quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
AMAZONAS: Conab investe 8,2 milhões no apoio à comercialização da agricultura familiar
Os agricultores familiares do Amazonas puderam contar com R$ 8,2 milhões no apoio à comercialização de sua produção. Esse foi o montante aplicado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
A Associação de Mulheres Indígenas MAPANA é uma das entidades beneficiadas pelo Programa. Localizada no município de Tabatinga, a associação, que integra a Comunidade Belém do Solimões, forneceu 63 toneladas de produtos regionais - com destaque para o abacaxi, banana, cupuaçu, melancia e macaxeira. A produção foi destinada a alunos, em sua maioria indígenas da etnia Tikuna, da Escola Municipal Eware Mowatcha, reforçando a alimentação escolar da própria comunidade.
O projeto envolveu 10 agricultores familiares, sendo oito mulheres, com um investimento de cerca de R$ 65 mil reais. Esta foi a primeira ação realizada no município de Tabatinga, na Região do Alto Solimões, e contou com o apoio da Funai, do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (IDAM), do Conselho de Alimentação Escolar, do Conselho Municipal de Saúde e da prefeitura.
Em todo o país, a Conab operacionalizou neste ano cerca de R$ 287 milhões em todas as modalidades do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O Programa, desenvolvido em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), tem como finalidade essencial o apoio aos agricultores familiares por meio da compra de sua produção.
Os alimentos adquiridos são destinados a pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional atendidas pela rede socioassistencial, pela rede pública e filantrópica de ensino e saúde, e pelos equipamentos de alimentação e nutrição e de segurança pública.
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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Matéria tem mais de 500 acessos...
"Agricultores no Sul do PI compensam perdas da seca com Garantia Safra". E no AM??
Agricultor tem até dia 30 para quitar dívida com Pronaf
Juliana Vilas Boas |
Atualmente 203 mil produtores estão em dívida com o programa. Dos 100 mil agricultores que acessaram o crédito pelo Banco do Brasil, 30% solicitaram a liquidação das dívidas |
Mesmo com desconto de até 70% da dívida em atraso, a procura de assentados e beneficiários do crédito fundiário para quitar os empréstimos com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) é baixa. O prazo, que estava encerrado desde 30 de junho de 2015, foi reaberto até 30 de dezembro deste ano
Conforme o site Noticia em Dia, Segundo levantamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), atualmente 203 mil produtores estão em dívida com o programa. Dos 100 mil agricultores que acessaram o crédito pelo Banco do Brasil, 30% solicitaram a liquidação das dívidas. Pelo Banco da Amazônia (Basa), dos quase 30 mil devedores, 6 mil renegociaram ou quitaram os débitos. Pelo Banco do Nordeste (BNB), são 40 mil que podem solicitar o serviço. |
Foto histórica do GARANTIA SAFRA no Amazonas, mas.....
Foi no auditório da Conab, durante reunião do CEDRS, que o técnico do MDA, Luiz Guadagnin, veio anunciar que o Programa GARANTIA SAFRA (que só beneficiava o Nordeste) poderia ser aplicado no Amazonas. Foi um dia feliz, pois há anos vinha alertando o setor primário do AM que essa ferramenta era importante ao nosso ribeirinho atingido pelas regulares enchentes. Infelizmente, apesar do interesse e boa vontade dos gestores da SEPROR (Eron, Bolacha e Sidney), a "COMPENSA" ainda não fez a indispensável ADESÃO. Ainda não perdi as esperanças, nem vou desistir, estarei sempre lembrando! Na última enchente, de acordo com dados do IDAM, perdemos mais de R$ 70 milhões em produtos regionais, portanto, abrir mão do GARANTIA SAFRA não faz sentido.... |
Cultivo do GUARANÁ tem mais um artigo publicado pela EMBRAPA
Autor do artigo, Lucio Pereira Santos, pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental |
O
gesso agrícola e seus efeitos no perfil de um solo cultivado com guaraná
Lucio Pereira Santos
Pesquisador da Embrapa Amazônia
Ocidental
No Amazonas o guaraná é
cultivado principalmente em Latossolo Amarelo álico muito argiloso e em
Argissolos, que apresentam, em sua maioria, alta acidez, baixa saturação de
bases e concentrações elevadas de alumínio trocável. Esses dois tipos de solo
apresentam características físicas adequadas para o uso agrícola, entretanto,
com fortes limitações quanto à fertilidade natural. Nessas
condições, a calagem se faz necessária não apenas para diminuir a acidez, mas
para fornecer Cálcio (Ca) e Magnésio (Mg) às culturas, neutralizar Alumínio (Al),
aumentar a disponibilidade de Fósforo (P), entre outros benefícios, de acordo
com Raij (1991).
