sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Agroindústria de Presidente Figueiredo recebe equipamentos da Sepror

A Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), por meio do secretário de Produção Rural, Eron Bezerra, entregou equipamentos para a Cooperativa Agroindustrial de Produtores do Projeto Uatumã. No total, foram 10 máquinas, entre despolpadeira de frutas, pasteurizador, seladora e trituradores de resíduos vegetais, embaladora, para modernização da Agroindústria do município de Presidente Figueiredo.
O secretário Eron Bezerra fez ainda a entrega de fardamento, botas e outros materiais, acompanhado do prefeito do município, Neílson Cavalcante, do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária (FAEA), Muni Lourenço, da secretária de Planejamento da Sepror, Tatiana Schor, da secretária do Amazonas Rural, Alíria Noronha, do secretário de Pesca, Geraldo Bernardino, do secretário de Infraestrutura, Auriçari e da secretária de políticas agropecuárias, Karine Araújo.
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A entrega dos equipamento beneficiou diretamente os 82 produtores da Cooperativa e ainda, indiretamente, cerca de 300 pessoas. Segundo o presidente da organização, Oséas Martins, o objetivo é ampliar a produção e até mesmo os tipos de matéria-prima usada. “Quando o secretário Eron investe na modernização da nossa cooperativa, nós temos que pensar em melhorar a nossa estrutura e ampliar a produção. Já estamos pensando em processar, além do cupuaçu, a goiaba, graviola e outras frutas, pra termos emprego e renda durante todo o ano”, concluiu ele.
Expansão da produção - As iniciativas, de acordo com Eron Bezerra, integram os programas de Expansão da Agroindústria e Expansão da Produção que tem como meta incentivar a produção e fazer como que os produtores possam aumentar suas margens de produção e cultivo.
Eron lembra ainda que ações como essas integram uma política continuada do Governo do Amazonas para o fortalecimento do setor primário.

CEDRS tem reunião prevista para o dia 18

Hoje, ao telefone, a secretária executiva do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável, Alíria Noronha, confirmou que a próxima reunião do CEDRS deverá acontecer no próximo dia 18 de março. O credenciamento do IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas) fará parte da pauta. Nos últimos anos, tenho acompanhado o trabalho que o IPÊ vem realizando no Amazonas e posso afirmar que é de grande importância para as comunidades rurais que estão sendo assistidas. 

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Presidente da FAEA reforça pleito para conclusão do Zoneamento Ecológico e Econômico da Sub-Região do Purus




Somente após a finalização do ZEE, pelo governo estadual, poderá
ser iniciado o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático)
de responsabilidade do governo federal/EMBRAPA e
parceiros. Somente o AM e AP não possuem culturas amparadas
pelas portarias do MAPA.
Diárcara Ribeiro
Assessora de Comunicação
Sistema FAEA-SENAR




O Termo de Cooperação Técnica pelo Desenvolvimento Sustentável, do Ministério Público Federal (MPF) e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS),enviado aos municípios do Amazonas, foi tema de reunião nesta terça-feira (25/02) com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço, que foi acompanhado do presidente do Sindicato Rural do Sul do Amazonas (SINDISUL) e do prefeito do município de Apuí, Adimilson Nogueira.

Após o tema, Muni Lourenço, também pleiteou com a secretária da SDS, Kamila Amaral, a conclusão do Zoneamento Ecológico e Econômico (ZEE) da Sub-Região do Purus, que foi instituído pela Lei Estadual e encaminhada à Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) em 2011.

FAEA, SINDISUL e Prefeitura de Apuí expõem na Assembléia Legislativa o isolamento e a tensão no município


Diárcara Ribeiro/Assessora de Comunicação
Sistema FAEA-SENAR 



O município de Apuí, localizado no Sul do Amazonas, desde dezembro de 2013, vive clima de tensão pelos conflitos ocorridos com os índios da reserva Tenharim. Neste mês de fevereiro a população vem enfrentando por causa da cheia do Rio Madeira, que vem ocasionando falta de combustível e racionamento de energia, o que está prejudicando todos os segmentos econômicos do município, dentre eles o setor primário. A cidade se encontra isolada, isto porque o aeroporto também está interditado.

Todas as demandas emergentes foram relatadas pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço, e pelo prefeito do município, Adimilson Nogueira, nesta terça-feira (25/02) na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), durante uma cessão de tempo, solicitada pelo deputado e presidente da casa, Josué Neto.

Quatro novos Sistemas Agroflorestais implantados na RDS do Uatumã

Por Luan Samarone, pesquisador do Programa Carbono Neutro
O Programa Carbono Neutro (PCN) iniciou o ano de 2014 a todo o vapor! Aproveitando o período chuvoso na Amazônia, foram implantados mais 2 hectares de Sistemas Agroflorestais (SAFs) na RDS do Uatumã.
O plantio, realizado entre os dias 9 e 25 de janeiro, foi coordenado pelo engenheiro agrônomo Ramom Morato, eu e o comunitário Alcir Queiroz colaboramos com a execução das atividades. Os 2 hectares de SAFs foram divididos em quatro diferentes propriedades de quatro famílias da reserva, sendo uma residente da comunidade do Abacate e outras três da comunidade do Maracarana.
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Foram plantadas mudas de ingá, cacau, açaí, pau-d’árco, cumaru, andiroba e copaíba além das espécies agronômicas: milho, abóbora, mamão, tomate, quiabo, pimenta, banana, macaxeira, abacaxi entre outras a gosto do produtor. As mudas de espécies florestais foram produzidas dentro da própria RDS, no viveiro do Sr. José “Papa” Monteiro.

Produtores familiares de Apuí debatem Pecuária Silvipastoril

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Por Priscila Rabassa -
O Idesam promoveu, na tarde do dia 27 de janeiro, um encontro com pecuaristas de Apuí. O evento teve como objetivo apresentar as atividades desenvolvidas no Projeto Semeando Sustentabilidade em Apuí na área da pecuária.
Implantado desde 2011, através de uma parceria entre o Idesam e diversas organizações do município, o projeto tem como objetivo fortalecer a gestão ambiental local e apoiar o desenvolvimento de atividades produtivas mais rentáveis e sustentáveis, aprofundando e ampliando estudos de manejo de sistemas silvipastoris para a pecuária leiteira na agricultura familiar.
Para compartilhar esse conhecimento, o evento contou com a participação dos consultores do Centro de Investigação em Sistemas Sustentáveis de Produção Agropecuária – CIPAV, da Colômbia, Fernando Uribe e Alvaro Zapata, que apresentaram o resultado de estudos realizados na Colômbia, onde o sistema silvipastoril é trabalhado há mais de vinte anos.

Projeto JEF: “Planejando melhor, eles poderão produzir melhor”

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Por Rogério Lima
Fonte: IDESAM

Em fevereiro, o Idesam esteve presente na Escola Estadual Yamamay, na RDS do Uatumã, onde realiza o projeto Jovens Empreendedores Florestais (JEF), para conversar com os alunos que participam da iniciativa. Frank Oliveira, de 20 anos de idade, é um dos 5 bolsistas selecionados para o projeto. Cursando o 2º ano do ensino médio, ele conta um pouco sobre como é a experiência de fazer parte do JEF.
1) Por que você aceitou fazer parte do projeto como bolsista?
Eu aceitei por que me interessei bastante pelo projeto, assim como vários outros colegas meus se interessaram. É uma porta que se abriu pra gente, uma pesquisa que pode ajudar os comunitários, entrevistando eles, buscando informações. Isso eu acho muito legal. Um diálogo com os outros comunitários, coisa que a gente tinha bem pouco antes.
2) O que mais chamou a sua atenção durante a pesquisa?
Me chamou atenção que esse interesse não existia antes aqui nas comunidades. O que mais me interessa é a parte da pesquisa, é muito bom poder conversar com eles, levantar esses dados e fazer essa discussão. É um dos maiores benefícios do projeto.
3) Como você espera ajudar a comunidade com essa pesquisa?
Espero ajudar principalmente na questão do planejamento. Nós vamos planejar as cadeias produtivas de acordo com o que eles gastam e consomem. Nenhum comunitário tinha pensado nisso antes, eles gastam sem saber que retorno aquele gasto terá pra eles. Planejando melhor, eles poderão produzir melhor.

