segunda-feira, 23 de junho de 2014

CONTAG é convidada a integrar o Comitê Internacional de Organização do FMAT2015


As mudanças observadas no meio rural, em âmbito mundial, estão longe das recomendações aprovadas há mais de uma década pelo Fórum Mundial sobre a Reforma Agrária (FMRA) e Conferência Internacional sobre a Reforma Agrária e Desenvolvimento Rural (CIRADR). Nesse sentido, encontra-se em preparação o Fórum Mundial sobre Acesso à Terra e Recursos Naturais (FMAT2015), que interage com o Ano Internacional da Agricultura Familiar, Camponesa e Indígena (AIAF/CI 2014) e o seu papel de aprofundar o debate e análise sobre as políticas públicas para o setor e a busca por melhoria no acesso dos agricultores(as) familiares à terra, água e aos recursos naturais.

A CONTAG foi convidada a integrar o Comitê Internacional de Organização (CIO) do FMAT2015, que realizará a sua primeira reunião no período de 19 e 20 de junho, na sede da FAO, em Roma, na Itália. O CIO é composto por cerca de vinte membros, pertencentes às três categorias de subscritores da chamada ao Fórum (organizações de agricultores e da sociedade civil, organizações governamentais nacionais e internacionais, pessoas em nome individual). O CIO irá estabelecer o programa, o calendário, a metodologia e o plano financeiro do FMAT2015.

O presidente da CONTAG, Alberto Broch, e o vice-presidente e secretário de Relações Internacionais, Willian Clementino, participarão deste encontro representando a CONTAG e a Coordenação de Organizações de Produtores Familiares do Mercosul Ampliado (COPROFAM).
 
FONTE: Imprensa CONTAG - Verônica Tozzi

Plano de Governo debate o cooperativismo brasileiro dentro do agronegócio


O programa Plano de Governo, apresentado pelo ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, debateu neste domingo, dia 22, o cooperativismo brasileiro dentro do agronegócio. O convidado desta edição foi Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCD) .
O cooperativismo está presente na vida de 20% dos brasileiros e ocupa uma fatia maior dentro do agronegócio: cerca de 40% do valor da produção nacional utiliza cooperativas de forma direta ou indireta. Além disso, o crédito oferecido por essas cooperativistas aos produtores completa as linhas de crédito oferecidas pelos bancos ou governo.
– O cooperativismo está vivendo uma boa fase. Existem alguns setores que têm maiores necessidades, como o setor lácteo ou o café, mas de modo geral o cooperativismo vai bem, o que permite ao agricultor planejar. Só neste ano teremos em torno do investimento em torno de R$ 10 bilhões nas cooperativas – diz Freitas, adicionando que o valor deverá ser gasto na construção de silos, armazéns, unidades de receptação e fábricas.
Sobre as dificuldades, Freitas comenta que a não regulamentação do ato cooperativo e a taxação da Receita Federal nas relações entre a cooperativa e cooperados são os principais obstáculos que o setor enfrenta atualmente.
- Não precisamos de uma lei complementar, mas sim de um lei que permita que as cooperativas trabalhem. O governo também deve adotar o cooperativismo como parceiro sério, uma vez que ambos querem a mesma coisa: o desenvolvimento das pessoas. E muitas vezes somos encarados como empresas que querem se aproveitar de um vácuo da lei – comenta Freitas.

Pequenos produtores de cacau fecham acordo de R$ 1 milhão com indústria de chocolates finos


Um grupo de pequenos produtores de cacau de São Félix do Xingu, no Pará, embarcará até o mês de outubro o equivalente a uma carga de cento e cinquenta toneladas do produto para a Indústria Brasileira do Cacau – IBC, localizada no interior paulista. O acordo comercial de R$ 1 milhão é apenas o primeiro de uma série de negócios que os agricultores da região devem fechar com a indústria de chocolates finos.
No ano passado, a pedido do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), o cacau da região de São Félix passou pelo crivo de testes profissionais, entre eles o da Indústria Brasileira de Cacau – IBC e da Cacau Show. Aprovado como um cacau de Tipo 1 – destinado à fabricação de chocolates finos –, o produto ganhou ainda mais destaque na vitrine nacional e internacional.

Com sistemas de produção conhecidos como agrofloresta, as árvores do cacau são plantadas à sombra de outras espécies e ajudam a recuperar áreas degradadas já que o cacau recompõe a paisagem nativa e favorece a regeneração da floresta.
Atualmente, Marcos Nachtergaele coordena o apoio aos agricultores familiares na recomposição das matas ciliares, áreas florestais, reservas legais e auxilia na interpretação do novo Código Florestal, para que os proprietários possam se adequar ao Cadastro Ambiental Rural (CAR).  O especialista acredita que a organização das famílias em cooperativas, a adequação socioambiental das propriedades e o domínio de tecnologias apropriadas ao manejo do cacau fazem com que os pequenos produtores sintam-se motivados a permanecer nas áreas rurais, criando condições para o surgimento de cadeias produtivas sustentáveis.

– O importante dessa iniciativa é a estratégia de ganha – ganha. Fizemos a aproximação de uma cooperativa de agricultores familiares interessados na agregação de valor do seu cacau junto com uma empresa focada na produção de matéria prima para chocolates, gerando ganhos a todos os elos da cadeia – destaca Eduardo Trevisan Gonçalves, da área de Projetos de Mercados Agrícolas, do Imaflora.
• Preços do cacau precisam subir 7,5% para estimular produção 



INSTITUTO DE MANEJO E CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E AGRÍCOLA

domingo, 22 de junho de 2014

EM TEMPO - "Produção de abacaxi segue......


FOTOS impressionantes da CHEIA no Rio Madeira

Fotos: TORU SADAMORI
O descaso do governo do estado do Amazonas com esse povo, que ainda encontra forças para sorrir, é impressionante. Em outubro do ano passado, o ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) esteve em Manaus e disponibilizou o programa GARANTIA SAFRA para nossa região. Infelizmente, essa importante ferramenta de apoio ao agricultor familiar em momentos de cheia e seca (R$ 850,00 para cada família) está adormecida em uma das gavetas do executivo estadual. É inaceitável o descaso com esse povo simples, alegre e lutador. Vou continuar acompanhando o assunto, esperando que seja resolvido antes da próxima enchente. Lembro, e muito bem, que o Governo Federal, via MDA, sinalizou beneficiar 10 mil famílias, mas o Amazonas não fez o dever de caso. Tristeza!
Ao longo dos anos, quem acompanha este espaço e a coluna
Agronegócios do Jornal do Commercio, sabe que sempre defendi
a implementação do GARANTIA SAFRA e do SEGURO VÁRZEA
no Amazonas. Estas imagens deixam evidente a necessidade
dessas duas ferramentas. 