Por outro lado, sabe-se que a efetividade da calagem se
dá em uma camada de poucos centímetros de profundidade e que, aliado à
densidade elevada desses solos e às características químicas desfavoráveis, o
calcário por si só possui ação limitada. Como tem a propriedade de se deslocar
ao longo do perfil do solo e de carrear as bases para as camadas mais profundas,
o gesso agrícola possui grande potencial para elevar a profundidade efetiva do
solo, promovendo aumento da exploração deste pelo sistema radicular do
guaranazeiro, melhorando a nutrição das plantas e o seu suprimento com água em
períodos de déficit hídrico.
Baseando-se nisso, a Embrapa
Amazônia Ocidental iniciou pesquisas com o objetivo de avaliar os efeitos do
gesso agrícola sobre a dinâmica de nutrientes e demais atributos químicos do
perfil do solo, bem como seus reflexos na cultura do guaranazeiro em formação. O
trabalho foi realizado na Agropecuária Jayoro Ltda., em Presidente Figueiredo (AM).
Foram utilizadas quatro doses de gesso, todas misturadas ao calcário necessário
para elevar a saturação de bases para 50%, aplicadas na superfície do solo e
sem incorporação. O plantio foi estabelecido com cultivares de guaranazeiro,
visando aferir, futuramente, as possíveis correlações existentes entre os
efeitos das alterações do perfil do solo provocados pelo gesso agrícola e o
estado nutricional das plantas, bem como a produção de sementes. Para esta
etapa inicial da pesquisa, foram avaliadas as características químicas do solo,
das camadas de 0 – 20; 20 – 40; 40 – 60; e, 60 – 80 cm de profundidade.
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sábado, 26 de dezembro de 2015
Mais UM ANO sem o GARANTIA SAFRA ao nosso ribeirinho. Que descaso!
Desde outubro de 2013, o Governo Federal estendeu os benefícios do Programa GARANTIA SAFRA aos ribeirinhos do Amazonas atingidos pelas enchentes. Contudo, até hoje, transcorridos mais de DOIS ANOS, o governo estadual não fez a ADESÃO a esse programa que garante R$ 850,00 aos produtores atingidos nas enchentes. Acompanho e defendo essa indispensável ADESÃO há bastante tempo, e posso garantir que o entrave não está nas três últimas administrações do Sistema Sepror (Eron, Valdenor e Sidney), mas na falta de sensibilidade da "Compensa" com o interior do estado. Desde 2003, o Governo Federal sinalizou com uma quota de 10.000 ribeirinhos que poderiam ser beneficiados com os R$ 850,00. Em síntese, teríamos uma injeção de recursos na ordem de R$ 8.500.000,00 no interior do estado. Desse total, o estado entraria com tão somente R$ 1.500.000,00 (números aproximados) se já tivesse feito a ADESÃO. Pergunto: QUAL É O NEGÓCIO QUE VC INVESTE R$ 1.500.000,00 para receber R$ 8.500.000,00 ?????? Esse assunto já é do conhecimento de vários conselhos, inclusive do CEDRS e da Câmara da Agroindústria (q funciona dentro da SEPLANCTI). Recomendo aos leitores deste BLOG que consultem o GOOGLE para conhecer os milhões que são pagos no Nordeste no âmbito do GARANTIA SAFRA beneficiando milhares de agricultores atingidos pela seca. TODOS OS ESTADOS DO NORDESTE JÁ FIZERAM A ADESÃO. E no AMAZONAS, quando isso vai acontecer??? O INTERIOR não é prioridade ???? Um grande DESCASO, até QUANDO?? |
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Facilitado o acesso aos extrativistas do BABAÇU na PGPMBio
Diante dessa notícia, entendo, também, que o CNS (ex-Conselho Nacional dos Seringueiros, entidade com vasto conhecimento na atividade) deva avaliar as condições exigidas nos normativos que envolvem os nossos seringueiros e, se for o caso, propor ajustes sem perder o foco nos objetivos, na segurança e transparência das ações. A matéria fala em "Lei do babaçu livre". Confesso que gostaria de conhecer o conteúdo dessa LEI. |
"Na Amazônia, Papai Noel chega de ......."
