O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nessa segunda, dia 30, em reunião
extraordinária, condições para produtores rurais liquidarem e renegociarem
débitos. As regras beneficiam agricultores vinculados ao Programa Nacional da
Agricultura Familiar (Pronaf) e ao Programa de Geração de Emprego e Renda Rural
Familiar (Proger).
No caso do Decreto n° 8.177, o CMN estabeleceu rebate de 80% sobre o saldo
devedor atualizado de agricultores que contrataram crédito ao amparo do Pronaf
até o fim de 2010. Autorizou, ainda, renegociação das operações, com prazo até
30 de junho do próximo ano para manifestar interesse e até 20 de novembro para
formalização da nova operação.
Para renegociar, o produtor rural deverá também arcar com amortização mínima
obrigatória de 5% do valor apurado. Ele poderá optar por até 10 anos de parcelas
anuais, com vencimento da primeira em 2015. A taxa de juros será de 0,5% ao ano.
Já no caso do Decreto n° 8.178, que trata de dívidas contraídas ao amparo do
Pronaf e Proger, foi estabelecido rebate de 65%, limitado a R$ 1.750 sobre o
saldo devedor atualizado. Nos dois decretos, está previsto que a liquidação deve
ocorrer até 31 de dezembro de 2014.
Também na reunião dessa segunda, o CMN aprovou os valores para 2014 das taxas
de juros e bônus de adimplência para financiamentos com recursos dos Fundos
Constitucionais de Financiamento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Nas
operações destinadas a investimento, os juros serão de 5,3% ao ano para
produtores rurais e cooperativas com renda bruta anual até R$ 90 milhões e de
7,06% ao ano para os que tiverem renda superior a esse patamar.
Nas operações envolvendo custeio ou capital de giro, os encargos serão de
7,65% para renda até R$ 90 milhões e de 8,83% para ganhos anuais superiores.
Para operações florestais, envolvendo projetos de conservação e proteção ao meio
ambiente, os juros serão 5,89% ao ano. Caso as parcelas das dívidas sejam pagas
em dia, poderá ser aplicado bônus de adimplência de 15% sobre os juros.
Num estado que vai sediar quatro jogos da Copa do Mundo e que importa alimentos básicos de outros estados não pode permitir que o produtor rural passe por essa inaceitável situação no momento de desembarcar e comercializar a produção no porto da CEASA. Fala-se muito na construção de um porto para atender as indústrias. E o agricultor familiar? O que adianta distribuir implementos agrícolas pelo interior se não existe um porto decente para receber a produção na capital do estado. No estado das águas essa situação deve acabar urgentemente.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vem a
público registrar sua preocupação diante do clima de guerra instaurado entre
brasileiros índios e não indíos em Humaitá, no Amazonas. Ao mesmo tempo, a CNA
cobra providências urgentes das autoridades para desvendar o paradeiro de três
trabalhadores desaparecidos há dez dias, depois de um suposto sequestro por
índios Tenharim na rodovia Transamazônia.
Há tempos a CNA vem alertando a
nação para as consequências danosas da forma irresponsável e omissa com que o
Ministério da Justiça e a Fundação Nacional do Índio (Funai) têm tratado a
questão indígena no Brasil. A omissão e os equívocos das autoridades é que têm
fomentado o conflito de forma artificial e elevado a tensão a um grau inédito no
país.
A CNA adverte que a revolta que motivou quase duas mil pessoas a
atearem fogo na sede da Funai em Humaitá é mais uma prova irrefutável da
necessidade de mudanças imediatas na condução da política indigenista, que
envolve cidadãos brasileiros, índios e não índios, entre os quais um grande
número de produtores rurais.
Brasília, 28 de dezembro de
2013.
Senadora Kátia Abreu
Presidente da Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil
Recentemente, estive em Parintins e pude constatar que o preço praticado no varejo para o milho em grão é de R$ 1,15 kg. É do meu conhecimento a existência de um programa federal chamado "Vendas em Balcão" que comercializa o mesmo MILHO (grão) ao preço de R$ 0,47 kg EXCLUSIVAMENTE para pequenos criadores rurais (usar na ração de animais. É PROIBIDA a revenda). Pergunto: O que falta para as prefeituras do AM, através das secretarias de agricultura, cadastrarem os criadores rurais existentes no município nesse programa federal viabilizando acesso a esse importante insumo e com preço que vai reduzir o custo final. Lembro bem que tal atitude municipal já ocorreu no Careiro da Várzea e Rio Preto da Eva. No mínimo, teríamos maior produção de OVOS e CARNES garantindo uma maior segurança alimentar e nutricional.
As fotos, abaixo, referem-se às ações realizadas no Careiro da Várzea. A prefeitura viabilizou o cadastramento, pagamento/retirada e toda logística (dos armazéns da Conab até a Zona Rural). E o mais importante, o produto não era doado. No momento da entrega, a secretaria de produção apresentava o valor pago e, imediatamente, era ressarcida pelo criador rural. Uma ação simples que, no mínimo, garante ao pequeno criador rural o consumo de OVOS e CARNE com menor custo e, ainda, a possibilidade de vender o excedente da produção.
Sem banco oficial no interior o AM tem acesso inexpressivo a esses bilhões. Gostaria de saber quanto o BB e BASA aplicaram no setor primário do Amazonas desses R$ 73 bilhões. O interessante e inaceitável é que esse assunto não faz parte da pauta prioritária do setor primário local, enquanto é motivo de muita briga nos demais estados. Os números aqui aplicados não mudam a histórica dependência de alimentos básicos de outros estados. Essa é a verdade, que quase não é dita, mas que compromete a segurança alimentar do amazonense, principalmente dos mais humildes. Dos R$ 10,4 bilhões do Plano Safra da Agricultura Familiar a situação é quase a mesma.
É um grande absurdo o consumidor pagar R$ 12 kg na farinha ova especial. Há quem diga que esse momento é bom para o produtor de farinha. Teoricamente sim, mas diante de tantos atravessadores é preciso avaliar se realmente o agricultor vem se beneficiando dessa alta no preço. Eu penso que não! E tem mais, com esse valor o amazonense de menor salário não tem como incluir esse alimento nas compras mensais. É justo? A maior participação do AM aos bilhões dos PLANOS SAFRAS (Empresarial e Familiar) pode ajudar a virar essa dura realidade, que não é dita, não é discutida, é ignorada e que vem sendo empurrada ao longos dos anos.
Da Redação
Os financiamentos para a agricultura empresarial de julho a novembro de 2013
somaram R$ 73 bilhões, um aumento de 54,5% em relação ao mesmo período da safra
anterior, que foi de R$ 47,2 bilhões
Os financiamentos para a agricultura empresarial de
julho a novembro de 2013 somaram R$ 73 bilhões, um aumento de 54,5% em relação
ao mesmo período da safra anterior, que foi de R$ 47,2 bilhões. Os produtores
rurais contrataram R$ 54,7 bilhões em operações de custeio e comercialização e
R$ 18,2 bilhões em investimento. Entre os programas referentes às
modalidades de investimentos, o destaque vai para o Programa de Construção e
Ampliação de Armazéns (PCA), que chegou a um total de R$ 1,58 bilhão em
operações internalizadas do Banco do Brasil e do BNDES. Deste valor, R$ 838,3
milhões são de propostas em análise, enquanto o outro montante (R$ 744 milhões)
refere-se às propostas aprovadas, liberadas e a liberar. A maior parte
do crédito para armazenagem via PCA foi liberado pelo Banco do Brasil. A
instituição reservou R$ 1,3 bilhão para projetos de armazéns, enquanto o BNDES
foi responsável por apenas R$ 280,9 milhões. No Programa de Sustentação
de Investimento (PSI-BK), que financia máquinas e equipamentos agrícolas, foram
aplicados R$ 5,18 bilhões, 42,4% a mais do que o volume observado em igual
período da safra passada. Deste montante, R$ 7,9 milhões foram liberados
pelo programa BNDES Cerealistas, que abarca financiamento de projetos de
armazenagem. O volume foi 71,7% menor que no mesmo período de 2012.
