terça-feira, 30 de setembro de 2014

Terminal terá REGULAMENTO definido dia 15

Conselho do Terminal Pesqueiro define o dia 15 de Outubro para aprovação do REGULAMENTO que vai estabelecer as regras para o  funcionamento do TPPM



Parceria com CNPq irá dimensionar perdas de grãos


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) firmou parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para a realização de um estudo sobre as perdas na pós-colheita e no transporte de grãos de arroz em casca, milho e trigo. O edital de chamada para os pesquisadores interessados foi publicado nesta segunda-feira (29) no Diário Oficial da União e está disponível na página do CNPq.

O estudo responde a uma demanda do agronegócio brasileiro. "Essa será uma importante ferramenta na regulamentação do setor, para evitar prejuízos aos produtores, às empresas armazenadoras e ao próprio Governo Federal", pondera o diretor de Operações e Abastecimento, Marcelo Melo. Ao todo, serão disponibilizados R$ 6 milhões para pesquisa sobre a redução dos grãos, tanto qualitativas como quantitativas. "A determinação desses índices será utilizada para estabelecer parâmetros e medidas para minimizar as perdas que ocorrem naturalmente durante o período de armazenagem", acrescenta Rafael Bueno, superintendente de Armazenagem da Conab.

Banco da Amazônia faz renegociação de dívidas rurais até dezembro de 2014



 
 
O Banco da Amazônia está renegociando as dívidas de produtores rurais e não rurais no Amazonas. A instituição está convocando seus clientes com débito junto à instituição para comparecerem, até dia 31 de dezembro deste ano, as suas respectivas agências, para que haja esta oportunidade para milhares de produtores quitarem suas dívidas e continuarem tendo acesso às linhas de crédito oferecidas pelo banco.

Os financiamentos que se enquadram nesta renegociação são os que foram realizados entre 31 de dezembro de 2008 e 30 de dezembro de 2012. O cliente deve ficar atento às demais condições e enquadramentos que permitem ou não estas renegociações. Portanto, o quanto antes comparecerem à sua agência, mais condições terão de obter sucesso na formalização desta proposta de renegociação.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Conab libera segundo pagamento a pescadores

Amanhã, em Manacapuru, a Conab/AM libera o segundo pagamento a pescadores artesanais que negociaram a produção de pescado por meio do PAA/COMPRA DIRETA. Até o momento, 110 toneladas de peixes já foram adquiridas pelo Governo Federal/MDS ao preço de R$ 1,50 kg. A expectativa é que até o final da safra, que deve chegar até novembro, o volume de compras deve atingir entre 300/500 toneladas. Além da Conab, a ação envolve a parceria com a prefeitura de Manacapuru, Idam, Sepa, Adaf, Mesa Brasil e Grupos Formais.

Presidenta do Consea participa de oficina da Anvisa



A presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Maria Emilia Pacheco, participou na quinta-feira (25), da Oficina para Implementação de Políticas Públicas de Medidas Sanitárias: Economia Solidária e Agricultura Familiar, realizada pela Anvisa, em Brasília (DF).

Maria Emília Pacheco apresentou A Visão do Consea na perspectiva da Regulação Sanitária e disse que há necessidade de normativas que atendam às especificidades da agricultura familiar.  Ao mesmo tempo que abrem possibilidades para essa agricultura e essa biodiversidade, tem um cerco se fechando. Acho que está na hora de aprofundar o debate que articula biodiversidade, saúde, nutrição, cultura, disse Maria Emília.

Participantes do encontro apontaram a resolução da Anvisa sobre a exigência de fortificação de alimentos como um entrave para a agricultura familiar. Sem a certificação da Anvisa, agricultores não podem vender alimentos para a merenda escolar, por exemplo.

A presidenta do Consea também demonstrou a preocupação do conselho com a regulação dos alimentos provenientes da agricultura familiar que são produzidos de forma artesanal e tradicional. Não é que nós estejamos contra a ter suplementos e enfrentar a questão da desnutrição, mas não podemos fazer isso sem, ao mesmo tempo, adotar medidas específicas para proteger a agricultura e suas formas tradicionais de produção e fomentar bons hábitos alimentares, completou Maria Emília.