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
INSS e FESIPEAM assinam Termo de Cooperação Técnica
MDA comanda reunião visando a CNATER
Nesta segunda (21), na sede do INCRA, aconteceu mais uma reunião preparatória visando a Conferência Nacional de ATER que será realizada em junho de 2016. A próxima reunião foi agendada para o dia 11 de janeiro. A videoconferência, com apoio da SEPROR/UEA/SEDUC, com todos os municípios foi proposta para o dia 13/01. As conferências territoriais/municipais devem ocorrer até o dia 29.02. E a estadual deverá ser realizada em abril/16. O Amazonas escolherá 20 delegados para a Nacional, sendo 70% da sociedade civil, e 30% do poder público. Arivan e Clóvis comandaram o encontro de hoje. O Regimento já foi aprovado. |
JC - Matéria de Ronaldo Castro: "Setor Primário avança no AM"
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Lucio Santos, Pesquisador da Embrapa, publica o artigo "Gesso agrícola......sementes secas de guaraná"
Gesso
agrícola associado ao calcário e produtividade de sementes secas de guaraná
Lucio Pereira Santos
Pesquisador da Embrapa Amazônia
Ocidental
Apesar
de a maioria das espécies cultivadas apresentar melhor desempenho de produção
na faixa de pH 5,5 a 6,5, para a cultura do guaraná, até o presente, não há
resultados de pesquisa conclusivos sobre a calagem. Por sua vez, com relação à
prática da gessagem desta cultura, os estudos que vêm sendo conduzidos pela
Embrapa Amazônia Ocidental são pioneiros. Com o objetivo de avaliar os efeitos
do “calcário + gesso” sobre a produtividade de sementes secas de guaraná conduziu-se
um experimento com quatro doses de gesso, associadas a calcário para elevar a
saturação de bases para V = 50%, cuja mistura foi aplicada na superfície do
solo e sem incorporação, de dois modos (a lanço e localizado).
O
trabalho foi conduzido na Agropecuária Jayoro Ltda, no município de Presidente
Figueiredo (AM), em um Latossolo Amarelo Distrófico. Os principais dados
climatológicos do local são: precipitação média anual de 2.500 mm e temperatura
média anual de 25 oC. A cultivar avaliada foi a BRS Maués, com 6,5 anos
de campo, plantada no espaçamento 4m x 4m (625 plantas/ha).
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Conab apoia videoconferência sobre os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis)
Videoconferência nacional sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) articula a construção de uma rede nacional de difusão dos ODS. Os ODS são a nova agenda global estabelecida pela ONU que envolve a questão do desenvolvimento humano associado à sustentabilidade ambiental. Envolver governos (sociedade política) e sociedade civil com essa pauta é nosso grande desafios. São nove estados já conectados. A estrutura da CONAB foi utilizada para a videoconferência. Participei dessa agenda que é de grande importância e desafiadora.
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Debate esclarecedor promovido pela FAS
É sempre um grande aprendizado participar de eventos que contam com a presença do Henrique Pereira (UFAM), Nadiele Pacheco (IDAM) e Manoel Cunha (CNS). Nesta noite de quinta-feira (17), no auditório da FAS (Fundação Amazonas Sustentável), o debate sobre as "Cadeias Produtivas: desafios e soluções" foi coordenado pelo competente Virgílio Viana. Meu amigo Estevam Costa também se fez presente a esse encontro franco e esclarecedor. |
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Aprovado o regimento interno do Fórum Amazonense sobre AGROTÓXICOS
domingo, 13 de dezembro de 2015
Luiz Castro questiona atraso no pagamento do PREME e SEMED/PNAE
No sábado passado (12), no auditório do Hotel Da Vinci, durante a abertura do XIII Encontro de Dirigentes de Cooperativas do Amazonas 2015, o deputado estadual Luiz Castro cobrou agilidade no pagamento aos produtores rurais fornecedores do PREME e da SEMED/PNAE/Manaus. Disse, ainda, que o pagamento ao produtor rural tem de andar ao lado da prioridade que é dada à saúde e educação. |
Amazonas em último lugar no acesso ao Programa ABC (Baixo Carbono)
Este é mais um exemplo do nosso insignificante acesso às diversas linhas de crédito do Plano Safra da Agricultura Familiar e/ou Empresarial. Será que o nosso governador sabe desse desempenho? E a nossa Bancada Federal? Instituído em 2010 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura, denominado Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono), objetiva financiar práticas adequadas, tecnologias adaptadas e sistemas produtivos eficientes que contribuam, em última instância, para a mitigação da emissão dos gases causadores de efeito estufa, de forma que a produção agropecuária concilie geração de renda ao produtor e produção de mais alimentos para a sociedade com a conservação do meio ambiente. Para a safra 2013/2014, o Governo Federal disponibilizou mais de R$ 4,5 bilhões ao Programa ABC, direcionados aos produtores rurais e suas cooperativas para adoção de práticas adequadas, tecnologias adaptadas e sistemas produtivos eficientes, visando mitigar e reduzir a emissão dos gases de