao transporte do milho.
“Se não tivermos garantida essa quantidade de milho, haverá uma paralisação das atividades, desemprego, mortalidade de animais e aumento do custo da cesta básica”, afirma Muni Lourenço, que também é vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Segundo ele, as 50 mil toneladas são necessárias para a manutenção das atividades dos segmentos produtivos até, pelo menos, março de 2013. Da quantidade solicitada, 25 mil toneladas serão destinadas à avicultura, 15 mil à piscicultura e 10 mil para a suinocultura e bovinocultura. O presidente da FAEA estima que só a avicultura e a piscicultura respondam por 26 mil empregos diretos, hoje ameaçados pela escassez do cereal no Estado.
Outra preocupação do presidente da FAEA é com o possível aumento do preço da cesta básica para a população amazonense, caso as medidas solicitadas não forem atendidas. É que o Estado é auto-suficiente na produção de ovos, item que integra a cesta básica. Caso parte da produção das 250 granjas do Estado seja paralisada pela escassez do milho, o Amazonas teria de passar a importar o produto de outras regiões. Essa operação acarretaria um aumento significativo no preço da dúzia de ovos, em razão da complexidade logística e o alto custo do transporte que envolve a região. “O pedido que fiz ao ministro diz respeito não só à manutenção da viabilidade econômica das cadeias produtivas, mas, sobretudo, à perspectiva de aumento do custo da cesta básica para o amazonense”, explicou Muni.
Em outro pleito apresentado ao ministro, o presidente da FAEA pede a inclusão da piscicultura nos editais dos leilões de estoques públicos de milho, bem como no programa “Vendas Balcão” da Conab. O ministro Mendes Ribeiro considerou os pleitos justos e pertinentes e solicitou de imediato ao diretor de Operações e Abastecimento da Conab, Marcelo Melo, a elaboração de um parecer técnico sobre a viabilidade dos pedidos apresentados.
Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas - FAEAhttp://www.faea.org.br/

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Pela primeira vez, PAA compra de forma direta pescado no Amazonas

   

25/10/2012 15:05
Governo federal vai adquirir produção de pescadores artesanais extremamente pobres. Produto in natura será destinado a entidades socioassistenciais
Brasília, 25 – Para diminuir os prejuízos que acontecem em períodos de alta oferta de pescado, com a consequente desvalorização do produto, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) vai comprar a produção de pescadores artesanais extremamente pobres do Amazonas. O pescado in natura será destinado a entidades socioassistenciais. Essa é a primeira vez que a compra será feita pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade Compra Direta.
A ação, chamada de Operação Especial de Pescado, foi autorizada pela Resolução nº 51, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (25). As compras já podem começar e a decisão vale até 31 de março de 2013.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) será responsável pela aquisição junto aos pescadores, assim como a distribuição para as instituições da região, nos seguintes municípios: Benjamin Constant, Itacoatiara, Iranduba, Lábrea, Manacapuru, Manaquiri, Tefé, Parintins, Urucurituba e Urucará. O preço a ser pago pelo pescado in natura, oriundo da pesca artesanal, será de R$ 1,50/kg.

Entre as espécies que poderão ser comercializadas, estão aracu, branquinha, cubio, curimatã, jaraqui, mapará, pacu e sardinha. Outras espécies consideradas como peixe popular ou miúdo, desde que pescados de forma artesanal e obedecidas as normas que regem a permissão de captura, especialmente quanto ao tamanho mínimo de cada espécie, também podem ser compradas.

Ascom/MDS
(61) 3433-1021

www.mds.gov.br/saladeimprensa
 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Ministro apresenta Plano da Pesca para FETTAGRI e SINDIPESCA do AM



Na tarde de hoje, dia 23, foi realizada uma audiência com o Ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, para uma apresentação prévia do Plano Safra da Pesca e Aquicultura 2012/2013. Foram convidadas para essa reunião organizações e entidades que têm ligação com essa atividade. O secretário de Política Agrícola da CONTAG, Antoninho Rovaris, representou a Confederação, juntamente com representantes da FETAGRI/AM e do Sindipesca/AM.

