domingo, 31 de maio de 2015

Como anda esse investimento da SUDAM no Terminal Pesqueiro de Manaus?

Regularmente tenho lido na imprensa os milhões que a SUDAM disponibiliza ao Amazonas. Será que tem chegado ao setor rural do Amazonas ou se limita aos anúncios? No caso específico da matéria do EM TEMPO gostaria de saber como anda esse investimento no Terminal Pesqueiro de Manaus. Enquanto o TPP não é equipado (fábrica de gelo, beneficiamento, estocagem + SIM, SIE ou SIF) os pescadores artesanais, apesar da safra do jaraqui, não estão podendo negociar a produção com o PAA, seja o operado pela Conab ou pela SEPROR. Quando acaba essa novela??

AM não planta soja, mas tem no Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins.

Não estou defendendo a plantação de SOJA no Amazonas, mas entendo que é importante saber que em Tocantins, Pará, Rondônia e Roraima  existe um produção estimada em 3,8 milhões de toneladas. É bom sabermos, também, que não existe SOJA no estoque público do governo federal, em razão de não haver necessidade de intervenção para garantir o preço minimo, ou seja, quem planta soja no Brasil tem boa remuneração. Repito, não estou estimulando a plantação de SOJA no Amazonas, mas o caboclo que preservou 97% da floresta para o mundo precisa ter uma melhor remuneração, uma vida melhor no interior do estado. No meu ponto de vista, está aí uma das razões pra não competirmos com a produção desses estados em determinados mercados (piscicultura, avicultura etc). É por isso que defendo, diariamente, a inclusão do pirarucu na PGPMBio, do Peixe Ornamental  na PGPMBio, na implementação do "seguro várzea" que não tem ligação com o "garantia safra", ou seja, são ferramentas distintas. Não consigo assistir, pacificamente, que produtores de outros estados tenham uma vida de "extrema" qualidade enquanto nossos ribeirinhos passam por "extremas" adversidades. 

sábado, 30 de maio de 2015

IDAM informa que 6.875 famílias já foram atingidas pela ENCHENTE. E o Garantia Safra??

Essas informações disponibilizadas pelo IDAM (DOPER) demonstram, MAIS UMA VEZ, a importância desse órgão para o estado do Amazonas. Qual outro órgão seria capaz de levantar esses dados ???  A resposta é rápida e objetiva: NENHUM!!

Aproveitando mais esse importante trabalho de campo levantado e disponibilizado pela equipe do IDAM que já identifica 6.875 famílias atingidas pela enchente faço outra pergunta: O que o governo estadual está esperando para aderir ao Programa GARANTIA SAFRA do Governo Federal ??? Será que é a contrapartida ??? Se fizerem direitinho a conta penso que estão gastando hoje mais do que o valor da contrapartida exigida no GARANTIA SAFRA. Esse programa garantiria, caso já tivesse tido a adesão estadual, R$ 850 (oitocentos reais) a essas 6.875 famílias atingidas identificadas pelo nosso IDAM. Numa conta simples (6.875 famílias x R$ 850,00) teríamos circulando no interior aproximadamente R$ 5,8 milhões recebidos por essas famílias diretamente na agências lotéricas da CAIXA. Penso que nesses momentos de crise não seria nada mal esse recurso tá circulando nos municípios acima listados, e o melhor, no bolso do ribeirinho. Do total dos R$ 850, o fundo GARANTIA SAFRA garante 80%. Isso mesmo, 80%. Os outros 20% são de responsabilidade do produtor, município e estado. Por causa de R$ 170,00 (que poderiam ser bancados pelo estado, até porque já gasta mais nesses momentos de cheia) nosso ribeirinho está deixando de receber R$ 850,00.