A produção de cacau foi duramente
castigada pela subida do Rio Madeira.


Agradeço ao TORU SADAMORI, presidente da HANDS do
Brasil, por ter disponibilizado essas impressionantes e reais
imagens do interior do Amazonas. Espero que sensibilize as
autoridades locais.
 Clique, abaixo, para visualizar mais fotos...

IBGE/GECEA (AM) tem nova reunião dia 26

Na próxima quinta (26), às 14h, no auditório do IBGE, acontece mais uma reunião ordinária do Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias (GCEA/AM). Em pauta, a substituição da atual coordenação do GCEA/AM e a avaliação e validação dos dados de produção do extrativismo vegetal no Amazonas referente ao ano civil de 2013. Nos últimos meses, tenho acompanhado mais de perto as atividades do GCEA. Também tenho analisado mais detalhadamente os dados agropecuários do nosso estado. Posso afirmar, sem medo de errar, o brilhante trabalho técnico que vem sendo desenvolvido no âmbito do GCEA. Merece destaque a dedicação, empenho e profissionalismo do técnico do IBGE, Tiago Almudi. A tarefa de coletar números no Amazonas é, sem dúvida alguma, uma das mais difíceis de se executar. Contudo, o Tiago vem fazendo com extrema dedicação e responsabilidade. Sua saída temporária do GCEA para fazer pós-graduação é uma grande perda.
Tiago, no computador, comandando reunião do GCEA/AM.
Obrigado, e volte logo!


sexta-feira, 20 de junho de 2014

Holanda: segunda maior exportadora de alimentos do mundo


Sucesso na Copa do futebol foi a Holanda, dando de 5 X 1 na campeã do mundo Espanha e de virada venceu a Austrália por 3 x 2. E no agronegócio a Holanda é a segunda maior exportadora de alimentos do mundo. Fica somente atrás dos Estados Unidos, e ainda na frente do Brasil, vendendo cerca de 76 bilhões de euros por ano.

A Holanda tem apenas 33.800 quilômetros quadrados de território, com 17 milhões de habitantes. Na logística dá um show com o porto de Roterdã, 40 km de porto, o maior da Europa e o quarto maior do mundo. A Holanda se caracteriza por produzir e vender produtos de alto valor agregado. Flores e plantas ornamentais, são os maiores em batatas, em cebolas, exportam ¼ dos tomates do mundo, altíssima qualidade em hortaliças, frutas, queijos, lácteos.

Tem uma produtividade no agronegócio cinco vezes superior do que a média da Europa, são líderes em máquinas para processamento de alimentos, e contam com o segundo maior investimento mundial em pesquisa para o agronegócio. A Universidade de Wageningen é reconhecidamente um dos principais centros de estudos do planeta.
Ou seja, país pequeno, cheio de diques, inflação de 1,8% ao ano, um dos 10 melhores países para se viver no planeta e ainda ganha de nós, os brasileiros, no movimento sofisticado do seu setor de agroalimentação, além de um extraordinário modelo de cooperativas. São grandes no agronegócio, um modelo de logística, qualidade e organização, mas no futebol, dá mais Brasil.

José Luiz Tejon Megido é diretor vice-presidente de Comunicação do Conselho Cientifico para a Agricultura Sustentável (CCAS).

Benefício Garantia-Safra é ampliado pelo governo

Enquanto isso, no AM, o assunto continua
adormecido na gaveta do executivo estadual.
Um grande descaso com o agricultor familiar do
nosso estado. 

O governo publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta, dia 20, a lei nº 12.999 estabelecendo, entre outros pontos, a ampliação do valor do benefício Garantia-Safra para a safra de 2012/13 e a ampliação do Auxílio Emergencial Financeiro, relativo aos desastres ocorridos em 2012. O texto também autoriza o pagamento de subvenção econômica aos produtores da safra 2012/13 de cana-de-açúcar da região Nordeste e do Estado do Rio de Janeiro.
A nova regra fixa, por exemplo, que "excepcionalmente, para a safra 2012/13, fica o Fundo Garantia-Safra autorizado a pagar adicional ao benefício Garantia-Safra estabelecido no artigo 1º da lei no 10.420/2002, no valor de R$ 155 mensais por família aos agricultores familiares que aderiram ao Fundo Garantia-Safra e que tiveram perda de safra em razão de estiagem ou de excesso hídrico".
O pagamento do adicional ao benefício será feito em parcelas mensais subsequentes aos pagamentos dos benefícios estabelecidos para a safra 2012/13, com o último pagamento em abril de 2014. O número de parcelas do adicional fica limitado ao número de meses entre o último pagamento regular do benefício Garantia-Safra para a safra 2012/13 e abril de 2014.
A lei determinou ainda, que fica autorizada, excepcionalmente para desastres ocorridos nos anos de 2012 e 2013 cujas consequências estendam-se ao ano de 2014, a ampliação do valor do Auxílio Emergencial Financeiro em parcelas de R$ 80 mensais por família, até abril de 2014.  

Armadilha caseira mostra alta eficiência no combate à mosca das frutas

 Uma armadilha simples, criada há 10 anos e que pode ser feita em casa, tem sido cada vez mais usada no combate a moscas das frutas, praga que causa até R$ 1 bilhão em prejuízos. À a primeira vista, ela parece apenas uma garrafa plástica pendurada em uma árvore, mas no Distrito Federal, a armadilha tem se mostrado eficiente no controle da praga.
– Dependendo do tamanho do pé e da quantidade de frutos e fazendo isso coletivamente, se chega a controlar ate 100%. Ela controla uma parte do ciclo da mosca das frutas. No lugar da mosca preferir o fruto, ela tem uma tendência de vir para a armadilha e acaba ingerindo o liquido com o defensivo e morre – explica o extensionista rural Nevio Gonçalves Guimarães, da Emater-DF.
Preparar a armadilha é fácil. Basta pegar uma garrafa plástica, fazer quatro furos na lateral e colocar dentro, como isca, uma pequena quantidade de líquido adoçado misturado a cinco gotas de qualquer tipo de inseticida pouco tóxico. O número de armadilhas varia de acordo com o tamanho da planta. Para as adultas, devem ser no mínimo cinco armadilhas.