Entre as linhas de crédito para custeio e comercialização, o Programa
Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) chegou a um total de
empréstimos de R$ 5,12 bilhões - alta de 9,8% em relação aos meses de julho e
novembro do ano passado. Outra linha para comercialização é o Fundo de
Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), com juros de 5,5% ao ano. Entre julho e
novembro, foram liberados R$ 1,7 bilhão, o que representa 44,5% a mais do que o
montante desembolsado pelo governo no mesmo período da safra anterior, de
2012/2013. Para a safra atual, foram disponibilizados R$ 3,18 bilhões.
Agricultura familiar
O volume financiamento
para a agricultura familiar também cresceu no período, mas abaixo da velocidade
do crédito para a agricultura empresarial e representou apenas 14,2% do volume
de crédito desta. Entre julho e novembro, o governo concedeu R$ 10,4 bilhões
pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), 49,7%
mais que no mesmo período da safra passada. A avaliação atualizada
mensalmente das contratações do crédito agrícola é realizada pelo Grupo de
Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola
do ministério.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) ampliou o prazo
para os interessados se inscreverem no processo seletivo simplificado para
servidores temporários. O interessado pode fazer inscrição no site da Fundação Universa até o dia 13 de janeiro de 2014
No total, vão ser selecionados 150 profissionais de nível médio
e superior para incrementar o processo de regularização fundiária na Amazônia
Legal. O contrato de trabalho é temporário, de um ano, podendo ser renovado por
mais quatro anos. O concurso selecionará 110 candidatos de nível superior e 40
de nível médio para trabalhar na Secretaria Extraordinária de Regularização
Fundiária na Amazônia Legal (Serfal/ MDA), responsável pelo Programa Terra
Legal.
Os candidatos poderão trabalhar no Distrito Federal e nos
escritórios regionais do Terra Legal. As vagas disponíveis são para: apoio à
fiscalização do serviço de georreferenciamento; uso de sistemas nas áreas de
geoprocessamento; realização de vistorias, instrução processual e gestão de
fluxos; análises e manifestação conclusiva em processos de destinação de áreas
rurais e urbanas; contabilidade e administração; supervisão de
georreferenciamento; cadastro; e instrução processual.
Valores Os salários variam de R$ 1,7 mil a R$ 8,3 mil,
dependendo do cargo e da formação. O processo seletivo será composto por prova
objetiva para todos os cargos e de títulos para candidatos de nível superior. As
provas serão aplicadas nas cidades de Altamira, Belém, Santarém e Marabá (PA),
Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Humaitá e Manaus (AM), Palmas (TO), Porto Velho
(RO), Rio Branco (AC), São Luís (MA) e Brasília (DF).
A prova será realizada pela Fundação Universa e a taxa de
inscrição varia de R$ 35 a R$ 65. A expectativa é que os selecionados comecem a
atuar a partir de abril de 2014.
Esta notícia, que vem do RN, e que envolve milhões de reais, bem que poderia contemplar o Amazonas principalmente quando sabemos que a bacia leiteira vem sofrendo problemas na comercialização. Posso estar equivocado, mas observo um grande distanciamento do comando maior do estado, do poder político (com raras exceções) com o setor primário regional. Existem conquistas, e essa (PAA Leite) é uma delas, que precisam ter o apoio total do governador e das bancadas. Isso só ocorre quando o assunto é a ZFM. Hoje, o PAA LEITE só contempla o Nordeste, mas entendo que deva ser estendido para a Região Norte. Bem, OUT/2014 está chegando, e é preciso cobrar dos nossos futuros representantes um olhar mais atento para o homem do campo. Passamos dez anos para trazer o PAA ESTADUAL para o AMAZONAS (Hoje, felizmente já em operação pelo Sistema SEPROR) e ainda não conseguimos implantar o GARANTIA SAFRA em nosso estado.
Da Redação
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) vai investir,
até agosto de 2015, R$ 24,9 milhões para incentivar a produção e o consumo de
leite no Rio Grande do Norte por meio do Programa de Aquisição de Alimentos
(PAA)
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome (MDS) vai investir, até agosto de 2015, R$ 24,9 milhões para incentivar a
produção e o consumo de leite no Rio Grande do Norte por meio do Programa de
Aquisição de Alimentos (PAA), cerca de 30% a mais de recursos em relação à
parceria anterior. Somada a contrapartida do estado, ao todo serão investidos R$
31,4 milhões. O convênio com o estado foi assinado na última sexta-feira (20) e
será publicado nos próximos dias no Diário Oficial da União.
A meta é
adquirir mais de 14,6 milhões de litros de leite bovino e outros 2,1 milhões de
leite de cabra de mais de 2,4 mil agricultores familiares do estado. O produto
comprado será distribuído para 6,9 mil famílias em situação de vulnerabilidade e
insegurança alimentar e nutricional, além de 100 entidades socioassistenciais,
em 50 municípios potiguares.
No mínimo, 30% do leite adquirido deverão
ser doados às entidades da rede socioassistencial, equipamentos de alimentação e
nutrição e unidades da rede pública e filantrópica de ensino, preferencialmente
aquelas já atendidas pela modalidade de Doação Simultânea do PAA. “Apoiar a
cadeia produtiva do leite, gerando renda para a agricultura familiar, e
contribuir com a segurança alimentar de pessoas mais vulneráveis são as duas
faces do PAA-Leite”, explica o secretário nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional do MDS, Arnoldo de Campos.
A execução do programa será
submetida a um plano de fiscalização e controle, com o objetivo de atender a
quem realmente precisa e garantir uma boa aplicação dos recursos. De acordo com
o plano, somente poderão fornecer o leite agricultores familiares que tenham a
Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). E a distribuição será feita somente a
famílias que fazem parte do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo
Federal.
O PAA-Leite é uma modalidade do PAA executada no Semiárido –
que abrange os estados do Nordeste e o norte de Minas Gerais –, e tem, entre os
objetivos, contribuir para o abastecimento de famílias de baixa renda ou que não
tenham acesso à alimentação adequada, por meio da distribuição grátis de leite.
A coordenação desse projeto está centralizada em Tocantins o que demonstra, no meu ponto de vista, e mais uma vez, que o governo local somente prioriza a defesa da ZFM. Nada contra Tocantins, e nem com os órgãos envolvidos e sediados naquele estado, mas o potencial do AM nessa atividade seguramente daria o direito de comandar importante iniciativa na Região Norte. A ideia de chips para monitorar o peixe é ótima, mas é preciso acompanhar, de perto, é o valor pago ao pescador fins evitar que somente os outros atores da cadeia sejam beneficiados. A indústria de beneficiamento do pirarucu (bacalhau) deve ser administrada por um consórcio de cooperativas de pescadores; maior inclusão na merenda escolar (no próprio município e em Manaus) e pagamento ao pescador direto em conta bancária individual ou cheque nominal, sem intermediários.