No mês de março passado, atendendo pedido do presidente do IDAM, Edimar Vizolli, esse grupo reuniu para relembrar as recomendações do MDA, deixadas no final de 2013, sobre a adesão do governo do estado ao programa Garantia Safra. Após essa atualização de informações, o MDA (Brasília) foi contatado e confirmou os mesmos termos disponibilizados ao Amazonas no ano de 2013. Esse programa é federal e está na esfera do MDA. Não tem relação com a Conab, onde exerço minha atividade profissional, mas desde que conheci seus efeitos positivos no Nordeste, e ciente de que aqui nossos ribeirinhos também passam pelas mesmas adversidades (cheias e perda de produção), venho, há mais de cinco anos, lutando para que o GARANTIA SAFRA seja implementado no Amazonas. E só vou parar de recomendar a ADESÃO quando o primeiro ribeirinho  sacar os R$ 850 direto na agência lotérica da CAIXA. A entrega de cestas básicas nesses momentos são complexas, demoradas, de logística complicada e os alimentos não são comprados no próprio município. O mais triste é que ainda não vi um prefeito sequer defender esse programa, acho até que nem conhece.

Ontem, sexta-feira (29), por unanimidade, a REDE ESTADUAL DE COLEGIADOS defendeu a imediata implementação do Programa GARANTIA SAFRA no estado do Amazonas. O deputado estadual esteve por lá e se comprometeu, caso o governador Melo não priorize o assunto, em realizar Audiência Pública sobre o assunto. No meu entendimento, não existe a necessidade de Audiência Pública, até porque não conheço, até hoje, ninguém que seja contrário aos R$ 850 aos ribeirinhos atingidos pelas cheias. O que tá faltando é sentar com o governador, não mais de 30 minutos, e explicar o programa com maiores detalhes. No IDAM já tem servidores que conhecem e sabem o passo a passo, contudo, falta o sinal verde do governador José Melo. O secretário Sidney Leite é sensível ao pleito, mas falta o "de acordo" da "Compensa".

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Terminal pesqueiro, após nove anos em obras e custo de R$ 19 milhões, pode virar “elefante branco”

Enquanto isso não é resolvido, os pescadores artesanais, diante da inexistência
de frigorífico público para beneficiar o pescado (lavar e congelar), está deixando de negociar
com o mercado institucional, entre eles o PAA.
Após nove anos do início da obra e gasto de cerca de R$ 19 milhões, o Terminal Pesqueiro é candidato a virar mais um “elefante branco” em Manaus. Isso porque, o Ministério da Pesca e Aquicultura indicou, na semana passada, que a obra pode ter sido construída num terreno inadequado que está trincando. A informação foi levada a público na terça-feira (26) pelo deputado estadual Dermilson Chagas (PDT) que participou de uma reunião com o ministro da Pesca Helder Barbalho e o secretário de Estado da Produção Rural e Sustentabilidade (Sepror), Sidney Leite (PROS), no dia 14 de maio, em Brasília. Cerca de cinco toneladas de pescado são desperdiçadas por dia, segundo Sindicato dos Pescadores e Pescadoras Artesanais do Estado do Amazonas (Sindpesca). “O ministro (Helder Barbalho) disse que não dá mais para investir no terminal pesqueiro, pois o terreno está trincado. O ministro ressaltou que enviará uma equipe para avaliar se o terreno suportará a infraestrutura. Num momento em que estamos atrasados na discussão pela posse e gestão do espaço vem essa informação do ministro. O Ministério Público tem que investigar para saber quem propôs a construção do terminal naquele lugar. Ou seja, não se diagnosticou que o terreno era impróprio? É brincadeira que estão fazendo com o dinheiro público”, afirmou Chagas.
O deputado afirmou que, se confirmada a suspeita do Ministério da Pesca sobre o descaso com o dinheiro público e a necessidade dos pescadores, ele próprio irá acompanhar o caso de perto para que os culpados pelo mau investimento sejam responsabilizados.
Clique, abaixo, e veja a matéria completa..