Presidente Miberwal Jucá recebe Prefeito de Atalaia do Norte


Na manhã desta sexta-feira (20), o Presidente da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas - ADS, Miberwal Jucá, juntamente com o Diretor de Negócios Florestais da ADS, Fernando Guimarães, receberam o Prefeito de Atalaia do Norte, Nonato Tenazor e, a Engenheira Florestal, Simone Silva, em reunião para tratar sobre o credenciamento do Programa de Regionalização dos Mobiliários Escolares – PROMOVE, com o objetivo futuro de incluir os moveleiros daquele município no mesmo.

PROMOVE

O Programa de Regionalização dos Mobiliários Escolares estimula a produção de mobiliário escolar através da utilização da madeira manejada, valorizando a mão de obra local, o desenvolvimento sócio – econômico e ambiental do Amazonas, além de gerar renda e oportunidade no interior do Estado.

Em 2014, aumentou o número de municípios de 20 para 25. Foram credenciadas 50 movelarias, associações e cooperativas. O valor aplicado este ano será de R$ 8.001.375,00.


Marcella Reis / Estagiária - Assessoria de Comunicação (Ascom)

Agricultores familiares indígenas são beneficiados com ações de ATER em Alvarães

Por Aldizângela Brito,
No dia 12 de junho, o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM), fez a entrega de 90 Declarações de Aptidão ao Pronaf (DAP’s), para agricultores familiares da comunidade indígena Marajaí, no município de Alvarães (a 538 quilômetros de Manaus). A atividade foi realizada em parceira com Prefeitura Municipal e Secretaria de Produção e abastecimento (Sempab).
A ação visa melhorar a qualidade de vida dos agricultores familiares indígenas, facilitando o acesso às políticas públicas do Governo Federal, como o Crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) e programa de Aquisição de Alimento (PAA). Além disso, foi feito cadastro para a emissão da carteira do produtor rural.
De acordo com o técnico em agropecuária, Waldejane Gouvêa, a DAP é a identificação do agricultor. “O documento possibilita ao agricultor familiar ter acesso às linhas de crédito destinadas ao setor primário,” enfatizou Gouvêa, ao destacar a importa da ação para melhoria na qualidade de vida com melhores moradias e fortalecimento da economia local.
ATER – Para incentivar a agricultura familiar os extensionistas da Unidade Local do IDAM em Alvarães vão realizar nos próximos dias, uma Demonstração de Método sobre o cultivo de hortaliças. A ideia é diversificar os tipos de cultura, já que na comunidade predomina o cultivo de mandioca e banana em pequena escala.

IDAM é tema de pesquisa na UFAM

 Aldizângela Brito,
As atividades de extensão rural realizadas pelas 66 Unidades Locais do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM) distribuídas nos 62 municípios do Estado é um campo vasto para pesquisadores nas universidades. Esse foi o pensamento do finalista do curso de engenharia florestal, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Filipe Campos de Freitas, que apresentou o trabalho de conclusão com o tema “Fitossociologia e distribuição geográfica de espécies arbóreas licenciadas em planos de manejo florestal sustentável em pequena escala assistidos pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas.”
Segundo Filipe, o trabalho teve como objetivo, realizar o estudo da distribuição geográfica, das principais espécies licenciadas para corte nos 104 planos de manejo aprovados pelo IDAM no ano de 2013, a partir do Índice de Valor de Importância (IVI) apresentado pelas espécies.
Durante a pesquisa, foram feitas análises para cada sub-região do Estado, conforme divisão da constituição do Amazonas, e análise com todos os dados agrupados. No total, 19 municípios tiveram planos aprovados em suas áreas no ano de 2013, com destaque para os municípios de Manacapuru (31 planos), Tefé (15 planos) e Nhamundá (12 planos), conforme o gráfico ao lado.

GIZ forma novos facilitadores

Por Aldizângela Brito

Entre os dias 9 e 11 de junho, foi realizado em Manaus, uma oficina de metodologia Value Links com enfoque de gênero. A ação faz parte de uma parceira entre o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM), Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento do Amazonas (SDS) e Sociedade Alemã para a Cooperação Internacional (GIZ). Contou a participação de técnicos do IDAM Central e Unidades Locais dos municípios de Beruri, Novo Airão, Itacoatiara, Manacapuru, Presidente Figueiredo, além de técnicos da Fundação Vitória Amazônica (FVA), Fundação Amazônia Sustentável e Instituto Ipê.
O objetivo foi de capacitar um grupo de profissionais para atuar como facilitadores no processo de melhoria da cadeia de valor, analisando e desenvolvendo ações de apoio para estimular a sustentabilidade econômica, social e ambiental.

Gerente do IDAM/Urucará é entrevistado pela RNA

Por Paula Vieira,

A importância das linhas de crédito rural para o desenvolvimento do setor primário foi assunto abordado pelo gerente da Unidade Local do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas-IDAM/Urucará, José Arimatéia Simões, no programa “Oportunidade e Ação” da rádio Nacional da Amazônia, em Brasília, no mês de maio. Durante a entrevista Simões destacou temas referentes às ações de crédito rural e enfatizou os principais objetivos. “A finalidade é propiciar o incremento da economia local, oportunizar a ampliação do processo produtivo, além de oferecer alternativas de renda aos envolvidos”, ressaltou. Crédito rural– A ação de crédito 2014, da Agência de Fomento do Amazonas (Afeam) em parceria com o IDAM, visa desenvolver a agricultura familiar e o empreendedorismo em Urucará. O valor a ser investido no setor primário é de R$800 mil, direcionados para aquisição de máquinas, equipamentos e veículos utilitários. Além de custeio para os cultivos de mandioca, guaraná, cacau e hortaliças. A pesca artesanal e a criação de bovinos também estão entre as atividades financiadas pela linha de crédito. Para o engenheiro agrônomo da Unidade Local do IDAM em Urucará, Pedro Chaves, o crédito rural é um meio para melhorar as condições da produção agropecuária e extrativista, pois as famílias rurais necessitam realizar diversos manejos nas culturas, investir em tecnologias para diversificar e aumentar a produtividade nas culturas agrícolas e criação de animais, além da pesca artesanal.