Este Plano Safra contará com o investimento de R$ 4,1 bilhões de reais, e atenderá os pescadores artesanais e aquicultores, em especial das águas continentais (rios, lagos e represas), inclusive beneficiando agricultores familiares. Para implementar o Plano, o ministério se articulará junto a outros ministérios, como o MDS e MDA, para aplicar as medidas previstas de inclusão dos jovens e mulheres, abertura de créditos, empréstimos e financiamentos, apoio para a assistência técnica e pesquisa, entre outras medidas para aumentar a disponibilidade de pescados na alimentação do brasileiro(a).

MDA promove encontro com delegados

 

Delegados federais do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) de todo o Brasil estão reunidos em Brasília, desde terça-feira (23), para debater e alinhar as ações do ministério nos estados. O encontro, que segue até quinta (25), é uma oportunidade para fazer o balanço da execução das políticas públicas, discutir e construir metas e estratégias para cada região.

Os delegados acreditam que os debates são importantes e resultarão em aplicação prática em todas as regiões. “Estou voltando muito entusiasmada deste encontro”, assinala a delegada do Amapá, Elisângela Ferreira. “As reuniões permanentes com os delegados são uma oportunidade para troca de experiências, para ver o que está e o que não está dando certo. Com essas informações, teremos melhores condições de garantir o acesso dos agricultores familiares às políticas públicas”, reitera o delegado do Piauí, Pedro Calisto.

CNA vai ao Ministério do Meio Ambiente pedir mudanças no decreto do Código Florestal

Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Após quase duas horas de reunião com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a presidenta da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, disse que os produtores vão esperar mais uma semana por alterações no decreto publicado na semana passada pelo governo federal que preencheu lacunas deixadas na Lei do Código Florestal.
Desde que foi publicado, o decreto motivou ameaças por representantes de alguns setores da agricultura, que prometeram ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com ação direta de inconstitucionalidade (Adin) para questionar a medida. Do lado dos produtores, a principal crítica recai sobre os trechos tratando do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de Regularização Ambiental (PRA).
Em reuniões com a ministra Izabella Teixeira e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, entre outros representantes do governo federal, Kátia Abreu disse que o Poder Executivo indicou intenção de não complicar o texto e de publicar nos próximos dias alteração dos itens do decreto que são criticados pelos produtores.
“O texto não ficou bem normatizado. Seria uma formatação cartorial, na qual o Incra teria que participar do georreferenciamento e isso seria um caos para o país”, disse Kátia Abreu. “O decreto dificulta a vida dos produtores e seria inconstitucional, porque coloca mais obrigações ao produtor do que as que estão previstas na lei. Vamos esperar mais uma semana para ver a alteração que deverá ser feita”.

Reflexões sobre o XII Seminário da FAEA - Artigo


Publicado no Jornal do Commerico, edição de 23/10/12
 
 
AGRONEGÓCIOS
Reflexões sobre o XII Seminário da FAEA (1) 

