quarta-feira, 31 de julho de 2013

Seguro garante indenização a agricultores familiares

* Esta matéria divulgada, hoje, no site do MDA deixa bem evidente o quanto o AMAZONAS perde por não ter banco no interior para operar o PRONAF. O pior é que ninguém diz nada, ninguém fala nada, ninguém faz nada. Sendo assim, o interior vai esvaziando e nossa soberania alimentar totalmente comprometida. Thomaz
Seguro garante indenização a agricultores familiares

Foto: Ascom/MDA

Os agricultores que vão contratar o financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para o custeio da safra 2013/2014, é importante saber que além do crédito, o Governo Federal oferece mecanismo para assegurar a produção familiar em qualquer região do País. O Seguro da Agricultura Familiar (Seaf) é feito automaticamente no ato de contratação de custeio do Pronaf. O agricultor pode aderir à cobertura adicional para pagamento de prestações de financiamento de investimento do Programa.

O seguro garante 100% do valor financiado e mais uma parcela de renda até 65% da Receita Liquida Esperada do Empreendimento (RLE), limitada a R$ 7 mil. A indenização ocorre quando o agricultor tem perdas maiores que 30% causadas por seca, geada, granizo, chuva excessiva, vendaval, ventos frios, variação excessiva de temperatura e doenças provocadas por fungos ou pragas sem método difundido de combate, controle ou profilaxia.
“O Pronaf é um crédito seguro para o agricultor familiar. Ao fazer o financiamento do Pronaf, o produtor tem o amparo do Seguro da Agricultura Familiar. O seguro da agricultura familiar cobre a dívida junto ao banco e garante, inclusive, uma pequena renda quando a sua atividade é totalmente afetada”, explica o secretário da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Valter Bianchini.
Para assegurar a cobertura do Seaf no ato da contratação, o produtor deve prestar atenção a alguns critérios pré-estabelecidos, tais como: apresentar a análise do solo da lavoura, observar o tipo de cultura mais adequada à sua região (zoneamento agrícola) e indicação ao banco para a realização de vistoria prévia, no caso de lavouras permanentes ou temporárias que estejam implantadas antes da liberação dos recursos.

Após mortes na Índia, FAO pede que países parem de usar agrotóxicos perigosos

AP Photo/Frank Augstein
Foto: AP Photo/Frank Augstein
FAO recomenda que os governos dos países em desenvolvimento acelerem a retirada de pesticidas perigosos do mercado
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) alertou nesta terça, dia 30, os países em desenvolvimento na América Latina, na Ásia e na África para que proíbam o uso de determinados tipos de agrotóxicos considerados “altamente perigosos”.
Entre as recomendações, está o não uso do monocrotofós, o mesmo produto que causou a morte de 23 estudantes em Bihar, na Índia, em consequência de alimentos contaminados com pesticidas.

De acordo com especialistas, o monocrotofós, se manipulado de forma incorreta, pode causar envenenamento. A inalação causa problemas musculares, salivação excessiva e perda de consciência. A ingestão provoca dores de cabeça, náusea, convulsões e dor de barriga. O monocrotofós está proibido na Austrália, na China, nos países da União Europeia, nos Estados Unidos e em vários países da África, da Ásia e da América Latina.

Para a FAO e a Organização Mundial da Saúde (OMS), o monocrotofós é um agrotóxico de “grande periculosidade”. Segundo as duas organizações, o uso do produto pode causar danos à saúde humana e também ao meio ambiente.

– A FAO recomenda que os governos dos países em desenvolvimento acelerem a retirada de pesticidas altamente perigosos do mercado – diz o texto.

O Código Internacional de Conduta faz uma série de determinações sobre o uso de agrotóxicos, estabelece normas para entidades públicas e privadas e é a principal referência sobre o tema. O código define uma proposta de proibição para a importação, distribuição, venda e compra de pesticidas considerados perigosos.

AGÊNCIA BRASIL

Agricultores participam de encontro para discutir setor primário

 
O Governo do Amazonas, através da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), realiza nos próximos dias 1º e 02 de agosto o 4º Encontro de Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar (ETAF). A solenidade de abertura será às 9h da próxima quinta-feira (1º de agosto), no salão nobre do Studio Cinco Centro de Convenções (Av. General Rodrigo Otávio - Distrito).
O Encontro acontece a cada dois anos, desde 2007, com o objetivo de discutir com os trabalhadores do campo as políticas públicas do setor primário e ouvir o pleito das comunidades produtivas. “O Etaf abriu as portas para que trabalhadores do campo amazonense tivessem a oportunidade de expressar suas ideias a fim de criarmos políticas públicas para atendê-los”, disse o secretário de Produção Rural do Amazonas, Eron Bezerra.
Entre os temas em discussão estão as políticas públicas do Amazonas Rural e as linhas de pesquisas do Programa Residência Agrária (Juta e Malva, Borracha, Pecuária, Fruticultura, Horticultura, Manejo Madeireiro, Avicultura, Culturas Alimentares, Piscicultura, Organização Social e Mercado).
Segundo o secretário Eron, está confirmada a presença de mais de 450 delegados representando os 62 municípios do Amazonas, entre produtores rurais, representantes das prefeituras e dos escritórios do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM).
Lançamentos - Durante o 4º ETAF haverá também o lançamento da 3ª edição do CD “Músicas do Campo” e da 3ª edição do Livro “Contos, Causos e Poesias do Campo Amazonense”. Tanto o livro quanto as músicas são de autoria de agricultores familiares de várias comunidades, que retratam em forma de contos, causos, poesias e músicas o dia a dia de seu trabalho. De acordo com Eron, o objetivo deste projeto lançado em 2009 com a primeira edição do livro e do CD é promover a criatividade e a expressão escrita, além de incentivar o surgimento de novos talentos de homens e mulheres do campo.
Fonte: Sepror

Artigo - "Nem seguro rural ou várzea, nem garantia-safra"

* Publicado, dia 30, no Jornal do Commercio (AM)

AGRONEGÓCIOS

Nem seguro rural ou várzea, nem garantia-safra

Apesar de o Governo Federal disponibilizar instrumentos capazes de amenizar tempestivamente, e sem grandes “operações”, parte dos prejuízos causados na atividade agropecuária em decorrência de adversidades climáticas, o Amazonas está se especializando, cada vez mais, em agir somente após a casa arrombada, ou seja, apagando incêndio. Faço referência aos instrumentos denominados de “seguro da agricultura familiar” e ao “garantia-safra”, velhos conhecidos, insistentemente lembrados neste espaço, mas ainda fora de pauta da discussão local.  Para a safra 2013/2014, o governo federal está destinando R$ 400 milhões para o SEAF (Seguro da Agricultura Familiar) que objetiva beneficiar os agricultores que contratam financiamentos de custeio e investimento agrícola do Pronaf. A adesão é automática e permite a cobertura da parcela do financiamento.  Nesse caso, a conclusão doméstica é simples e objetiva: o Amazonas terá baixíssimo acesso a esses milhões em razão de ser um dos últimos colocados no acesso ao crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) em decorrência do vazio bancário existente no interior do estado, entre outros empecilhos. Outra ferramenta para a garantia de renda dos agricultores familiares em momentos de adversidades é o Garantia-Safra, que é uma ação voltada para a área de atuação da Sudene, mas que o ministro Pepe Vargas, em encontro com o governador Omar Aziz, ano passado, sinalizou que estenderia para todo o território nacional. Depois desse dia, o que fizemos? Cobramos o ministro? Reunimos internamente para discutir o assunto? Enfim, o que avançou? Penso que quase nada, somente as águas dos nossos rios que, novamente, subiram e prejudicaram a produção do caboclo. Matéria divulgada na imprensa local, em 20 de julho passado, afirma que o “setor primário local tem prejuízo de R$ 22,5 milhões” referentes aos impactos da cheia de 2013 e, que, em 2012, o prejuízo chegou aos R$ 100 milhões.