Fonte: Ascom/Conse

CONTAG destaca importância da agricultura familiar à TV rural do Vietnã



A situação de vida e trabalho da agricultura familiar, os principais desafios e conquistas do setor e sua importância para a economia e garantia da soberania e segurança alimentar da população brasileira foram alguns dos temas abordados em entrevista concedida pelo vice-presidente e secretário de Relações Internacionais da CONTAG, Willian Clementino, à TV rural do Vietnã na manhã desta segunda-feira (29), em Brasília.

Este é o único canal de TV no Vietnã cuja programação é totalmente dedicada ao meio rural e parte de sua equipe está gravando uma série de reportagens no Brasil para conhecer a realidade e experiências vivenciadas aqui. Eles afirmaram que consideram o Brasil uma referência de produção agrícola, no tamanho territorial e nas políticas públicas voltadas para a agricultura familiar.

Quilombolas é tema de reunião do CONSEA-AM

Hoje, no prédio da Reitoria da UEA, aconteceu mais uma reunião ordinária do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Amazonas, presidida pelo Dr. Marc Storck. O atual presidente do CONSEA-AM, Pedro Neto, passou por procedimento cirúrgico e, em breve, estará de volta ao Conselho.
Minha amiga e professora, Arlete Anchieta, fez brilhante resgate
histórico dos Quilombolas. Parabéns!!!



Conselho do Terminal Pesqueiro reúne dia 30

Amanhã, dia 30 de setembro (terça-feira), às 15h, na Balsa do Terminal Pesqueiro Público, acontecerá a III Reunião do Conselho do TPPM. Na pauta, a aprovação das Tarifas e o Regimento Interno. Quem covoca é o Superintendente Federal no Amazonas, Raimundo Nonato Sousa Pereia Costa.

Agricultura sustentável ultrapassa as fronteiras amazônicas

Foto: Ronaldo Rosa

Na 9ª edição do Curso Internacional de Capacitação em Sistemas de Tecnologia Agroflorestal, vinte e oito participantes do Brasil, Colômbia, Equador e Peru trazem das suas regiões e dos seus países experiências em Agroecologia com a implantação e o desenvolvimento de Sistemas Agroflorestais (SAFs). O curso, promovido pela Embrapa e Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), acontece até sexta-feira (03), no estado do Pará.
O modelo de cultivo conhecido como SAFs representa, basicamente, a junção de espécies florestais e de culturas agrícolas em um mesmo sistema de cultivo. Além de promoverem a conservação ambiental, tornam possível melhorar a qualidade de vida das comunidades rurais, com segurança alimentar e geração de trabalho e renda o ano todo.
Para o biólogo e mestre em Agroecologia, Márcio Armando, instrutor do curso e analista da Embrapa, essa modalidade de capacitação é enriquecedora tanto para instrutores quanto para alunos, pois como se trata de um assunto novo, é um conhecimento que vem sendo construído coletivamente. "Não existe pacote nessa área. São soluções locais a partir de uma agricultura que atenda as famílias no campo e produza serviços ambientais", conta o instrutor. Serviços ambientais como a conservação da água, a manutenção das espécies de polinizadores, a incorporação de carbono ao solo, e a manutenção de um microclima local mais favorável com reflexos no clima global.

Resíduos agrícolas viram autopeças e telas de TV


Resíduos de algodão podem ser transformados em nanocristais de celulose para fabricação de telas de celulares e de televisão. Os do sisal têm espaço na indústria de peças automotivas, em substituição ao plástico, ou na construção civil, para reforçar o concreto. Do coco, pode-se fabricar o painel lignocelulósico, um compensado ecológico para fabricação de móveis, divisórias e painéis de isolamento acústico. Tudo isso a partir do que não é aproveitado pelas cadeias produtivas. 
A equipe da Embrapa trabalha com um sistema semelhante ao das refinarias de petróleo, chamado biorrefinaria. Os pesquisadores utilizam a biomassa, composta por materiais como celulose, colágeno, lignina, pectina, taninos, amido, ácidos graxos, quitosana, corantes naturais, para obter produtos como energia, materiais e produtos químicos.

Agricultores da Amazônia Legal aumentam tomada de crédito no Programa ABC na safra 2013/2014



A Amazônia Legal aumentou na safra 2013/2014 a contratação de crédito no Programa da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC). Foram desembolsados R$ 642 milhões e fechados 2.658 contratos. Comparando com a safra 2011/2012, o crescimento foi de 405% no número de contratos nos Estados (ou parte deles) do Amazonas, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia, Maranhão, Acre, Roraima e Amapá, que formam a Amazônia Legal. Mato Grosso, Tocantins e Pará foram os Estados que mais captaram recursos nas ultimas três safras.
 