Nos dias 16 e 17 deste mês, atendendo convite do presidente do Sistema Faea/Senar, Muni Lourenço, participei da abertura do Seminário e ainda tive a oportunidade de acompanhar algumas palestras, entre elas, a do cultivo de seringueiras, do novo código florestal, da emissão do CAR (Casdastro Ambiental Rural) e do programa estadual Amazonas Rural.  Antes de fazer alguns breves comentários sobre o que vi e ouvi nos dois dias, desejo registrar a grande satisfação em participar de eventos nas dependências da federação e agradecer a forma sempre amiga e fraterna como sou tratado por toda equipe daquela importante e conceituada casa do trabalhador rural. Foi assim no tempo do Eurípedes Lins e continua na gestão do amigo e irmão Muni Lourenço.  Afinal de contas, levado pelas mãos do meu pai, Ubaldino Merielles, foi por lá que comecei a caminhada em defesa do produtor rural, extrativista e pescador artesanal do Amazonas. Na abertura, o Vizolli, presidente do IDAM, registrou o distanciamento do setor primário do poder político local e a necessidade de mudar esse relacionamento em benefício do Amazonas. Concordo plenamente com o pensamento do Vizolli, mas nas poucas experiências que presenciei dessa aproximação (setor rural x governo) percebi um certo medo de atores importantes do nosso setor agropecuário em expor o que pensam ao poder político priorizando o silêncio ou simplesmente sacudindo a cabeça concordando com tudo, ou quase tudo, que a autoridade superior está defendendo, que nem sempre, penso eu, é a melhor opção para o Estado.  Embora tenha defendido a ideia de que o novo programa governamental deveria se chamar “Zona Franca Verde II” uma vez que o ZFV também nasceu com o total apoio e participação do governador Omar Aziz, naquela altura vice-governador, o “Amazonas Rural” é recheado de bons programas e nobres objetivos, mas não acredito que a atual estrutura do Sistema Sepror, mesmo com parcerias, seja capaz de dar conta de tudo. Continuamos atirando para todos os lados, ou seja, sem contar com as indispensáveis orientações do ZEE (Estado), do ZARC (Zoneamento de Risco Climático/Federal) e de amplos debates no CEDRS. Prova disso, é a recente nota divulgada no site do MAPA de que 24 (vinte e quatro) estados tiveram a publicação do ZARC da cultura do abacaxi no Diário Oficial da União e a triste e inaceitável constatação de que o Amazonas não fez parte dessa relação. Contudo, fiquei satisfeito ao ouvir do secretário Eron Bezerra a afirmativa de que o IDAM vai contratar mais gente; que nova parceria tá sendo formalizada para contar com apoio de técnicos agrícolas; que a autossuficiência em alimentos básicos está nos planos; e que a soberania e a segurança alimentar dos amazonenses estão entre as prioridades do Amazonas Rural. Também reconheço outros avanços proporcionados pela atual gestão da Sepror com maior ênfase na implementação da legislação que envolve o setor rural, da parceria com o MDS viabilizando o PAA/Estadual, na transformação da Codesav em Agência, no apoio à comercialização direta do produtor com o consumidor, na recuperação de vicinais, entre outras conquistas.

Cultivo de milho no AM. É possível?

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Governo vai investir R$ 4,1 bilhões na produção de pescado



Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (22) que o governo vai investir R$ 4,1 bilhões até 2014 na produção de pescado no país. A meta é dobrar a produção é passar a fabricar 2 milhões de toneladas do produto ao ano. O chamado Plano Safra da Pesca será lançado na quinta-feira (25), às 11h, no Palácio do Planalto.
“Vamos aumentar o crédito, investir em assistência técnica, estimular a formação de cooperativas, ajudar a melhorar as condições de armazenagem e a comercialização do pescado. Além disso, vamos investir em pesquisa para aumentar a produtividade do setor. Combinando tudo isso, vamos tornar nossa indústria da pesca muito mais competitiva e também aumentar a renda das famílias de pescadores, porque muitas delas ainda vivem na pobreza”, destacou Dilma.

Projeto de Citricultura da Embrapa expõe resultados em seminário

      
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) garantiu dar continuidade à parceria firmada com a Embrapa Amazônia Ocidental, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) - para pesquisas relacionadas a citricultura no Amazonas.
Projeto de Citricultura da Embrapa expõe resultados em seminário
Diretora da Fapeam, Maria Olívia Simão, e Chefe de P&D da Embrapa, Celso Azevedo.
O anúncio foi feito pela diretora-presidente da Fapeam, Maria Olívia Simão, durante a abertura do seminário 'Potencial e Desafios para a Citricultura no Amazonas' promovido pela Embrapa – Amazônia Ocidental e realizado no auditório da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), no dia 19/10.
 
 
 

III Congresso Brasileiro do CACAU


Leilão para remover milho tem todos os lotes contratados, inclusive para o AM

 


Amazonas receberá mais 3 mil toneladas 
 
O pregão para a remoção de mais de 89 mil toneladas de milho em grãos, promovido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na última sexta-feira, 19 de outubro, teve todos os lotes oferecidos contratados. A operação também registrou um deságio de 22,2% registrado entre o valor de abertura (R$ 40 milhões) e o de fechamento (R$ 31,1 milhões).
“Nos últimos leilões de frete o preço foi reajustado e despertou interesse das transportadoras. No final, tivemos até deságio. Todos os trechos oferecidos foram contratados e o fluxo está se normalizando”, analisa o superintendente de Armazenagem e Movimentação de Estoques da Conab, Rafael Bueno.