JC - "Semana dos Alimentos orgânicos no Amazonas" (comentário)

Entendo que a Lei de Política Estadual em Agroecologia e Produção Orgânica deva ser construída no âmbito da CPOrg (Comissão da Produção Orgânica no Amazonas) e, em seguida, debatida na Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa e no Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável. Esse é o caminho! A Audiência Pública realizada na última segunda-feira, dia 25, abriu esse espaço. Que o diálogo, nada de radicalismo, seja uma constante nos debates. Todos ganham, afinal, qual o produtor que não quer ganhar mais, e qual o consumidor que não quer alimentos cada vez mais saudáveis. Com isso, o meio ambiente e as futuras gerações irão nos agradecer. Aproveito, também, para agradecer ao Jornal do Commercio pelo espaço que tem dedicado às questões do setor primário do Amazonas.

BASA convoca para renegociar dívidas

Fonte: Taynah e Diárcara
O Banco da Amazônia S/A, com base nas Resoluções do Banco Central nº s. 4.314 e 4.315, de 27/03/2014, está convocando todos os clientes a comparecerem nas suas agências para fazer renegociação ou quitação de dívidas. 
  • 1.     Operações de Crédito Rural e Não Rural contratadas até 31/12/2008, com recursos do FNO, em situação de inadimplência em 30/12/2012. 
  • 2.     Atualização do saldo devedor: até a data de formalização da renegociação pelos encargos estabelecidos para a situação de normalidade, sem a incidência de multa, mora e demais encargos de inadimplemento.
  • 3.     Amortização mínima inicial equivalente a 10% do saldo devedor.
  • 4.     Reembolso (forma de pagamento): Em até 10 (dez anos), com carência até de 1 ano, mantida a periodicidade prevista no contrato objeto de renegociação.
  • 5.     Prazo para renegociação: Até 30/12/2015
  • 6.     A presente resolução admite a liquidação das referidas operações atualizadas pelo saldo devedor recalculado
  • 7.     Pagamento dos Honorários Advocatícios.

IDAM participa da Feira de Agronegócios Rondônia Rural


Sete municípios do AM pedem aumento no orçamento do setor primário (veja documento)

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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Seringueiros recebem subvenção em Humaitá


Estudantes do IFAM recebem orientação do IDAM sobre extensão pesqueira


SEPROR recebe a visita do IDESAM


EXPOBOCA começa dia 04



Dias 04, 05, 06 e 07 de junho tem a 4° Exposição Agropecuária de Boca do Acre (EXPOBOCA). A feira acontecerá no parque de exposição agropecuária do município, BR 317 quilometro 12, com muitas atrações, exposição de animais, leilão, produtos veterinários, maquinas agrícolas, rodeios todos os dias, cavalgada e muito mais.

A EXPOBOCA é organizada pelo Sindicato Rural de Boca do Acre, com apoio do Sistema Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR Amazonas), governo do Estado do Amazonas, e prefeitura do município de Boca do Acre.

Um ANO sem Pedro Falabella

Pedro, pego carona em sua postagem no facebook para ratificar
a falta que o Falabella faz ao Amazonas, amigos e familiares.
Deixou muitas saudades!!!

Leilão de FRETE de milho para o Amazonas é amanhã (29)

Está agendado para amanhã, dia 29, a realização de leilão de frete pela Conab para remoção de milho em grão para diversas unidades da federação, inclusive nosso AMAZONAS. É o primeiro passo para o reinicio do Programa de Vendas em Balcão. Vamos acompanhar o resultado esperando que tenha vencedor para o lote que contempla o nosso estado. A previsão para o reinicio das vendas é para a segunda quinzena de julho. Nesse período, a Conab/AM tá convocando todos os criadores rurais para efetuar o recadastramento apresentando a carteira de produtor rural dentro da validade e contendo o registro da atividade de criação de animais.