Seguro Várzea

No âmbito do Garantia-Safra, para 2013/2014, o número de cotas para o programa será ampliado para 1,2 milhão de famílias. Em caso de perdas de pelo menos 50% da produção, essas famílias poderão receber o benefício, que nesta safra recebeu o montante de mais de R$ 980 milhões. Desse montante, certamente nenhum real chegou ao bolso do produtor rural amazonense. Será que não temos perdas? Claro que sim, e em muitos casos de 100%. Portanto, qual a razão de, unidos, não lutar para o Garantia-Safra chegar ao Amazonas? Certamente seria um grande avanço, embora particularmente defenda ao produtor rural, atingido pelas grandes cheias, algo semelhante ao seguro defeso recebido pelo pescador artesanal que, no caso do produtor rural, tenho chamado de “seguro várzea”, ou seja, parcelas fixas mensais de um salário mínimo até que o nível da água permita que ele volte a plantar.
 

MDA e ESTADO

A competência das duas ferramentas é do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), atualmente sob o comando do Arivan, que vem demonstrando grande disposição em avançar as ações de seu ministério no estado, mas seu quadro de pessoal é insuficiente diante da imensidão amazônica. Além disso, a aplicação das duas ferramentas depende diretamente do interesse do governo estadual e, em alguns casos, dos municípios. O Zoneamento Agrícola, fundamental para o seguro rural, depende da finalização do Zoneamento Econômico Ecológico (ZEE), de responsabilidade estadual. No Garantia-Safra, é indispensável a adesão estadual e municipal ao programa federal. Lembro bem que, na data acima, no gabinete do secretário de Produção, Eron Bezerra, estes temas já foram discutidos entre a Conab, SFA, Idam e Sepror, mas creio que pouco avançou. Tanto que, na cheia de 2012, quanto na atual, depois do fato consumado, o Sistema Sepror concentra esforços para trazer recursos financeiros do governo federal e prepara, em parceria com o Banco da Amazônia e parceiros, uma gigantesca operação para que essa ajuda financeira possa chegar aos lugares mais distantes. É fato, também, que o processo é lento e não atende a todos. Acredito que a implementação das duas ferramentas (SEAF e Garantia-Safra), que já funcionam em vários estados, possa dar mais agilidade, tempestividade e ampliar o número de beneficiários.  Pelo que sei o recurso financeiro recebido pelos atingidos nas últimas enchentes deve retornar aos cofres públicos. Será que teremos assistência técnica suficiente para viabilizar esse retorno? Penso que não. No Garantia-Safra não tem retorno do valor recebido, até porque o produtor, município e estado antecipadamente já fizeram a adesão e a contrapartida financeira, que é pequena para todos. Nesse caso, o maior desembolso é do Governo Federal.


Mais de 900 mil beneficiados

Esse número incomoda. No Nordeste, cerca de 970 mil agricultores familiares, de 1.113 municípios, aderiram ao Garantia-Safra. Qual a razão do Amazonas não buscar o apoio dessa ferramenta? Acredito que as inúmeras demandas, a dimensão geográfica, a estrutura e o orçamento dos órgãos envolvidos com o setor rural local estejam entre as principais causas. Enquanto isso, nossos agricultores ainda não contam com o seguro rural, garantia-safra, nem o seguro várzea (minha proposta). Até quando somente o PIM será prioridade do poder político local?

30.07.2013

Thomaz Antonio Perez da Silva Meirelles, servidor público federal, administrador, especialização na gestão da informação ao agronegócio. E-mail: thomaz.meirelles@hotmail.com

 

terça-feira, 30 de julho de 2013

Antônio Andrade recebe superintendentes federais de agricultura

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, recebeu superintendentes federais de agricultura estiveram em Brasília para discutir as ações nos estados nesta terça-feira, 30 de julho. Na oportunidade, o ministro apresentou os grandes números do agronegócio brasileiro.

Para a safra 2013/2014 está prevista uma produção de 190 milhões de toneladas de grãos. Na safra passada foram 185,05 milhões de toneladas, ou seja, um aumento de 11,4%. Em relação ao Valor Bruto de Produção das Lavouras, o resultado previsto é de R$ 272 bilhões em 2013, o maior resultado já obtido.
No primeiro semestre deste ano, as exportações de soja foram de 26 milhões de toneladas, um aumento de 11,7% em relação ao mesmo período de 2012. As exportações de milho também apresentaram resultados positivos. Foram 8,42 milhões de toneladas, um aumento de 368,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
As exportações de carne bateram recordes em relação ao primeiro semestre de 2012. De carne de frango foram US$ 3,6 bilhões, um aumento de 7,9%. De carne bovina, US$ 3 bilhões, um aumento de 14,5%.
“É uma grande alegria apresentar estes números porque o agronegócio tem batido todos os recordes. Estamos crescendo mês a mês. Isso é fruto do empenho do governo federal, de vocês superintendentes e de nossos produtores que estão produzindo mais e aumentando as exportações”, finalizou Andrade.
Mais informações para a imprensa:Assessoria de Comunicação Social
(61) 3218-2106/2203
Diovana Miziara
diovana.miziara@agricultura.gov.br

Cerveja terá novos ingredientes autorizados pelo governo

Mariana Branco
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Popular entre os brasileiros, a cerveja terá novos ingredientes autorizados para o preparo. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento elabora uma instrução normativa que permitirá receitas com adição de matérias-primas como mel, chocolate e especiarias. Além disso, o texto autorizará a produção com cereais diferentes do lúpulo e da cevada.

A primeira versão da instrução normativa será apresentada a representantes do setor nos dias 20 e 21 de agosto. Depois o texto passará por mais discussões, tanto no mercado interno quanto no Mercosul. A expectativa do governo é que as alterações passem a vigorar em 2015.

Atualmente, para ser considerada cerveja, a bebida precisa ter, no mínimo, 55% de cevada maltada e adição de lúpulo na fórmula. Além disso, é proibido adição de produtos de origem animal. As regras estão na Instrução Normativa 54, de 2001. A flexibilização é uma demanda do setor produtivo. Em fevereiro, o governo promoveu audiência pública e reuniu propostas dos representantes de cervejarias, usadas na construção do texto da nova instrução normativa.

Clique, abaixo, para ler a matéria completa

Cursos à distância ganham mercado e se tornam opção para produtores rurais

Reprodução/Canal Rural
Foto: Reprodução/Canal Rural
Lourival Carmo Neto acredita que o futuro é usar o conhecimento para outros interessados
A educação à distância (EAD) tem ganhado cada vez mais alunos nos últimos anos, um reflexo do modo de vida das cidades e, também, do campo, que cresce com velocidade. A especialização tem se mostrado fundamental também para o mercado do agronegócio, que além de manter profissionais no campo, ainda atrai novos interessados no setor.

As aulas têm estrutura de TV, mas com profissionais de ensino. Os alunos escolhem onde assistir às aulas, o principal diferencial do método. O perfil de quem procura é bem variado, desde trabalhadores do campo, até quem não tem nenhuma ligação com o meio rural, mas vê no agronegócio uma janela para um futuro promissor.