A
Secretaria de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura (Sepoa) do Ministério da
Pesca e Aquicultura (MPA) liberou R$ 653 mil para a segunda etapa do Projeto
Pirarucu da Amazônia, desenvolvido nos sete estados da Região Norte e coordenado
por representações de órgãos federais no Tocantins. Os recursos correspondem à
segunda e maior parte do financiamento do MPA ao projeto e vão financiar novos
estudos sobre o Pirarucu nas Unidades de Observação instaladas nos sete estados
da região.
Uma
das atividades previstas para o início de 2014 é a marcação eletrônica dos
peixes, com o uso de chips, para um melhor monitoramento dos animais. O objetivo
é fazer o rastreamento da reprodução do Pirarucu para a identificação dos
plantéis (casais) que geram alevinos (filhotes) de maior qualidade e possam,
consequentemente, aumentar a produção do peixe cultivado.
A Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas de Pauini (ATRAMP), presidida com dedicação e responsabilidade pelo sr. Jeová Brígido Roberto produziu, em 2013, em Pauini, aproximadamente 30 toneladas de borracha. A ATRAMP participa da PGPMBio, que é uma política do Governo Federal que paga subvenção quando o produto é comercializado abaixo do preço mínimo. A produção de Pauini foi negociada com a usina existente em Manicoré. Somente a borracha oriunda do extrativismo é amparada por essa política. Hoje, o preço mínimo da borracha é de R$ 4,50 kg. Para receber a subvenção é preciso apresentar a DAP e a NOTA FISCAL que comprava a comercialização no mercado. Recentemente, o CACAU foi incluído na PGPMBio, portanto, mais uma oportunidade viabilizada pelo Governo Federal para o AM melhorar a vida do homem do interior.
Destaquei, abaixo, trecho dessa matéria que precisa ser seguido, urgentemente, em nosso estado, o AMAZONAS. Reconheço que o PEIXE já chegou na merenda escolar, mas, pelo que tenho observado, tem beneficiado indústrias privadas que não estão remunerando o pescador artesanal com preço justo. A intermediação nesse processo precisa ser melhor avaliado, caso contrário, o principal elo da cadeia continuará vivendo com muita dificuldade. Com recurso público, defendo o pagamento direto na conta do pescador, extrativista e agricultor familiar, sem intermediação. Outro aspecto: As prefeituras precisam buscar estrutura para aproveitar o pescado da safra no próprio município, estocar, beneficiar e inserir na merenda escolar por meio da Lei 11.947/09. Sem essas ações, somente a vida de poucos vai ter avanços.
A Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro)
e os membros da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional de
Tocantins (Caisan-TO), reuniram-se na última semana para debater a possibilidade
de inserir o peixe na alimentação escolar. A reunião com os sete membros da
Caisan-TO ocorreu na sala de reunião da Secretaria do Trabalho e Ação Social
(Setas), em Palmas. De acordo com pesquisa realizada nas escolas pela
Secretaria de Educação do Estado (Seduc), 95% dos alunos aprovaram a proposta.
Para a inserção do peixe na alimentação escolar,
algumas estratégias devem ser tomadas. Uma delas foi sugerida pelo secretário
executivo da Seagro, Ruiter Pádua, ao propor a implantação de uma central para
processamento do peixe. A intenção é que essa central seja gerida por uma
cooperativa de produtores de peixe, comprando peixes dos pequenos produtores,
possibilitando, assim, a geração de renda, enfatizou.
Segundo o secretário da Setas, Agemiro Costa, é
fundamental que se tenha uma organização para implantar essa alimentação na
escola. É importante produzir o peixe e que seja de boa qualidade. O papel da
Caisan é propor condições para a produção do peixe de forma legal,
argumentou.
Na reunião, os membros da Caisan-TO elegeram
Agemiro Costa para a presidência da entidade e aprovaram o regimento interno da
Câmara. Em Tocantins, a Caisan foi instituída pela lei n° 2.400, de 14 de
setembro de 2010, presidida pela Setas e composta por outras seis secretarias:
Educação e Cultura, Agricultura e Pecuária, Fazenda, Planejamento, Saúde e
Defesa Social. Cabe à Câmara elaborar, a partir das diretrizes do Conselho
Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-TO), a Política e o Plano
Estadual da área, indicando diretrizes, metas, fontes de recursos, instrumentos
de monitoramento e avaliação de sua implementação, entre outras funções. Fonte: Ascom/Seagro/TO
Continuo comentando sobre temas que fizeram parte da
entrevista concedida pelo secretário de Produção Rural, Eron Bezerra, à
jornalista Tanair Maria. Hoje, o assunto é a atividade de manejo de lagos (pirarucu).
Com relação ao nome do produto, o secretário Eron optou pelo uso do “bacalhau
da Amazônia” por defender, com certa razão, que o nome “bacalhau” se trata de
um “processo de salga” e não uma espécie de pescado. Mesmo assim, eu teria
optado em utilizar o “Pirarucu da Amazônia” para o mercado. Ano passado, no Rio de Janeiro, em
uma das salas de reunião do Hotel Windsor, apresentei os programas federais
voltados à comercialização de produtos do extrativismo. Em um dos slides,
justamente quando falava sobre a compra do pirarucu “in natura” ocorrida anos
atrás no município de Maraã, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos,
notei, entre os presentes, principalmente alemães, certo desconforto pelo fato
da imagem registrar a presença de crianças envolvidas na atividade da pesca. De fato, é uma situação indesejada que, caso
ainda persista, iniciativas devem ser colocadas em prática para que esses jovens
estejam na escola.
Maior presença do município
O manejo de lagos é, indiscutivelmente, a atividade
com capacidade para gerar o tão sonhado emprego e renda no interior. Contudo, tenho
observado que o poder executivo municipal não tem dispensado a devida
importância para essa atividade econômica. Não estou generalizando, mas a
maioria dos gestores não tem tido o necessário e indispensável envolvimento. Isso
é ruim e dificulta o processo. Tenho acompanhado o grande esforço de técnicos
do Sistema Sepror tentando, de todas as formas, viabilizar a indústria de salga
instalada em Maraã. Os grupos formais (associações, cooperativas e colônias)
totalmente descapitalizados, desestruturados e na total dependência do poder
público e de compradores privados que, logicamente, visam tão somente o lucro.
Reconheço que eles são importantes nessa cadeia, mas a negociação atualmente colocada
em prática é muito desfavorável ao pescador e consumidor. Há necessidade de um
maior equilíbrio nessa relação. Lembro bem que, anos atrás, por meio do PAA, o
governo federal entrou nessa cadeia produtiva e ofertou um preço mais justo aos
pescadores. O pirarucu foi comprado em Maraã, Jutaí e Juruá e imediatamente
doado nas escolas e em programas sociais. Vi as fotos dessa ação e a alegria
das crianças almoçando, na escola, o pirarucu frito de altíssima qualidade.
Essas intervenções provocaram uma reação do mercado e, consequentemente, uma
melhor remuneração aos pescadores artesanais. Hoje, esse valor é de R$ 5,50 kg
(in natura/eviscerado) para operações de compra e doação, mas nenhuma proposta foi
apresentada ao governo federal nessa modalidade, o que me deixou triste, pois
significa que as crianças não terão o saboroso pirarucu na merenda escolar. Atualmente,
o interesse está focado no instrumento de formação de estoque (capital de giro),
operado com recursos do MDA.
Como deve funcionar a cadeia....