Para a safra 2013/2014, o Programa ABC destinou R$ 4,5 bilhões para financiar técnicas produtivas de baixa emissão de carbono no campo. Desse total, foram contratados R$ 3,027 bilhões, com 12 mil contratos assinados. A maior parte foi desembolsada  via Banco do Brasil, R$ 2,742 bilhões, contra R$ 285 milhões via BNDES.

Os dados constam do relatório “Análise dos Recursos do Programa ABC – visão Regional” desenvolvido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas – GVces para o Observatório ABC e que será apresentado no dia 29 de setembro, em São Paulo.

Monitoramento ainda é entrave

Sistema OCB/Sescoop leva cooperados para conhecer agroindústrias no PR


Representantes de Cooperativas do Extrativismo e da Agricultura Familiar, filiadas ao Sistema OCB do Amazonas compõem comitiva que visitam as cooperativas agropecuárias e os complexos agroindustriais no Paraná. Apesar das cooperativas Paranaenses serem de grande porte, com número elevado de associados e terem gestão profissional, a base de cooperados é composta de pequenos agricultores.

Conhecer experiências de cooperativas de outro estado fortalece a ideia de que é preciso aprender cada vez mais, segundo os presidentes da Cooperativa Mista dos Produtores e Extrativistas do Rio Iratapuru (Coomaru) e Cooperativa dos Criadores de Abelhas Indígenas da Amazônia em Boa Vista do Ramos (Coopmel). 

O presidente da Coopmel , Jair Rodrigues Arruda, observou que as cooperativas paranaenses fazem uso de processos de desenvolvimento avançados se comparados às da região Norte, não só no que se refere à produção, mas também à gestão e tecnologia, apesar de a base de produção ser familiar. 


domingo, 28 de setembro de 2014

800 mil toneladas de milho passaram pelo AM...

Recentemente, o site do Ministério da Agricultura divulgou Sumário Executivo de várias culturas, contudo, chamou atenção a exportação de milho que passou, e ainda passa, pelo Porto de Manaus, certamente oriunda de produtores de Mato Grosso, e não do Amazonas. Enquanto o AM só produz  inexpressivas 28 mil toneladas de milho/ano, pelo nosso estado, só em 2013, foram EXPORTADOS 889 mil toneladas de milho. Entendo que essa exportação de 2013, bem como a de 2014, que já atinge 418 mil toneladas, bem que poderiam ser produzidas por produtores do AMAZONAS, e não de MATO GROSSO. Entre os candidatos que disputam o governo o que tem defendido a produção local do grão, na várzea e terra firme, é o atual senador Eduardo Braga. É urgente a necessidade de priorizar a produção de milho em nosso estado, caso contrário, a piscicultura não anda e a avicultura vai continuar passando por momentos difíceis quando os programas de abastecimento do Governo Federal sofrerem algum tipo de paralisação.

ACRÍTICA - "Cerca de 2,3 mil jacarés foram mortos...."

Matéria completa na edição deste domingo, dia 28.09.14.

sábado, 27 de setembro de 2014

JC - "Pecuária leiteira ganha força no AM"

Os maiores conhecedores do assunto "pecuária" no Amazonas, entre eles o presidente da FAEA, Muni Lourenço, já me convenceram, com argumentos fundamentados, de que é possível desenvolver a atividade com total respeito ao meio ambiente. A matéria do JC, de autoria da Priscila Caldas, traz a boa notícia de empreendimentos com toda a garantia sanitária nos municípios de Autazes, Manicoré e Presidente Figueiredo. Em termos de mercado, e com foco exclusivo no pecuarista que já tem, ou que tem direito de ter a DAP, não esquecer de procurar, primeiramente, o mercado institucional do seu município. A Lei 11.947/2009, obriga as prefeituras a priorizar a aquisição de alimentos para a merenda escolar desde que sejam produzidos por agricultores familiares com a DAP. Se sua prefeitura não está cumprindo a Lei, fale com a Defensoria ou com o representante do Ministério do Público do seu município para fazer valer essa legislação. Vencido o mercado interno, em nível estadual, os grupos formais podem e devem procurar o PAA (federal) e o PREME (estadual), sem falar que ainda existe o instrumento de COMPRA INSTITUCIONAL. É lógico que tem a burocracia normativa, mas com boa vontade e determinação os obstáculos podem ser superados e a cadeia produtiva pode evoluir ainda mais em nosso estado.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Óleo Diesel mais barato para pescadores