Os cursos transmitidos via satélite ou via internet reduzem as distâncias entre o conhecimento e o aluno, sem exigir grande mobilidade. Do campo para a cidade, ou vice-versa, eles têm acesso a profissionais de grandes universidades.

De tempero a remédio

 
FOTO: Banco de imagens Stock.xchng

Quem olha para esse alimento tão curioso, composto por um talo cercado de “dentes” e com cheiro forte e muito característico, não imagina a quantidade de funções e benefícios que ele tem além de temperar e dar um gostinho especial à comida. É o alho!

A sabedoria popular carrega muitas receitinhas consideradas “tiro e queda” para tratamentos de diferentes doenças e seus efeitos colaterais, a exemplo de gripes, inflamações, pressão baixa, problemas respiratórios e por aí vai.

Isso não é de hoje. Desde a época do Antigo Egito, passando pela Grécia e Idade Média, o alho tem suas propriedades exploradas em prol da saúde. Anti-inflamatório, antiviral, antiparasitário, antibacteriano e antifúngico são algumas das funções que se pode obter com o consumo do alho sob forma de chá ou pasta. Para quem não gosta do sabor, é fácil encontrar, principalmente em farmácias de manipulação, cápsulas do óleo retirado do alho, que podem auxiliar em tratamentos e prevenir doenças.

Por contribuir no fortalecimento do sistema imunológico, o alho ajuda a prevenir gripes. Se já estiver gripado(a) ou resfriado(a), ele também serve para descongestionar as vias respiratórias e limpar o muco nos pulmões. Para outros efeitos, o alho também contribui na diminuição do colesterol sanguíneo, redução dos níveis de açúcar e da pressão arterial, prevenindo, portanto, uma série de problemas graves, como infarto do coração, diabetes e hipertensão arterial.

Outra doença perigosa que pode ser prevenida com o consumo do alho é o câncer, como comprovam estudos realizados. Isso acontece porque ele impede a absorção de substâncias cancerígenas que alguns alimentos podem conter. Por aumentar a atividade imunológica, o alho impede o surgimento de tumores, e por ser antioxidante, impede a formação de células cancerígenas.

Portanto, incorpore o alho em sua dieta, pois além de ser saboroso quando utilizado para temperar pratos salgados, é muito bom para o corpo em diversos aspectos. A única contra-indicação é para quem tem problemas estomacais, como úlceras, e mulheres que estão amamentando. Não exagerar na dose também é importante para evitar náuseas, dores de cabeça e problemas renais.

Tratamentos
Veja algumas dicas de como usá-lo para o tratamento de determinadas doenças:

Gripe, resfriado, tosse, rouquidão
Maceração: esmagar um ou dois dentes de alho dentro de um copo com água. Tomar um copo três vezes ao dia.
Tintura: moer uma xícara pequena de alho dentro de um recipiente contendo 5 xícaras de álcool 92° GL, deixar em maceração por 10 dias, coar. Tomar 10 gotas em meio copo de água três vezes ao dia, para problemas do aparelho respiratório (gripes, etc.).

Hipertensão
Utilizar uma colher de chá da tintura em meio copo de água três vezes ao dia ou comer dois dentes de alho pela manhã.

Vermífugo
Comer três dentes de alho pela manhã em jejum durante sete dias.

Dor de ouvido
Amassar um dente de alho em uma colher de sobremesa de azeite morno. Pingar três gotas no ouvido e tampar com algodão.

fonte: http://www.plantasmedicinaisamazonas.com/2009/03/alho-arteriosclerose-antibiotico.html


FONTE: Imprensa CONTAG - Gabriella Avila

Técnicas de plantio de abacaxi e maracujá são apresentadas em Tefé

Por Núbia Pereira
 
A Unidade Local (Unloc) do IDAM/Tefé realizou na última sexta-feira, 26, excursão para mostrar aos agricultores familiares, o manejo correto de duas das frutas mais produzidas no município: o abacaxi e o maracujá. As Unidades Demonstrativas, referentes às culturas, implantadas pelo IDAM, ano passado, serviram de local para o repasse das informações, feitas de forma teórica e prática pelo gerente da Unloc, Sidney Araújo. As U.Ds estão localizadas na estrada da Emade, no Km 4 e 5 do município.
Excursão em Tefé
Agricultores, durante excursão sobre manejos de abacaxi e maracujá
O abacaxi da variedade pérola é cultivado em fileira dupla. Já o maracujá amarelo é plantado em sistema de espaldera, que assegura uma melhor exposição folhar e ventilação, aproveitando o nosso clima.
Participaram do evento 22 pessoas entre produtores (as) rurais de comunidades diferentes, jovens agricultores, técnicos e estagiários do Instituto Federal de Educação do Amazonas – Ifam.
Conforme o gerente, não é preciso muito esforço físico para quem atua na atividade. E os lucros são garantidos.
Uma das etapas programadas para o evento foi referente à troca de experiência. Todos os momentos foram bem participativos, como na hora de mostrar como devem ser feitos os espaçamentos para o plantio e, também, da identificação de pragas e novas técnicas de manejo das culturas.
Culturas rentáveis
Os agricultores ficaram satisfeitos com o evento promovido pelo IDAM
O agricultor Francisco Antonio Alves, 76, foi bastante enfático ao informar que, não adianta ter experiência se não existe conhecimento das novas tecnologias.
Ele ficou bastante eufórico com o treinamento e promete colocar em prática tudo o que aprendeu na excursão.

Regularização de empreendimentos madeireiros é pauta de reunião em Itapiranga

Por Paula Vieira,


Plano de manejo
Plano de manejo
O governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM), com objetivo de incentivar a regularização dos pequenos empreendimentos madeireiros do município de Itapiranga (a 227 km de Manaus), realizou na última terça-feira, 23, uma reunião sobre a cadeia produtiva da madeira, com ênfase para o setor moveleiro.
A ideia é apoiar, incentivar e coordenar as atividades voltadas para o setor, visando orientar os moveleiros a desenvolver a atividade em conformidade com a legislação ambiental.
De acordo a engenheira florestal do IDAM, Cristina Zulma Escate Lay, para funcionar legalmente, as movelarias e pequenas serrarias precisam da licença ambiental para que seja possível extrair as madeiras oriundas de planos de manejo e, consequentemente, conseguir mercados mais atraentes. Processamento industrial da madeira, indústria moveleira e grande informalidade foram alguns dos temas abordados na ocasião.
“É importante apoiar as famílias que trabalham com o setor madeireiro, uma vez que a atividade é considerada uma grande geradora de renda e ocupação no município”, destacou a engenheira florestal.
Hoje, o município tem aproximadamente vinte empreendimentos madeireiros. O IDAM atua com a orientação técnica, assistindo diretamente as famílias, com a intenção de que a atividade seja desenvolvida sempre dentro da legalidade.
Maués e Urucará foram os municípios já visitados pela equipe técnica do IDAM, e receberam toda orientação e apoio técnico para que também legalizem a atividade madeireira.
O evento aconteceu no Centro de Referência de Assistência Social (Cras).
Reunião sobre o setor moveleiro em Itapiranga
Legalização
Para os moveleiros que desejam regularizar a atividade é necessário procurar a Unidade Local do IDAM/Itapiranga, portando os documentos pessoais (RG e CPF autenticados), comprovante de residência, guia de recolhimento do Ipaam, comprovante de inscrição no Cadastro Técnico Federal (CTF), declaração/ certidão de conformidade da prefeitura e comprovante do imóvel. Os técnicos do IDAM irão orientar os procedimentos necessários para a regularização. Também é necessário agendar uma visita técnica nos empreendimentos madeireiros.
Vale destacar, que para explorar e comercializar os produtos madeireiros autorizados pelo órgão ambiental, o produtor deverá fazer sua inscrição no Cadastro Técnico Federal (CTF).