A primeira ação a ser feita é dotar os grupos
formais de recursos para realizar a pesca (rancho e material) e transportar
para uma unidade frigorífica. O Pronaf tem recurso específico para esse fim (BB
e BASA). Caso esse primeiro passo seja concretizado, o grupo formal já ficaria
livre das complexas antecipações financeiras dos futuros compradores. Com o
pirarucu no frigorífico/indústria (com SIE ou SIF), aí pode entrar o
instrumento de formação de estoque (CPR Estoque/PAA) para viabilizar o
pagamento ao pescador, beneficiar o produto transformando-o em “bacalhau” e,
com calma, negociar no mercado com quem oferecer o melhor preço. Isso vai
permitir um lucro adicional ao pescador. Infelizmente, hoje não funciona assim.
Os grupos formais estão amarrados desde o momento que caminham para a pesca no
lago, após autorização do IBAMA.
Indústria e Merenda Escolar
Reconheço a importância e merece elogios a
iniciativa estadual em construir a indústria de Salga de Maraã, mas já está no
tempo de passar o empreendimento para que seja administrado pelos grupos
formais da região, em forma de consórcio, e devidamente capacitados. Outra
iniciativa que o estado deve adotar é a compra, por meio da Lei 11.947/09, de
grande parte do “bacalhau” para consumo da rede estadual e municipal (em
parceria com a Semed) de ensino. Atualmente, está comprando uma quantidade
insignificante. O pior é que, com base na própria Lei, inaceitavelmente e
equivocadamente, tentou comprar, meses atrás, leite em pó e cortes de frango de
outros estados, uma vez que sabidamente nossa agricultura familiar ainda não
produz tais alimentos. Isso não deve continuar, a produção regional deve ser
priorizada. Será que o Rio Grande do Sul vai inserir nos editais da Lei
11.947/09 o “pirarucu” e a nossa “castanha”? Penso que não! Entendo que os
alunos da rede pública do Amazonas tem o direito de saborear o nosso pirarucu,
até porque o preço ao consumidor final ainda é elevado, e nem sempre cabe no
bolso dos pais desses estudantes. Até a próxima!
10.12.2013
Thomaz Antonio Perez da Silva Meirelles,
servidor público federal, administrador, especialização na gestão da informação
ao agronegócio. E-mail: thomaz.meirelles@hotmail.com
O engenheiro civil Lineu Olímpio de Souza foi nomeado pela Presidenta da
República, Dilma Roussef, Diretor Administrativo, Financeiro e de Fiscalização
da Companhia Nacional de Abastecimento. A nomeação foi publicada nesta
quinta-feira (18), no Diário Oficial da União (DOU).
Natural de Jaraguá de Goiás e graduado pela Universidade Católica de Goiás,
Souza foi Secretário de Obras e Serviços Urbanos e Secretário de Comunicação da
Prefeitura Municipal de Jaraguá, de 1986 a 1990, e prefeito da cidade de 2004 a
2012.
Foi também Superintendente de Habitação da Secretaria de Desenvolvimento e
Infraestrutura do estado de Goiás e presidente da Associação Comercial e
Industrial de Jaraguá (ACIJ) e da Federação Goiana dos Municípios.
Souza assume o cargo em substituição a João Carlos Bona Garcia, que deixou a
companhia por interesse pessoal. (Assessoria de
Imprensa/Conab)
Formando do Pronatec na cerimônia de entrega dos certificados de conclusão do curso
O presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Júnior, participou nesta terça-feira, 17 de dezembro da cerimônia de entrega de certificados para os 200 alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) dos municípios de Manacapuru, Iranduba e da comunidade Nossa Senhora de Fátima, na zona rural de Manaus. O evento foi realizado no auditório Van Gogh no Hotel Da Vinci, localizado à rua Belo Horizonte, Adrianópolis.
O presidente do Sistema Faea/Senar-AM, Muni Lourenço fez a abertura do evento, saudando aos presentes e principalmente aos alunos do Pronatec. Durante o seu discurso, Muni apresentou o presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Júnior como amigo e parceiro, e que está se projetando a nível nacional como a grande liderança cooperativista, além contribuir com o Sistema Faea/Senar-AM em muitos projetos que trouxeram vários benefícios ao Estado.
Muni Lourenço nominou várias parceiros que muito contribuíram com o setor primário, como o superintendente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Thomas Meirelles, Luiz Cordeiro, diretor do Senar e também pecuarista, Mário Jorge Basto, presidente do Sindicato Rural de Manacapuru, Raimundo Nonato, superintendente do Ministério da Pesca, o diretor presidente do Sebrae-AM, Nelson Rocha e o diretor da ADS (Agência de Desenvolvimento Sustentável), Luiz Otávio, que naquele momento representou o presidente Valdelino Cavalcante.
Diárcara Ribeiro Assessora de Comunicação Sistema FAEA-SENAR
Data: 17/12/2013
Quando recebi o convite para participar dessa solenidade, de imediato priorizei o comparecimento por entender que esse tipo de ação é de extrema importância para que o AM reduza a dependência econômica do Polo Industrial de Manaus. Não foi possível ler a mensagem que havia levado, mas aproveito este momento para socializar a frase que faz parte do livro "O Amazonas do Futuro" , de Samuel Hanan: "A diferença entre os países desenvolvidos e os subdesenvolvidos, seguramente não está nem nos recursos naturais nem nos recursos financeiros. Está, sim, na formação dos recursos humanos, na qualificação das pessoas". Por este motivo, parabenizo o governo federal pela iniciativa do PRONATEC, a toda equipe do Sistema FAEA/SENAR, comandado pelo Muni e Aécio, e demais parceiros dessa brilhante iniciativa. Jamais poderia deixar de registrar a energia positiva transmitida pelo palestrante OMAR. Nota DEZ!
Durante este ano o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural- SENAR
Amazonas executou cursos de educação profissional em comunidades rurais e nos
municípios do estado, triplicando o número de pessoas beneficiadas pelo Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) executado pela
Instituição.
Para comemorar estas ações, foi realizado nesta terça- feira
(17 de dezembro), o 1˚ Encontro PRONATEC com os alunos, instrutores e parceiros
do programa. O evento ocorreu no auditório Van Gogh do Hotel DaVinci, em Manaus.
Na ocasião 200 alunos receberam os certificados.
Vindos da comunidade
rural Nossa Senhora de Fátima e dos municípios de Manacapuru e Iranduba, os
alunos que receberam os certificados participaram dos cursos de preparador de
pescado; horticultor; fruticultor; preparador de doces e compotas e
piscicultor.
Parintins
(AM) –
Como todo dia tem confusão nesta cidade – pra não fugir à regra – ontem cerca de
80 produtores rurais fizeram refém o gerente do Banco da Amazônia (Basa),
Roberto Araújo, por conta da não liberação de recursos no valor de R$ 1 milhão
de reais.
Ao todo 200 produtores
aguardam esse dinheiro.
O problema é o
seguinte: lá atrás a agencia do Banco da Amazônia em Parintins liberou recursos
sem obedecer as regras que norteiam essas operações.
O gerente atual entende
que as regras devam ser obedecidas e ai a confusão está formada. Ele não está
errado não.
Agora, por outro lado é
preciso ver a situação do produtor, principalmente do pequeno que nessa história
sempre sai perdendo.
Quando o Banco resolver
liberar os projetos a safra já está comprometida.