Para aliviar o bolso do pescador e tornar o pescado nacional mais competitivo, o Ministério da Pesca e Aquicultura abriu a inscrição para o Programa de Subvenção Econômica ao Preço do Óleo Diesel. Tem direito ao benefício pescadores profissionais artesanais, armadores,  industriais que sejam proprietários ou arrendatários de embarcações pesqueiras. O desconto na bomba varia de 12% a 17%, com a isenção do ICMS fornecido pelos estados, e um auxílio pecuniário da equalização de até 25% da diferença do preço do óleo diesel nacional frente ao internacional. “O gasto com o óleo diesel é uma das despesas de maior impacto para o pescador. Esse programa visa subsidiar o valor desse combustível reduzindo os gastos do pescador. Com a medida, quem vive da pesca passa a ter mais lucro com a produção e aumenta sua renda”, destaca o ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes.
O combustível, nos postos credenciados pelo Ministério, sai com preço mais acessível porque está livre de ICMS e tem auxílio pecuniário do Governo Federal. A inscrição é feita pela internet do dia 1º de agosto até 30 de setembro para vigência no ano seguinte pelo endereço eletrônico http://ssadp.mpa.gov.br/ . Os interessados também podem contar com a Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura de seu estado ou mesmo do sindicato ou colônia de pescador, que pode providenciar a inscrição através de ofício. Em caso de dúvidas, envie e-mail para programa.diesel@mpa.gov.br .
A quantidade de óleo diesel a ser comprada através do programa varia de acordo com o tipo do motor da embarcação. O que exige mais óleo, terá uma cota anual maior. Se exigir menos combustível, a cota anual será menor, mas ainda suficiente para atender às necessidades anuais de pescaria.
Atualmente, o programa abrange 15 dos 27 estados da federação. Na região Nordeste, cobre os estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Na região Norte, Amapá e Pará. Na região Sudeste, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro. Na região Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Até meados de setembro deste ano, quase 3 mil embarcações foram habilitadas pelo programa e recebem o benefício atingindo quase 2 mil pescadores. São mais de 23 milhões de litros de óleo diesel com preço reduzido, um investimento de mais de R$ 4 milhões. Os números mostram que o programa tem crescido a cada ano. Em relação ao ano anterior, já atingiu um aumento de 50% na quantidade de embarcações e 70% no número de beneficiários. Cerca de 70% dos que têm acesso ao programa são proprietários ou arrendatários de pequenas embarcações.
O pagamento do auxílio pecuniário do Governo Federal é feito mensalmente através das entidades representativas do setor ou diretamente ao beneficiário em conta bancária específica para recebimento desse auxílio.
 
Confira aqui os documentos necessários. 
Para se inscrever no programa, clique aqui
Para habilitar sua entidade, clique aqui
Acesse, aqui, a lista de postos habilitados.
 
IMPORTANTE: Após se cadastrar pelo sistema, envie a documentação exigida acima para a Superintendência Federal do seu estado.
 
Mais informações pelo e-mail programa.diesel@mpa.gov.br

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Conab firma convênio para inclusão social e desenvolvimento no campo



A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) assinou, nesta quarta-feira (24),  convênio para liberação de recursos para o primeiro projeto contratado pelo programa Terra Forte, de inclusão social e desenvolvimento no campo. Pelo acordo, a Cooperativa de Produção Agropecuária dos Assentados e Pequenos Produtores da Região Noroeste do Estado de São Paulo (Coapar) receberá R$ 12,83 milhões. Os recursos são oriundos do BNDES, Conab, Banco do Brasil e Coapar/ Laboratório Móvel - Projeto Microbacias II, e beneficiarão cerca de 3,9 mil famílias.

Lançado no ano passado, o Terra Forte tem por objetivo estimular a implantação e a modernização de agroindústrias em assentamentos da reforma agrária. O programa é coordenado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e promovido pela Secretaria-Geral da Presidência da República, envolvendo vários órgãos de governo e a sociedade civil.