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Projeto da Embrapa faz produção de maracujá aumentar mais de 300% em 16 anos

Divulgação
Foto: Divulgação
Brasil é líder mundial na produção do maracujá
Um projeto da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) fez, em 16 anos, a produção de maracujá aumentar de seis para 25 toneladas por hectare, o que significa um aumento de mais de 300% em relação ao número inicial. O aumento da produtividade é resultado do lançamento de cultivares mais produtivas, com melhores qualidades física e química dos frutos, vigor e longevidade das plantas.
A Embrapa já lançou quatro cultivares de maracujá azedo e três variedades de maracujazeiro ornamental. A última cultivar lançada foi a BRS Pérola do Cerrado, primeiro maracujá silvestre registrado e protegido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O fruto que tem agradado bastante os produtores possui quatro aptidões: consumo in natura, processamento industrial, ornamental e funcional.
O Brasil é líder mundial na produção da fruta, que é nativa do país.

Boas Práticas de Produção Sustentável é lançado no Amazonas

Por PAULA VIEIRA

Diretor-Presidente do IDAM, Edimar Vizolli, lança o Manual de Boas Práticas de Produção Sustentável no Amazonas
Diretor-Presidente do IDAM, Edimar Vizolli, lança o Manual de Boas Práticas de Produção Sustentável no Amazonas. (Foto: Luzimar Bessa)
O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM), lançou na manhã de ontem, 25, no auditório do Sistema Sepror, o Manual de Boas Práticas de Produção Sustentável no Amazonas. O exemplar tem como objetivo auxiliar no desempenho prático das atividades agropecuárias, agroflorestais e extrativistas desenvolvidas pelas famílias rurais em todo o Estado.
O Manual é uma publicação elaborada pela equipe técnica do IDAM, e será referência para a prestação dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), visto que, o manuscrito reuniu diversos assuntos da agricultura familiar como, por exemplo, as culturas do abacaxi, guaraná, maracujá, cupuaçu, banana, mandioca, açaí, além da pecuária de corte, frango de corte, criação de peixes, adubação orgânica, entre outros.
Conforme o diretor-presidente do IDAM, Edimar Vizolli, o Amazonas é o Estado que mais tem avançado em termos de produção de forma sustentável. Segundo ele, o solo da região é propício para uma produção de qualidade, sem o uso de agrotóxico. O resultado pode ser comprovado na produção de banana e mandioca, por exemplo.
Para Vizolli, o Manual está entre as ferramentas do IDAM capaz de aproximar cada vez mais técnicos das Unidades Locais e os agricultores, principalmente, por conta da distância entre a capital e alguns municípios do Estado. “Eu tenho consciência do dever de ser um bom profissional, e os nossos servidores também, por isso, desenvolvemos nossas ações, voltadas para o setor primário, esperando colher bons frutos”, finalizou.
Ao todo o manual reúne 19 itens com orientações técnicas voltadas às equipes de extensionistas, produtores, agricultores familiares, entidades parceiras e a todos que tenham interesse na área agronômica e florestal do Amazonas. O exemplar ficará disponível na biblioteca do IDAM Central e nas 66 Unidades Locais espalhadas nos municípios do Estado.
Autores do Boas Práticas de Produção Sustentável no lançamento em comemoração no Dia do Produtor Rural.
Autores do “Boas Práticas de Produção Sustentável”.

Agricultores estão em ritmo de festa

Por Núbia Pereira
 
Uma solenidade realizada ontem, 25, pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas – IDAM homenageou produtores rurais e agricultores do Amazonas que neste mês de julho tem datas alusivas às comemorações no calendário brasileiro. Dia 25, as homenagens foram para os produtores rurais e no domingo, 28, serão para os agricultores.
Em Manaus, a programação reuniu autoridades do setor primário, servidores do IDAM e agricultores familiares. Os agraciados, Geraldo Silveira, Aloísio Pollmeier e Manoel Almeida receberam placas de reconhecimento pelos trabalhos desenvolvidos no campo. Eles representaram os mais de 92 mil agricultores familiares assistidos pelo IDAM em todo o Estado.
Aloísio Pollmeier, agradecendo as homenagens em nome de todos os agricultores do Amazonas.
Aloísio Pollmeier, agradecendo as homenagens em nome de todos os agricultores do Amazonas.
Com a participação em programas como o de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme), a redução de juros e investimentos ampliados, dentre tantas outras vantagens oferecidas pelos governos municipal, estadual e federal, proporcionam à agricultura familiar condições mais justas de disputar o mercado com o agronegócio.
Segundo o presidente do IDAM, Edimar Vizolli, hoje, mais de 60 mil agricultores familiares possuem a Carteira do Produtor Rural e mais de 70 mil tem acesso às políticas públicas, por meio da Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP.
“Nós sabemos a importância que o agricultor tem para o nosso Estado, o nosso País, por isso, comemoramos essas datas com muita satisfação”, disse Vizolli.
Geraldo Silveira, recebendo as homenagens do Diretor Administrativo-Financeiro do IDAM, Ordival Filho.
Geraldo Silveira, recebeu a placa do Diretor Administrativo-Financeiro do IDAM, Ordival Filho.
Aloísio Pollmeier recebendo a placa das mãos do representante da Adaf, Luiz Fernando da Silva.
Aloísio Pollmeier recebeu a placa do representante da Adaf, Luiz Fernando da Silva.
Manoel Almeida recebeu a placa das mãos do presidente da Faea-Senar, Muni Lourenço.
Manoel Almeida recebeu a placa do presidente da Faea-Senar, Muni Lourenço.
Seu Aloísio se emocionou durante a homenagem. Foi a segunda que ele recebeu como agricultor. A primeira, oferecida pelo Instituto de Colonização e Reforma Agrária – Incra, no estado do Pará em 1983, lhe rendeu o título de Produtor Modelo. O agricultor que se destaca no município de Iranduba pela grande quantidade de produção, principalmente de tomate, pimentão, alface e coentro, disse que para ter sucesso é preciso gostar do que faz, principalmente quando o assunto é agricultura. A paixão pelo campo também contaminou os quatro filhos do agricultor (dois homens e duas mulheres), que já ajudam no trabalho diário e já mostram que estão preparados para seguir a mesma atividade dos avós paternos e maternos.
Evento em homenagem ao Dia do Produtor Rural.
Evento em homenagem ao Dia do Produtor Rural.
A mesma emoção tomou conta do agricultor Manoel Luiz de Almeida. Ele é um dos responsáveis para abastecer feiras e mercados do município de Rio Preto da Eva, com uma diversificação de produtos agrícolas, com destaque para a criação de peixes. E também do seu Geraldo Silveira, de Manacapuru que agradeceu a homenagem e falou da satisfação em saber que o que ele planta chega à mesa de centenas de consumidores, não só do município, mas também de Manaus. A produção de maracujá, por exemplo, produzida pela família do agricultor, além de contribuir com a renda familiar, possibilita contratações temporárias, principalmente na época da colheita.
LANÇAMENTO
Outra grande ação do governo do Estado para fortalecer o setor primário é fazer chegar aos agricultores e aos técnicos das Unidades Locais do IDAM todas as informações referentes ao setor. Para isso, o IDAM lançou o Manual de Boas Práticas de Produção Sustentável do Amazonas e relançou o site institucional.
As duas ferramentas servirão para encurtar a distância entre os municípios, principalmente os mais distantes da capital do Estado.
Durante pronunciamento no evento em homenagem aos produtores rurais, o presidente do IDAM também destacou os convênios com as Prefeituras que vão desde o apoio a estrutura física, até a recuperação de estradas e mecanização agrícola. “Tudo isso tem dado uma nova cara ao setor primário do Amazonas”, comemorou.
Conforme o técnico da Gerência de Comunicação (Gecom), Otthon Leão, o novo site do IDAM está cheio de novidades tecnológicas e conteúdos, como a adaptação em qualquer dispositivo móvel, acessibilidade, transparência, carteira do produtor rural, entre outros, beneficiando os nossos usuários e apoiando a nossa equipe técnica em qualquer lugar com acesso a internet. Com a parceria da Click Web Solutions, a estrutura principal já foi programada e hospedada no site oficial, aos poucos a transição do antigo para o novo estará completa com as melhores informações dos Serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER no Amazonas para o mundo.
Um dos organizadores do Manual, Ramonilson Gomes, destacou que, além das informações mais técnicas das atividades desenvolvidas pelo IDAM, os leitores também são agraciados com receitas gostosas da produção familiar.