Para o Idesam, desenvolver a economia do município de forma
integrada é essencial na luta contra o desmatamento
Pequenos cafeicultores de Apuí, município localizado na região
sul do Amazonas, estão ganhando um reforço para fortalecer a cadeia produtiva do
café
agroecológico como alternativa sustentável de geração de renda para conter o
desmatamento no município, assim como para aumentar a produtividade e a
qualidade do café produzido. Trata-se de uma parceria entre o Instituto de
Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam) e a unidade de
Rondônia da Embrapa que está levando tecnologias e inovação a estes
produtores.
Atualmente, dois terços da produção de café do Amazonas está
em Apuí. São 1,6 mil hectares de café no Estado, sendo mil no município. Por
outro lado, é o terceiro município mais desmatado do Amazonas (atrás de Lábrea e
Boca do Acre). O desmatamento no local é associado em grande parte à produção
pecuária extensiva: muitas áreas de florestas são destruídas e convertidas em
pastagens de baixa produtividade, que seguem um ciclo de contínua expansão em
novas propriedades.
De acordo com o Idesam, desenvolver a economia do
município de forma integrada é essencial na luta contra o desmatamento. A
produção de café já teve forte contribuição para a economia de Apuí, mas vem
sendo abandonada sucessivamente devido à falta de incentivos e assistência
técnica e dificuldades na comercialização. Atualmente são apenas 200 produtores
de café ativos no município; a produção alcançou a média de 4.960 sacas anuais
entre 2008 e 2012, o que significa uma média de cinco sacas por hectare, muito
aquém do potencial de Apuí.
De acordo com o chefe de Transferência de
Tecnologia da Embrapa Rondônia, Samuel Oliveira, o Idesam buscou amparo
tecnológico da Embrapa, principalmente, pela repercussão que teve o lançamento
da cultivar de café conilon BRS Ouro Preto.
– A Embrapa, como um órgão
gerador de tecnologia e soluções para a agricultura brasileira, tem que estar
presente onde há a necessidade, e o município de Apuí é interessante, pois é o
único do estado do Amazonas que foi criado a partir de um projeto de
assentamento e sua economia gira em torno da agricultura familiar. Os pequenos
produtores de Apuí estão se dedicando à cafeicultura e demandam por tecnologias
para aumentar a geração de emprego, renda e competitividade para a região e a
Embrapa está oferecendo esse suporte tecnológico – explica
Oliveira.
BRS Ouro Preto
A BRS
Ouro Preto é a primeira cultivar de café da Embrapa no
Brasil e é recomendada
para Rondônia. A variedade tem potencial para aumentar a
produtividade da cafeicultura no Estado e poderá ter sua recomendação estendida
para outras regiões da Amazônia. Para se ter uma ideia, a produtividade média do
café em Rondônia é de 11 sacas por hectare, já a da Conilon BRS Ouro Preto é de
70 sacas por hectare.
– Serão implantadas três Unidades de Observação da
BRS Ouro Preto em Apuí e, durante três anos, a cultivar será avaliada quanto ao
seu desempenho na região, para que possa ser feito o cultivo em larga escala e
para que a BRS Ouro Preto possa ser recomendada para a região – informa Samuel
Oliveira.
O preço dos insumos pagos em Apuí são muito altos, devido à
distância e às condições da estrada. O desafio, portanto, é otimizar o uso dos
insumos, aumentar a produção e aumentar também a renda do produtor. Além disso,
a parceria inclui também a capacitação de técnicos do Idesam e demais produtores
mais tecnificados.
Segundo o engenheiro agrônomo Vinícius Figueiredo,
pesquisador do Projeto Café, a expectativa com a implementação do BRS Ouro Preto
é conseguir validar a produção de mudas clonais para o município de
Apuí.
– Também queremos conhecer como será a adaptação dos clones ao
manejo agroecológico que utilizamos com os produtores do grupo, pois dentre as
três unidades de observação teremos uma que será manejada com práticas de
adubação verde, biofertilizante e consórcio com espécies florestais – conclui.
Uma reunião na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), nesta sexta-feira (13/12), reuniu os representantes do Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Secretaria de Produção Rural, presidente do Conselho de Medicina Veterinária e Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS) para averiguar o porquê na demora de execução da Lei 3805 de 2012, instituindo o Proinsumos. Este é o segundo encontro para tratar do tema.
Ficou acordado entre os participantes uma reunião técnica ainda no mês de dezembro com as Instituições e o setor jurídico das mesmas, para analisarem os detalhes do fundo de aval e da Lei.
Entre as sugestões dos representantes dos bancos está a construção de protocolo e um termo de adesão. A documentação será construída juntamente com o grupo de trabalho, o que começará ser feito ainda em 2013.
Uma grupo foi formado para que todas as questões sejam analisadas o mais rápido, as instituições que irão participar são: FAEA, SEPROR, BASA, Banco do Brasil, e CAIXA Econômica Federal.
O presidente da FAEA, Muni Lourenço, ressaltou durante a reunião que estes ajustes devem ser feitos o quanto antes, pois a classe está apreensiva e a demora da operacionalização da Lei já aprovada na Assembleia Legislativa está prejudicando os produtores rurais, que já cobram agilidade no processo.
“Se for preciso nós iremos até as últimas instâncias, mais os produtores não podem esperar ainda mais, como já perdemos dois anos agrícolas. Esse foi um programa muito celebrado e não podemos deixá-lo no esquecimento”.
Eron Bezerra, secretário de produção rural, lembrou que o Banco da Amazônia e o Banco do Brasil já assinaram o protocolo de intenções e que a Lei é dinâmica podendo através de portaria se adequar anualmente.
O QUE:1˚ Encontro PRONATEC SENAR- Certificação das turmas formadas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC).
QUANDO: 17 de dezembro de 2013
ONDE: DaVinci Hotel – Auditório Van Gogh – Rua Belo Horizonte, Adrianópolis
HORÁRIO: 8:30h
Na manhã desta terça - feira (17/12) será realizada a entrega de certificados para 200 alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), realizado através do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). O 1˚ Encontro PRONATEC SENAR Amazonas vai ocorrer no auditório Van Gogh do Hotel DaVinci, em Manaus.
Os alunos que irão receber os certificados realizaram os cursos nos municípios de Manacapuru, Iranduba, e da comunidade Nossa Senhora de Fátima em Manaus. Os cursos ofertados foram de preparador de pescado; horticultor; fruticultor; preparador de doces e compotas e piscicultor.
Em 2013 o SENAR Amazonas executou o PRONATEC em 20 municípios, foram realizadas 90 turmas totalizando 1.416 alunos beneficiados.
Os cursos possuem uma carga horária de 160 a 200 horas com disciplinas que vão além da teoria, os alunos aprendem na prática o conteúdo que esta sendo ministrado. Vale ressaltar que independente do curso, todos terão 40 horas de gestão e empreendedorismo voltado para o campo.
Ofertado gratuitamente, com o propósito de levar cursos de Formação Profissional Rural, para os jovens do ensino médio e para os produtores e trabalhadores rurais que participam do Plano Brasil Sem Miséria; alunos da SEDUC além de pescadores vinculados no Ministério da Pesca e Aquicultura.
Conteúdo
No curso de preparador de pescado os alunos aprenderam sobre o preparo para o processamento em suas diversas etapas, através de conhecimentos adquiridos na conservação e no controle da qualidade das matérias-primas e insumo; trabalhar de acordo com as normas técnicas, de segurança, higiene e saúde do trabalho.
Horticultor: Executar tratamento do solo, produção de mudas, transplante, tratos culturais e colheita e comercialização de talos, folhas e flores; planejar a logística, comercializar e produzir legumes e controle de pragas.