Programa da ADS participa da 9º Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

 
Ascom/ADS


Gerente de Agronegócios, Izoney Tomé, em stand da ADS
O Programa de Regionalização da Merenda Escolar no Estado do Amazonas (PREME) criado pelo Governo do Estado do Amazonas por intermédio da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) participou durante os dias 17 a 20 de outubro da 9º Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no Amazonas.
A Gerente de Agronegócios, Izoney Tomé enfatiza que a SNCT expõe e divulga a sociedade as tecnologias e as experiências nas áreas do ensino, da pesquisa e da extensão voltada para a produção agropecuária com base sustentável. “A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia promove também o conhecimento do setor primário. É importante que a classe estudantil passe a ter conhecimento dos alimentos que tem direito em relação à merenda escolar. Desta forma, as escolas e os alunos passam a valorizar o PREME” enfatiza.

IDAM incentiva implantação de hortas em escolas do Estado

22/10/2012 - Núbia Pereira
No município de Coari, os alunos da Escola Estadual Instituto Bereano estão tendo a oportunidade de colher o que plantaram, literalmente. E o incentivo vem do governo do Estado que, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM) implantou, há três meses, no terreno do educandário, uma horta escolar didática e, distribuiu sementes de couve, repolho, pepino, coentro, cebolinha e alface.
A primeira produção de hortaliças, cultivadas em canteiro suspenso, aconteceu sexta-feira, 19, quando os estudantes mostraram total habilidade na hora da colheita. É que antes de arregaçarem as mangas para fazer o plantio, um técnico da Unidade Local do IDAM, repassou todas as formas para garantir produtos de excelente qualidade, inclusive com a utilização somente de adubos orgânicos.
A atividade alterou a relação dos estudantes com o ambiente em que eles vivem e estimulou a construção dos princípios de responsabilidade e comprometimento com a natureza, com o ambiente escolar e da comunidade.

Servidores das Unidades Locais do IDAM participam de palestra motivacional


22/10/2012 - Gecom

O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM) realizou na última sexta-feira, 19, uma palestra motivacional intitulada como “Motivação e Relações Interpessoais”. O evento foi proferido pelo servidor do IDAM, Antônio Jandir Contente e, reuniu as equipes de 03 Unidades Locais (Unloc’s) dos municípios de Urucará (a 261 km de Manaus), São Sebastião do Uatumã (a 247 km de Manaus) e Itapiranga (a 227 km de Manaus). A palestra foi realizada no plenário Eustachio Libório da Cunha na Câmara Municipal de Urucará.
A programação contou com café da manhã, apresentação dos participantes, filme, dinâmicas, músicas, palestra áudio-visual e interação entre os servidores das três unidades locais do IDAM presentes.
Segundo o extensionista rural da Unloc/Urucará, José Arimatéia Simões, a palestra motivacional foi uma forma de despertar na equipe e individualmente em cada servidor meios para sairmos do comodismo de situações a que estamos sujeitos no dia-a-dia, mostrando que somos capazes de trabalhar para alcançar nossos objetivos tanto profissionais como pessoais.

Criação de búfalos no Amazonas cresce mais de 29% em 2011



 
MANAUS – Em 2011, a produção pecuária do Amazonas apresentou melhora em relação aos anos anteriores. O Estado registrou crescimento na criação de todos os animais de grande porte, com destaque para bubalinos (29,2%). Os bovinos no Estado tiveram aumento de 5,7% no número de animais em relação a 2010. Os dados são da pesquisa Pesquisa Pecuária Municipal/2011 (PPM), do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento é resultado das frentes de expansão de campos ocorridos no Sul do Estado. Os municípios de Lábrea e Apuí passaram a ocupar posições de destaque na criação desses animais. De acordo com a Federação de Agricultura e Pecuária do Amazonas (FAEA), atualmente, há 19 mil propriedades que geram mais de 60 mil postos de trabalho. A produção é para atender especialmente a demanda local.