efeito estufa – gás carbônico (CO2), gás metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), promovendo, assim, uma agricultura sustentável. O Programa ABC prevê incentivo a seis iniciativas básicas: Plantio direto na palha; Recuperação de áreas degradadas; Integração lavoura-pecuária-floresta; Plantio de florestas comerciais; Fixação biológica de nitrogênio e Tratamento de resíduos animais. Ações: O Banco da Amazônia atua alinhado com as premissas do Programa ABC, utilizando recursos do Fundo Constitucional do Norte (FNO), através de seus programas de financiamento FNO-Biodiversidade, FNO-Pronaf e FNO-Amazônia Sustentável. Para reforçar o incentivo a uma agricultura sustentável, o Banco da Amazônia também possui linha de financiamento com recursos do BNDES chamado Programa ABC (FONTE: Banco da Amazônia) |
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Dermílson faz duras cobranças no encontro "Debates Produtivos"
O deputado Dermílson Chagas fez duras cobranças ao governo estadual e federal durante o II Encontro de "Debates Produtivos" que aconteceu no auditório do CIEAM. Cobrou a conclusão do ZEE (Zoneamento Econômico Ecológico) do Amazonas, lembrando que é uma ferramenta indispensável para o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático). Disse que o governo do professor José Melo praticamente já completou um ano, e esse assunto pouco andou. Pra quem ainda não sabe, as portarias do ZARC viabilizam o seguro rural ao produtor e, consequentemente, maior tranquilidade aos agentes financeiros para operar o crédito rural. Cobrou que os recursos do FTI e o FMPES sejam aplicados no desenvolvimento do interior do estado, e que a Suframa resolva o problema fundiário do Distrito Agropecuário. Dermílson cobrou do Governo Federal agilidade na liberação dos recursos financeiros do PAA aos pescadores de pirarucu de áreas manejadas. |
"Nós precisamos de recursos", afirma secretário Sidney Leite
Nesta sexta (11), no auditório do CIEAM, aconteceu a segunda rodada dos "Debates Produtivos", evento promovido pela FIEAM, FAEA, CIEAM e AFEAM, coordenado pelo competente Alfredo Lopes. Confesso que tenho gostado dos posicionamentos adotados pelo secretário Sidney Leite, sempre com os "pés no chão", sem promessas impossíveis de concretizar, e com críticas sempre construtivas e fundamentadas direcionadas ao próprio governo estadual e ao governo federal. Hoje não foi diferente, cobrou, no auditório do CIEAM, a finalização do ZEE (Purus); o início do ZEE (Madeira); a maior presença do INCRA no AM (lembrando que o Pará conta com três superintendências, e no AM só temos uma); baixa capilaridade do BASA; UEA com mais foco nas potencialidades regionais; maior foco dos IFAM's para o empreendedorismo (o atual foco do aluno é ser servidor público) e mais recursos para o setor rural. Também disse, e eu concordo plenamente, que entre as dez principais prioridades do estado o nosso setor não aparece. |
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
CEDRS reuniu na AFEAM
Fonte: Facebook/Alex Ximango "...Na tarde deste 10/12/2015 participamos da reunião do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável - CEDRS que aconteceu no auditório da Agencia de Fomento do Estado do Amazonas - AFEAM. A reunião teve como pauta a análise da recomposição do próprio conselho, assim como, a discussão de regimento de regulação interna, além de outras pautas diversas, o conselho também discutiu questões relativas à II conferência Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural - CNATER..." |
AM precisa de uma CENTRAL de beneficiamento de produtos regionais
Nesta quinta, em Manacapuru, acompanhei a ação do PAA/MDS/CONAB que comprou mais de 100 toneladas de melancia garantindo renda aos produtores, baixos preços e, logicamente, o desperdício em função da atual grande safra desse produto regional que poderia ser beneficiado na CENTRAL DE IRANDUBA. Conversando com alguns produtores, confirmei o que já era esperado. Mesmo com o apoio do PAA, PNAE, PREME e do COMPRA INSTITUCIONAL boa parte da produção ainda será desperdiçada. Um fato triste e inaceitável em razão da Região Norte ter os maiores índices de extrema pobreza. Enquanto isso acontece no campo, a CENTRAL de ABASTECIMENTO de IRANBUBA (inaugurada às pressas antes das eleições do ano passado) continua aguardando decisão da "Compensa" quanto ao que deverá ser feito naquele bonito local. A construção de pequenas indústrias de beneficiamento de produtos regionais seria de grande utilidade ao produtor rural de Manacapuru e Iranduba. Veja, abaixo, que a Embrapa tem material publicado sobre "frutas desidratadas" e, ainda, produtos beneficiados a partir da melancia. Usar os recursos do Pronaf, do FPS ou até mesmo do apertado orçamento da SEPROR seriam caminhos par a viabilizar o maior uso da CENTRAL DE IRANDUBA. O que não pode é boa parte da produção seguir o caminho do lixo ou ser levada pela enchente. Aliás, por falar em enchente, a última levou mais de R$ 70 milhões em produção (dados do IDAM). |
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