Fruticultor: Gerenciar a atividade produtiva de frutas; manejar a fertilidade do solo, selecionar e produzir insumos; implantar e manejar pomares com qualidade, os alunos aprendem ainda sobre normas sanitárias e os procedimentos de segurança no trabalho.
Piscicultor: Identificar várias espécies de peixes cultivados e as características de cada cultivo; calcular e fornecer alimentação adequada ao sustento dos peixes; monitorar e intervir nos níveis e parâmetros da água; executar captura de peixes.
Preparador de doces e Conservas: os alunos aprenderam a preparar doces, conservas, compotas de frutas regionais e comerciais, visando o aproveitamento da produção da agricultura familiar, a agregação de valor e a comercialização do produto.
Com a finalidade de capacitar agricultores e
técnicos agrícolas sobre o sistema de produção e as boas práticas agrícolas da
mandioca, a Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus-AM) está realizando, nesta
terça-feira e quarta-feira, dias 10 e 11 de dezembro, o curso Sistema de
Produção de Mandioca para o Amazonas. A capacitação acontece no Campo
Experimental do Caldeirão, localizado no município de Iranduba (AM).
Trabalhando com avicultura há 28 anos, o instrutor do Serviço
Nacional de Aprendizagem Rural- SENAR-AR/AM, Carlos Modestino, ministrou uma
palestra sobre avicultura para agricultura familiar, na 40ª Exposição
Agropecuária do Amazonas - EXPOAGRO, nesta terça - feira (10/12).
A
criação de galinha caipira melhorada para a produção de ovos e carne, têm
mercado consumidor certo, garantiu o instrutor, que explicou alguns fatores
importantes para quem deseja iniciar uma criação. Como a escolha da linhagem
correta.
"Primeiro é preciso saber o que se deseja produzir. Para ovos o
ideal em nossa região é que seja Label Rouge que chega a produzir até 330 ovos
no ano. Para carne pode-se criar a Paraíso Pedres, ou ambas podem utilizar a 051
da Embrapa", sugeriu Modestino, que já têm experiência na área.
Mesmo o
Brasil sendo um grande produtor de grãos, o produtor rural no estado reclama do
alto valor da ração, o que muitas vezes chega a desanimar a continuar
produzindo. Durante a palestra, Carlos Modestino, deu dicas para baratear os
custos, como, por exemplo, na fabricação da própria ração.
"É possível
fazer uma alimentação apropriada, o que poderá ser feita com culturas existentes
na própria fazenda como, por exemplo, usando a macaxeira e frutos. A mesma coisa
é com relação ao galpão, para isso a criatividade é fundamental. O importante é
que a instalação obedeça à metragem, calor e conforto ideal".
O produtor
rural, Antonio Queiroz, participa da feira desde 2007, foi o primeiro a chegar
para assistir a palestra e garantiu, "para mim foi muito bom, consegui aprender
muitas informações".
A EXPOAGRO está ocorrendo na Pista de Arrancada,
localizada no KM 6,5 da Rodovia Manuel Urbano no município de Iranduba. Durante
a feira estão ocorrendo diversos cursos, todos gratuitos. A programação pode ser
conferida no site da Secretaria de Produção Rural: www.sepror.am.gov.br
O projeto de Lei N 3805 de agosto de 2012, que institui o
programa de incentivo e uso de insumos agropecuários, semoventes, máquinas e
equipamentos agrícolas e produtos extrativos (Proinsumos), aprovado e divulgado
ainda não chegou até a ponta, segundo os produtores rurais.
Com o
objetivo de averiguar a situação e cobrar providências a Federação da
Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), realizou uma reunião nesta
segunda-feira (09/12), com autoridades que representam o setor primário,
produtores e as agências bancárias para saber o que está impedindo a sua
operacionalização.
O produtor rural, Sebastião Siqueira, do município de
Rio Preto da Eva, argumentou que através do programa o produtor vai se
estimular. "O Proinsumos vai estimular todas as cadeias produtivas; o dinheiro
que será repassado ao produtor não vai ser dado e o governo vai ter retornos
sociais e desenvolvimento, esse é um programa muito importante para todos
nós".
De acordo com o presidente da FAEA, Muni Lourenço, a aprovação da
Lei na Assembleia Legislativa e assinada pelo governador Omar Aziz, foi de muita
sensibilidade e uma medida muito importante para a economia do setor. "Hoje o
produtor rural além de sofrer com a questão dos fenômenos naturais, ainda compra
insumos muito caros, por causa da logística. Precisamos que essa Lei saia do
papel e chegue ao produtor rural, para que possamos diminuir os custos e
investir em mais tecnologia e em produção".
Presente na reunião, Eron
Bezerra, secretario de produção rural, elogiou a iniciativa da FAEA em realizar
o encontro, que segundo ele o maior interessado é o produtor rural. "Quero
sugerir uma reunião técnica específica com os bancos, porque a Lei já está
aprovada e o governo tem todo interesse".
Representantes da Agência de
Fomento do Estado do Amazonas (AFEAM) e do Banco da Amazônia participaram do
encontro. A próxima reunião foi marcada para quarta-feira a qual será específica
com as agências financeiras.
Decisão foi anunciada nesta terça, após reunião de Henrique
Eduardo Alves com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com o
advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e com o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot
O debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que transfere
ao parlamento a prerrogativa de homologação de terras indígenas, ganhou mais um
capítulo com a disposição do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), de indicar os nomes para compor a comissão especial que vai analisar
o mérito da proposição legislativa, o que permitirá a instalação do colegiado. A
decisão foi anunciada nesta terça, dia 10, logo após reunião de Alves com o
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com o advogado-geral da União, Luís
Inácio Adams, e com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Parceria é realizada através do Programa de Aquisição da
Produção da Agricultura do Distrito Federal
Dois contratos foram assinados, no domingo, dia 8, entre o governo do
Distrito Federal e entidades de agricultores familiares, no valor de R$ 1,8
milhão, para aquisição de frutas, verduras e legumes orgânicos que visam
alimentar 2,5 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social. A parceria é
realizada através do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura do
Distrito Federal (Papa-DF).
–
Com a assinatura desses contratos, os alimentos orgânicos adquiridos pelo
governo atenderão cinco mil famílias até 2014. Fazendo a compra através da
agricultura familiar, valorizamos a produção local, ao mesmo tempo que
oferecemos produtos de qualidade a quem mais precisa – declarou o governador
Agnelo Queiroz.
A Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (Cootaquara) e a Associação
dos Trabalhadores Rurais da Agricultura Familiar da Fazenda Chapadinha (Astraf),
de Sobradinho, foram as entidades das contratadas. Os agricultores de ambas
fornecerão os alimentos à Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência
de Renda (Sedest).
Para a representante da Astraf, Maria do Carmo, o contrato incentiva a
produção local e garante mais estabilidade ao trabalho dos produtores
rurais.
– Isso não só aumenta a produção, como também o consumo de produtos orgânicos
frescos – comentou.
Segundo o secretario da Sedest, Daniel Seidel, os contratos tem previsão de
um ano, prorrogável por igual período.
Programa de Aquisição da Produção da Agricultura
A compra direta dos alimentos dos agricultores pelo governo é realizada
devido ao Papa-DF. O programa garante a compra, por dispensa de licitação, de
produtos alimentícios e não alimentícios, como flores e artesanato, vindos de
agricultores familiares e suas entidades, para atender as demandas dos órgãos da
estrutura administrativa do governo.