Até 2017, serão investidos R$ 300 milhões em novos projetos para organização da produção, compra de máquinas, equipamentos, veículos, capital de giro, apoio técnico para gestão de empreendimentos e melhoria da infraestrutura dos assentamentos.


Mais informações para a imprensa:

Gerência de Imprensa
(61) 3312-6338/ 6344/ 6393/ 2256
imprensa@conab.gov.br 

Os entraves do crédito rural no AM

Sei que estou sendo repetitivo, mas não vou desistir enquanto o assunto "crédito rural" não for encarado dentro da realidade da agricultura familiar do Amazonas. Já disse, e volto a repetir, o Banco da Amazônia presta relevantes serviços na região Norte, mas não pode continuar dando a entender ao Governo Federal que a atual estrutura atende "100 % do estado" com apenas "11 agências". É só ver o folder, abaixo, para constatar o que afirmo. E tem mais, das "11 agências" acredito que uma três estão na capital. O Banco do Amazônia, que presta relevantes serviços nos municípios onde possui agência, tem de dizer ao Governo Federal que ações itinerantes não estão resolvendo o problema do crédito rural por aqui. Posso estar enganado, e espero sinceramente que esteja, mas não vejo nas entrevistas concedidas à imprensa, nem nas reuniões e solenidades, a declaração de gestores do banco explicitando as enormes dificuldades para operar numa região continental. O folder, abaixo, não pode "afirmar" que atende "100% do estado", isso é brincar com a verdade e com nossos agricultores. Hoje, vejo o Jornal do Commercio, na matéria da Priscila Caldas, a ótima notícia da possibilidade legal da renegociação das dívidas do crédito rural. Contudo, na mesma matéria, vejo o Banco da Amazônia pedindo para o cliente "procurar a agência" para renegociar. Pergunto: Será que chegar essa informação no campo é tarefa fácil? E caso chegue, será que é tarefa fácil para o produtor chegar a uma dessas agências? É claro que não pois temos 62 municípios, e menos de 10 agências do BASA no interior. Finalizo, ratificando a importância do BASA e de suas ações, desejo, apenas, que diga ao Governo Federal que, com a atual estrutura, o Amazonas continuará ocupando os últimos lugares no acesso ao PRONAF e com enormes dificuldades para realizar as ações. Tenho quase certeza que, mais uma vez, o IDAM será chamado para essa parceria, pois é estratégico, tem competência e capilaridade. Só espero que, a partir de 2015, seja a continuidade, ou novo governador, que entendam de uma vez por todas que o nosso estado só terá, efetivamente, uma política agropecuária forte e sustentável se o IDAM for o órgão mais bem estruturado da esfera estadual, caso contrário, é bom ir pensando em mais 50 anos de Zona Franca. Confesso que não tenho percebido sensibilidade na ampliação do número de agências bancárias que operam o PRONAF no Amazonas. O crescimento tem sido muito tímido e reflete na inexpressiva produção agrícola local. Pelo jeito, a única forma de fazer chegar esse recurso financeiro do crédito rural no bolso do produtor rural será através da inovação utilizando satélite público.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Agricultores familiares podem participar de mais modalidades do PAA


A partir de agora, agricultores familiares do todo o país podem vender para as cinco modalidades do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Caso o agricultor venda os produtos para as modalidades de Compra com Doação Simultânea, Compra Direta, Apoio a Formação de Estoques, Compra Institucional e Aquisição de Sementes, seu rendimento anual pode chegar a R$ 60 mil com a comercialização para os governos federal, estaduais e municipais.

A mudança está no novo Manual de Operações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), publicado no início deste mês. Em cada modalidade, o agricultor só pode vender para uma das unidades executoras – estados, municípios ou Conab. O documento também amplia o valor que cada um pode comercializar na modalidade Compra com Doação Simultânea, que passou de R$ 5,5 mil para R$ 6,5 mil.

De acordo com o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos, as mudanças fazem parte de um processo de aperfeiçoamento da gestão, com o objetivo de simplificar as regras e garantir mais transparência na execução. "Tentamos diminuir a quantidade de papéis, definir procedimentos padronizados para que tanto a Conab quanto o agricultor tenha mais segurança na operação."

O manual exige ainda a Declaração de Apt idão ao Pronaf (DAP) Jurídica para a participação de cooperativas no programa. "O documento é importante, porque comprovamos que estamos comprando da agricultura familiar", afirma Campos, que destaca ainda o estímulo ao cooperativismo. "É importante o agricultor se organizar, isso dá mais escala, permite ele acessar o mercado e simplifica as operações."