ICMBio oferece CURSOS


Inscrições para Ecoforte são prorrogadas para 30 de junho



Fundação BB vai selecionar 30 projetos de agricultura orgânica e extrativismo sustentável; o prazo para enviar dúvidas vai até 23 de junho
A Fundação Banco do Brasil prorrogou para o dia 30 de junho as inscrições para a chamada pública do Ecoforte. Serão selecionados 30 projetos de associações sem fins lucrativos, fundações de direito privado ou cooperativas que atuam como representantes de rede de agroecologia e que desenvolvem projetos de agricultura orgânica e extrativismo de forma sustentável.
Cada instituição só poderá inscrever uma proposta de projeto, no valor máximo de R$ 1,25 milhão e prazo de até 24 meses para execução.
Podem receber apoio ações de formação e qualificação; assessoria (jurídica, contábil, sanitária e ambiental); assistência técnica e extensão rural; gestão dos processos de negócios. Também estão entre os itens contemplados pelo edital: despesas com aquisição de máquinas e equipamentos novos; veículos; equipamentos de proteção individual (EPI); e equipamentos de informática e software, entre outros.

Comitê da Bacia do RIO NEGRO tem nova reunião na CONAB/AM


Operação especial de milho segue até o fim do ano


O Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos (Ciep) prorrogou até 31 de dezembro a venda de milho a preços subsidiados nos municípios da área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que continuam sob o efeito da estiagem. O produto é comercializado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) por meio do Programa de Vendas em Balcão, que atende a criadores de pequeno porte de aves, suínos, bovinos, caprinos e ovinos, além de cooperativas e agroindústrias de pequeno porte, que utilizam o grão na ração animal.

De acordo com a resolução, publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (20), a Conab está autorizada a remover 180 mil toneladas dos estoques públicos. O milho será vendido ao preço de R$ 23,10 a saca de 60 kg, com limite de aquisição de 3 mil quilos por beneficiário/mês. O novo preço deverá valer nas operações a partir de 1º de julho, mas depende ainda de portaria do Ministério da Agricultura. (Mônica Simões/ Conab)

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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Jornal do Commercio/AM - Artigo: "Novo mercado ao .......

Publicado na edição do dia 17 de junho de 2014 (Jornal do Commercio)

Jornal do Commercio/AM - "Cacau do Pará ......

O Amazonas tem um expressivo potencial de produção de cacau. É mais uma alternativa econômica que deve ser priorizada. Inclusive já faz parte da PGPM da sociobiodiversidade.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Pará comemora certificado da OIE

Em visita na tarde desta quarta-feira (18) ao município de Santarém (PA), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, parabenizou a atuação do estado no cuidado e manejo com o gado, o que resultou na erradicação de doenças como a febre aftosa.
“O fortalecimento da defesa brasileira e da parceria do Ministério da Agricultura com os estados trouxe ao norte do Pará o status de estar livre de aftosa. Com certeza isso vai trazer valor agregado, emprego e renda ao estado do Pará e consequentemente ao nosso país”, disse o ministro durante encontro no Sindicato Rural de Santarém.
O estado está em comemoração ao recente certificado dado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) declarando erradicada a febre aftosa com vacinação nos estados brasileiros de Alagoas, Maranhão, Paraíba, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco e na região norte do Pará.
Geller participou das comemorações dos 35 anos do Sindicato Rural de Santarém e falou sobre a importância de produzir com sustentabilidade e ter renda para a família. Segundo o ministro, o Mapa está inserindo a produção de áreas degradadas de pastagem ao sistema de produção de grãos e em recuperação para aumentar a pecuária nestas áreas. Desta forma, evita a possibilidade de aumento no desmatamento “porque a sociedade precisa de emprego e renda e a produção agropecuária é que está proporcionando isso”, frisou.

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(61) 3218-2203
Diovana Miziara
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Oficializado o norte do Pará como livre de aftosa com vacinação

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) oficializou na terça-feira (17) o reconhecimento da região norte do estado do Pará e os estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte como zona livre de febre aftosa com vacinação. A Instrução Normativa nº 16 foi publicada no Diário Oficial da União, assinada pelo ministro Neri Geller.
A normativa classifica como Risco Médio (BR-3) para febre aftosa os municípios paraenses de Afuá, Breves, Faro, Gurupá, Melgaço e Terra Santa;  partes do município de Chaves localizadas na região do Rio Croarí e, ainda, as ilhas deste município; parte do município de Juruti, composta pela região localizada a oeste da ferrovia Alcoa e a região do Rio Mamuru, na divisa com o Estado do Amazonas.
OIE
Em maio, os 178 países integrantes da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), reunidos durante assembleia mundial, em Paris, na França, declararam erradicada a febre aftosa nos sete estados brasileiros e na região norte do Pará.
Esse reconhecimento da OIE elevou para 210 milhões o total de animais que estão em zonas livres de febre aftosa, o que representa 99% do rebanho nacional de bovinos e bubalinos em 78% do território brasileiro. O próximo passo é alcançar a meta de um país totalmente livre da doença. Para isso o Mapa realiza um trabalho conjunto com os governos estaduais e a iniciativa privada para que Amapá, Roraima e Amazonas também sejam reconhecidos.


Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social
(61) 3218-2104 
Esther Caldas
esther.silva@agricultura.gov.br

Bancos devem adotar sistema de georreferenciamento para operações de crédito rural até agosto