– Já temos contratos no âmbito do Papa-DF que totalizam R$ 20 milhões, isso
contando desde a sua implantação, em 2012 – informou o secretario de
Agricultura, Lucio Valadão.
– O programa garante que os produtores vendam produtos, no caso para o
governo, e o governo garante a alimentação adequada a todas as famílias em
situação de vulnerabilidade. Hoje a integração é tão grande que unimos as duas
pontas: quem produz o alimento e quem necessita dele – ressaltou o
governador.
Para 2013, está em andamento uma nova chamada para a compra de produtos
lácteos, em contratos que podem chegar a até R$ 13,1 milhões. Com isso, é
prevista a ampliação no mercado de produtos como leite pasteurizado, bebida
láctea de coco, chocolate, iogurtes e queijos.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) lançou
os resultados da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, nesta
quinta-feira (05/11), na qual revela que em dez anos, os produtos alimentícios
da extração vegetal no Amazonas, aumentaram 700%, passando de 10 mil toneladas
em 2003 para 82 mil toneladas em 2012. Neste grupo, o principal destaque ficou
para outros (produtos) com um aumento de 100% em virtude da inserção neste grupo
de buriti (polpa), tucumã e taperebá que foram considerados na pesquisa de 2012,
embora haja grandes limitações para se fazer estatísticas desses produtos. Uma
vez que, como não há um centro abastecedor, tais produtos entram no mercado
pelas mais diversas direções; o que impossibilita definir as quantidades totais
e sua respectiva origem. A produção de castanha-do-Pará (nome mais usual) também
cresceu 15% no período. Houve melhoras nas fontes de informação em especial no
município de Beruri onde foi verificada que a produção não alcançava os
patamares anteriormente divulgados.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas
(FAEA), informa que está aberto até o dia 10 de janeiro de 2014 o processo de
credenciamento para o fornecimento de gêneros alimentícios ao Programa de
Regionalização da Merenda Escolar (PREME), exercício 2014, conforme o edital N ˚
001/2013 – CIL.
Podem participar produtores rurais, associações,
cooperativas e agroindústrias. O fornecimento será de produtos
hortifrutigranjeiros, florestais, extrativistas, agroindustrial regionais,
pesqueiro de cultivo extrativistas produzidos no estado do Amazonas. A
documentação dos interessados deverá ser entregue na Agência de Desenvolvimento
Sustentável (ADS) localizada na AV. Getúlio Vargas, 1127, bairro Centro, em
Manaus.
A abertura da 40ª Exposição Agropecuária do Amazonas (EXPOAGRO)
foi marcada por comemoração da data histórica e pelos avanços conquistados no
setor primário. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do
Amazonas (FAEA), Muni Lourenço, afirmou que este ano o evento é muito especial
recordando que a primeira feira foi realizada pela Instituição, pelo
ex-presidente e visionário, Eurípedes Ferreira Lins. “Esse é um momento de
celebrar a maior feira de agronegócios da região, que para nós tem um sentimento
especial”.
Nos últimos anos, tenho acompanhado o importante e estratégico papel desenvolvido pelo Programa MESA BRASIL/SESC em prol da segurança alimentar e nutricional do Amazonas. Não tenho dúvida alguma que, entre tantos outros bons programas operados pelo SESC, o PMB é o o mais SOCIAL de todos e o que mais abrange os amazonenses necessitados. Hoje, fiquei sabendo que o PMB/SESC/AM superou a marca de DOIS MILHÕES de quilos arrecadados e doados em nosso Estado. Fico ainda mais satisfeito ao saber que 90% são produtos regionais (peixe, macaxeira, banana, abóbora, abacaxi etc) adquiridos, pela Conab, por meio do PAA/MDS, diretamente de agricultores familiares de Manacapuru, Careiro da Várzea, Careiro, Rio Preto da Eva, Presidente Figueiredo e Iranduba etc. À equipe do PMB/AM meu reconhecimento pelo importante e árduo trabalho que executam diariamente. À direção do SESC/AM por apoiar e viabilizar estrutura para o desenvolvimento das atividades do PMB/AM. Na próxima semana, o MESA BRASIL/AM (PMB/AM) comemora 10 anos de existência. Desejo sucesso e vida longa nessa caminhada sempre buscando aprimorar todos os tipos de controles e a transparência nas operações. PARABÉNS!!!!
Moradores do município de Manacapuru
(a 84 quilômetros de Manaus) ganharam uma nova opção de compra de peixes, frutas
e verduras na cidade com a Feirinha Cidadã Itinerante, que funciona diariamente
em diversos bairros do município. A praticidade na vida da população e a
melhoria na renda dos feirantes são os principais benefícios da feira na
região.
A feirinha passou a existir desde
outubro na cidade, após a entrega de 21 triciclos pelo Fundo de Promoção Social
(FPS) do Governo do Amazonas, por meio de convênio com a Associação de Moradores
e Amigos do bairro São José. Para a população, a nova modalidade de feira atende
às necessidades de compra de produtos básicos da alimentação, sem precisar ir
até às feiras tradicionais da localidade.
Os
investimentos realizados pelo Governo do Amazonas, por meio do Programa Amazonas
Rural, foram destacados pelo governador em exercício do Estado, José Melo,
durante a abertura da 40ª Exposição Agropecuária do Amazonas (Expoagro), na
noite desta sexta-feira, 6 de dezembro, na Pista de Arrancada, localizada no km
6,5 da Rodovia Manoel Urbano (AM-070), em Iranduba (a 27 km de
Manaus).
“Com o Amazonas
Rural, o Governo do Estado tem permitido avanços no setor primário, oferecendo
apoio forte à mecanização agrícola, realizando entrega de implementos aos
produtores rurais, abertura de vicinais e desenvolvendo a piscicultura”, disse
José Melo, frisando, ainda, que o governador Omar Aziz assinou um decreto
reduzindo em 17% o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
para negócios firmados durante a realização da Expoagro.
A estimativa da
Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror) é movimentar nos dez dias algo
em torno de R$ 100 milhões, segundo informou o titular da pasta, Eron Bezerra,
que também participou da cerimônia de abertura do evento. “Todo equipamento
agrícola que estiver exposto dentro da feira, como caminhões, tratores,
caçambas, moto niveladora, tudo o que é maquina ligada ao setor primário, assim
com a linha de floresta e de agroindústrias terão a isenção de impostos. Isso
será um atrativo para os produtores e para os consumidores”,
ressaltou.
O governador em
exercício destacou que os produtores rurais também ganham com a transferência da
feira para o interior do Estado. “Em 40 anos, esta é a primeira vez que a
Expoagro é realizada em um munícipio do interior. Nós vamos preparar para que a
feira do próximo ano aconteça em um local definitivo, no novo parque de
exposições que vai ser construído nas proximidades da Cidade Universitária. Com
isso, ganham os produtores, porque vão ter uma área definitiva para a feira, e
ganha a cidade de Manaus, que terá um hospital na área onde era realizada a
Expoagro”, disse Melo, referindo ao Hospital da Zona Norte.
Maior feira do
norte – Realizada pelo Governo do
Amazonas, via Sepror, a Expoagro é a maior feira de exposições do norte do
Brasil. Neste ano, a expectativa da Sepror é que a feira receba mais de 500 mil
pessoas durante os dez dias de evento. A cerimônia oficial de abertura da
Expoagro, realizada às 18h30, foi precedida por uma cavalgada e uma
“bicicletada”, que saíram às 16h, da Ponte Rio Negro.
