segunda-feira, 4 de agosto de 2014

ELEIÇÕES: Pesquisa ABAG/ESPM registra que 72% elegeriam candidato comprometido com o agronegócio


Uma pesquisa inédita, encomendada pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e pelo Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM, levantou a percepção da população urbana brasileira, em relação ao perfil ideal de candidato à Presidência da República para o agronegócio. Um dos dados aponta que 72% dos entrevistados votariam em um candidato que desse maior atenção aos agricultores brasileiros. Para 74,5% dos pesquisados, um presidente que não apoia a produção de alimentos, não se importa com a qualidade de vida das pessoas. A pesquisa foi divulgada durante o 13º Congresso da Abag, realizado nesta segunda, dia 4, em São Paulo.
O levantamento, que foi elaborado pelo Instituto de Pesquisa IPESO e ouviu 600 pessoas de cinco capitais (Belém, Salvador, Goiânia, São Paulo e Porto Alegre), constatou ainda que a população entende que o futuro presidente precisa dar mais atenção às questões ligadas à alimentação. Em relação à redução de impostos, 85% dos entrevistados garantiram que votariam num candidato que reduzisse a tributação que incide sobre produção de alimentos.


Além disso, 77,5% dos pesquisados disseram que o futuro presidente precisará dar mais atenção para as questões dos alimentos no Brasil. A maioria da população ouvida (70,5%) entende que a oferta de comida dependerá da capacidade do futuro presidente em orientar e apoiar o agronegócio. A constatação é reforçada por outro dado: 62,3% afirmaram que não elegeriam um presidente que demonstrasse descaso pela agricultura.
Geração de empregos
A pesquisa da ABAG/ESPM também apurou que 81,7% dos entrevistados consideram que o agronegócio gera empregos também nas cidades, além dos postos de trabalho mantidos no campo.
Reflexos das dificuldades
Outra constatação é a de que a grande maioria dos brasileiros que vive nesses centros urbanos compreende que as dificuldades enfrentadas pelos produtores também atrapalham suas vidas, principalmente na forma de aumentos dos preços dos alimentos, 74,9% dos entrevistados concordam que o fato de o país ter estradas mal conservadas aumenta o custo dos alimentos. Um percentual semelhante, 73%, entende que os portos brasileiros, antigos e mal gerenciados, igualmente prejudicam o agronegócio.
Quase a metade dos entrevistados (49,5%) afirma que os agricultores têm razão quando se queixam das dificuldades enfrentadas em suas atividades. O levantamento ainda indagou o grau de importância que os entrevistados conferem ao agronegócio: 91,2% dos pesquisados responderam que consideram as atividades ligadas ao agronegócio como “muito importante” para a economia brasileira.



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