Curso Básico de Piscicultura é realizado em Parintins

Paula Vieira

DSC06182 -  curso pisci parintis 03
O Governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM), realizou no final de julho, um Curso Básico de Piscicultura no município de Parintins (a 369 km de Manaus). O evento aconteceu no Centro de Capacitação Rural do Açaí, localizado na comunidade do Açaí – Projeto de Assentamento Vila Amazônia.
Cerca de 30 pessoas, entre agricultores familiares, produtores e piscicultores participam do evento. O curso foi ministrado pelos técnicos José Cursino e Wanderley Holanda, ambos da Unidade Local do IDAM/Parintins.
O objetivo foi qualificar a mão-de-obra das famílias rurais que trabalham com a criação de peixes, visando aperfeiçoar as técnicas de manejo, atendendo as questões ambientais e estimulando a organização social das pessoas envolvidas no Projeto de Piscicultura ligado ao Programa Amazonas Rural.

FAO define tema do Dia Mundial da Alimentação 2013



A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) definiu como tema para o Dia Mundial da Alimentação 2013 o assunto “Sistemas Alimentares Saudáveis”. O Dia Mundial da Alimentação é celebrado anualmente em 16 de outubro.
A data coincide com a criação da própria FAO, que, a cada ano, seleciona um tema com o objetivo de chamar atenção dos países para questões importantes envolvendo a segurança alimentar e nutricional em todo o mundo.
O tema deste ano propõe uma análise dos impactos dos sistemas alimentares para o meio ambiente. Da plantação à colheita, do processamento às embalagens, do transporte até as prateleiras de comercialização, a comida que chega às nossas mesas passa por diversas fases e para isso utiliza muita água, cria gases de efeito estufa e termina afetando cada planta e animal do planeta.
Outras informações podem ser obtidas na página oficial do Dia Mundial da Alimentação na internet. Clique aqui para saber mais.
Fonte: FAO Brasil

Sindicato Rural de Autazes completa 90 anos, confira entrevista com o presidente Lucivaldo Nery

Sindicato Rural de Autazes completa 90 anos, confira entrevista com o presidente Lucivaldo Nery


Data: 29/07/2013
O município de Autazes concentra a maior bacia leiteira, com produção de 50 mil litros de leite por dia, também possui expressão na agricultura. Com setor primário aquecido, os produtores rurais que residem no município ou possuem propriedade rural no local podem contar com o apoio do Sindicato, que ao longo de sua trajetória vem lutando em defesa dos interesses da classe com o apoio do Sistema FAEA-SENAR. Confira a entrevista o presidente, Lucivaldo Oliveira Nery.
 
Clique, abaixo, e leia a entrevista completa:

Ações desenvolvidas nos Territórios de Manaus e Entorno e Baixo Amazonas (Boletim)

Encaminho, para conhecimento, o 3º Boletim da Célula de Acompanhamento, composto por grupo de Professores da UFAM e bolsistas, que acompanha e avalia ações desenvolvidas nos Territórios do Manaus e Entorno e Baixo Amazonas.
Aproveito para informá-los de que neste mês de julho foram realizadas I Conferência de Desenvolvimento Rural Sustentável em diversos Terrritórios no Estado. No Manaus e Entorno, em Manaus, dia 16; no Rio Madeira, em Borba, dias 12 e 13; no Médio Juruá, em Carauari, 12; no Baixo Amazonas, em Parintins, 17 e no Alto Juruá, 12 . O Território do Alto Rio Negro, com base em São Gabriel da Cachoeira, não conseguiu reunir representantes dos municípios por razões de natureza financeira. Em Tabatinga, o Consórcio do Alto Solimões, realizou Conferência Territorial por conta própria, dias 15 e 16 ( aproximadamente).
Em Manaus reuniram-se representantes dos 13 municípios que compõem o Território e que são: Manaus, Iranduba, Presidente Figueiredo,Rio Preto da Eva, Silves, Itacoatiara, Itapiranga, Urucurituba, Careiro da Várzea, Careiro, Manaquiri, Autazes e Nova Olinda. Foram eleitos Delegados a I Conferência Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, a realizar-se dias 28 a 30 de agosto, 36 representantes da sociedade civil e 21 representantes do Poder Público de 8 municípios.
Do IDAM participaram 7 extensionistas de 6 municípios que estão na Lista dos Delegados.
Estas ações foram desenvolvidas atendendo ao objetivo de culminar com a 2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário- CNDRSS a realizar-se, provávelmente, em novembro, em Brasília.
Acontece também no momento em que o MDA, através da SDT- Secretaria de Desenvolvimento Territorial - firma Contrato de Trabalho com a ONG Nymuendaju, que montou a equipe composta por Articulador Estadual (1) e Assessores Territoriais (6) desde o dia 23 de maio passado.
Dias 18 19 de julho em Manaus, foram realizadas atividades de Planejamento das ações para os próximos 10 meses, e que contou com a participação de representações da sociedade civil e do poder público dos Territórios Manaus e Entorno, Baixo Amazonas, Médio Juruá, Alto Rio Negro e Rio Madeira.

> Estevam Ferreira da Costa
> Assessor Territorial Manaus e Entorno
> MDA-SDT
> NYMUENDAJU

domingo, 28 de julho de 2013

TERRA LEGAL entrega títulos no auditório do INCRA


Já participei de várias solenidades, mas esse momento, ocorrido no auditório do INCRA, foi único. A felicidade das pessoas contempladas com a entrega do título definitivo é contagiante. PARABÉNS aos envolvidos com a ação




Pesquisas apontam avanços para o múltiplo uso da pupunheira




Ceplac.gov
Foto: Ceplac.gov
Pesquisa pretende definir alternativas tecnológicas de produção de baixo custo, compatível com a realidade do produtor rural
A pupunheira ainda é comercialmente desvalorizada, apesar de ser uma espécie multiuso e a única palmeira cujas populações na América Tropical são consideradas domesticadas ou em domesticação. A Embrapa Rondônia vem conduzindo projetos de pesquisa com a pupunheira considerando: frutos frescos para consumo humano; frutos com alta potencialidade para extração de óleo para produção de biodiesel; matéria-prima para fabricação de ração animal e seleção de pupunheiras superiores para produção de palmito de boa qualidade.
O projeto de pesquisa “Sistema de produção de pupunha para a produção de frutos em regime de agricultura familiar”, pretende definir alternativas tecnológicas de produção de baixo custo, compatível com a realidade do produtor rural, como forma de aumentar a segurança dos investimentos no empreendimento agrícola.