Durante dez dias,
o público que visitar o evento vai poder conhecer mais de 42 stands e ter acesso
ao espaço de agronegócios, com comercialização de maquinários e equipamentos
agrícolas. No período de 9 a 13 de dezembro, acadêmicos e profissionais terão
acesso a palestras e minicursos e, no quesito entretenimento, haverá parque de
diversão, brinquedos infláveis e, ainda, atrações musicais durante todas as
noites, com a presença confirmada dos cantores Daniel, Elymar Santos e Amado
Batista.
Para garantir a
segurança do público, as polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e
Departamento Estadual de Trânsito (Detran) estão reunidos em um espaço de 180
metros quadrados, próximo à praça principal do parque de exposições. Pelo menos
60 profissionais atuam no local com orientações, além de utilizarem as novas
tecnologias para o combate à criminalidade.
Shows locais e
nacionais – Entre as atrações culturais,
estão os cantores Daniel, Amado Batista e Elymar Santos. A expectativa é que
mais de dez mil pessoas assistam a cada um dos shows. Elymar Santos será o
primeiro entre as atrações nacionais a se apresentar, no sábado, dia 7, às 23h.
Daniel se apresentará neste domingo, dia 8, às 23h, e o cantor Amado Batista
encerrará a 40ª edição da Expoagro no dia 15.
Do cenário local,
estão as bandas de forró Xiado da Xinela, Feras do Forró, Gang do Forró,
Bagaceiro do Forró, Meu Xodó, Xote com Pimenta, Xotizim e Forró Ideal. No gênero
sertanejo, participam os artistas Luiz Eduardo Dornelas, Pedro Guedes, João
Vitor e Rodrigo, Kelly e Klinger, Eduardo e Alessandro, Sidney Chenkel, Paulo
César e Gustavo, Wagner César e Gustavo e Rodrigo Raniely.
Hipismo
– Uma das atrações deste ano é o
concurso de hipismo que acontece no domingo, dia 8. Ao todo 45 conjuntos, entre
cavalos e cavaleiros vão se apresentar. Durante o concurso, atletas e cavalos
realizam provas em duas categorias: 1,10 metros e 90 cm. A primeira será para
praticantes adultos com obstáculos ao longo do percurso na altura correspondente
a metragem, o mesmo acontece na segunda categoria, destina a
crianças.
Leilão
– O leilão de ovinos e bovinos de corte
e leite também já está garantido, assim como a exposição de animais (bovinos,
caprinos, ovinos, equinos, suínos e aves), uma das atrações que já tem público
garantido nas edições da Expoagro. O evento também realizará o torneio leiteiro
e a prova de três tambores, além da prova de rodeio que ocorrerá na sexta-feira,
dia 13. No mesmo dia o público vai prestigiar um show pirotécnico na pista de
rodeio.
Concurso de
rainhas – Durante esta edição será
eleita a Rainha do Rodeio 2013. O concurso será realizado em duas etapas, a
primeira acontece no sábado, dia 7, e a segunda, no sábado, dia 14. O esperado é
que mais de 30 meninas participem do concurso. Entre os itens de avaliação das
candidatas estão: beleza e composição do traje típico country. A primeira
colocada ganhará o prêmio de R$ 3 mil, a segunda a premiação de R$ 2 mil e a
terceira colocada levará R$ 1 mil.
Palestras,
cursos e treinamentos – O público que
visitar a 40ª Expoagro vai ter acesso a cursos, palestras e treinamentos. Um dos
mais procurados e esperados pelo público que já frequenta anualmente a feira é o
curso de retirada de espinha de peixe. Palestras com temas de sustentabilidade,
manejo florestal e agricultura familiar também fazem parte da
programação.
Tecnologia
– Diversas empresas estarão apresentando
suas máquinas e equipamentos todos os dias. Se o produtor se interessar por
alguma dessas máquinas ou equipamentos para agilizar seu trabalho no campo
poderá ir ao escritório do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal
Sustentável do Amazonas (Idam) na Expoagro, pedir um projeto de financiamento
para mecanizar sua produção e negociar com os agentes financeiros da Agência de
Fomento do Amazonas (Afeam), Banco do Brasil e Banco da Amazônia a compra de
implementos para a mecanização agrícola.
De acordo com a
organização do evento, participam da 40ª Expoagro empresas que atendem a demanda
do setor primário como: Agroam, Volkan, Moto Norte, Maquipe, Budny, Real
Equipamento, Grupo pooh, Sotreq e Tork. Além delas, estarão as concessionárias
de carros e motos: Martins Veículos, Via Marconi, Suzuki Motos, Mitsubishi,
Honda Moto, Solimões Veículos, Rivoli e, também, a academia Atletic.
Entre os stands
institucionais estão: Banco da Amazônia (Basa), Banco do Brasil (BB) e Afeam,
responsáveis por levar crédito aos produtores que durante a feira para aquisição
de equipamentos e veículos. Ainda na categoria de instituição estão presentes
também a Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), Secretaria de
Estado do Trabalho (Setrab), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar),
Feirão da Sepror, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae), Prefeitura de Iranduba entre outros.
Uma
manhã feliz, justa e de duplo reconhecimento na Câmara Municipal de Manaus. A
emoção de seu objetivo discurso deixou evidente que vc herdou todas as muitas
qualidades do seu PAI, José Figliuolo, que é padrinho do meu filho mais velho, e
que carinhosamente o chamava de “Zé”.
Homem simples, humilde, nosso “Zé”
exerceu a medicina da forma mais correta, ou seja, dedicação total ao próximo
sem qualquer distinção de classe social.
Seja no pessoal ou no profissional,
o que seu PAI mais queria era ver o amigo, o paciente, o parente SEMPRE
FELIZ.
Zé salvou vidas, e, por suas mãos, várias VIDAS vieram ao mundo,
inclusive meus três filhos, Neto, Rafael e Gabriel. Aliás Zepe, há exatamente 18
anos atrás, quando nascia o Gabriel, vc participou, a pedido do seu PAI, da
equipe que fez a cirurgia da Susi, minha esposa, inclusive dando seus primeiros
pontos cirúrgicos. Lembras?
Outra grande qualidade de seu PAI, não tão comum
atualmente, foi o sentimento de GRATIDÃO.
Anualmente, ao longo dos mais de
quarenta anos de vida profissional, ele ligava para o meu pai, Ubaldino, para
agradecer o primeiro emprego. Uma atitude peculiar aos nobres de coração e
espírito. Meu PAI sofreu muito com a partida prematura do Zé, que também foi meu
companheiro de várias noitadas colando cartazes, faixas e pintando muros nas
campanhas eleitorais de 78 e 82.
À vc, Léo, Bianca, Branca, Karina, Lúcia,
Kiko, Giovane, Pietra e Izabelle a certeza de que o Zé deixou um MUNDO melhor
para todos nós.
Resta-nos seguir o caminho semeado por ele.
A bonita
homenagem de hoje mostra que os ensinamentos e exemplos deixados estão vivos e
sendo implementados por toda a família.
Transmita meus agradecimentos ao
vereador GILMAR NASCIMENTO pela feliz iniciativa dessa dupla homenagem (PAI e
FILHO) esperando que, num futuro bem próximo, eu possa participar da inauguração
de um patrimônio público da área de saúde que leve o nome do “Dr. José
Figliuolo”.
Sem dúvida, seria mais uma justíssima homenagem a um ser humano
que AMAVA VIVER!!!