Idesam cadastrado no SIATER

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Por Samuel Simões Neto -
O Idesam é a primeira instituição da sociedade civil do Amazonas a ser cadastrada no MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) como prestadora de serviços de ATER (sigla para Assistência Técnica e Extensão Rural) no Estado. A aprovação aconteceu na última terça-feira (18), durante reunião do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável do Amazonas.
Para o secretário executivo adjunto do Idesam, Mariano Cenamo, o cadastro representa um marco importante pois o Amazonas tem grande deficiência de instituições para prestação de assistência técnica rural e florestal. Até então, apenas o Idam (Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas), era cadastrado para as atividades de ATER no Estado.
“Estamos empolgados com o registro, pois ele fortalece a parceria que estabelecemos recentemente com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para prestar assistência técnica em projetos de assentamento rural no Amazonas”, explica Cenamo.

Estados amazônicos contribuem para a estratégia nacional de REDD+

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Fonte: IDESAM

Os seis estados brasileiros que fazem parte da Força Tarefa dos Governadores para Floresta e Clima (GCF) lançaram essa semana um relatório com contribuições para a estratégia Nacional de Redução de Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+). O estudo foi elaborado por representantes do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará e Tocantins, com apoio técnico do Idesam e alinhada com os demais Estados da Amazônia no âmbito do Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia.
O relatório apresenta resultados de diversas reuniões realizadas durante o ano de 2013 e reflete o consenso atingido pelos estados amazônicos sobre os principais elementos que devem ser incorporados na Estratégia Nacional de REDD+, que está sendo elaborada pelo Ministério do Meio Ambiente para ser apresentada na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 20).

Coopema calcula danos da cheia mas festeja verba para ampliação


Produtores de cidades banhadas pelo rio Madeira, no interior do estado do Amazonas, estão enfrentando sérias dificuldades devido à cheia deste ano e perdendo parte considerável de suas produções. Este o caso relatado pela Cooperativa dos Produtores Agropecuários e Extrativistas dos Recursos Naturais do Município de Manicoré (Coopema), presidido por Valter Perin.
O dirigente afirmou que as safras de melancia e banana, carros-chefes da cooperativa já estão 80% perdidas. “Em termos de toneladas, a banana soma perda de 45 toneladas e as melancias, aproximadamente três milhões de frutos. Só quem tem parte de frutos e verduras em área de várzea está, até o momento, a salvo dos danos ou terão menos perdas”, considerou Perin, que estima um prejuízo que pode chegar a R$ 1 milhão.  
O presidente da Coopema explicou que, da produção da banana, do tipo pacovã, 10% são consumidas na cidade de Manicoré e 90% vêm para Manaus, para consumo local em feiras e fornecimento para a Secretaria Municipal de Educação (Semed), Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do governo federal.
“Em relação à produção de melancia, temos de esperar o nível das águas baixar para saber de quanto foi o comprometimento do fruto, porque há casos em que fungos  atacam e a safra fica integralmente comprometida”, avaliou.  

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Manacapuru reúne com BB, IDAM e CONAB

Hoje, na sede da superintendência do Banco do Brasil (AM), o IDAM, SEPROR, CONAB e vários presidentes de grupos formais do setor primário do município de Manacapuru foram gentilmente recebidos pelos técnicos do BB, Pena e Gilberto. Entre os assuntos discutidos, destaco: abertura de conta, projetos do Pronaf, movimentação financeira do PAA, entre outros. O BB anunciou que vem mantendo contato com a FETAGRI para verificar a possibilidade de operar o crédito rural do Pronaf, via sindicatos trabalhadores rurais. Uma boa ideia, mas que precisa ser bem avaliada em decorrência das atuais estruturas dos sindicatos e do tamanho do AM. Parece que o piloto será em Manacapuru. Sugeri que fosse em município que não tem BB, BASA e CAIXA.
Também divulgou que, no futuro, numa parceria que está sendo estudada, os BANCOS POSTAIS possam operar o crédito rural do Pronaf no estado. Foi dito, e é preocupante, que a média de inadimplência do Pronaf no Brasil é de 2,5%, mas no AMAZONAS é de 24%. E que mais de 25 municípios já estão impedidos de operar esse importantíssimo crédito que pode garantir a soberania e a segurança alimentar e nutricional do povo que aqui vive. Será que o governador sabe desse altíssimo nível de inadimplência no AM? Eu sinceramente acredito que não, caso contrário, já teria adotado providências para reverter essa situação. Assim fica difícil interiorizar o desenvolvimento.
O BB também falou do apoio pelo PROAGRO, que é uma garantia na perda de safra para os produtores que acessaram o crédito do Pronaf. A enchente tá chegando forte, e o GARANTIA SAFRA já disponibilizado ao Amazonas pelo MDA seria uma grande ajuda para os nossos agricultores familiares. Como anda este assunto?
Soube, nesse encontro, de duas pessoas ligadas ao setor de fibras, que as indústrias não estão pagando aos juticultores o preço mínimo garantido pelo Governo Federal, que para a embonecada é de R$ 1,96 kg. É bom lembrar, caso o GF de fato venho a comprar a sacaria biodegradável para utilizar no estoque público (o poder político local deve cobrar essa implementação anunciada pelo MAPA no ano passado) que deverá comprovar que a matéria prima foi adquirida pelo PREÇO MÍNIMO. 
Enfim, um encontro interessante que certamente trará avanços ao município de Manacapuru. Que bom seria se todos os municípios do estado adotassem tal iniciativa conjunta. Foi, sem dúvida, uma demonstração de força do setor agropecuário de Manacapuru. Parabéns!!!







FAEA e Amazoncitrus se unem para ajudar a deslanchar a citricultura no Amazonas




Em reunião nesta segunda-feira (24/02) o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço e o presidente da Associação Amazonense de Citricultores (Amazoncitrus), Osiris Silva, estabeleceram uma agenda positiva de ações a serem desenvolvidas durante o ano de 2014 que visam o incremento da cadeia de citros no Estado do Amazonas, principalmente buscando o atingimento da autossuficiência da produção para o mercado consumidor amazonense.

A intensificação da parceria em 2014 entre a FAEA e a Amazoncitrus é para impulsionar e deslanchar a citricultura. A ideia é potencializar a difusão das tecnologias, métodos e resultados de pesquisas já concluídas pela Embrapa – Unidade Mandioca e Fruticultura Tropical em Cruz das Almas e Embrapa Amazônia Ocidental, como forma de aumentar a produtividade e rentabilidade atividade citrícola em nosso Estado.