A partir de agosto, bancos adotarão um sistema inédito no Brasil para operações de crédito rural. As instituições financeiras acompanharão o desenvolvimento das lavouras via satélite para saber quando será necessário pagar o seguro nos casos de perdas na produção. Para quem pretender investir no agronegócio, o sistema dará mais garantia de retorno do investimento.
Com a tecnologia, será possível realizar operações de financiamento das plantações longe das lavouras, basta acessar as imagens do satélite pelo sistema. Como o monitoramento é caro e o recurso ainda não é muito utilizado, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) está desenvolvendo uma tecnologia para ficar à disposição das instituições financeiras.
– O cliente, ao chegar no banco,  vai fornecer as coordenadas da área que pretende plantar. Será emitido um relatório com todas as características e informações daquela área, para efeito de seguro, de Proagro, de crédito e riscos ambientais. Isso é novidade, uma quebra de paradigma, e é o que vai pautar as políticas agrícolas nos próximos anos – pontua o diretor da Febraban, Ademiro Vian.
– Ele não só avalia as condições da produção, do desenvolvimento da atividade produtiva, quanto a questão de ordem ambiental. Observando se todos os compromissos assumidos pelo setor produtivo rural estão sendo cumpridos em face, agora, de uma nova legislação, que está em vigor desde maio, em que o sistema financeiro terá a responsabilidade de desenvolver esta política socioambiental – afirma o presidente da IBDAgro, Flávio Palagi Siqueira.
Cinco bancos já aderiram ao novo sistema, que ainda está em fase de testes A expectativa é de as 122 instituições ligadas à Febraban utilizem a ferramenta e que 100 mil operações de crédito e seguro sejam realizadas com o uso da tecnologia até o final do ano.
– Vou ter acesso a problemas climáticos anteriores, climáticos atuais, à produção daquela lavoura, se ela vai ser plantada, se ela está sendo tratada; e eu vou poder fazer interferência de acompanhamento da lavoura e garantir mais tranquilidade para o investidor – explica o sócio-executivo da Ecoagro, Moacir Ferreira Teixeira.
O diretor da Febraban observa que na pré-contratação já será possível saber se determinada área tem algum tipo de trabalho escravo, reserva legal, multas do Ibama, em que bioma está inserida, entre outras características.
–A gente busca o DNA daquela área, podendo regredir a imagem em até 10 anos – salienta.

O sistema já é utilizado em muitos países, como para o financiamento da agricultura nos Estados Unidos, por exemplo. No Brasil, os dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) serão fundamentais para o acesso às informações fornecidas pelos satélites.

– A primeira pergunta que será feita ao produtor é: Me dê o CAR para entrar no baile, se não, você não passa na porta! – antecipa Ademiro Vian.



CANAL RURAL

Reunião na FAEA debate área definitiva para construção do novo parque de exposição agropecuária



Em reunião na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), o presidente da entidade, Muni Lourenço, se reuniu com o secretário de produção rural, Valdenor Cardoso, o presidente da ADAF, Sérgio Muniz, secretário de pesca, Geraldo Bernadino, o produtor rural conhecido como Carlinhos, que juntos receberam o chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, Luiz Marcelo Brum Rossi, para debaterem um local onde possa ser construído definitivamente o novo parque de exposições agropecuárias.

O encontro foi na manhã desta terça-feira (17). De acordo com o presidente, Muni Lourenço, o ideal será encontrar um terreno que esteja na região metropolitana e que ofereça conforto aos participantes e visitantes da feira.

“A EXPOAGRO é mais que um evento de entretenimento é sobretudo um espaço voltado para a realização de agronegócios. O novo parque já irá nascer com o conceito de ser um Centro de difusão de tecnologias, um espaço multiuso com o foco no agronegócio”, declarou.

Outro ponto que Lourenço destaca é que a classe agropecuária amazonense, está se sentindo apreensivo com a falta de definição de um espaço para a realização da feira que é considerada a maior da região.

O secretário de produção rural, Valdenor Cardoso, comunga do mesmo pensamento, em ter um espaço voltado para geração de conhecimento. Também enfatizou uma aproximação mais intensa com a Embrapa.

Para o chefe-geral da EMBRAPA, Luiz Marcelo Brum Rossi, a instituição se fará presente e unida com a classe, com relação a um terreno as possibilidades serão analisadas.

EXPOAGRO 2013

No ano passado a 40 ª Exposição Agropecuária do Amazonas (EXPOAGRO) , ocorreu por improviso na Pista de Arrancada, Km 6,5 da Rodovia Manuel Urbano. Foram movimentados na ordem de R$ 42 milhões de negócios. Durante a realização do evento uma comitiva formada para a construção do novo parque pediu que o nome do Dr. Eurípedes Ferreira Lins seja mantido em homenagem a liderança ruralista.


Diárcara Ribeiro
Assessora de Comunicação
Sistema FAEA-SENAR

segunda-feira, 16 de junho de 2014

SEPROR e PECUARISTAS de PARINTINS definem ações

Lucivaldo Pereira, presidente da Associação dos Pecuaristas de Parintins, e, Valdenor Cardoso, novo secretário de Produção
Rural do Amazonas traçam planos emergenciais para socorrer a pecuária no Baixo Amazonas.

Chega a ser IMORAL a participação do AM.........

É inaceitável, e até mesmo considero imoral, a participação do nosso estado na produção nacional de grãos. No último levantamento de safra realizado pela Conab, divulgado semana passada, o Brasil deve colher mais de 193 milhões de toneladas. Desse total, o Amazonas participa com insignificantes 0,03%. Em nível nacional, superamos apenas o Rio de Janeiro e Amapá, mesmo sendo o maior estado do país e com áreas de várzeas com enorme potencial de aproveitamento. Espero, sinceramente, que o próximo governador priorize a produção de grãos no Amazonas (milho, arroz e feijão). A cesta básica e os criadores rurais irão agradecer.

Presidente da ADS, Miberwal Jucá, entrega serrarias portáteis


O presidente da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), Miberwal Jucá, por ordem do Governador José Melo, esteve presente junto com sua comitiva no município de São Paulo de Olivença. A visita teve como objetivo, a entrega de duas Serrarias Portáteis para a Associação dos Manejadores Florestais Moveleiros e Artesãos de São Paulo de Olivença. Os equipamentos permitem o fortalecimento da cadeia produtiva da madeira manejada e mobiliários escolares, fornecidos pelo o Programa de Regionalização de Mobiliários Escolares (PROMOVE). De acordo com o presidente, Miberwal Jucá, essa iniciativa é uma forma de estruturar o setor madeireiro no município de São Paulo de Olivença.
             

CONAB e CEPLAC avaliam o cacau na PGPMBio

Geraldo, é o novo gerente regional da CEPLAC/AM. Na reunião, foram avaliadas várias possibilidades de operacionalização da subvenção federal ao cacau extrativo no Amazonas. Ficou definida visita aos municípios de Borba e Manicoré no mês de agosto. As imagens/fotos apresentadas pela CEPLAC comprovam o grande estrago que a enchente causou aos produtores do rio Madeira.



Comitê do PIRARUCU avança nas discussões

Hoje, dia 16, no auditório da Conab, o Comitê que avalia a cadeia produtiva do PIRARUCU de áreas manejadas avançou na definição de uma legislação para a atividade. 