Conab vendeu 493,3 toneladas de milho em grãos no Amazonas


Baseado nas diretrizes do PROVB (Programa de Vendas em Balcão), que viabiliza o acesso dos compradores de pequeno porte ao estoque público de milho em grãos, com o objetivo de abastecer as demandas por insumos necessários às suas atividades econômicas.

A Conab/AM vendeu em setembro, 493,3 toneladas de milho em grãos, para 214 criadores rurais, com atividades em 12 municípios do interior do estado: Autazes, Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Manaus, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva, Tabatinga e Urucará.

domingo, 21 de outubro de 2012

IDAM e GTA realizam capacitação

 
 
Entre os dias 22 e 26 de outubro, no Hotel Holliday Inn (studio 5), o IDAM, em parceria com a Cooperação Técnica Alemã, estará realizando capacitação na metodologia "Value Links" - mapeamento de cadeias de valor. No dia 25, tem mesa redonda com o tema: Como as políticas públicas podem contribuir para o desenvolvimento das cadeias de valor no Amazonas.
 
Fonte: Nadiele Pacheco/GPNM/IDAM (92) 3237-4853 ou (92) 9112.8278

Eventos da EMBRAPA no Amazonas


Na última sexta-feira, a Embrapa Amazônia Ocidental promoveu dois importantes eventos na cidade de Manaus.

1) Potencial e Desafios para a Citricultura no Amazonas, realizado no auditório da AFEAM, em parceria com a FAPEAM;
 
2) Avaliação do látex e da borracha natural de novos clones de seringueira, realizado no auditório da SFA/AM. A palestra foi proferida por Maria Alice Martins, pesquisadora da Embrapa Instrumentação Agropecuária;
 
A informação é do Núcleo de Comunicação Organizacional da Embrapa Amazônia Ocidental, cujo contado pode ser feito nos telefones (92) 3303.7860/7852/7854 ou cpaa.nco@embrapa.br
 
 
 

Em Eirunepé, Sepror lança programa no dia 31

 
 
No próximo dia 31, no município de Eirunepé, o Sistema Sepror lança o Programa de Revitalização da Produção de Borracha como uma das ações que integram o Programa AMAZONAS RURAL. Além da entrega de 270 kit's sangria aos seringueiros da região o IDAM promove curso de capacitação na extração do látex.

A piscicultura no AMAZONAS RURAL (video)


Sebrae-AM e Solicred BC realizam Seminário em Benjamin Constant



 
O presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio de Magalhães Júnior, participou hoje, 20/10 no município de Benjanim Costant, localizado no Alto Solimões à 1.118km de Manaus do Seminário de Cooperativismo de Credito Rural, promovido pelo Sebrae/AM em parceria com a Cooperativa de Crédito Rural de Economia Solidária de Benjamin Constant (Solicred BC). O evento foi realizado no auditório da biblioteca municipal do município. O objetivo do evento é levar informações através de palestras ministradas por representantes de vários segmentos da economia do estado aos cooperados sobre linhas de financiamentos disponibilizadas por intermédio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) em parceria com o Banco do Brasil.

Falta de certificados inibe produção de abacaxi do Novo Remanso

24 estados do Brasil já possuem o Zoneamento Agrícola de Risco
Climático da cultura do ABACAXI, menos o AMAZONAS.
Precisamos avançar nesse assunto!
 
Produtores são obrigados a vender os abacaxis in natura em Manaus
O abacaxi produzido no Amazonas é reconhecidamente o fruto com melhor sabor em todo o mundo, devido à acidez baixa que as condições ambientais da região proporcionam a espécie. No entanto, pela falta de certificados de origem e de fitossanitário, os produtores rurais não conseguem exportar e nem vender a produção a um preço viável no mercado local. Esses entraves para comercializar a produção de abacaxi são os principais problemas apresentados por Marinaldo Oliveira da Silva, presidente da Cooperativa Agropecuária do Novo Remanso (Coopanore), localizada no município de Itacoatiara. Na região, onde são produzidos 60 milhões de abacaxis por ano, atua ainda a Cooperativa dos Produtores Rurais da Comunidade Sagrado Coração de Jesus do Paraná da Eva, instalada na vila do Engenho, também em Itacoatiara.