Produtores defendem ampliação do Programa de Aquisição de Alimentos

Fernanda Farias
Ao longo dos anos tenho defendido que o instrumento de formação de estoque (liquidação financeira) possa contemplar produtos não alimentícios. A implementação seria altamente benéfica para os grupos formais que trabalham com a juta, malva, borracha, piaçava, entre outros. Deixo novamente a sugestão para análise do GF que tem demonstrado muita sensibilidade com essa área.
Foto: Fernanda Farias
Vilmar de Almeida, de Planaltina (DF), vende sua produção para o PAA
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), criado pelo governo federal, completou, este ano, uma década. Nesse período, mais de quatro milhões de toneladas de alimentos foram adquiridas de 388 mil agricultores familiares. Um dos principais objetivos do programa é estimular a permanência das famílias no campo. Os produtores reconhecem a importância do PAA, mas defendem o aumento no número de participantes e também no valor pago.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Prejuízo de R$ 1,4 bilhão no Amazonas



Custo dos feriados chega a R$ 45,5 bilhões em 2014
Estudo da FIRJAN revela que o país deixará de produzir até 3,6% do seu PIB industrial
As perdas ocasionadas pelos feriados nacionais e estaduais à indústria brasileira podem atingir R$ 45,5 bilhões em 2014, valor 2,8% maior do que o estimado para o ano passado. Isso significa dizer que a economia brasileira deixará de produzir até 3,6% do seu PIB industrial.
Os estados mais industrializados são também os que concentram as maiores perdas. Em São Paulo, a conta pode chegar a R$ 15,6 bilhões, enquanto no Rio de Janeiro os prejuízos somam R$ 5,5 bilhões. Minas Gerais e Rio Grande do Sul podem deixar de produzir, respectivamente, R$ 4,5 bilhões e R$ 2,8 bilhões. As informações estão na Nota Técnica “O Custo Econômico dos Feriados”, que o Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) divulga nesta segunda-feira, dia 24 de fevereiro.
A paralisação excessiva da atividade econômica gerada pelos feriados será maior em 2014 porque 30 dos 44 feriados estaduais cairão em dia útil, seis a mais do que no ano passado. Dos feriados nacionais, oito de 12 ocorrem em dia de semana, originando pontos facultativos ou a prática de “enforcamentos”. É o caso, por exemplo, do Dia do Trabalho (1º de maio, quinta-feira) e Corpus Christi (19 de junho, quinta). Os feriados da Independência do Brasil (7 de setembro), Nossa Sra. Aparecida (12 de outubro), Finados (2 de novembro) e Proclamação da República (15 de novembro) caem no fim de semana.
Acre, Alagoas e Amazonas são os estados com o maior número de feriados estaduais em dias úteis (três em cada estado) e, consequentemente, têm maior perda relativa: 4,4% do PIB industrial. Os prejuízos podem somar R$ 64 milhões no Acre, R$ 277 milhões em Alagoas e R$ 1,4 bilhão no Amazonas.
Em seguida, com dois feriados estaduais em dias úteis, aparecem Rio de Janeiro (R$ 5,5 bilhões), Amapá (R$ 40 milhões) e Maranhão (R$ 342 milhões). As perdas estimadas para esses estados são de até 4% do produto industrial.
São Paulo tem um feriado estadual em dia útil, resultando em uma perda de até 3,2% do PIB industrial. É o mesmo caso de outros 14 estados brasileiros: Bahia (R$ 2 bilhões); Ceará (R$ 796 milhões); Espírito Santo (R$ 1,2 bilhão); Mato Grosso (R$ 529 milhões); Pará (R$ 1,3 bilhão); Paraíba (R$ 310 milhões); Paraná (R$ 2,5 bilhões); Pernambuco (R$ 909 milhões); Piauí (R$ 176 milhões); Rio Grande do Norte (R$ 299 milhões); Rondônia (R$ 149 milhões); Santa Catarina (R$ 2,2 bilhões); Sergipe (R$ 295 milhões) e Tocantins (R$ 188 milhões).
Não haverá feriado estadual em dia de semana em cinco estados brasileiros, cujas perdas ficarão relacionadas aos oito feriados nacionais: Goiás (R$ 990 milhões); Minas Gerais (R$ 4,5 bilhões); Mato Grosso do Sul (R$ 368 milhões); Rio Grande do Sul (R$ 2,8 bilhões) e Roraima (R$ 32 milhões). É a situação também do Distrito Federal, que soma prejuízo de até 374 milhões.
Em busca pela redução do “Custo Brasil” e pelo aumento da competitividade da indústria brasileira, o Sistema FIRJAN defende a revisão de todos os feriados e o fim dos “feriadões”. O estudo reforça ainda que esses custos serão ainda maiores casos sejam decretados feriados nacionais em dias de jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo, além de feriados locais em estados e municípios que sediarão os eventos, conforme prevê a Lei Geral da Copa do Mundo Fifa 2014 de Futebol.
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A Nota Técnica O Custo Econômico dos Feriados está disponível para download no site do Sistema FIRJAN: www.firjan.org.br
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Mais informações
Sistema Firjan – Assessoria de Imprensa
(21) 2563-425
imprensa@firjan.org.br
www.firjan.org.br
www.youtube.com/sistemafirjan
Twitter: @sistemafirjan 

Guia Alimentar: conselheira é entrevistada pela Rádio Nacional




A conselheira do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Anelise Rizzolo, concedeu entrevista à Rádio Nacional da Amazônia, na última quinta-feira (20), sobre o novo Guia Alimentar da População Brasileira que está recebendo contribuições por meio de consulta pública. O Guia, edição 2014, elaborado pelo Ministério da Saúde (MS), orienta a população sobre os cuidados com a saúde e como manter uma alimentação saudável.
Em entrevista ao programa Amazônia Brasileira, apresentado pela jornalista Beth Begonha, a conselheira Anelise Rizzolo afirmou que o Guia Alimentar é um documento importante para o Brasil deixar claro e de forma objetiva o que é a alimentação adequada e saudável.
Anelise Rizzolo ressaltou que o Guia deve contemplar as múltiplas relações e condições que envolvem as escolhas alimentares, visando propor alternativas saudáveis, éticas, economicamente viáveis e sustentáveis para o sistema agroalimentar.
De acordo com a conselheira, é fundamental que o guia dialogue com problemáticas geradoras de insegurança alimentar e nutricional, como o uso abusivo de agrotóxicos e a regulação da propaganda de alimentos ultra-processados, sinalizando o papel das políticas públicas para seu enfrentamento. A gente tem hoje uma perspectiva de implementar uma Política Nacional de Agroecologia para ter alimentos mais saudáveis. Então, esse guia tem que dar alguns nortes para que a gente possa verificar possibilidades e escolhas de alimentos agroecológicos ou orgânicos, disse a conselheira.
A consulta pública estará aberta até o dia 7 de maio. Para participar, basta acessar o endereço eletrônico: www.saude.gov.br/consultapublica. As contribuições serão avaliadas pelo Ministério da Saúde e poderão constar do documento final.
Clique aqui e confira a entrevista!
Fonte: Com informações da EBC/Rádios

Caisan publica balanço do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional




Com o objetivo de acompanhar a execução das ações governamentais voltadas para a promoção da segurança alimentar e nutricional e avaliar a atuação governamental nessa temática, a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) acaba de publicar o Balanço das Ações do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Plansan 2012/2015.

O documento mostra que os compromissos assumidos pelo governo federal, ao objetivar o combate à miséria e à fome no país, melhoraram os indicadores de segurança alimentar e nutricional. Nos últimos 10 anos, reduziram-se a pobreza e a extrema pobreza, a desigualdade social, a desnutrição e a mortalidade infantil, nas áreas urbana e rural.