ADS realiza edição de lançamento da Feira da Marinha


A população Manauara conta com uma nova Feira de Produtos Regionais do Governo do Estado do Amazonas por intermédio da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas – ADS, em parceria com o Comando da Marinha, no bairro Vila Buriti, BR 319, Km 4,5 – Distrito Industrial, zona Sul. O novo espaço é prioritário para os produtores do Amazonas, e denominado como Feira da Marinha, que teve sua edição de lançamento na manhã do último sábado (14), contando com diversos produtores que comercializaram seus produtos a preços acessíveis à população que prestigiou o lançamento da Feira. Segundo o produtor de brócolis, Hercolis Dias, a iniciativa da ADS é muito boa, “são ideias como essa que deve tomar formato, sair do raciocínio do papel e colocar em prática, pois, valoriza o produtor”, disparou. Com o intuito de melhorar as oportunidades de acesso à qualificação, emprego e renda aos produtores amazonenses, é que a ADS está abrindo espaços para os mesmos terem o seu próprio negócio e independência financeira, adquirindo uma melhor qualidade de vida. Ainda de acordo com Hercolis Dias, para o lançamento da Feira da Marinha, o movimento foi o esperado, “a partir da inauguração, a tendência é melhorar cada vez mais, pois, estamos vendendo a preço direto do produtor para o consumidor”, afirmou. Operacionalizada pela Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas - ADS, em parceria com o Comando da Marinha, a meta da feira, que acontecerá quinzenalmente, é movimentar cerca de R$ 100 mil a cada edição. O espaço abriga cerca de 80 produtores entre cooperativas e associações dos municípios do Amazonas.
        

                          Na foto: Sarvia Blum (coord. Voluntárias Cisne Branco-Manaus), Luís Otávio Rodrigues (Diretor DNAP-ADS), Miberwal Jucá (Presidente-ADS), Comandante Rossini, Lissandro Breval (Diretor DAF-ADS), Orisvaldo Neves (Assessor-ADS) e Fernando Guimarães (Diretor DNF-ADS).
Marcella Reis / Estagiária – Assessoria de Comunicação

Projeto Warana é apresentado em expedições


A Associação dos Amigos do Inpa (Assai), em parceria com a Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) e Consórcio dos Produtores Sateré-Mawé, iniciou em 2014 o Projeto Waraná, que conta com patrocínio da Petrobrás. Para dar início às atividades do projeto, o primeiro quadrimestre foi dedicado à realização de articulações necessárias a condução e continuidade de seus resultados.
Foram realizadas três expedições (uma por calha de rio) para seleção das famílias interessadas e identificação das áreas dos plantios dos sistemas agroflorestais. Em cada uma destas expedições foram apresentados os objetivos do projeto nas aldeias, fazendo uma identificação preliminar das pessoas que se envolverão nas atividades e da possível localização onde será implantado o Sistema Agroflorestal (SAF) na aldeia.
A metodologia apresentada aos indígenas consiste na implantação de uma área de SAF em cada aldeia, onde todos os envolvidos irão participar da implantação da mesma. As técnicas agroecológicas aprendidas durante a implantação serão utilizadas em cada área agrícola individual. Essa replicação contará com acompanhamento técnico de agente de extensão rural que faz parte do projeto, tornando mais robusta a continuidade das ações do mesmo.

Agricultores de Itapiranga são beneficiados


Segundo informações recebidas, a emissão da Carteira de Produtor
Rural vem passando por avaliação e mudanças. A demora na
definição vem causando transtornos ao produtor rural. 
O Governo do Amazonas, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM), entregou na última sexta-feira, 6 de junho, o Cadastro de Aquicultura e Carteira do Produtor Rural para mais de vinte agricultores familiares do município de Itapiranga (distante a 227 quilômetros de Manaus).
Os benefícios proporcionam ao pequeno e médio agricultor/produtor inúmeras vantagens. A Carteira do Produtor Rural é destinada exclusivamente para pessoa física que exerça a atividade de produção rural e concede ao produtor a isenção de ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços) na aquisição de insumos máquinas e equipamentos para o uso na produção de atividades agropecuárias, pesqueiras e florestais no Amazonas, além de ser um documento indispensável durante o processo de aposentadoria.
O Registro de Aquicultura emitido pelo Instituto de Proteção Ambiental (Ipaam) facilita o acesso ao crédito junto às instituições financeiras, tendo em vista que os bancos exigem o documento e a licença ambiental para liberar recursos. O transporte e o trânsito do pescado também só são permitidos com a apresentação do registro.
De acordo com o gerente da Unidade Local do IDAM Francisco Lima da Silva, o município de Itapiranga possui mais de 30 piscicultores, com uma área alagada de 6.199 m³ em canal de Igarapé e 7,4 hectares divididos entre a criação de peixes em sistema de barragem e tanque escavado. A produção é de aproximadamente 100 toneladas de pescado das espécies matrinxã e tambaqui.

Agricultura orgânica familiar na região metropolitana

Por Paula Vieira,

No último dia 12, a participação do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), no programa Bom Dia Amazônia da rádio Cultura foi para falar sobre agricultura orgânica familiar na região metropolitana de Manaus.
Mário Ono/IDAM
Entrevistado por Sávio Santos, o extensionista rural do IDAM Mário Ono, do setor de Apoio a Agroecologia e Produção Orgânica do Amazonas (Seapo/AM), explicou sobre a implantação do Projeto de Apoio na Estruturação das Unidades de Produção Familiar Agroecológicas. O projeto é resultado da parceria firmada entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e IDAM, que visa a aquisição de veículos e equipamentos.
Segundo Ono, a meta do projeto é atender 160 famílias até o final deste ano, nos 06 municípios que compõem o território da cidadania Manaus e entorno, quais sejam: Manaus, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Itacoatiara/Novo Remanso, Iranduba e Careiro da Várzea.
A implantação do Projeto conta com apoio direto das Unidades Locais do Idam nos municípios, que estão em fase de identificação dos agricultores familiares interessados, os quais vêm participando das metodologias (visitas, reuniões, palestras, cursos, oficinas, demonstrações de métodos, unidades didáticas e intercâmbios) de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) voltadas à produção de base ecológica.