IV ETAF acontece dia 01 de Agosto

IV ETAF (Encontro de Trabalhadores e Trabalhadoreas da Agricultura Familiar) será no Studio 5, às 9h, do dia 01 de agosto de 2013.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Embrapa utiliza bactérias, vírus e fungos para desenvolver medicamentos e cosméticos

Heloisa Cristaldo
Enviada Especial da EBC
Jaguariúna (SP) – As armas biológicas, com seus efeitos devastadores e desconhecidos pela maioria dos pesquisadores e cientistas, podem ser consideradas as mais temidas existentes. Ao serem transformados geneticamente em laboratórios, vírus e bactérias tornam-se mais resistentes aos tratamentos médicos. Ao mesmo tempo, esses micro-organismos podem matar ou incapacitar pessoas, animais e plantas.
A história mostra que o uso desse tipo de arma não é recente. Na Antiguidade, exércitos usavam cadáveres em estado de putrefação para contaminar o abastecimento de água de uma cidade ou jogavam por cima das muralhas inimigas cadáveres de vítimas de varíola ou de peste bubônica.
O aspecto mais sombrio e negativo de micro-organismos foi mostrado no filme Anthrax – A Arma Terrorista. A bactéria antrax é roubada de um laboratório de pesquisas agrícolas deixando uma comunidade aterrorizada, já que uma pequena dose do bacillus anthracis – nome científico - é suficiente para devastar a população de uma cidade inteira.
Em Jaguariúna (SP), ao contrário do roteiro do filme, vírus e bactérias tem a capacidade de tornar-se produtos benéficos para o ser humano. Corantes, cosméticos para clarear a pele, herbicidas, antibióticos para combater bactérias resistentes e remédios para tratamento de câncer são alguns dos produtos que podem ser desenvolvidos a partir de fungos, bactérias, vírus e leveduras, itens da primeira coleção de micro-organismos implementada pela Embrapa Meio Ambiente.
“É um tesouro, matéria-prima para descoberta de novos materiais bioativos, fármacos, produtos para a agricultura, para a medicina, para os cosméticos. Esses micro-organismos tem demostrado seu potencial e são avaliados aqui no laboratório”, explica o curador da coleção, o pesquisador Itamar Melo.
O banco de recursos genéticos reúne micro-organismos de ecossistemas como Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica e a Antártida. Os materiais são preservados em refrigeradores e cilindros com nitrogênio líquido em temperaturas de até 180 graus negativos. Nessas condições, a coleção pode ser mantida por até 100 anos.
Segundo o pesquisador, os micro-organismos são retirados de plantas, algas e pedaços do solo e aproveitados para estudos em diversas áreas. A coleção também preserva o material genético de plantas em extinção e identifica fungos e bactérias desconhecidos.
A pesquisa com bactérias e fungos retirados de áreas da Antártida mostrou que esses materiais são resistentes aos raios ultravioleta e podem produzir filtros solares mais resistentes. As áreas são escolhidas a partir de seu potencial, como a resistência à falta de água nos solos da Caatinga.
“Nós temos trabalhado há mais de dez anos com a Mata Atlântica, atualmente [trabalhamos] com a Caatinga, onde temos interesse em buscar micro-organismos tolerantes à seca. Pesquisamos as cactáceas que sobreviveram a esta última seca, uma das mais intensas dos últimos 50 anos”, diz Melo.
O próximo passo da pesquisa é identificar micro-organismos de outros biomas brasileiros, como o Cerrado e o Pantanal. Para que os produtos cheguem ao consumidor, indústrias devem manifestar interesse em desenvolver a tecnologia pesquisada. Atualmente, um herbicida com ação menos tóxica ao meio ambiente já é produzido a partir de bactérias da coleção de micro-organismos preservados pela Embrapa.
Edição: Marcos Chagas

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Assalariados rurais: a precariedade permanente

 

A Rel-UITA entrevistou a Elias D’Angelo, brilhante integrante da diretoria nacional da Confederação Nacional de Trabalhadores da Agricultura (CONTAG), para conhecer suas análises e desafios frente a Secretaria de Assalariados rurais.

- Qual é a principal problemática que enfrentam os assalariados rurais no Brasil?
Existem dois grandes problemas: a informalidade, que afeta a mais de 60% dos assalariados rurais e os exclui das políticas públicas e de muitos direitos, como por exemplo a Previdência Social; e a mecanização do trabalho rural, não pela mecanização em si mesma, mas sim, pela falta de capacitação dos trabalhadores para enfrentar a nova realidade laboral que exige um mínimo de escolarização.
Muitos deles são analfabetos, o que torna ainda mais difícil sua formação profissional, sendo este um dos principais obstáculos que enfrentam.

- Com 60% dos trabalhadores rurais na informalidade, estamos falando de milhões de pessoas…
Sim, são mais de 3 milhões de trabalhadores rurais nesta situação.

- Mais o trabalho escravo…
Em todos os estados do Brasil existe trabalho escravo. Há uma lista atualizada de 500 empresas onde foram detectados métodos de trabalho análogos à escravidão.
Quanto mais exploram os trabalhadores, mais ganham. O lucro determina as condições de trabalho nas grandes companhias, e a falta de fiscalização do Estado dificulta que estas condições de trabalho análogas ao escravo sejam punidas.

- Existem listas negras…
Sim, mas além de estar na lista negra, as empresas devem ser condenadas na esfera Criminal, para que os responsáveis por promover o trabalho escravo não paguem apenas uma multa, mas sim, que sejam presos.
Que acabe de uma vez a impunidade que favorece a reincidência no crime, tornando cada vez mais difícil o combate a este flagelo. Faz 14 anos que o Ministério do Trabalho começou um programa de combate ao trabalho escravo, e, entretanto, está longe de ser eficaz. Pelo contrário, o problema se agrava cada vez mais, principalmente devido a inoperância do próprio governo, e os trabalhadores continuam sendo vítimas deste flagelo.

-Não obstante a impunidade, outro fator que incide na precarização do trabalho rural é a falta de liberdade sindical. Concorda com essa avaliação?
É certo, é difícil organizar-se sindicalmente em muitos estados do nosso país, porque existe um autoritarismo indisfarçável por parte do setor empresarial, e isso não tem sido possível mudar, inclusive depois de décadas de democracia.
Também existe uma quota de responsabilidade de nossa parte, temos algumas deficiências para corrigir. Existem municípios muito distantes e isolados aos quais não temos acesso, e isso favorece a exploração do povo.

-Como evalia a possibilidade de um trabalho junto com a Rel-UITA e com a OIT?
Considero que é muito importante para os trabalhadores contar com este tipo de alianças para a defesa dos direitos fundamentais dos trabalhadores.
A UITA, particularmente, nos posiciona a nivel internacional e nos permite discutir, dentro e fora do Brasil, as condições de trabalho para poder melhorar dia a dia a qualidade de vida dos trabalhadores rurais em nosso país, e isso devemos aproveitar ao máximo.