A publicação enumera os desafios da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional a serem superados, como a insegurança alimentar e nutricional dos povos indígenas e comunidades tradicionais, o aumento do sobrepeso e da obesidade e a promoção da melhori a na qualidade da alimentação brasileira.

O documento é um trabalho intersetorial, coordenado no âmbito da Caisan, com a participação dos 20 órgãos de governo que compõem o colegiado. O balanço será apresentado ao Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) durante o Encontro 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional +2, que acontece de 18 a 20 de março em Brasília.

Clique aqui e acesse o Balanço das Ações do Plansan 2012/2015

Fonte: Caisan Nacional

CAR é pré-requisito para todas as ações e benefícios do Código Florestal, diz advogada

Canal Rural
Foto: Canal Rural
Produtores terão prazo de um ano para se inscrever no CAR
O Estúdio Rural de sexta, dia 21, esclareceu dúvidas de produtores sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), que passa a entrar em vigor com o novo Código Florestal. Para falar sobre o assunto, Miguel Daoud recebeu a advogada Luciana Gil Ferreira. A exigência para que os produtores registrem-se no cadastro passará a valer após o anúncio formal da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Até agora, o Sistema do Cadastro Ambiental Rural (Sicar) foi lançado em alguns Estados, mas devido à complexidade do programa, o governo ainda trabalha na capacitação de órgãos ambientais para que estes auxiliem os produtores.

– Além do CAR, há muitos outros programas e projetos que estão em fase de implementação. Por se tratar de um sistema eletrônico novo e integrado em todo Brasil, a ministra vai formalizar o CAR quando entender que os órgãos estejam capacitados para implementar efetivamente o cadastro. A partir daí, o produtor tem prazo de um ano para se registrar

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Entrevista na BAND (AM)

Agradeço imensamente à BAND (AM), em especial ao Iano e Thalita, pela oportunidade de socializar algumas ações da Conab no estado do Amazonas, em especial o abastecimento interno de milho, PAA e a PGPM da sociobiodiversidade. Obrigado!!


sábado, 22 de fevereiro de 2014

Palestra traz linhas de crédito para avicultura

Assessoria de Imprensa Sistema FAMASUL/SENAR-MS 



A discussão no AM sobre os instrumentos disponíveis nos dois PLANOS SAFRAS (Empresarial e Familiar) deve ser intensificada. Esta matéria mostra o MS buscando o apoio do MAPA para facilitar o acesso dos criadores rurais do estado ao Inova Agro que integra o Plano Safra 13/14. 


A avicultura é um dos segmentos do agronegócio que mais requer investimento em tecnologia. Para atender esta necessidade, o produtor pode apresentar projetos para o programa Inova Agro, linha de crédito que disponibiliza R$ 1 bilhão para investimento em tecnologia. Com o objetivo de divulgar o programa e tirar dúvidas dos produtores, a Associação dos Integrados da Avicultura de MS (Avimasul) realizará na próxima segunda-feira (24), às 9h, no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Sistema Famasul), a palestra 'Linhas de crédito para o Inova Agro'.

O evento contará com a participação do Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/Mapa), Neri Geller, e do diretor de economia agrícola do SPA/Mapa, Wilson Vaz de Araujo.

Para o diretor executivo da Avimasul, Adroaldo Hoffmann, o momento é ideal para os produtores rurais de MS aderirem a essas linhas de crédito e melhorar seus empreendimentos. "A avicultura de MS é altamente tecnificada e precisa de atualizações constantes para não perder competitividade. Quem entrou na atividade há cinco anos e até então não investiu em novas tecnologias, por exemplo, já está ultrapassado. Linhas de crédito como o Inova Agro, que permite até mesmo a construção de novos aviários, fazem total diferença para o nosso mercado ", destacou .

Hoffmann afirma que a avicultura pode ampliar seu potencial de conversão alimentar em ambientes adequados. "Com equipamentos de ponta que acompanham as necessidades das aves podemos melhor a conversão dos frangos, que atualmente é de 1 quilo de carne produzida para cada 1 quilo e 800 gramas de ração consumida", revela.

O programa Inova Agro, anunciado durante o Plano Safra 2013/2014, tem como objetivo aumentar a competitividade da indústria brasileira. É a primeira vez que o setor agropecuário pode contar com um fundo para investir em inovação tecnológica. Os recursos sairão da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De acordo com as informações da Superintendência Federal de Agricultura (SFA/MS), a produção mensal de aves de corte em MS é de aproximadamente 30,5 mil toneladas. Segundo a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), há no total 1107 aviários em MS. Os polos de produção: Região da grande Dourados, Sidrolândia, Caarapó, Glória de Dourados, Itaquiraí e Aparecida do Taboado.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Coomapem é destaque no programa Globo Rural da TV Globo

A COOMAPEM já teve projetos do PAA aprovados e já  finalizados. Inclusive já recebeu prêmio do GF no valor de R$ 5 mil por ter vencido concurso de video que demonstrava a forma como operava o PAA na região. No final do ano passado, apresentou nova proposta ao PAA que deverá entrar em operação ainda este ano. O PAA, que recentemente completou 10 anos,  vem passando por ajustes necessários e indispensáveis com objetivo de beneficiar, ainda mais, o produtor rural e às famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional.

Equipes da Rede Globo em parceria com a Rede Amazônica de televisão estiveram no município de Manacapuru no dia 19 de fevereiro gravando conteúdo jornalístico para o programa Globo Rural, que será veiculado pela emissora em rede nacional, domingo 23, às 6h. O programa vai relatar a atual situação da Coomapem (Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru), depois do incêndio que aconteceu em julho do ano passado e falar da produção de fibra no Estado do Amazonas.
Os profissionais captaram imagens na sede da cooperativa, das áreas de produção no município, do galpão onde era armazenada toda a produção, que foi destruído por um incêndio de grandes proporções, deixando um prejuízo superior a 3 milhões. Os jornalistas também entrevistaram cooperados e familiares, para mostrar como é produzida a fibra vegetal em Manacapuru.
A presidente, Eliana Medeiro fala no programa das dificuldades que enfrenta para reconstruir a cooperativa, aumentar a produção de fibras dos cooperados e honrar os compromissos junto às instituições financeiras parceiras, que se encontra inadimplente, impossibilitando novos financiamentos para iniciar a safra, e que se transformou na situação mais difícil para a Coomapem na atualidade. Segundo Eliana, em relação á ajuda prometida pelos órgãos governamentais, de concreto mesmo, apenas o projeto orçamentário e arquitetônico do galpão, elaborado pela Sepror (Secretaria de Produção Rural do Estado do Amazonas).
Eliana mostrou aos jornalistas os números, onde assinalam que produção 2013/2014 será a menor dos últimos anos. A presidente disse também que tem esperança de receber dos cooperados em torno de 1.000 toneladas de fibra de juta malva para tentar pagar parte das dividas com as instituições financeiras e recuperar o crédito.
“Os cooperados estão sobrevivendo da pesca e da venda de hortifrúti. Já entregamos bastante produto aos Preme e ao PAA, porém os programas estão atrasados, e com isso ficamos ainda mais prejudicados”, finalizou a presidente.
Fonte: Coomapem
Texto: Eliezer Favacho/Coopcom – Cooperativa de Comunicação do Amazonas

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Ênio Marques não confirma ser o novo ministro da Agricultura

Leonardo Prado
Foto: Leonardo Prado / Agência Câmara
"Juro que não estou escondendo o leite. Não estou sabendo de nada", afirma Ênio Marques
Embora afirme ainda não ter sido sondado pelo titular do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Antônio Andrade, Ênio Marques, médico veterinário e servidor de carreira do Ministério, que atualmente exerce a função de assessor especial do ministro, é cotado para assumir a pasta. De perfil técnico e sem vinculação partidária, Marques conta com o apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária e também dos fiscais federais agropecuários.