Municípios fora da Sudene também receberão milho


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) negociou, nesta segunda-feira (16), a remoção de 35,8 mil toneladas de milho para municípios não atendidos pela operação especial na região da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O produto será comercializado pelo Programa de Vendas em Balcão, que segue em operação normal por todo o país, e destinado a criadores de pequeno porte de aves, suínos, bovinos, caprinos e ovinos. Os beneficiados são os estados do Acre (Rio Branco/400 t), Distrito Federal (Brasília/4 mil t), Espírito Santo (Vitória/1.033 t) , Minas Gerais (Juiz de Fora/2,2 mil t), Goiás (Itapuranga/1 mil t e Palmeiras de Goiás/800 t), Pará (Ananindeua/2,4 mil t), Rondônia (Cacoal/550 t e Porto Velho/550 t), Santa Catarina (São Miguel do Oeste/4,2 mil t, Chapecó/3 mil t, Bom Jesus/5,4 mil t, Quilombo/3 mil t, Coronel Freitas/2,4 mil t e Herval d´Oeste/4,9 mil t).

 O aviso previa a contratação de um total de 44,7 mil t de milho, das quais foram negociadas cerca de 80%. (Antônio Marcos da Costa/ Conab)


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Alimentos da agricultura familiar mostram peculiaridades regionais



O importante papel da agricultura familiar na segurança alimentar, proteção do meio ambiente e no alívio da fome e da pobreza, entre outros fatores, é o destaque do Ano Internacional da Agricultura Familiar 2014. A qualidade dos alimentos produzidos pelo setor é um dos motivos de a maioria do consumo na mesa do brasileiro vir da agricultura familiar.

Na Região Sudeste, por exemplo, produtos nativos como a mandioca e o milho estão presentes em vários pratos típicos da população local. De acordo com o Censo Agropecuário de 2006 a agricultura familiar é responsável por 87% da produção nacional de mandioca e 46% do milho. Em Minas Gerais, a participação da agricultura familiar na produção de mandioca é de 84% e de 47% na produção de milho.

De acordo com o secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Valter Bianchini, cada região tem sua particularidade na agricultura familiar e é importante preservar a cultura local. É uma agricultura de famílias que vivem de geração em geração na terra. Assim, há uma relação cultural, de parentesco e de conhecimento muito importantes. Preservá-la é preservar uma boa parte da cultura rural de cada região, destaca.

Lançamento de obras científicas que destacam a produção rural na Amazônia



Na manhã desta segunda-feira (16), o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço, prestigiou o lançamento de quatro obras que destacam a Agricultura Familiar na Amazônia, lançados pela Editora Wega no auditório da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). As obras foram adquiridas e estarão disponíveis na biblioteca do Sistema FAEA-SENAR.
O presidente da FAEA, Muni Lourenço, discursou sobre a importância da literatura para o setor. Destacou também que a parceria com as instituições como a Embrapa e o INPA é de extrema importância para a pesquisa em produção de alimentos. “Quero parabenizar os autores pelas obras e destacar que as pesquisas comprovam que é possível conciliar a preservação da floresta e a produção de alimentos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas – IBGE, diz que 92% dos 276 mil amazoneneses que se dedicam a produção de alimentos no Estado do Amazonas se enquadram na condição de agricultores familiares. Todos nós produtores temos uma convicção clara que não pode haver uma contradição entre os que se enquadram a produtores a nível comercial e os familiares. Hoje estamos efetivamente ligados as instituições de pesquisa, como a Embrapa que transformou o país em 40 anos, e já somos um gigante em alimentos”.

Tribunal de Justiça atende pleito da FAEA


Os produtores rurais do município de Boca do Acre, região conhecida pela produção bovina no Sul do Amazonas, vem enfrentando diversos problemas sociais e ambientais com a invasão de terras altamente produtivas, de acordo com o Sindicato Rural (SIRBA). A denúncia foi feita por produtores e comprovadas por fotos e depoimentos na última semana durante um encontro com a classe durante a Exposição Agropecuária do município (EXPOBOCA).

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço, esteve no município na ocasião e pode conversar com os produtores que estão sendo afetados. Como legítima representante da classe agropecuária amazonense, a FAEA através de seu presidente, entregou ao desembargador presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, Ari Jorge Moutinho, um ofício relatando o assunto. A reunião ocorreu nesta quinta-feira (13) de junho, e contou com a presença do presidente do SIRBA, Ildo Gardingo, prefeito de Boca do Acre, Iran Lima, secretária da SDS, Kamila Amaral, deputados estaduais, Adjuto Afonso e Sidney Leite.

“Nosso objetivo é no sentido de coibir movimentos à margem da Lei, que vem promovendo invasões de fazendas produtivas localizadas nos municípios de Boca do Acre e Sul de Lábrea, situação que vem ocasionando grande intranqüilidade e insegurança jurídica aos produtores rurais da região”, declarou o presidente da FAEA, Muni Lourenço.

Petrucio Magalhães participa de reunião com secretário de produção


O presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Júnior participou no dia 11 de junho na sede da Faea (Federação da Agricultura do Estado do Amazonas) de encontro com o novo Secretário de Produção Rural do Estado do Amazonas, Valdenor Cardoso e a classe empresarial rural, representando a avicultura, agricultura, piscicultura e pecuária, bem como inúmeros produtores vindos da região metropolitana de Manaus e de vários municípios amazonenses a convite do presidente da Faea, presidente Muni Lourenço.
Petrucio Magalhães parabenizou a mobilização de todos para o encontro. “Acredito que se tem um grupo intelectual capaz de transformar o setor, certamente dentro dessa reunião temos pessoas e lideranças experientes. Essa união demostra capacidade e focando no objetivo maior de demandas de pautas para o governador que certamente irá beneficiar o homem do campo”, declarou o presidente


O presidente também falou da necessidade da construção de um galpão certificado no município de Manacapuru para armazenar fibras Juta e Malva produzidas por cooperativas. O deposito da Coomapem (Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru) foi destruído durante um incêndio de grande proporção no ano passado, deixando um prejuízo de mais de 1,5 milhão. Milhares de pessoas dependem da produção de fibras naquela região e estão correndo risco de um grave problema social. 



O presidente da Faea, Muni Lourenço entregou ao dirigente da Sepror um documento com 11 pontos considerados prioritários para o desenvolvimento do setor primário do Estado do Amazonas na presença de mais de 70 pessoas. Muni Lourenço explanou os pontos do documento, sendo o primeiro deles aclamado pelo público, que se refere ao aumento no orçamento destinado ao setor primário.

“É inadmissível que uma secretaria de um setor que deve ser considerado primordial no ponto de vista da segurança alimentar, economia do interior, geração de renda e no social, receba um orçamento de 0,7%. Nossa proposta é que seja aumentado esse porcentual para no mínimo 3%”, disse Muni Lourenço.