Assentados têm até 80% de desconto para liquidar dívidas (até dia 30 de junho)


Ricardo Antella, de Rio Preto da Eva, me passou whatsapp pedindo para divulgar o prazo para o produtor assentado renegociar a dívida junto ao agente financeiro. Ele complementa dizendo que estão existindo muitos dúvidas, entre elas se está incluído o Pronaf B e, também, se quem já tinha feito a renegociação, e não conseguiu pagar, pode novamente renegociar. 
Famílias assentadas têm até o dia 30 de junho, deste ano, para procurar uma agência bancária do Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste para solicitar a renegociação ou a liquidação de dívidas contraídas pelas linhas de crédito voltadas para assentados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
A renegociação autoriza desconto de até 80% da dívida das famílias assentadas na Reforma Agrária e do Programa Nacional do Crédito Fundiário (PNCF) que quiserem liquidar dívidas de linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) “A” e “A/C”.
Além do desconto que permite que a dívida seja encerrada com o pagamento de 20% do valor devido, o assentado pode ainda renegociar os débitos pagando um sinal de 5% do valor devido e obter desconto de 40%, com parcelas anuais do restante devido em prazo de até 10 anos, com juros de 0,5% ao ano. 
A medida foi autorizada pela resolução nº4.298 do Banco Central de 30 de dezembro de 2013 e teve prazo estendido até o final de junho pela Resolução nº4347. A medida é válida para todos os agricultores assentados ou em áreas reconhecidas pelo Programa Nacional de Reforma Agrária pelo Incra e também para os beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), coordenado pela Secretaria de Reodenamento Agrário do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Solução
“Agora tá tudo resolvido. Não tem coisa melhor”. As palavras do assentado, do Rio Grande do Sul, Silvestre de Oliveira resumem a oportunidade que outros assentados têm até o próximo dia 30: renegociar dívidas do Pronaf A e AC com descontos. Oliveira, morador do assentamento Santa Rita de Cássia II, em Nova Santa Rita (RS), foi o primeiro agricultor atendido diretamente na sede do Incra/RS. 
Para Oliveira, a renegociação foi muito importante. “Vou ficar...como é mesmo? Adimplente”. Isto significa a possibilidade de elaborar novos projetos para o lote. “Quero muito criar peixes, e também ovelhas”, conta o assentado, que sempre trabalhou com hortaliças. 
Facilidade 
Já o assentado em Uberlândia (MG), Adelício Francisco Belizário, e a mulher, Anaíra Aparecida Belizário, não escondem a satisfação de resolverem a pendência em apenas alguns minutos.  Eles foram atendidos na Sala da Cidadania do Incra, em Uberlândia MG. Segundo ele, antes era muito difícil pegar qualquer documento no Incra. “Agora foi tudo resolvido na hora, ficou fácil e melhor para trabalhar”, resumiu o assentado.
O casal mora no assentamento Rio das Pedras, no município de Uberlândia, e produz maracujá, mandioca, melancia, milho para silagem e praticamente tudo o que consome. Eles chegaram cedo à Sala da Cidadania e liquidaram as dívidas com 80% de desconto e voltaram a ficar com “o nome limpo” para, segundo eles, “poder pegar crédito, mas só se precisar”.
Fonte: MDA

Renílton Solarth participa de encontro do CONAPE (Brasília)

Acabou hoje, em Brasília, a 36 reunião ordinária do Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca - CONAPE. O Amazonas esteve representado pelo engenheiro de Pesca, Renilton Solarth Kinho.



