terça-feira, 29 de dezembro de 2015

AMAZONAS: Conab investe 8,2 milhões no apoio à comercialização da agricultura familiar


Os agricultores familiares do Amazonas puderam contar com R$ 8,2 milhões no apoio à comercialização de sua produção. Esse foi o montante aplicado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

A Associação de Mulheres Indígenas MAPANA é uma das entidades beneficiadas pelo Programa. Localizada no município de Tabatinga, a associação, que integra a Comunidade Belém do Solimões, forneceu 63 toneladas de produtos regionais - com destaque para o abacaxi, banana, cupuaçu, melancia e macaxeira. A produção foi destinada a alunos, em sua maioria indígenas da etnia Tikuna, da Escola Municipal Eware Mowatcha, reforçando a alimentação escolar da própria comunidade.

O projeto envolveu 10 agricultores familiares, sendo oito mulheres, com um investimento de cerca de R$ 65 mil reais. Esta foi a primeira ação realizada no município de Tabatinga, na Região do Alto Solimões, e contou com o apoio da Funai, do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (IDAM), do Conselho de Alimentação Escolar, do Conselho Municipal de Saúde e da prefeitura.

Em todo o país, a Conab operacionalizou neste ano cerca de R$ 287 milhões em todas as modalidades do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O Programa, desenvolvido em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), tem como finalidade essencial o apoio aos agricultores familiares por meio da compra de sua produção.

Os alimentos adquiridos são destinados a pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional atendidas pela rede socioassistencial, pela rede pública e filantrópica de ensino e saúde, e pelos equipamentos de alimentação e nutrição e de segurança pública.


Mais informações para a imprensa:
Gerência de Imprensa
(61) 3312-6338/ 6344/ 6393/ 2256
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Gestão dos grupos formais é grande entrave no Amazonas - Coluna do JC

Desde 2003, a coluna AGRONEGÓCIOS é publicada toda terça-feira no Jornal do Commercio/AM

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Matéria tem mais de 500 acessos...

Cada vez mais aumenta o número de pessoas no Amazonas que se conscientizam da importância dos temas "soberania alimentar" e "segurança alimentar e nutricional". Desenvolver a economia primária no interior do estado dando condições humanas e técnicas para nosso caboclo produzir é, sem dúvida alguma, o primeiro passo para avançarmos nesses dois temas. Vamos em frente, pois o caminho é longo...

"Agricultores no Sul do PI compensam perdas da seca com Garantia Safra". E no AM??

Exemplo que vem do PIAUÍ, mas que nossos ribeirinhos ainda não acessam por falta de sensibilidade da "Compensa" que ainda não fez a adesão ao GARANTIA SAFRA, mesmo estando disponível desde 2013. Não vamos colocar a culpa na "crise", pois desde 2013 (2 anos atrás) a ferramenta já poderia ter sido utilizada para beneficiar 10 mil ribeirinhos atingidos pela enchente. Ainda há tempo para 2016, basta a "Compensa" ouvir os técnicos do Sistema Sepror, e do MDA/AM, que conhecem os caminhos da ADESÃO. 

Agricultores no Sul do PI compensam perdas da seca com Garantia Safra

Da Redação

Principais barragens secaram e falta água para os animais e plantação.Criadores relatam perdas e dificuldades durante o período de estiagem

Com a seca de muitas barragens no Sul do Piauí, falta água para os animais e plantação. Para compensar as perdas, os agricultores estão contando neste período de estiagem apenas com o auxílio do Garantia Safra, benefício do Governo Federal.


Rita de Cássia é beneficiada do Garantia Safra e já perdeu as contas dos porcos e galinhas para suprir durante a seca. “Nas roças não têm comida para os animais. O jeito é comprar o alimento com ajuda do benefício. Se não fosse assim passariam fome”, declarou.