Leia também:
PAA tem novas regras para modalidade executada pela Conab
PAA dá mais visibilidade a produtos orgânicos e agroecológicos

Fonte: Ascom/MDS

"Comercialização e Consumo de Orgânicos"- JC

Coluna publicada toda terça-feira no Jornal do Commercio (AM)

PIRARUCU de áreas manejadas na PGPMBio

Membros do Comitê de Gestão do Manejo em Ambientes Manejados - CGPM (Comitê do Pirarucu) discutiu, hoje, a comercialização, estocagem, marco regulatório e as cotas liberadas pelo IBAMA. Entre os encaminhamentos aprovados no Comitê destaco o pleito a ser encaminhado ao Governo Federal solicitando a inclusão do PIRARUCU de áreas manejadas na PGPMBio que, inclusive, já é uma reivindicação antiga da CONAB/AMAZONAS. Tenho defendido esse estudo nos últimos anos em razão da complexa logística que envolve a comercialização do pirarucu liberado pelo IBAMA e, mais ainda, em razão dos baixos
preços recebidos pelos pescadores artesanais. É do meu conhecimento que o Governo Federal já é sensível ao início do estudo, mas a cadeia produtiva local deve se manifestar sobre o assunto.
Momento em que a representante do IBAMA, Cristina, apresentava as
cotas liberadas para o corrente ano de 43.296 unidades
de pirarucu. Considerando média de 50 kg teríamos uma
produção aproximada de 2 mil toneladas. 








Sistema OCB/Sescoop-AM implantará PAGC em cooperativas do Amazonas

Texto: Eliezer Favacho/Coopcom – Cooperativa de Comunicação do Amazonas
Visando dinamizar e profissionalizar a gestão das cooperativas amazonenses, o presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Júnior reuniu nesta segunda feira, 22 de setembro a sua equipe de colaboradores, liderada pelo Gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, Renato Persilva e o consultor de Projeto de Monitoramento Ailton Ribeiro para discutir a implantação do Programa de Acompanhamento de Gestão Cooperativista (PAGC) em cooperativas do Estado.
A reunião teve o objetivo de explicar aos colaboradores como será feita as abordagens, as visitas às cooperativas, o levantamento de dados e a análise documental que ao final do processo serão transformada em uma tabulação de dados e enviada ao Sescoop Nacional com o maior volume de informação de como está sendo trabalhado o projeto em cada cooperativa, além do cronograma que deverá ser feito do inicio da implantação do projeto até o final do ano de 2014.   
Para Ailton Ribeiro, o programa tem como objetivo fazer um acompanhamento da gestão de cada cooperativa. Segundo o consultou, o projeto foi elaborado para atender 24 cooperativas amazonenses de diversos ramos, selecionada pelo Sistema OCB/Sescoop-AM, e realizar, através de uma consultoria um trabalho de toda parte organizacional de documentos societária da cooperativa, e em seguida fazer um acompanhamento a nível de indicadores financeiros. Ailton argumentou ainda que, só depois de um monitoramento minucioso será possível levar as cooperativas a capacitação necessária.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Conab paga pescadores em Manacapuru

Hoje, em Manacapuru, 27 pescadores e pescadoras das Comunidades do Canabuoca e Jacaré receberam o pagamento pelo fornecimento de mais de 40 toneladas de pescado ao PAA (Programa de Aquisição de Alimentos). O encontro aconteceu no auditório do SESC/Restauração. O pescado, que passou por frigorífico com o Serviço de Inspeção Estadual, foi congelado e entregue ao Programa Mesa Brasil / SESC (AM) que distribuiu a diversos programas sociais de Manacapuru e Manaus.



Encontro entre SEPA/SEPROR, PREFEITURA, CONAB,
IDAM, GRUPOS FORMAIS e MESA BRASIL para avaliar e
fazer ajustes nos procedimentos de recebimento de pescado na
Unidade Frigorífica que tem parceria com o governo estadual

Justíssima homenagem ao Dr. José Figliuolo

Lamentei bastante não estar presente nesse momento de justiça a um amazonense que
mostrou ser possível exercer a profissão com ÉTICA e AMOR AO PRÓXIMO. O poder
público, seja federal, estadual ou municipal, precisa evoluir e passar a homenagear, ainda em vida, os cidadãos que prestam serviços relevantes e que são exemplos para as futuras gerações.