Para acessar a entrevista em espanhol, no site da Rel-Uita, clique aqui
FONTE: Rel-UITA - Gerardo Iglesias

Presidente do Sistema OCB-Sescoop/AM recebe delegado federal

O presidente e o superintendente do Sistema OCB-Sescoop/AM, Petrucio Magalhães Junior e Adriano Trentin Fassini receberam, na manhã desta quinta-feira, dia 25 de julho, o delegado federal do Desenvolvimento Agrário, Arivam Reis, que entregou aos gestores do cooperativismo, uma cartilha que precede o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, que acontece no próximo dia 13 de agosto, na sede do Incra, no bairro do Aleixo, das 08h às 12h.
Na oportunidade, serão entregues a produtores rurais, maquinários, 24 retroescavadeiras (34 já foram entregues antecipadamente) e caminhões caçamba que terão a função de escoar a produção, além de viabilizar a melhoria das condições dos ramais de localidades afastadas da zona urbana dos municípios.
Entre as ações anunciadas este ano destacam-se os baixos juros do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que variam entre 0,5% e 3,5% ao ano, e os programas de compra institucional.
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), hoje, ajuda a escoar a produção de 200 mil agricultores. Para a safra 2013/2014, o governo federal disponibilizará R$ 1,2 bilhão para o PAA.
“Existe um entendimento com o Banco do Brasil e o Banco da Amazônia de que o planejamento e um plano de trabalho precisam ser feitos, daí, é um desafio que é colocado para as organizações. Principalmente, porque tivemos em modalidades como o Pronaf B, que liberava benefícios pouco maiores que R$ 4 mil e que não precisaria de projetos, o que rendeu perdas não só de recursos, mas de falta de acompanhamento técnico”, considerou o delegado.
A questão da assistência técnica especializada, ponto comum apontado pelo gestor da Delegacia Federal, foi reiterado pelo presidente do Sistema OCB-Sescoop/AM, Petrucio Magalhães. “O desafio agora é fazer com o recursos, agora disponibilizados pelo Banco da Amazônia e Banco do Brasil possam, efetivamente, chegar à ponta. Estamos falando de capilaridade, de estes entes do processo, se fazerem presentes em municípios do interior do Amazonas. Precisamos encontrar esse caminho”, lembrou.
Durante a visita, o delegado federa recebeu das mãos do presidente Petrucio Magalhães Junior, o livre comemorativo aos 40 anos do Cooperativismo no Amazonas, lançado no início de julho deste ano.
Resumo de créditos do Pronaf 2013/2014
Durante o encontro, o presidente do OCB-Sescoop/AM, Petrucio Magalhães Junior apontou três modalidades importantes de crédito que devem ser percebidas pelos produtores: o Pronaf Agroindústria, o Pronaf Custeio e Comercialização de Agroindústrias Familiares e o Pronaf Cota-Parte.
No Pronaf Agroindústria, cooperativas, singulares ou centrais, ou associações da agricultura familiar constituídas por agricultores familiares enquadrados no Pronaf, mediante apresentação de DAP atestando que, no mínimo, 60% de seus participantes ativos são agricultores familiares enquadrados no programa, e que, no mínimo, 55% da produção beneficiada, processada ou comercializada são oriundos de cooperados ou associados enquadrados no Pronaf, e cujo projeto de financiamento comprove esses mesmos percentuais quanto ao número de participantes e à produção a ser beneficiada, processada ou comercializada referente ao respectivo projeto. O juros é de 1% ao ano para agricultores ou empreendimentos rurais familiares que realizem contrato individual de até R$ 10 mil ou ainda para cooperativas e associações com financiamento de até R$ 1 milhão, limitado a R$ 10 mil por sócio ou participante ativo. O limite de financiamento para Cooperativa/Associação é de até R$ 35 milhões, de acordo com o projeto técnico e o estudo de viabilidade econômico-financeira do empreendimento, observado o limite individual de R$ 45 mil por associado/cooperado relacionado na DAP emitida para a agroindústria.
No Pronaf Custeio, o financiamento é de até R$ 10 milhões para cooperativas e cooperativas centrais, até R$ 30 milhões. Os juros são de 4% ao ano.
No Pronaf Cota Parte, o financiamento pode ser de até R$ 20 milhões para cooperativas, com juros de juros de 4% ao ano.
Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AM
Texto: Carla Santos/Coopcom - Cooperativa de Comunicação do Amzonas

SENAR Amazonas capacita produtores rurais da Vila de Paricatuba

Data: 24/07/2013
Ocorreu na manhã desta quarta-feira (24/07) na Vila de Paricatuba, localizada no município de Iranduba, (a 25 quilômetros de Manaus), a entrega de certificados para os alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-AR/AM). Foram ministrados na comunidade os cursos de: Turismo Rural, Produção de Doces Geleias e Compotas, Administração de empresas rurais e Associativismo.

A Vila recebe semanalmente turistas de várias cidades, que podem desfrutar das praias, e visitar uma velha ruína que já foi uma imponente construção. O forte apelo turístico do local é a esperança para os jovens que realizaram os cursos. Segundo o gestor da Escola Municipal Professor Cícero Monteiro, Genilson Souza, o entusiasmo de todos é tão grande que já está havendo mobilização da comunidade para a implantação de uma cooperativa. “Os cursos realizados foram uma benção para todos. O ensino vai ficar para os nossos jovens, que vão poder explorar os pontos turísticos que temos”, disse.

O instrutor do SENAR-AR/AM, Anibal Melo Junior, inseriu nas aulas a história da Vila, para que possam explicar melhor aos visitantes. “O objetivo foi levar aos alunos do curso que eles podem participar de várias maneiras, fazendo a atividade que já desenvolvem, como artesanato, porém com uma visão empreendedora”.

É o que está apostando a jovem de 18 anos, Thaiara Bibiano, que realizou o curso de Produção de Doces, Geléias e Compotas. “Foi uma oportunidade muito grande para nós, que agora vamos poder ter mais oportunidade de ajudar na renda familiar”, avaliou.

De acordo com o presidente do SENAR-AR/AM, Muni Lourenço, o que se pretende é dar condições para que a comunidade possa ter uma fonte de renda segura. “Esses cursos vieram para somar na vida de cada um; o que esperamos é o compromisso deles em desenvolver as atividades, investindo no próprio negócio e podendo ajudar a gerar renda para a Vila, buscando condições para que possam progredir cada vez mais. Esse é o começo de Paricatuba para que possa ser exemplo para demais comunidades”, afirmou.

O encontro contou com a presença do secretário de Turismo de Iranduba, Luiz Margarido, e com a equipe do Jornal Maskate, os quais mobilizaram a Vila para receber os cursos do SENAR-AR/AM.


Diárcara Ribeiro
Assessora de Comunicação
Sistema FAEA-SENAR

Serviço de ATER fortalece atividades agrícolas em Canutama

Por Otthon Leão

 
 
Apresentar técnicas que facilitam o desempenho das atividades agrícolas, é o que o governo do Estado, por intermédio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM), vem realizando nas comunidades rurais, por meio dos Serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). No período de 18 a 20 de julho, as comunidades, Bacadaru e Belo Monte receberam visita técnica dos extensionistas da Unidade Local do IDAM de Canutama (a 619km de Manaus).
Na ocasião, foi instalado pelos técnicos do IDAM com apoio dos comunitários, um secador solar para grãos e uma horta comunitária, onde as hortaliças cultivadas serão de responsabilidade do Grupo de Mulheres de Bacadaru (GMB), cujo receberão todo o acompanhamento técnico do IDAM.
Conforme o gerente da Unidade Local do IDAM/Canutama, Janderlei Albertino da Cruz, o objetivo foi incentivar e orientar as famílias a cultivarem os produtos da agricultura familiar utilizando as técnicas adequadas, visando sempre o aumento da produtividade. Segundo ele, a ideia e expandir a produção, para que o excedente seja comercializado em feiras e mercados locais, e também para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme).
Já na comunidade Belo Monte, os técnicos do IDAM se reuniram com a Associação dos Produtores Agroextrativistas (Aspabem), para discutir assuntos relacionados ao financiamento de máquina agrícola, que irá facilitar o escoamento da produção e auxiliar na recuperação de áreas degradadas. O projeto para aquisição do equipamento já foi enviado ao Fundo de Promoção Social (FPS) para analise.
De acordo com Janderlei, os comunitários aguardam a vistoria dos técnicos do FPS para a aprovação do projeto.
Cerca de 60 agricultores familiares foram beneficiados com a visita técnica. Atualmente as principais atividades econômicas desenvolvida pelas famílias rurais das comunidades Bacadaru e Belo Monte, está voltada para o cultivo da mandioca, banana e cana-de-açúcar.
Construção de secador em Canutama
Construção de secador em Canutama