Fonte Original: Cenário MT

Agricultor tem até dia 30 para quitar dívida com Pronaf

Juliana Vilas Boas

Atualmente 203 mil produtores estão em dívida com o programa. Dos 100 mil agricultores que acessaram o crédito pelo Banco do Brasil, 30% solicitaram a liquidação das dívidas

Mesmo com desconto de até 70% da dívida em atraso, a procura de assentados e beneficiários do crédito fundiário para quitar os empréstimos com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) é baixa. O prazo, que estava encerrado desde 30 de junho de 2015, foi reaberto até 30 de dezembro deste ano

Conforme o site Noticia em Dia, Segundo levantamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), atualmente 203 mil produtores estão em dívida com o programa. Dos 100 mil agricultores que acessaram o crédito pelo Banco do Brasil, 30% solicitaram a liquidação das dívidas. Pelo Banco da Amazônia (Basa), dos quase 30 mil devedores, 6 mil renegociaram ou quitaram os débitos. Pelo Banco do Nordeste (BNB), são 40 mil que podem solicitar o serviço.

Foto histórica do GARANTIA SAFRA no Amazonas, mas.....

Foi no auditório da Conab, durante reunião do CEDRS, que o técnico do MDA, Luiz Guadagnin, veio anunciar que o Programa GARANTIA SAFRA (que só beneficiava o Nordeste) poderia ser aplicado no Amazonas. Foi um dia feliz, pois há anos vinha alertando o setor primário do AM que essa ferramenta era importante ao nosso ribeirinho atingido pelas regulares enchentes. Infelizmente, apesar do interesse e boa vontade dos gestores da SEPROR (Eron, Bolacha e Sidney), a "COMPENSA" ainda não fez a indispensável ADESÃO. Ainda não perdi as esperanças, nem vou desistir, estarei sempre lembrando! Na última enchente, de acordo com dados do IDAM, perdemos mais de R$ 70 milhões em produtos regionais, portanto, abrir mão do GARANTIA SAFRA não faz sentido....

Cultivo do GUARANÁ tem mais um artigo publicado pela EMBRAPA

Autor do artigo, Lucio Pereira Santos, pesquisador
da Embrapa Amazônia Ocidental
O gesso agrícola e seus efeitos no perfil de um solo cultivado com guaraná
Lucio Pereira Santos
Pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental

No Amazonas o guaraná é cultivado principalmente em Latossolo Amarelo álico muito argiloso e em Argissolos, que apresentam, em sua maioria, alta acidez, baixa saturação de bases e concentrações elevadas de alumínio trocável. Esses dois tipos de solo apresentam características físicas adequadas para o uso agrícola, entretanto, com fortes limitações quanto à fertilidade natural.  Nessas condições, a calagem se faz necessária não apenas para diminuir a acidez, mas para fornecer Cálcio (Ca) e Magnésio (Mg) às culturas, neutralizar Alumínio (Al), aumentar a disponibilidade de Fósforo (P), entre outros benefícios, de acordo com Raij (1991).  

Por outro lado, sabe-se que a efetividade da calagem se dá em uma camada de poucos centímetros de profundidade e que, aliado à densidade elevada desses solos e às características químicas desfavoráveis, o calcário por si só possui ação limitada. Como tem a propriedade de se deslocar ao longo do perfil do solo e de carrear as bases para as camadas mais profundas, o gesso agrícola possui grande potencial para elevar a profundidade efetiva do solo, promovendo aumento da exploração deste pelo sistema radicular do guaranazeiro, melhorando a nutrição das plantas e o seu suprimento com água em períodos de déficit hídrico.

Baseando-se nisso, a Embrapa Amazônia Ocidental iniciou pesquisas com o objetivo de avaliar os efeitos do gesso agrícola sobre a dinâmica de nutrientes e demais atributos químicos do perfil do solo, bem como seus reflexos na cultura do guaranazeiro em formação. O trabalho foi realizado na Agropecuária Jayoro Ltda., em Presidente Figueiredo (AM). Foram utilizadas quatro doses de gesso, todas misturadas ao calcário necessário para elevar a saturação de bases para 50%, aplicadas na superfície do solo e sem incorporação. O plantio foi estabelecido com cultivares de guaranazeiro, visando aferir, futuramente, as possíveis correlações existentes entre os efeitos das alterações do perfil do solo provocados pelo gesso agrícola e o estado nutricional das plantas, bem como a produção de sementes. Para esta etapa inicial da pesquisa, foram avaliadas as características químicas do solo, das camadas de 0 – 20; 20 – 40; 40 – 60; e, 60 – 80 cm de profundidade.