Encontro da Rede Estadual de Colegiados acontece em Manaus

Acontece nestes dias 28 e 29 de maio de 2015, no Hotel Taj Mahal em Manaus, o Seminário de Capacitação em Desenvolvimento Territorial e o Encontro da Rede Estadual de Colegiados dos Territórios da Cidadania. O Programa Territórios da Cidadania, lançado em 2008, pelo Governo Federal, tem como objetivos promover o desenvolvimento econômico e universalizar programas básicos de cidadania por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável. Ações relacionadas ao desenvolvimento social, à organização sustentável da produção, à saúde, saneamento e acesso à água, educação, cultura, infra-estrutura, e ações fundiárias estão sendo articuladas nesses Territórios com participação social e a integração entre Governo Federal, Estados e Municípios. A Rede Estadual de Colegiados Territorial é a instância de articulação dos sete território constituídos no Amazonas: Território do Baixo Amazonas; Manaus e Entorno; Madeira; Alto Juruá; Médio Juruá; Meso Região do Alto Solimões e Território Indígena do Alto Rio Negro. Nestes dois dias serão discutidos e apresentados os projetos estratégicos de desenvolvimento rural sustentáveis deliberados nas plenárias territoriais. (Fonte: Alex Ximango/face)

Na abertura do evento, representando o superintendente da Conab, meu colega Antonio Batista, e na condição de analista de operações da Conab, destaquei os avanços obtidos, mas também lembrei da necessidade de mais apoio para a inclusão do pirarucu de áreas manejadas na PGPMBio e, também, a imediata adesão do governo do estado ao Programa Garantia Safra que garante R$ 850 para os ribeirinhos atingidos pela enchente.


SEMANA DOS ALIMENTOS ORGÂNICOS NO AMAZONAS APROXIMA PRODUTORES E CONSUMIDORES

A Comissão da Produção Orgânica no Estado do Amazonas (CPOrg/AM) coordenada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Amazonas – MAPA, em colaboração com a Rede Maniva de Agroecologia está realizando a IV Semana Nacional dos Alimentos Orgânicos no período de 24 a 31 de maio de 2015 em diversos municípios de Manaus e entorno.
A Semana dos Alimentos Orgânicos é uma iniciativa da Coordenação de Agroecologia, do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (Coagre/Depros/SDC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O que são produtos orgânicos? São produtos oriundos de sistemas orgânicos de produção definido por lei (Lei 10.831, de 23 de dezembro de 2003) em que se adotam técnicas específicas tendo como objetivo a sustentabilidade econômica e ecológica e a maximização dos benefícios sociais. Um conjunto de normas orientam estes sistemas. Um dos aspectos mais conhecido é a não-utilização de substancias que coloquem em risco a saúde humana e o meio ambiente, como fertilizantes sintéticos solúveis, agrotóxicos e transgênicos.
O evento é organizado todos os anos para oferecer informações aos consumidores quanto aos produtos orgânicos, onde encontrá-los e como são produzidos. A proposta é divulgar para a população os benefícios ambientais, sociais e nutricionais desses alimentos. De acordo com o MAPA, hoje, a área de orgânicos no Brasil é de cerca de 750 mil hectares, contando com mais de 10 mil produtores e aproximadamente 13 mil unidades de produção. No Amazonas, são 128 famílias cadastradas no MAPA. Em Manaus as 17 famílias da APOAM são tem cadastramento para venda direta ou certificação por uma certificadora. Na região de Carauari, 62 famílias são cadastradas para venda direta de produtos da agricultura e extrativismo como a castanha-da-Amazônia em outros municípios, como Urucará e Itacoatiara, 49 famílias possuem certificação orgânica por certificadora, comercializando principalmente guaraná e cacau. .
O melhor local para a sensibilização do consumidor é o próprio local de comercialização, a feira orgânica. Em Manaus, a feira da APOAM (Associação dos Produtores Orgânicos do Amazonas), localizada na área de MAPA, na rua Maceió, é a única feira semanal. Esta aproximação entre consumidores e agricultores é a base para o desenvolvimento sustentável, garantindo renda para as famílias de agricultores, apoio para suas organizações sociais e para as ações de preservação ambiental e conservação da biodiversidade e em especial a diversidade agrícola, preservando as práticas de manejo, espécies e variedades tradicionais.