– Juro que não estou escondendo o leite. As pessoas estão me ligando, me dando felicitações, mas não estou sabendo de nada, o ministro não conversou comigo – afirmou Marques. 

A repercussão a respeito da nomeação ocorreu após um blog do jornal O Estado de S. Paulo ter afirmado nesta quarta, dia 19, que Marques seria o novo ministro do Mapa.

Em agosto do ano passado, ele foi exonerado do cargo de secretário de Defesa Agropecuária para que Rodrigo Figueiredo, indicado pelo PMDB, assumisse a secretaria. Na ocasião, os fiscais federais agropecuários fizeram greve em protesto à escolha política

Outro nome que circula entre as apostas é o do secretário de Política Agrícola, Neri Geller, que se filiou ao PMDB em 2013. Ele está no Mapa desde janeiro do ano passado. Antes vinculado ao PP, ele foi indicado na época pelo senador Blairo Maggi (PR-MT) para o cargo. 
Já Andrade, que é do PMDB, quer voltar a assumir a vaga de deputado federal para concorrer à eleição em outubro

Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário sofrem corte de mais de R$ 1 bilhão

Emater/PR
Foto: Emater/PR
Ministério da Agricultura sofreu uma redução na receita de 14%, com a perda de R$ 300 milhões

O governo federal anunciou nesta quinta, dia 20, um corte de R$ 44 bilhões no orçamento da União para este ano. Os ministérios da Saúde e da Educação foram preservados, mas os da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário sofreram com o bloqueio.

O Desenvolvimento Agrário foi o quarto ministério a ter o maior corte no orçamento. Ficou atrás apenas dos ministérios da Defesa, da Fazenda e da Justiça, perdendo R$ 729 milhões. Já o Ministério da Agricultura sofreu uma redução na receita de 14%, com a perda de R$ 300 milhões. A assessoria de comunicação das duas pastas ainda não têm como precisar as áreas que serão afetadas, mas afirmam que os serviços essenciais  serão mantidos.

O Programa de Aceleração do Crescimento, responsável pela execução de obras de infraestrutura no país, terá redução de R$ 7 bilhões. De acordo com o Ministério da Fazenda, o contigenciamento de recursos tem o objetivo de aumentar o superávit primário, com o pagamento dos juros da dívida pública e o aumento da confiança dos invetidores internacionais no Brasil.

Residência Agrária: Tecnologias para cultivo de feijão-caupi, milho e mandioca são levadas a 21 municípios do Amazonas


Projeto coordenado pela Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus-AM) em parceria com a Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) está colocando em prática nova forma de levar conhecimentos técnicos e inovações tecnológicas a 21 municípios do Amazonas. O foco são as culturas alimentares de milho, mandioca e feijão-caupi (feijão de praia). Com o projeto se pretende melhorar os sistemas de produção dos agricultores familiares, a fim de que tenham mais produtividade, renda e possam melhorar a qualidade de vida, além de aumentar a oferta desses alimentos no interior do estado.
As atividades fazem parte do projeto “Estratégias de socialização e transferência de conhecimentos para adoção de inovações tecnológicas nas culturas alimentares pelos agricultores familiares do Estado do Amazonas”, também chamado de “Culturas Alimentares/Residência Agrária”.
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Ações dessa natureza merecem nosso reconhecimento. A produção de milho e feijão deve ser intensificada no Amazonas a fim de reduzir a quase total dependência de outros estados 
UCCC mostra uso de espaçamento adequado para plantio de mandioca no município de Beruri . Foto: Manoel Neto.
O projeto tem a coordenação da Embrapa Amazônia Ocidental e a parceria do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas (Idam) e a Sepror, que darão apoio técnico e logístico aos técnicos do projeto em cada município. Os recursos são financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), através do Programa estratégico de transferência de tecnologias para o setor rural (Residência Agrária/Pró-Rural).
O pesquisador da Embrapa, Inocencio Junior de Oliveira, coordenador do projeto, explica que as inovações tecnológicas apresentadas aos agricultores são adequadas à realidade das condições socioambientais do Amazonas. Essas inovações incluem desde sementes de variedades melhoradas e recomendadas para cultivo no Amazonas, até procedimentos de tratos culturais, como por exemplo a densidade de plantas adequadas para cada cultura, o controle de plantas daninhas no momento adequado, a correção da acidez do solo, os níveis e períodos de adubação em cada cultura.
A pesquisadora da Embrapa Mirza Carla Pereira ressalta que “esse projeto é considerado uma estratégia piloto de transferência de tecnologia para complementar a atuação da assistência técnica no interior do estado”. Ela explica que a metodologia traz uma nova forma para a transferência de tecnologia, pois envolve a capacitação dos técnicos em conhecimentos específicos para atuarem sob orientação da Embrapa na assistência técnica aos agricultores familiares exclusivamente nessas três culturas alimentares. “Com isso a relação técnico e agricultor será mais fortalecida pela presença frequente do técnico no campo e trará melhores resultados nos sistemas de cultivo dos agricultores”, explica Mirza. Espera-se que por meio dos técnicos se alcance mais de 6 mil agricultores familiares, durante três anos.

Extensão pesqueira é tema de entrevista na Rádio Cultura

Paulo Ramos Rolim fala sobre extensão pesqueira
Paulo Ramos Rolim fala sobre extensão pesqueira
O engenheiro de pesca do Instituto de Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM), Paulo Ramos Rolim, participou na manhã desta quinta-feira, 20 de fevereiro, do programa “Bom Dia Amazônia”, veiculado pela rádio Cultura. O tema da entrevista foi sobre a extensão pesqueira no Amazonas e as políticas públicas para o setor. Sávio Santos conversou com Paulo Rolim que garantiu que a piscicultura é a melhor alternativa econômica para o setor primário no Amazonas.
“O setor pesqueiro se apresenta como uma terceira força para o desenvolvimento integrado sustentado do Estado, uma vez que produz o melhor alimento para o homem que é o pescado, ocupa mão de obra e gera renda. É a atividade rural que mais contribui para a manutenção do amazônida ribeirinho em seu habitat natural, minimizando o crescimento do êxodo rural”, afirmou Rolim.
Para Rolim as políticas disponibilizadas à classe tem por objetivo ofertar extensão pesqueira a pescadores, armadores de pesca, aquicultores e familiares, com vistas a promover o desenvolvimento integrado sustentado do setor no Estado do Amazonas.