De acordo com Marinaldo, as 60 famílias vinculadas à Coopanore comercializam quase a totalidade da produção de abacaxi in natura, em Manaus, por causa da falta de certificados fitossanitários e de origem, que impede a venda para outros Estados ou mesmo nas grandes redes atacadistas.

Segundo o dirigente da cooperativa, menos de 5% da produção de abacaxi é beneficiada, em parceria com a agroindustria Unifrut, que produz polpa e comercializa no mercado formal através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Agência de Desenvolvimento do Amazonas (ADS) e as Secretárias de Educação do Estado (Seduc) e de Manaus (Semed).

Cacau capixaba recebe Indicação Geográfica


 
 
A primeira cultura de cacau do Brasil a ser reconhecida com Indicação Geográfica (IG) no Brasil fica no município de Linhares, no Espírito Santo. Aliás, é também a primeira conquista desse gênero no setor agropecuário para o Estado. A entrega oficial do reconhecimento foi durante solenidade no escritório da Gerência Regional da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) no Espírito Santo, localizado no município linharense, na semana passada. O registro de IG reconhece a reputação, o valor e a identidade própria da origem, além de distinguir os produtos em relação aos seus similares disponíveis no mercado. O processo de registro é concedido para a região e não para o produto diretamente. Assim, os produtores terão o direito exclusivo de vincular o nome da região para o produto notório após o registro. Após receber o certificado do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável pela concessão, o presidente da Associação dos Cacauicultores de Linhares (Acal), Maurício Buffon, disse que o reconhecimento é um marco na história do cacau capixaba. “O setor luta há vários anos por essa Indicação. São vários atores envolvidos nesse processo e hoje conseguimos concretizar um sonho. A partir de agora, é continuar o trabalho dando mais passos firmes na direção do sucesso da nossa cacauicultura”, afirmou. A Acal foi a entidade que requereu a IG e representa o setor na região.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Injeção de ânimo para o Amazonas

"Acreditamos que para a revolução agrícola é preciso massificar o acesso à tecnologia, através da assistência técnica", disse o Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas - FAEA, Muni Lourenço, no XII Seminário de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas, ocorrido essa semana, em Manaus.

O XII Seminário de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas reuniu líderes e representantes do setor para debater um pacote de medidas que pretende tornar o Estado autossuficiente em alimentos, dinamizando a economia dos municípios, e a consolidação de culturas tradicionais, como peixe, fibras, borracha, frutas regionais, manejo madeireiro e a pecuária. "O fomento, a mecanização do campo e capacitação devem andar juntos", destacou o Presidente da FAEA.

Presidente da CNA destaca avanços do Novo Código Florestal, mas defende que o Congresso Nacional analise vetos do executivo

 
 
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, disse que, apesar dos vetos da presidente Dilma Rousseff a alguns itens da Medida Provisória (MP) que complementa o novo Código Florestal, houve vários avanços na legislação ambiental durante as discussões no Congresso Nacional. Um dos pontos positivos destacados por ela foi a segurança jurídica que os produtores rurais terão a partir de agora.
“O pior dos mundos é você não saber onde está e como está sua situação. Agora os produtores rurais saberão seus direitos e suas obrigações em relação à questão ambiental”, justificou a senadora. Outro fator importante, na sua avaliação, é que a nova lei pôs fim à hegemonia das ONGs (Organizações Não-Governamentais) sobre o Ministério do Meio Ambiente e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos recursos Naturais Renováveis). “Isso chegou ao fim e esses órgãos tornam-se republicanos novamente”, enfatizou.

24 estados tem Zoneamento do Abacaxi publicado no DOU. AMAZONAS fora da lista.

É um absurdo e inaceitável que o assunto "Zoneamento Agrícola de Risco
Climático" sequer seja discutido no Amazonas. Quando vejo a inclusão de
VINTE e QUATRO estados adotando essa ferramenta, importantíssima para
o produtor rural, fico pensando o que estamos fazendo por aqui. No Jornal do
Commercio, na coluna Agronegócios, venho falando sobre este assunto desde
2004. A SFA, no passado, já trouxe técnico do MAPA para falar sobre o tema,
e nada avança. Este assunto precisa entrar em pauta URGENTEMENTE. Acre,
Pará e Rondônia estão entre os 24. O ZEE e o ZARC nos darão uma direção
e, com isso, vamos parar de atirar pra todos os lados, pois não temos estrutura
para isso. Quem tiver dúvidas quanto aos benefícios do ZARC para o agricultor
é só entrar no site do MAPA.