Durante a Semana, foram realizadas encontros cursos, palestras, oficinas e ações de divulgação para a população em geral e para alunos das escolas de ensino fundamental, ensino médio e ensino profissionalizante. No dia 25, foi realizada uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Amazonas – ALEAM, conduzida pelo Deputado Dermilson Chagas, Presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da ALEAM.
Para contribuir de maneira articulada para os desenvolvimento da produção orgânica e da agroecologia, diversos instituições e pessoas da sociedade civil criaram a Rede Maniva de Agoecologia – REMA. Hoje com 92 membros, a REMA, além de desenvolver diversas ações para apoiar os agricultores e a feira, formou um OPAC (Organismos Participativo de Garantia da Qualidade Orgânica), organismo previsto por lei que pode realizar o processo de certificação de maneira participativa sem necessidade de contratar empresas externas, o que onera muito o custo da produção. No Amazonas, a produção orgânica ainda tem muito para se desenvolver, tanto para venda direta aos consumidores em feiras, como para comercialização nacional e internacional.

No próximo sábado, 31 de maio de 2015, a CPorg, a APOAM e a REMA convidam a população para a feira da APOAM com a uma programação especial, diversidade de produtos, sensibilização agroecológica e atividades culturais, no MAPA, das 6h30 às 11h30. Será uma ótima oportunidade para fortalecer a produção orgânica direcionada para os consumidores de Manaus.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

ICMBio não trouxe resposta ao Amazonas

De acordo com informações recebidas de pessoas que participaram da Audiência Pública que aconteceu, hoje, na Assembleia Legislativa do Amazonas,  o técnico que veio representar o ICMBio (sede/Brasília) não trouxe qualquer posição do órgão sobre o pleito do Amazonas de melhor discutir a  implantação de Unidades de Conservação (UC's) em nosso estado, prioritariamente a que pretendem criar no Sul do Amazonas. Segundo informações, foi aprovada e será encaminhada Moção de Repúdio a esse fato.
Ainda tenho esperança que o diálogo prevaleça e que a solução seja encontrada sem prejudicar os produtores rurais que já estão em plena atividade no Sul do Amazonas.
Nosso estado precisa garantir sua soberania e segurança alimentar e nutricional, logicamente sem prejudicar o Meio Ambiente. Nosso dependência na importação de produtos básicos de outros estados tem sido prejudicial à economia do Amazonas. Como exemplo, posso citar que o AM está há quase 90 dias sem estoque público de milho. Conheço o ICMBio, tenho grande respeito e simpatia por esse Instituto e certamente a solução será encontrada.

GRUPO discute estratégias para melhorar a coleta de dados no AM

Hoje, dia 27, na sede do IBGE, o GCEA (Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias) voltou a se reunir e discutir estratégias para melhorar a coleta de dados estatísticos no estado do Amazonas. A parceria do estado com o IFAM, UFAM e UEA, envolvendo também a FAPEAM (bolsas), cuja proposta já tramita na SEPROR, é uma boa alternativa para aliviar a pressão existente em cima do IDAM. O estado deveria ter uma agência exclusiva para consolidar os dados agropecuário, como já teve no passado, mas hoje sequer entre em pauta. Sem informações confiáveis e consistentes todo planejamento fica prejudicado. Presentes ao encontro a CONAB (Pedro e Thomaz), IDAM, EMBRAPA, SEPRORS, ADAF, SEPLANCTI, FAEA, UFAM, CEPLAC, SUFRAMA e IBGE.






INPA e NILTON LINS lançam a cartilha "CRIAÇÃO DE PEIXES NO AMAZONAS"



Hoje, no auditório do Bosque da Ciência, no INPA, foi lançada a cartilha "CRIAÇÃO DE PEIXES NO AMAZONAS", coordenada e revisada por Elizabeth Gusmão Affonso, Eduardo Akifumi Ono e Marcio Quara de Carvalho Santos. Foi fruto de uma parceria entre a Universidade Nilton Lins e o INPA, com apoio da FAPEAM, SECTI, ADAPTA e DARPA.