Amazonenses fazem intercâmbio com cooperativismo paranaense

Como é bom ver o Antonio (Agrofrut) e a  Vera (Cooperjuta) nessa foto. Não vi a Eliana (Coomapem), nem o representante da COOPMEL, mas devem estar aí. Sem dúvida, o que irão ver e ouvir no Paraná farão a diferença quando retornarem aos seus municípios. Bela iniciativa do Sistema OCB/SESCOOP!! Aproveitem !!!

O Paraná está recebendo nesta semana, a visita de 43 cooperativistas amazonenses que irão conhecer a estrutura, organização e a logística do cooperativismo paranaense. A primeira parada foi na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, na manhã desta terça-feira (23/09). O grupo é formado por alunos do curso de pós-graduação em Gestão de Cooperativas, realizado pelo Sistema OCB/Sescoop-AM em parceria com a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, com sede no Rio Grande do Sul. Os alunos estão acompanhados do superintendente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Adriano Trentin Fassini, do presidente da Federação dos Sindicatos e Organização das Cooperativas da Região Norte (Fecoop Norte), José Merched Chaar, e do diretor geral da Escoop, Derli Schimidt.
Recepção - Os visitantes foram recebidos pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, e pelo superintendente José Roberto Ricken. Ao dar boas-vindas, Koslovski fez questão de enaltecer o fato de o grupo ser composto por diversos jovens.
“Precisamos preparar cada vez mais os jovens para a gestão no cooperativismo. Todo esse conhecimento que vocês estão tendo a oportunidade de absorver neste curso formatado pela primeira Escola do Cooperativismo do Brasil – a Escoop – é importante, tanto profissionalmente como em nível pessoal. Um conhecimento que levarão para suas cooperativas e para suas vidas. Aproveitem muito essa oportunidade que o sistema lhes proporciona e saibam que estamos muito gratos pela passagem de vocês aqui pelo Paraná. Cada grupo que aqui recebemos é sempre uma troca salutar de informações e de conhecimento, tanto para vocês como para nós. Podem ter certeza de que mais aprendemos”.

OCB-AM confirma participação no Seminário da Agricultura Familiar


O presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Júnior recebeu na manhã desta terça feira, 23 de setembro na ‘Casa do Cooperativismo’ a visita dos técnicos e pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuária (Embrapa), Ricardo Lopes, Nestor Lourenço, Lindomar Silva e Elisângela para confirmar a participação do Sistema OCB/Sescoop-AM no Seminário da Agricultura Familiar que será realizado nos dias 25, 26 a 27 de novembro 2014.  

O Sistema OCB/Sescoop-AM) estará representado à mesa de abertura do evento, junto com representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), entre outros.

Prazo para a declaração do ITR encerra dia 30 de setembro



A Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (FAEA) alerta aos proprietários de imóveis rurais que no próximo dia 30 encerra-se o prazo para a declaração do Imposto Territorial Rural (ITR). A declaração pode ser feita diretamente no site da receita federal ou nos sindicatos patronais rurais dos municípios e na própria FAEA.

Os produtores que ficarem de fora serão multados e ficarão impedidos de buscar novos financiamentos, de emitir certidões negativas, de realizar o Cadastro Ambiental Rural, entre outros. 

Por outro lado, quem estiver em dia com o ITR e o sistema de contribuição sindical rural tem acesso a diversos benefícios, entre eles a viabilização de sua aposentadoria e o recebimento do CNA Card, que promove descontos em uma rede de estabelecimentos conveniados, como lojas de materiais de construção e concessionárias de veículos.

Este ano, a Federação já realizou mais de 100 declarações de ITR e está disponível também àqueles produtores que estão com pendências nos anos anteriores e desejam regularizar sua situação junto à Receita Federal.

Zonas de Expansão

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Comunidades de Tapauá recebem obras de eletrificação rural

Fonte: Kennedy Lira
O município de Tapauá ( distante 449 Quilômetros de Manaus) é um dos mais importantes municípios da calha do rio Purus,  com grande tendência econômica para o setor pesqueiro a economia de subsistência, vem se destacando no setor pesqueiro, mas carece de melhorias na infra estrutura do setor, principalmente com a falta de Camarás Frigorificas que possam armazenar o  pescado que os pescadores conseguem colher todos od dias. Na frente da cidade se observa uma pequena cidade flutuante, que é formada por casas comerciais, postos de combustíveis e até moradia. 