Extrativistas de Lábrea comercializam Borracha Natural Bruta para fabricação de pneus

Triagem da Borracha Natural Bruta
Triagem da Borracha Natural Bruta
Agricultores extrativistas de Lábrea, distante 702 km de Manaus comemoram a comercialização de 7.520 quilos de Borracha Natural Bruta (BNB), tipo CVP (Cernambi Virgem Prensado). A atividade foi coordenada pelos extrativistas da Associação dos Produtores Agroextrativistas da Comunidade José Gonçalves (APAC J.G) e contou com apoio técnico da Unidade Local do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM).
A safra da BNB foi obtida pelos extrativistas das comunidades de Praia do Buraco, Vila Canizio,  Jurucuá, Laranjeira, Praia do Bacurau, Cainã, Canta Galo, Praia da Santa Cruz, Nazaré, São Gerônimo, Santa Vitoria, Boa Esperança e Cachoeira do Hilário, localizadas na Resex Médio Rio Purus.
Para o gerente da Unloc do IDAM no município Frank Gadelha, essa atividade só foi possível graças as políticas públicas disponibilizadas pelos governos federal, estadual e municipal. “Orientamos os extrativistas na emissão da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP’s), para que eles tivessem a garantia do preço mínimo de RS 4.50,00, além da subvenção municipal R$ 0.50,00 e estadual R$ 1.00,00, resultando no valor total de R$ 6,.00 pago por kg de BNB”.
Essa ação só foi possível graças aos esforços do IDAM, Secretaria de Produção Rural (Sepror), Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) e Conselho Nacional dos Seringueiros, instituições responsáveis pela capacitação, implementação dos kits sangria, apoio logístico na coleta da produção extrativista, dentre outros, acrescenta Gadelha.
Transporte da Borracha Natural Bruta
Transporte da Borracha Natural Bruta
De acordo com o presidente da APAC J.G, Antônio David Brito Lima a BNB tem mercado garantido em Manicoré. “O produto vai direto para a indústria e será empregado na fabricação do Granulado Escuro Brasileiro (GEB), matéria-prima destinada a fabricação de pneus utilizado no polo de duas rodas em Manaus”.
         A chegada da Borracha Natural Bruta em Manicoré está prevista para o próximo dia 21/02/2014.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

FAEA cobra providências imediatas para falta de milho nos estoques da CONAB no Amazonas


  Data: 19/02/2014  
   
     
 
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA) manifestou preocupação com a falta de milho no estoque da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) no Amazonas, o que já está atingindo os produtores rurais que dependem do grão para a alimentação dos animais.

Nesta quarta-feira (19/02), a FAEA enviou ofícios pedindo a imediata remoção de milho para o Estado do Amazonas. Ação é para atender o Programa de Vendas em Balcão, isso em razão da inexistência do grão nos estoques o que irá comprometer severamente a atividade rural.

O documento foi encaminhado para o presidente da CONAB, Rubens Santos, para o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil (MAPA), Antônio Eustáquio Ferreira e encaminhado a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu.

Os produtores estão pagando pelo dobro do valor no comércio local. A saca do milho é vendida pelo valor de R$ 23,50 na CONAB, a média de preço do comercio local é de R$ 42,00 a saca. O milho é de extrema importância para os criadores de ovinos, aves, suínos e bovinos.

“Os criadores amazonenses estão preocupados com a falta do milho. Este é um momento delicado para a agropecuária do Estado, visto que a cheia deste ano já afeta alguns municípios, destes seis já decretaram estado de emergência. O gado que é criado em área de várzea já começa a ser transferido para a terra firme. Por todos os esses motivos que a base da alimentação dos animais não pode faltar nesse momento”, declarou Muni Lourenço, presidente da FAEA.



Diárcara Ribeiro
Assessora de Comunicação
Sistema FAEA-SENAR

NASCE A FACULDADE CNA DE TECNOLOGIA: UMA GRANDE NOTÍCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO NOSSO SETOR


  Data: 19/02/2014  
   
     
  NASCE A FACULDADE CNA DE TECNOLOGIA: UMA GRANDE NOTÍCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO NOSSO SETOR

Nossa Faculdade funcionará na sede da CNA e primeiro Curso Superior de Gestão do Agronegócio começa em 10 de março.


É com grande satisfação que comunico o início das atividades da Faculdade CNA de Tecnologia. Um projeto estratégico, que foi desenvolvido nos últimos dois anos, e teve o credenciamento institucional e a autorização de oferta do primeiro curso pelo Ministério da Educação, ao final de 2013.

FAEA reivindica imediata remoção de milho ao AMAZONAS

O presidente do Sistema FAEA/SENAR encaminhou reivindicação ao MAPA, CONAB e CNA solicitando imediata providência para a remoção de milho do estoque público para atender os pequenos e médios criadores rurais cadastrados no Programa de Vendas em Balcão. Ampliar a capacidade pública de estocagem e, ainda, que o governo estadual adote como prioridade o cultivo de milho no próprio estado são alternativas que devem ser priorizadas fins evitar o desabastecimento interno que causa prejuízos aos criadores e consumidor

Têm início ações de fiscalização do PAA em 2014



Nesta semana, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) retoma as operações de fiscalização do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Esta é a primeira etapa de fiscalização em 2014. A ação visa garantir mais eficiência e efetividade ao PAA e integra um conjunto de iniciativas que visa aprimorar os procedimentos operacionais e de controle gerencial do Programa em todo o país.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Lançado 1º Anuário Brasileiro de Pesca e Aquicultura

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Lançado 1º Anuário Brasileiro de Pesca e Aquicultura

O ministro de estado substituto da pesca e aquicultura, Átila Maia da Rocha, participou hoje (29), em Florianópolis, do lançamento do 1º Anuário Brasileiro da Pesca e da Aquicultura. O documento, com mais de 130 páginas, apresenta o cenário e as perspectivas de crescimento para o setor nos próximos anos. A proposta partiu da Associação Cultural e Educacional Brasil, com apoio da Rede Independência de Comunicação (Grupo RIC), do Ministério da Pesca e da Aquicultura e da Itaipu Binacional.
“Este primeiro anuário nos apresenta a passagem do primado da matéria para a primazia da consciência. Demonstra o esforço de todo o setor e do governo para o desenvolvimento da atividade da pesca e da aquicultura”, destacou o ministro substituto. Átila Maia aproveitou para apresentar alguns resultados obtidos pelo ministério nos últimos anos, destacando a conquista de melhoria significativa na produção nacional, que deve ser anunciada pelo ministro Marcelo Crivella, nos próximos dias. “Os frutos do árduo trabalho do setor e do governo estão começando a aparecer. O número de aquicultores registrados no MPA, por exemplo, aumentou 460% em 2013. No subsídio para o óleo diesel, aumentamos em 300% a participação da pesca artesanal. O anuário traduz essa realidade. É como se ele fosse uma verdadeira certidão de nascimento”, acrescentou.
O ex-ministro do MPA, Altemir Gregolin, também participou do evento e elogiou a iniciativa do setor e do ministério com o lançamento do anuário. Ele destacou que, com o potencial brasileiro, se o país tivesse acordado antes para o pescado, os resultados já seriam muito maiores que os obtidos atualmente em  áreas como a do frango e do boi. Também presente ao lançamento, o presidente do Sindicato das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região, Geovani Monteiro, lembrou do acerto do governo em investir no setor e criar políticas públicas por meio do Ministério da Pesca e Aquicultura. “Estamos muito satisfeitos com o lançamento desse anuário nacional em Santa Catarina, porque ele demonstra e representa a força que tem o nosso Estado”, destacou.
O presidente da Federação dos Pescadores de Santa Catarina, Ivo da Silva, entregou ao ministro substituto uma réplica de uma embarcação, em homenagem pelo trabalho, como secretário executivo do MPA, na defesa de questões como a pesca da tainha e da sardinha. O presidente da Associação Cultural, Ricardo Bulcão Vianna, destacou a importância do anuário como instrumento de divulgação das potencialidades do Brasil no Exterior. “O Brasil está de posse de um extraordinário instrumento de divulgação, que pode lhe abrir as portas para grandes investimentos neste importante setor”, garantiu.