IDAM rende homenagens aos Produtores Rurais e Agricultores do Amazonas

Por Otthon Leão

 
Produtores rurais assistidos pelo Governo do Amazonas, por meio do IDAM
Produtores rurais assistidos pelo Governo do Amazonas, por meio do IDAM
Agricultores familiares dos municípios de Manacapuru, Iranduba e Rio Preto da Eva serão homenageados, na manhã desta quinta-feira, 25, pelo governo do Estado, por meio do IDAM, durante solenidade alusiva ao Dia do Produtor Rural que acontece hoje em todo o país.
Os agricultores estarão representando os mais de 92 mil profissionais do campo que são assistidos pelo Instituto em todo o Estado e que, contribuem, significativamente, com a economia local, e são os responsáveis pelos alimentos que chegam à mesa de milhares de amazonenses.
Seu Geraldo Silveira, de Manacapuru, um dos maiores produtores de maracujá do município, está na expectativa. É a primeira vez que ele receberá a homenagem e disse que o momento é esperado com muita alegria, pois mesmo os agricultores que moram distante da cidade, nunca deixaram de ser atendidos pelo IDAM. “A gente nunca fica isolado no campo, quando não podemos ir até a cidade, os técnicos do IDAM vão até nós”, garantiu.
E tendo o IDAM como aliado, o agricultor Manoel Luiz de Almeida, 43 anos, do município de Rio Preto da Eva, resolveu diversificar a produção. Agora ao invés de só plantar, seu Manoel também se dedica a criação de peixes. O retorno, segundo ele, é garantido. Além do aumento na renda da família, a piscicultura funciona como uma terapia.
Quando se trata de diversificação, seu Aloísio Pollmeier, 56 anos, do município de Iranduba, mostra que tem experiência de sobra no assunto. Todos os dias, com sol ou chuva, ele sai de casa para fazer o que mais gosta: plantar e colher. Na propriedade dele, é possível encontrar, em grandes variedades, produtos como tomate, pimentão, alface e coentro. A piscicultura também faz parte das atividades do dia a dia do agricultor.
A rotina dos agricultores inicia às 4h da madrugada e normalmente encerra às 20h quando todos vão dormir. O objetivo deles é oferecer alimentos de qualidade à população.
De acordo com o presidente do IDAM, Edimar Vizolli, uma das maiores preocupações do governo do Estado é oferecer retorno aos protagonistas do meio rural e assegurar que eles tenham melhoria na renda e na qualidade de vida.
A programação consta ainda do lançamento do novo layout do site institucional e do lançamento do Manual “Boas Práticas de Produção Sustentável do Amazonas”. O manual é uma publicação elaborada pela equipe técnica do IDAM com informações sobre culturas, criações, produtos florestais, além de abordagens sobre o sistema de produção, com ênfase na agricultura familiar.
Os temas publicados no manual referem-se ao plantio/tratos culturais/colheita de hortaliças, guaraná, maracujá,cupuaçu, abacaxi, além de pecuária leiteira, frango de corte, criação de peixes, coleta de solo, adubação orgânica, andiroba, meliponicultura, dentre outros.
Ao todo são 19 itens com orientações técnicas voltadas às equipes de extensionistas, produtores, entidades parceiras e a todos que tenham interesse na área agronômica e florestal do Estado.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Conab compra produção de pescadores do AM

Este é o cliente (pescador artesanal) do PAA

Pescadores dos municípios de Parintins, Manacapuru e Nhamundá, no Amazonas, terão pela primeira vez a sua produção adquirida pela Conab por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) - instrumento Compra Direta de Pescado. O produto adquirido será doado a instituições de assistência social.
O Superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Amazonas, Thomaz Silva, participou na última semana, de reuniões com líderes do setor primário no município de Parintins. Os encontros tiveram como objetivo socializar as ações da Conab e informar providências que estão sendo tomadas para que pescadores possam aderir ao PAA. Também foi avaliada a possibilidade de instituições da região serem beneficiadas com as doações de alimentos.
Na ocasião, membros de sindicatos e cooperativas ficaram responsáveis por identificar cerca de 250 pescadores, com o objetivo de qualificá-los para que o produto possa ser comprado pela Conab na época da safra. O pescado comprado deverá alimentar cerca de 13.900 pessoas em Parintins. Em outra reunião, realizada na Escola Pestalozzi, a pauta foi a solicitação do DSEI/Casa do Índio de Parintins, Nhamundá e Maués, que requer a inclusão no PAA/CPR Doação. (Assessoria de Imprensa / Conab)

Mais informações para a imprensa:

Superintendência de Marketing e Comunicação
Gerência de Imprensa
(61) 3312-6338/ 6344/ 6393/ 2256
imprensa@conab.gov.br

terça-feira, 23 de julho de 2013

"Chegou a vez do Cacau"- Artigo publicado no JC


 
AGRONEGÓCIOS

Chegou a vez do CACAU

O analista de mercado da Conab/Matriz (Brasília), meu colega Bruno Pereira Nogueira, divulgou trabalho fazendo comentários fundamentados e interessantes sobre a atual conjuntura de mercado que envolve o cacau. A última frase dita pelo analista merece reflexão do setor primário do Amazonas a fim de que não venhamos, novamente, desperdiçar oportunidades de levar dias melhores ao caboclo do interior. Diz o Bruno Nogueira: “...Coincidência ou não, a eminência da possível entrada do cacau na Política de Preços Mínimos da Conab vem acompanhado de uma reação nos preços nos principais mercados. Na Bahia, o cacau já está sendo negociado bem próximo dos R$ 5,00 o quilo da amêndoa. No Pará, apesar do preço de junho do cacau cultivado não ter sofrido alterações, há uma tendência de melhora nos preços no próximo mês...”. No Amazonas, o gerente da Ceplac, Valdenor Cardoso, afirmou no último encontro do CEDRS que, em Urucurituba, a amêndoa foi negociada ao preço de R$ 2,80 kg, ou seja, bem abaixo do que deverá ser o preço mínimo. Vamos aguardar o anúncio oficial do Governo Federal que certamente continuará tendo sensibilidade com a população extrativista, por meio da PGPMBio, que atualmente já ampara produtos como o açaí, borracha, castanha e piaçava. Segundo especulações, o preço do cacau nativo deverá ser de R$ 5,46 kg. Defendo, também, que o governador Omar Aziz inclua o cacau na lista de produtos regionais que recebem o subsídio estadual. Hoje, o estado já concede subsídios aos produtores de fibras e aos seringueiros. Sei que a piaçava deve estar entrando, mas o cacau não pode e não deve ficar fora, pois entendo que é o produto com maior potencial para crescer a economia do interior com maior rapidez. Nesse aspecto, a Ceplac é parceira estratégica e indispensável. Destaco, a seguir, trechos do relatório do analista de mercado da Conab onde faz comentários sobre os mercados internacional e nacional do produto.


MERCADO INTERNACIONAL