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sábado, 26 de dezembro de 2015

Mais UM ANO sem o GARANTIA SAFRA ao nosso ribeirinho. Que descaso!

Desde outubro de 2013, o Governo Federal estendeu os benefícios do Programa GARANTIA SAFRA aos ribeirinhos do Amazonas atingidos pelas enchentes. Contudo, até hoje, transcorridos mais de DOIS ANOS, o governo estadual não fez a ADESÃO a esse programa que garante R$ 850,00 aos produtores atingidos nas enchentes. Acompanho e defendo essa indispensável ADESÃO há bastante tempo, e posso garantir que o entrave não está nas três últimas administrações do Sistema Sepror (Eron, Valdenor e Sidney), mas na falta de sensibilidade da "Compensa" com o interior do estado. Desde 2003, o Governo Federal sinalizou com uma quota de 10.000 ribeirinhos que poderiam ser beneficiados com os R$ 850,00. Em síntese, teríamos uma injeção de recursos na ordem de R$ 8.500.000,00 no interior do estado. Desse total, o estado entraria com tão somente R$ 1.500.000,00 (números aproximados) se já tivesse feito a ADESÃO. Pergunto: QUAL É O NEGÓCIO QUE VC INVESTE R$ 1.500.000,00 para receber R$ 8.500.000,00 ?????? Esse assunto já é do conhecimento de vários conselhos, inclusive do CEDRS e da Câmara da Agroindústria (q funciona dentro da SEPLANCTI). Recomendo aos leitores deste BLOG que consultem o GOOGLE para conhecer os milhões que são pagos no Nordeste no âmbito do GARANTIA SAFRA beneficiando milhares de agricultores atingidos pela seca. TODOS OS ESTADOS DO NORDESTE JÁ FIZERAM A ADESÃO. E no AMAZONAS, quando isso vai acontecer??? O INTERIOR não é prioridade ???? Um grande DESCASO, até QUANDO??


quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

"Amazonas terá Zona Franca Verde"- JC



Facilitado o acesso aos extrativistas do BABAÇU na PGPMBio

Diante dessa notícia, entendo, também, que o CNS (ex-Conselho Nacional dos Seringueiros, entidade com vasto conhecimento na atividade) deva avaliar as condições exigidas nos normativos que envolvem os nossos seringueiros e, se for o caso, propor ajustes sem perder o foco nos objetivos, na segurança e transparência das ações. A matéria fala em "Lei do babaçu livre". Confesso que gostaria de conhecer o conteúdo dessa LEI.

"Na Amazônia, Papai Noel chega de ......."

Aproveito essas imagens para desejar um FELIZ NATAL a todos os atores do SETOR PRIMÁRIO do AMAZONAS. Vamos em frente!!!!


segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

INSS e FESIPEAM assinam Termo de Cooperação Técnica


Fonte: facebook Sindpesca
Solenidade de Assinatura do Termo de Cooperaçao Tecnica entre a Federaçao dos Sindicato de PEscadores e Pescadoras no Estado do Amazonas FESIPEAM e o Instituto Nacional de Seguridade INSS , acordo firmado para a recepçao do Seguro Defeso do Pescador Artesanal no Amazonas .