Comentário de leitor do BLOG THOMAZ RURAL

(Estevam Costa, ex-presidente da OCB/AM e ex-superintendente
da Pesca no Amazonas
) Tenho sempre dito ao Estevam que
existe espaço para quem quer trabalhar com seriedade e competência
na agricultura familiar do Amazonas. Reconheço que a UNICAFES,
desde que em mãos comprometidas com o agricultor familiar e 
livre de ligações partidárias, tem espaço em nosso Estado. Contudo,
é fato que, hoje, o Sistema OCB/SESCOOP, diferente do que
pode ocorrer em outros estados, no Amazonas é 100% agricultura
familiar. O apoio da OCB/AM ao produtor familiar, inclusive
já chegando até Guajará, tem sido fundamental. Vamos em
frente, nosso AM está muito atrasado em se tratando de
setor primário. Agradeço sua leitura diária ao BLOG e seus
posicionamentos.

O PR é o estado onde está mais avançado o movimento da UNICAFES. Dos 150 delegados do IV Congresso Nacional que aconteceu em maio passado, na CONTAG, em Brasília, cerca de 90 eram associados de cooperativas de lá...
 
Sou um dos dois técnicos que esteve em Curitiba em novembro de 1973 para o curso de Gerentes na primeira escola de formação de profissionais que deram o suporte às cooperativas que estavam se fortalecendo no início da década de 1970. Chamava-se ASSOCEP - Associação de Orientação às Cooperativas do Estado do Paraná. Foi lá que os primeiros extensionistas da então EMATER-AM estudaram nos anos de 1973-74. No ano seguinte, em 1974, foram mais 8 técnicos. 
 
Eram outros tempos. O Serviço de Extensão Rural, com todo apoio do governo federal - mesmo em regime de ditaduta - não mediu esforços para formar equipes de técnicos para o trabalho de assistência ás atividades - meio das cooperativas - contabilidade, administração até assessoria jurídica - o grande gargalo até hoje. Foi assim que surgiu a força das cooperativas de juta/malva daquela década.
 
O sistema OCB estava com toda força. Foi criado com a Lei 5.764/71. Nem dava para perceber claramente o desnível de estágio do processo associativista-cooperativista entre a realidade de lá em relação ao de cá. Depois do Brasil ficar de cabeça prá baixo após o boom da soja e do milho com o processo de ocupação das áreas e o deslocamento das populações rurais para as cidades, este conhecimento é oportuno e necessário para que os participantes consigam melhorar a visão das coisas.
 
A estratégia de capacitação está correta. O Objetivo-fim também. Mas o fortalecimento das cooperativas da agricultura familiar através da UNICAFES ocupa um VÁCUO gigantesco, relacionado com as populações que não têm capital, conhecimento nem articulação política...só idéias, mãos e sabedoria.

Estevam Costa

IBGE convoca para reunião do GCEA

No dia 24 (quarta), às 14h, no auditório da SUFRAMA, o Grupo de Coordenação de Estatística Agropecuária (GCEA) vai avaliar a estimativa da produção do extrativismo vegetal do Amazonas/2014. 

Comitê do PIRARUCU tem reunião dia 24


Oficina internacional debate temas do campo


A CONTAG participou da Oficina Regional sobre Setor Rural, Mudança Climática e Trabalho Decente, que aconteceu em Buenos Aires, Argentina. O evento contou com painéis temáticos de temas propostos no título da oficina, além de outras abordagens relevantes para os trabalhores e trabalhadoras rurais da América Latina, como a violência no campo, agricultura sustentável e soberania alimentar, entre outros. Estão previstos também debates para troca de experiências sindicais relacionadas às relações de trabalho no campo. Participaram do encontro lideranças da Rel-UITA, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), União Argentina de Trabalhadores Rurais e Estivadores (UATRE), Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Confederação Sindical dos Trabalhadores(as) das Américas, e a CONTAG, representada por seu secretário de Assalariados(as), Elias D’Ângelo Borges e assessoria, e CUT, representada pelo dirigente da FETAEG e ex-diretor da CONTAG, Antônio Lucas. 

FONTE: Imprensa CONTAG - Gabriella Avila