MPA, SEPA e UEA sempre marcando presença nos eventos que envolve a cadeia produtiva do pescado no Amazonas. Bom rever meu amigo Rogério Jesus, pesquisador do INPA, que tem feito muita falta nos debates do CONSEA/AM.



Faltou sensibilidade com esse povo. PIRARUCU não entrou na PGPMBio

A corda arrebenta sempre do lado mais fraco. A decisão do Conselho Monetário Nacional em não incluir o PIRARUCU de áreas manejadas na PGPMBio confirma o ditado popular. Segundo informações de Brasília, mês que vem tem nova reunião e, quem sabe, a sensibilidade com esses pescadores da foto pode finalmente aparecer.
O que me deixa triste é não ter tido conhecimento de que o governador do estado, José Melo, bem como todos os senadores e os deputados federais não se manifestaram sobre o assunto. Não enviaram pedido formal ao Ministério da Fazenda defendendo a proposta que teve apoio da FAEA, OCB, SINDPESCA, AEP (Associação dos Engenheiros de Pesca), SEPA, SEPROR, CNS e de todos os 24 deputados ESTADUAIS. Espero, sinceramente, que nesses próximos dias a BANCADA FEDERAL possa comprar essa justa briga, assim como o governador, secretaria de Meio Ambiente, SEPLANCTI, CEDRS e o  CONSEA (estadual e nacional). A Conab defende a inclusão na PGPMBio com o preço de R$ 6,64 kg (eviscerado e com cabeça), mas só poderá operar após a aprovação do Conselho Monetário Nacional. O pescador artesanal não pode pagar essa conta.


terça-feira, 26 de maio de 2015

Artigo - "CMN vai decidir se inclui o pirarucu na Política de Preço Mínimo"


USINA fechada prejudica o SERINGUEIRO

Ontem, recebi ligação do Manuel Cunha, do Conselho Nacional dos Seringueiros, demonstrando grande preocupação com a cadeia produtiva da borracha. Em síntese, meu amigo Manuel Cunha ratificou o que eu já vinha percebendo. A cadeia passa por momentos difíceis. Em 2011, a revista FLORESTA (matéria acima) anunciava a inauguração da USINA de BENEFICIAMENTO DE BORRACHA no município de Iranduba com investimento de R$ 4,5 milhões da AFEAM. Não sei o que aconteceu, mas essa USINA está fechada trazendo graves entraves aos seringueiros. O estado precisa encontrar uma alternativa para esse empreendimento o mais urgente possível. Hoje, temos apenas uma usina localizada em Manicoré comprando a produção, o que não é bom em termos de mercado e, segundo o Manuel Cunha, também não atravessa um bom momento. A fábrica da Neotec, do grupo Levorin, continua em funcionamento na AM-010 necessitando da matéria prima local. O presidente da FAEA, Muni Lourenço, tem demonstrado preocupação com o setor e deve estar agendando encontro para discutir os problemas. A borracha tem subvenção federal, estadual e, certos casos, municipal e conta com uma indústria instalada na capital comprando toda a produção que vem do interior. Tem tudo para ser EXEMPLO de sucesso e de geração de renda, mas infelizmente ainda não é. Eu ainda acredito!!!

IDAM divulga novos números da safra de fibras de malva e juta






Precisamos reverter esse inaceitável quadro da produção de fibras em nosso estado. Não podemos aceitar um safra de apenas 2,3 mil toneladas quando sabemos que nossas indústrias precisam de 20 mil toneladas pra rodar a fábrica com matéria prima nacional. Em recente reunião na secretaria de Produção Rural algumas providências foram sugeridas, e a primeira delas, no meu ponto de vista, é visitar o Pará e garantir a produção de sementes para os próximo anos, via IFIBRAM. Enquanto isso, Embrapa e UFAM realizam pesquisas para que elas sejam produzidas no Amazonas.