Livros lançados no Inpa debatem Agricultura Familiar na Amazônia


O Sistema OCB/Sescoop-AM, representado pelo presidente da Coopcom (Cooperativa de Comunicação do Amazonas), jornalista Eliezer Favacho da Rocha participou na manhã desta segunda feira, 16 de junho, no auditório da Ciências no Inpa (Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia) do lançamento de quatros livros com o tema “Agricultura Familiar na Amazônia”, editado pela empresa Wega de propriedade do jornalista Antônio Ximenes.

Eliezer Favacho parabenizou os pesquisadores e editores pela iniciativa de transformar o tema “Agricultura Familiar” em pesquisa cientifica, e trazer o assunto para ser debatido dentro da academia, com a publicação das quatro obras, que segundo o jornalista, será de grande importância para o crescimento do Sistema Cooperativista e do setor primário do Amazonas, pela seriedade e o valor das pesquisas, além da qualidade das edições.
“A Agricultura Familiar precisa urgente crescer com esse debate, visando aproximar cada vez mais o setor produtivo da pesquisa cientifica, para que os dois segmentos caminhem juntos em busca de soluções concretas para amenizar os desafios que enfrentam atualmente os produtores rurais do Estado. Essas iniciativas podem ser as grandes saídas para o desenvolvimento do setor primário amazonense”, afirmou o presidente.
Os livros, Dinâmicas Socioambientais na Agricultura Familiar na Amazônia; Pesquisas Agronômicas Sustentável na Amazônia Central; e Agricultura Familiar no Amazonas - Volume 1  e  2. Teve a iniciativa do Núcleo de Estudos Rurais e Urbanos Amazônicos (NERUA) e Núcleo de Etnoecologia na Amazônia Brasileira (NETNO) e a participação dos pesquisadores Dr. Hiroshi Noda; Dra. Sandra do Nascimento Noda; Dra. Anne Elizabeth Laques; Dr. Philipe Léna; Dr. Luiz Augusto Gomes de Souza; Dr. Danilo Fernandes da Silva Filho; e do Professor Ayrton Luiz Urizzi Martins.

sábado, 14 de junho de 2014

Subsídio à desigualdade (Joseph Stiglitz)


Ninguém é mais autorizado para avaliar criticamente a política agrícola dos Estados Unidos do que Joseph Stiglitz, norte-americano Prêmio Nobel de Economia.
 
14/06/2014 02h00

O que espanta é que o próprio Stiglitz classifica a Farm Bill como "insana" e ainda aponta a "falta de lógica" do dispêndio de bilhões de dólares para que "um pequeno número de agricultores ricos" produza mais do que os norte-americanos precisam.

Quando os programas começaram, na Grande Recessão dos anos 1930, eram políticas de combate à pobreza. Hoje, diz o Prêmio Nobel, são Subsídios que promovem a "desigualdade de oportunidades" nos EUA, onde inacreditáveis 15% da população estão abaixo do nível de pobreza, e no resto do mundo.

A zona do euro não fica atrás, pois 24% da população encontra-se no limiar da pobreza e da exclusão, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho.

Tanto os EUA quanto a UE (União Europeia) renovaram suas políticas de apoio ao setor agropecuário. A nova lei agrícola norte-americana foi aprovada em fevereiro deste ano, para o período de 2014 a 2018. Já a UE completou o processo de reforma da PAC (Política Agrícola Comum) em fins de 2013, com vigência até 2020.

No caso dos Estados Unidos, falamos da injeção de até US$ 30 bilhões anuais para beneficiar um setor que representa pouco mais de 1% do Produto Interno Bruto do país. Isso além dos US$ 80 bilhões anuais pagos a produtores rurais da UE, responsáveis por cerca de 6% do PIB do bloco.

Estudo encomendado pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) mostra que, na nova Farm Bill, os altos Subsídios norte-americanos a produtos como Soja, milho e algodão prejudicarão nossas exportações já na safra 2014/15.

Quem paga a conta do incentivo à superProdução lá fora é o Agronegócio brasileiro, hoje responsável por quase 44% das exportações. Em vendas externas do setor, o Brasil só está atrás dos EUA e da UE. Ficamos em terceiro lugar porque competimos não com os produtores mas com os Orçamentos desses países.

No cálculo por hectare, os europeus já recebem hoje, em Subsídios, 25 vezes mais que os agricultores brasileiros. Em relação à renda, recebem cinco vezes mais. A combinação é diabólica: a UE dará muita ajuda para manter o nível atual de Produção, impondo barreiras a importações, enquanto a nova Farm Bill pagará aos agricultores para aumentar artificialmente a Produção de determinados produtos.

A previsão é que os Subsídios diretos dos EUA provocarão queda nos preços internacionais de 4%, em média, no milho e no algodão, e de 3,5% na Soja.
De 2014 a 2018, projetam-se prejuízos bilionários para o Brasil: cerca de US$ 1,5 bilhão no caso do milho; US$ 2,5 bilhões na Soja e US$ 340 milhões no algodão.

Nesse cenário, cabe ao Brasil promover um grande debate para além de nossas fronteiras, alertando para os riscos que essas novas políticas trazem ao comércio internacional. Vamos nos prevenir antes que os impactos ocorram. O país já mostrou liderança internacional, ao vencer os contenciosos do algodão e do açúcar na OMC (Organização Mundial do Comércio). Criamos jurisprudência contra políticas agrícolas que distorcem mercados e prejudicam exportadores competitivos.

Temos instrumentos para estimar os impactos, à medida que as políticas estão sendo implementadas. E também para avaliar a evolução dos Subsídios nos últimos 20 anos, comparando-os com os programas brasileiros.

A CNA criou um observatório para acompanhar o desempenho da Farm Bill e da PAC europeia, monitorando seus impactos em tempo real e verificando a gravidade das distorções que prejudicam os produtores para contribuir com futuras ações e painéis na OMC.

Vamos alertar as nações que também deverão ter prejuízos com essas novas políticas e nos fazer presentes em fóruns como o G20, o Grupo de Cairns e os Brics. Sem descuidar do diálogo direto com Washington e Bruxelas e sem perder de vista que o foro da OMC pode ser usado para os questionamentos.

Ninguém reduz Subsídios unilateralmente ou no âmbito de acordos regionais. É preciso sair na frente e questionar políticas que distorcem mercados e esvaziam cofres públicos em favor de poucos.