Confeiteiro francês promove capacitação de doceiras de comunidades na Amazônia

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O pâtissier-chocolatier francês Daniel Briand (www.cafedanielbriand.com) realizou, nos dias 23 e 24 de janeiro, uma oficina de confeitaria no Clube de Mães Maria de Nazaré, na comunidade São Sebastião do Rio Cuieiras, Baixo Rio Negro (Amazonas).
O workshop fez parte das atividades do projeto “Eco Polos Amazônia XXI”, desenvolvido pelo IPÊ com parceria do Fundo Vale. As aulas foram direcionadas para a capacitação em técnicas clássicas de manipulação de geleias, biscoitos e chocolates com base em insumos amazônicos, com o intuito de aprimorar a qualidade dos produtos fabricados atualmente na comunidade. O Clube de Mães, onde a oficina aconteceu, é um local onde um grupo de mulheres se reúne para fabricar doces e biscoitos com frutos típicos da Amazônia como cubiu, cupuaçu, castanha, entre outros. Os produtos geram uma renda extra às famílias das mulheres e ainda contribuem para o reconhecimento da importância da sociobiodiversidade local.
A proposta de melhorar essa produção com oficinas gastronômicas segue o conceito do projeto do IPÊ, que é o de criar e fortalecer as cadeias produtivas sustentáveis da Amazônia, no Baixo Rio Negro. Em 2013, o chef do restaurante Banzeiro, de Manaus, Filipe Schaedler, também realizou um workshop com comunitários na região a fim de trocar conhecimentos e estimular o uso dos produtos locais na culinária.
Sobre a experiência
Vivendo no Brasil há 18 anos, onde mantém um reconhecido café e doceria, em Brasília (DF), Daniel Briand ficou animado com a oportunidade de colaborar com o projeto “Eco-Polos Amazônia XXI”. “Fiquei muito contente com o convite e aceitei imediatamente. Estou tendo o prazer de conhecer a Amazônia através da culinária, dos doces, e espero poder contribuir com essa experiência”, afirmou.
Para o confeiteiro, a troca de experiência proporcionada pela atividade foi enriquecedora tanto para as mulheres como para ele, que se disse impressionado com o trabalho desenvolvido nas comunidades.
“Essencialmente eu gosto muito dessa troca, vou aprender com elas e elas comigo.Tenho um longo caminho na confeitaria. Acredito que com a experiência que tenho, posso indicar coisas que elas possam fazer. Além disso, é interessante trabalhar com esses produtos que elas usam, tem coisas que eu não conhecia, e tiro o chapéu para o que elas conseguem fazer aqui, improvisando, em um lugar com tão pouca estrutura. Para mim, é uma grande satisfação trabalhar com pessoas que entendem do assunto”, conta.
Durante a oficina, Briand trocou receitas com as mulheres das comunidades e testou alguns dos processos tradicionais da confeitaria francesa com produtos como o cupuaçu e a castanha da Amazônia. No caso do cupuaçu, foi preciso adaptar a receita francesa às técnicas desenvolvidas pelas próprias comunitárias e à realidade do local, onde, por exemplo, a energia elétrica é escassa. Além disso, desenvolveu junto com as participantes uma nova receita de cookie de castanha com gotas de chocolate, que passará a ser produzida pelo grupo de mulheres.
O confeiteiro também ensinou técnicas de manipulação de chocolate, para a fabricação de bombons com recheio de frutas regionais e castanha da Amazônia. As mulheres aprenderam a técnica conhecida como temperagem, um processo de aquecimento e resfriamento do chocolate que permite que ele seja utilizado em doces, sem perder a textura.
Ao final do encontro, cada participante levou para casa uma amostra do que foi produzido para degustar com sua família.

Ministério entrega 51 lanchas sociais no Pará e Amazonas

Brasília, 12 – O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) concluiu em fevereiro a entrega de 51 lanchas da Assistência Social para municípios do Pará e Amazonas. No total, os dois estados irão receber 73 embarcações. As 22 unidades que ainda faltam serão entregues até o final de maio.


As embarcações compõem o montante de 123 lanchas sociais doadas pelo MDS para municípios de difícil acesso ou de grandes dimensões territoriais nas regiões do Pantanal e Amazônia Legal. As lanchas sociais têm a finalidade de levar serviços do Sistema Único de Assistência Social (Suas) às comunidades ribeirinhas e costeiras. Elas serão utilizadas para transportar equipes volantes dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e realizar a busca ativa da população extremamente pobre para a inclusão no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

As lanchas são construídas e entregues pela Marinha do Brasil com recursos do governo federal. Os municípios beneficiados estão recebendo capacitação sobre o manuseio e ainda contam com repasses mensais de R$ 7 mil para manutenção das embarcações, além de R$ 4,5 mil para a oferta dos serviços da equipe volante. Além das 22 lanchas restantes do Pará e do Amazonas, a Marinha também deverá entregar até o fim de maio outras 50 embarcações aos estados do Acre, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
(61) 2030-1021
www.mds.gov.br/saladeimprensa

Portaria 303, que trata sobre ampliação de terras indígenas, está em pleno funcionamento

Nelson Jr./STF
Foto: Nelson Jr./STF
Em outubro, o julgamento das condicionantes de Raposa Serra do Sol foi acompanhado dezenas de índios e não-índios
A Portaria 303 da Advocacia-Geral da União (AGU), que proíbe a ampliação de terra indígena já demarcada, está em pleno funcionamento. A garantia foi dada na tarde desta terça, dia 19, aos deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Eles se reuniram com o Advogado-Geral da União, Luís Adams.
– Eu alerto aos advogados que têm processos pelo Brasil afora, em todos os Estados da Federação: nos casos específicos de ampliação, cobrem a Portaria 303 porque ela está em vigor – disse o presidente da FPA, deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS)

Agricultores do DF recebem cartão do PAA

Corretíssima a decisão do governo federal no pagamento direto ao agricultor. Também entendo que a prefeitura de Manaus e Manacapuru, da mesma forma que fez o Sistema SEPROR, devam buscar adesão ao PAA.  23 governos estaduais e 452 prefeituras já assinaram termos de adesão junto ao MDS.

Na última sexta-feira, 96 agricultores familiares de Sobradinho (DF), cidade a 22 quilômetros de Brasília, receberam os cartões bancários do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Eles fazem parte de um grupo de 653 produtores do Distrito Federal que já estão habilitados a vender seus produtos ao programa pela modalidade Compra com Doação Simultânea e que passarão a receber diretamente o pagamento do governo federal, por meio do cartão. O secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos, participou da entrega.
Ele destacou que o cartão do PAA representa uma nova etapa para a política de fortalecimento do setor e para o agricultor familiar. A nova forma de operar o programa visa dar mais simplicidade, mais agilidade com o pagamento direto ao agricultor, mais transparência para poder controlar e acompanhar todo o processo, ou seja, vamos ter um sistema mais ágil para o agricultor que fornece o alimento e com mais facilidade de gestão , afirmou.

Acordo Conab e BNDES: Inscrições de projetos podem ser feitas a partir desta semana



Cooperativas e associações da agricultura familiar interessadas em investir no fortalecimento dos processos de produção já podem se candidatar ao apoio financeiro disponibilizado por meio do acordo entre a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As inscrições começaram nesta segunda-feira (17) e vão até 31 de março. 