A norma indica o período, as regiões, municípios e as condições mais favoráveis para o desenvolvimento da cultura
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou o zoneamento agrícola para o plantio da safra 2012/2013 do abacaxi em 24 Estados brasileiros, onde as condições são mais favoráveis à produtividade. A Portaria nº 221 foi publicada, nesta quarta-feira, dia 17 de outubro, no Diário Oficial da União (DOU). O abacaxizeiro é economicamente explorado na maioria das regiões do País, tendo importante contribuição na geração de renda e emprego.
Originário do Brasil e típico de regiões tropicais e subtropicais, o abacaxizeiro produz melhor em locais com temperaturas mais altas, o ideal é em torno de 24ºC e onde há chuvas constantes no ano. O fruto tolera situações extremas, como a temperatura mínima até 5ºC e precipitações anuais de 600 mm, condições que afetam diretamente o seu crescimento.

Pecuária no Amazonas ganha destaque em seminário da Faea

 
 
Eron Bezerra fala aos representantes do setor primário e cooperativismo
O Amazonas é uma potência industrial, como mostram os pujantes números da sua economia. No entanto, quando se trata do setor agropecuário, o Estado não tem do que se orgulhar. Atualmente, só é autosuficiente na produção de ovos, tendo de comprar em outros Estados quase toda a comida que abastece o mercado local.

Para tentar reverter essa situação, a Federação da Agricultura e Pecuária no Amazonas (Faea) realiza, ontem e hoje (16 e 17/10), o 12° Seminário de Desenvolvimento Agropecuário para discutir os principais gargalos do setor primário no Estado. No foco da discussão está a pecuária, que se destaca no Amazonas pelo tamanho de seu rebanho.

Código Florestal e Regularização Fundiária no último dia de Seminário


Realizado na sede do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-AM), nesta quarta-feira (17), o encerramento do XII Seminário de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas, foi marcado por palestras, homenagem e entrega de certificados.

O Superintendente do SENAR-AM, Aécio Filho, ressaltou que o evento superou as expectativas. "Durante dois dias tivemos a presença de dirigentes, produtores e estudantes que buscavam cada vez mais informações. Trouxemos para o Seminário, renomados palestrantes que conseguiram interagir e trocar experiências com os demais participantes”.

Seminário debate políticas públicas e pesquisa para o setor primário


Diárcara Ribeiro/Assessoria de Comunicação
Sistema FAEA-SENAR
Um pacote de medidas para tornar o Amazonas autossuficiente em alimentos, dinamizando a economia dos municípios, e a consolidação de culturas tradicionais, como peixe, fibras, borracha, frutas regionais, manejo madeireiro e a pecuária, foi debatido na palestra de abertura sobre o Programa Amazonas Rural, pelo secretario de produção rural, Eron Bezerra, no XII Seminário de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas.

O evento que iniciou nesta terça-feira (16), tem como objetivo possibilitar o debate sobre temas atuais que estimulam o crescimento da produção agropecuária e do agronegócio; O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas- FAEA, destacou que o seminário têm como meta sensibilizar as autoridades para a importância da assistência técnica e debates para o fortalecimento do setor. "Acreditamos que para a revolução agrícola é preciso massificar o acesso à tecnologia, através da assistência técnica".

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

MDA anuncia início da operação do Pronaf Jovem por agentes financeiros oficiais

* O MDA divulga mais uma boa notícia, mas tenho dúvidas quanto ao sucesso no AMAZONAS. A pergunta é simples: Como o jovem amazonense entre 16 e 29 anos, que já tem dificuldade para acessar a DAP, vai receber o recurso do Pronaf Jovem nos municípios que NÃO tem agência do Banco do Brasil? Orientar o beneficiário a procurar a agência "mais próxima" é brincadeira num estado com a dimensão continental do AM. Fica o alerta!!! Thomaz

O Ministério do Desenvolvimento Agrário deu uma ótima notícia na 2ª Plenária Nacional da Juventude Rural: o Pronaf Jovem já poderá ser acessado nos próximos dias. O secretário da Agricultura Familiar do MDA, Valter Bianchini, durante sua saudação aos jovens trabalhadores e trabalhadoras rurais, reunidos em Luziânia (GO), disse que o Banco do Brasil está pronto para operar o Pronaf Jovem, que disponibilizará recursos para a implantação, ampliação ou modernização da infraestrutura de produção e serviços nos estabelecimentos rurais.