Produtores orgânicos apontam dificuldades enfrentadas em toda a cadeia produtiva

As dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais que trabalham com alimentos orgânicos no Amazonas, incluindo falta de apoio, logística e assistência técnica, foram discutidas em Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), nesta segunda-feira (25). O evento, em comemoração à Semana dos Alimentos Orgânicos, feito pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Cappadr), é dirigida pelo deputado estadual Dermilson Chagas (PDT), que comandou os trabalhos.
A presidente da Associação dos Produtores Orgânicos do Amazonas (Apoam), Miriam Carvalho, destacou as dificuldades enfrentadas pelos 20 produtores associados, que trabalham no Assentamento Tarumã-Mirim, no Pau-Rosa, situada no Km 21 da BR-174, que começam pelas estradas vicinais, sem manutenção, falta de transporte para escoar produção e de assistência técnica. Os assentados produzem banana, hortaliças, frangos, ovos, mas têm dificuldade para levar essa produção para feiras e mercados.
O coordenador da Rede Maniva de Agroecologia (Rema), Márcio Menezes, fez uma explanação da real situação do produtor rural local, defendendo a produção orgânica e agroecológica e sua comercialização no Amazonas. Na opinião do representante, “é possível aumentar o número de produtores orgânicos, mas para isso se faz necessário vontade política para mudar a lei já existente, que não contempla toda a cadeia”.
Segundo Menezes, existe uma legislação estadual em vigor que não atende o pleito dos defensores da agroecologia, porque não inclui a assistência técnica específica. O coordenador disse que, normalmente o técnico que dá assistência ao produtor rural que trabalha com produtos orgânicos é o mesmo que dá assistência ao que trabalha de forma convencional, utilizando adubos químicos e venenos. “Isso gera uma dicotomia”, frisou o representante destacando a falta de agroindústria que faça o processamento do produto orgânico.
Revisão
O deputado Dermilson Chagas destacou que o Estado tem produção significativa do guaraná, abacaxi e açaí, sem contudo, investir em agroindústrias para fazer o processamento e vender para outros mercados. “É vergonhoso o Amazonas ter um potencial econômico incrível, diante da grande demanda de produtos da bioeconomia, que podem ser transformados em orgânicos, a partir de uma certificação, mas não se investe”, disse, lembrando que tais investimentos podem ser grandes geradores de emprego e renda.
No decorrer dos trabalhos, os representantes de órgãos públicos da esfera estadual e federal, que tratam das ações do setor primário, destacaram o que está sendo feito no sentido de estimular a agricultura orgânica no Estado. O representante do Idam, Malvino Salvador, disse que a produção orgânica se faz presente em seis municípios, sendo eles: Manaus, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Iranduba e Careiro da Várzea.
O presidente da Federação da Agricultura do Estado do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, disse que existe uma demanda crescente por alimentos orgânicos na capital amazonense, assim como de produtores interessados em produzir alimentos saudáveis. “Mesmo os agricultores tradicionais tem tido a preocupação de evitar agrotóxicos contra as pragas”, assegurou.
O assessor da Conab-AM, Thomaz Meirelles defendeu a utilização de espaços urbanos ociosos em Manaus e arredores para serem utilizados na produção de produtos orgânicos.
Também participaram da Audiência Pública o superintendente do Ministério da Agricultura do Amazonas (Mapa), João Fernando Barreto; o superintendente do Ministério do desenvolvimento Agrário do Amazonas (DFDA), Arivan Ribeiro Reis; a representante do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária no Amazonas (Incra), Acácia Lima Neves; representante da Sepror, engenheiro floresta, Eduardo Rizza, a secretária de Políticas Sociais da Fetagri, Maria do Rosário Fernandes e outros.

Região Norte se une pra divulgar ações de cooperativas


Sidney e Stroski discutem a criação de Unidades de Conservação no Sul do AM

cão

Conheça alguns pleitos da REDE MANIVA DE AGROECOLOGIA








Convite para o FÓRUM DIALOGA BRASIL NORTE


Embrapa convida para primeiro encontro CIÊNCIA & MÍDIA