Neste segundo edital, serão investidos R$ 15 milhões em projetos que visam  solucionar gargalos operacionais das organizações produtivas, permitindo expandir suas atividades, aprimorar as condições de trabalho no meio rural e proporcionar ampliação da renda dos produtores.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Sepror entrega 46 kits sangria aos produtores de borracha em Itacoatiara

O Sistema Sepror, por meio do secretário de Produção Rural, Eron Bezerra, entregou aos produtores de borracha do município de Itacoatiara (distante 176 km de Manaus), no sábado (15) 46 kits sangria.
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A entrega dos kits integra o programa de Expansão da Produção da Sepror. Segundo o secretário Eron Bezerra, os kits substituem equipamentos prejudiciais à saúde e que eram utilizados por essas famílias ao extrair o látex, como: poronga, trocada por lanternas de led.
“O objetivo do projeto é impulsionar a produção de borracha no Estado, potencializar o trabalho das famílias e levar dignidade aos produtores que atuam na extração do látex”, destaca Eron.
Em 2013, mais de 10 mil famílias receberam os kits, gerando uma renda média de R$ 7,9 milhões na venda da borracha.
Os Kits Sangrias são compostos de: 400 tigelas plásticas, 400 bicas, um balde com tampa e peneira, duas lâminas de sangria, um terçado e uma lanterna de cabeça.
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Pronaf e Agricultura Familiar é tema de capacitação

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Com o tema Pronaf e Agricultura Familiar, servidores das agências da regional Amazonas e Roraima do Banco da Amazônia, representantes de empresas privadas de Crédito Rural e do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM), participaram no período de 10 a 12 de fevereiro, de uma capacitação. O objetivo foi efetivar o nivelamento de informações, normativos e uso de planilhas eletrônicas utilizadas nos procedimentos que viabilizam acesso ao crédito. O evento aconteceu na sede da Superintendência Regional do Banco da Amazônia.
A abertura dos trabalhos foi proferida pelo superintendente regional Donizete Borges Campos, que enfatizou a relevância do evento. “Vamos abordar um dos assuntos mais importante e prioritário que o Banco da Amazônia trata na gestão, que é justamente o Pronaf e agricultura familiar”.
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“O processo de nivelamento e uniformização é uma iniciativa positiva para o alcance de resultados mais expressivos. E nisto o IDAM, sob determinação da Diretoria Executiva, tem focado com visão conjunta do Banco da Amazônia e engajado no processo de aplicação de políticas públicas aos agricultores familiares, em especial o PRONAF”, disse o gerente de Crédito Rural do IDAM Airton José Schneider.
Informações e demais diretrizes estabelecidas no evento, serão devidamente repassadas pela Gerência de Crédito Rural do IDAM a todas as Unidades Locais presentes nos 62 municípios do Estado, onde o foco é atender agricultores familiares assistidos pela Instituição.

Fonte: Gerência de Crédito Rural

Projeto leva tecnologia de cultivo de seringueira para 20 municípios do Amazonas

Reprodução/Canal Rural
Foto: Reprodução/Canal Rural
Projeto tem a coordenação da Embrapa Amazônia Ocidental
Vinte municípios do Amazonas estão contemplados no projeto “Novas tecnologias para dinamização da produção da borracha natural no Amazonas", cujo objetivo é ampliar a produção da borracha natural neste estado a partir do uso de novas tecnologias, que permitem cultivar seringueira na região com plantas mais produtivas que as dos seringais nativos.
A opção de cultivos permite ainda que possam ser feitos plantios em áreas mais acessíveis para extração do látex, facilitando tanto o trabalho dos seringueiros quanto o escoamento da produção para indústrias. Outra diferença entre os cultivos e as árvores nativas, é o tempo para a sangria do látex. Enquanto na floresta as árvores ficam afastadas umas das outras e o serviço de sangria demora horas pela madrugada; no cultivo, as árvores ficam mais próximas entre si e o trabalho pode ser feito em sequência de segundos, facilitando a vida do seringueiro.

Sescoop/AM institui plano de ações à Coomapem



Com vistas à elaboração de um plano de ação a ser implementado ainda neste ano, a Cooperativa de Produtores Rurais de Manacapuru (Coomapem) recebe, no próximo dia 16 de fevereiro, o especialista em Cooperativismo e Metodologias Participativas de Aprendizagem Vivencial, o professor Flávio Eduardo de Gouvêa Santos. 

O trabalho, promovido pelo Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Amazonas (Sescoop/AM), será  promover o levantamento - que resultará em um diagnóstico - dos aspectos positivos e dificuldades da cooperativa, de forma a instigar a profissionalização da gestão, a implementação de ferramentas de governança, renovação das rotinas administrativas e ajustes estatutários e regimentais internos. 

FAEA participa de reunião com comitiva da Organização Mundial de Saúde Animal


 Data: 17/02/2014 
  
   
 
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço, se reuniu na última sexta-feira (14/02) com os representantes da comitiva oficial da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que estiveram em Manaus para conhecer sobre o controle sanitário praticado no Estado. O Amazonas tem a expectativa de se tornar área livre de aftosa com vacinação ainda neste semestre.

Durante o encontro o presidente da FAEA, explicou as medidas que o setor privado vem realizando, como: a capacitação e conscientização dos pecuaristas na vacinação, com uma quantidade expressiva de cursos, treinamentos para formação de vacinadores nas fazendas, papel este que o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR Amazonas) desenvolve não somente durante as campanhas, mas no decorrer do ano inteiro.

Muni Lourenço, explicou para a comitiva a construção de um fundo privado chamado -Fundepec até junho de 2014, que será criado para defesa e indenização de pecuaristas e produtores rurais em caso de eventual foco. “O Fundo é a garantia que o produtor rural será amparado caso algum incidente venha acontecer; pois somos daqueles que acreditam que a prevenção é a melhor alternativa”, declarou Lourenço.

A comitiva da OIE, que teve como líder Herbert Schneider, também está visitando vários Estados brasileiros para conhecer e monitorar as ações de controle sanitário. Houve questionamentos por parte de Schneider, que também é produtor rural na Namíbia, sobre o funcionamento do fundo. O líder também elogiou a implantação da Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA).

De acordo com o presidente Muni Lourenço, a realização de trabalhos para a implantação da PGA no Estado do Amazonas e consequentemente a GTA (Guia de Transito Animal), será lançada nos próximos meses. “Já estamos no ambiente definitivo do MAPA, e só está faltando para o lançamento um treinamento do MAPA para os funcionários da Agência de Defesa Agropecuária (ADAF)”.

A implantação da PGA é fruto de investimento privado criado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e doada para o MAPA (Ministério da Agricultura) e que irá possibilitar que os servidores da ADAF concentrem seu trabalho na defesa.

O secretário de Estado da Produção Rural, Eron Bezerra, esteve presente no encontro e explicou para a comitiva a difícil logística do Estado e os esforços para conseguir o status livre de aftosa, entre eles a estruturação da ADAF e a subvenção do preço da vacina contra a febre aftosa pago para o pecuarista. Atualmente o Amazonas é considerado área de médio risco. Os municípios já considerados livres com vacinação são: Boca do Acre, Guajará e parte de Canutama e Lábrea.

Acompanharam a reunião, a comitiva da OIE, presidente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas- IDAM, Edimar Vizolli, presidente da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal - ADAF, Sérgio Muniz, superintendente adjunto do MAPA no Amazonas, Guilherme Pessoa, presidente da FAEA, Muni Lourenço e o secretário de produção rural, Eron Bezerra.



Diárcara Ribeiro
Assessora de Comunicação
Sistema FAEA-SENAR