Portanto, jovens, com idade entre 16 e 29 anos, de famílias cadastradas com uma Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), podem procurar o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais para buscar mais informações. São recursos para projetos de investimento de até R$ 15 mil/família, a juros de 1% ao ano e até 10 anos para pagamento. Estes valores são do Tesouro Nacional e serão operados também por outros agentes financeiros oficiais, como o Banco da Amazônia e Banco do Nordeste.

MAIS EXIGÊNCIAS - Além de ser de família cadastrada com uma DAP, os interessados devem atender a uma das seguintes exigências:

Alternativas para estimular o setor primário são discutidas durante o XII Seminário de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas

Na manhã da última terça-feira (16) durante abertura do XII Seminário de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas o Secretário da Produção Rural, Eron Bezerra, destacou a importância de projetos como o Amazonas Rural, que é desenvolvido pelo Governo do Amazonas.

De acordo com Eron a população do Amazonas gira em torno de 3,5 milhões, o que gera um consumo anual de 1.280 toneladas de alimento por ano a um custo de 2,56 bilhões de reais. “Nós podemos produzir esse alimento no Amazonas gerando emprego e renda ou comprar de outros estados transferindo essa renda para esses estados. Nós precisamos de 64 mil hectares, ou seja, 0,4% da nossa área, já temos aproximadamente 2% desse total alterados. O Programa Amazonas Rural foi lançando com a finalidade de superar a irracionalidade, que é importar comida”.
 
Amazonas Rural

IDAM realiza curso sobre beneficiamento da mandioca em Novo Aripuanã


17/10/2012 - Paula Vieira

Agricultores familiares da comunidade Esperança, no município de Novo Aripuanã (a 227 km de Manaus) serão beneficiados com curso sobre cultivo e beneficiamento da mandioca, realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM), que acontecerá no período de 24 a 26 de outubro. A capacitação será desenvolvida tanto na teoria como na prática e, será ministrada pela técnica da Unidade Local do IDAM, Regiane Conceição Araújo. No curso, os participantes receberão conhecimentos sobre, o plantio da mandioca, suas variedades (roxinha e branca), a higienização na manipulação da farinha, além de como aproveitar todos os derivados da matéria-prima, como, por exemplo, a casca da mandioca que pode ser utilizada na fabricação de ração animal. Segundo o gerente da Unidade Local, José Ricardo Gonçalves Maciel, o principal objetivo do curso é melhorar a qualidade da farinha, produzida hoje no município, visando contribuir com o aumento, na renda dos agricultores familiares. Vale destacar que a fabricação de farinha atualmente no município, é de aproximadamente 3.600 t por ano, onde cerca de 1.200 produtores trabalham com a atividade.

Dilma faz nove vetos ao Código Florestal

Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff decidiu vetar nove itens do Código Florestal aprovado pelo Congresso Nacional em setembro. O principal veto retira do texto a flexibilização que os parlamentares queriam para a recuperação de áreas de preservação permanente (APPs) nas margens de rios.
O governo vai devolver à lei, via decreto que será publicado amanhã (17), a chamada regra da “escadinha”, que prevê obrigações de recuperação maiores para grandes proprietários rurais. A “escadinha” determina que os produtores rurais terão que recompor entre 5 e 100 metros de vegetação nativa das APPs nas margens dos rios, dependendo do tamanho da propriedade e da largura dos rios que cortam os imóveis rurais. Quanto maior a propriedade, maiores as obrigações de recomposição.
A presidenta excluiu do texto o trecho incluído pelos parlamentares que permitiria a recuperação de 5 metros de APP em tornos de rios intermitentes de até 2 metros de largura para qualquer tamanho de propriedade.