MDA comanda reunião visando a CNATER

Nesta segunda (21), na sede do INCRA, aconteceu mais uma reunião preparatória visando a Conferência Nacional de ATER que será realizada em junho de 2016. A próxima reunião foi agendada para o dia 11 de janeiro. A videoconferência, com apoio da SEPROR/UEA/SEDUC, com todos os municípios foi proposta para o dia 13/01. As conferências territoriais/municipais devem ocorrer até o dia 29.02. E a estadual deverá ser realizada em abril/16. O Amazonas escolherá 20 delegados para a Nacional, sendo 70% da sociedade civil, e 30% do poder público. Arivan e Clóvis comandaram o encontro de hoje. O Regimento já foi aprovado.

"Agricultura familiar ganha edital" - JC

Jornal do Commercio, edição de 19.12.2015

Curso de Georreferenciamento aplicado ao CAR


Começa o FÓRUM de Economia Solidária (Convite)


JC - "Dilma regulamenta lei que cria ZONA FRANCA VERDE"

Jornal do Commercio, edição de 21.12.2015

Osires lança o livro "Pan Amazônia"

Jornal do Commercio, edição de 21.12.2015

JC - Matéria de Ronaldo Castro: "Setor Primário avança no AM"

Entendo que o Sistema SEPROR deva utilizar o seu SITE para divulgar os números das ações que estão sendo desenvolvidas no âmbito do Plano Safra Amazonas 2015/2016. Durante evento que aconteceu no IFAM apresentei essa sugestão aos técnicos da SEPROR que estiveram presente ao Seminário.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Lucio Santos, Pesquisador da Embrapa, publica o artigo "Gesso agrícola......sementes secas de guaraná"

Gesso agrícola associado ao calcário e produtividade de sementes secas de guaraná
Lucio Pereira Santos
Pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental

Apesar de a maioria das espécies cultivadas apresentar melhor desempenho de produção na faixa de pH 5,5 a 6,5, para a cultura do guaraná, até o presente, não há resultados de pesquisa conclusivos sobre a calagem. Por sua vez, com relação à prática da gessagem desta cultura, os estudos que vêm sendo conduzidos pela Embrapa Amazônia Ocidental são pioneiros. Com o objetivo de avaliar os efeitos do “calcário + gesso” sobre a produtividade de sementes secas de guaraná conduziu-se um experimento com quatro doses de gesso, associadas a calcário para elevar a saturação de bases para V = 50%, cuja mistura foi aplicada na superfície do solo e sem incorporação, de dois modos (a lanço e localizado).

O trabalho foi conduzido na Agropecuária Jayoro Ltda, no município de Presidente Figueiredo (AM), em um Latossolo Amarelo Distrófico. Os principais dados climatológicos do local são: precipitação média anual de 2.500 mm e temperatura média anual de 25 oC. A cultivar avaliada foi a BRS Maués, com 6,5 anos de campo, plantada no espaçamento 4m x 4m (625 plantas/ha).

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Conab apoia videoconferência sobre os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis)

Videoconferência nacional sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) articula a construção de uma rede nacional de difusão dos ODS. Os ODS são a nova agenda global estabelecida pela ONU que envolve a questão do desenvolvimento humano associado à sustentabilidade ambiental. Envolver governos (sociedade política) e sociedade civil com essa pauta é nosso grande desafios. São nove estados já conectados. A estrutura da CONAB foi utilizada para a videoconferência. Participei dessa agenda que é de grande importância e desafiadora.

Debate esclarecedor promovido pela FAS

É sempre um grande aprendizado participar de eventos que contam com a presença do Henrique Pereira (UFAM), Nadiele Pacheco (IDAM) e Manoel Cunha (CNS). Nesta noite de quinta-feira (17), no auditório da FAS (Fundação Amazonas Sustentável), o debate sobre as "Cadeias Produtivas: desafios e soluções" foi coordenado pelo competente Virgílio Viana. Meu amigo Estevam Costa também se fez presente a esse encontro franco e esclarecedor.



domingo, 13 de dezembro de 2015

Luiz Castro questiona atraso no pagamento do PREME e SEMED/PNAE

No sábado passado (12), no auditório do Hotel Da Vinci, durante a abertura do XIII Encontro de Dirigentes de Cooperativas do Amazonas 2015, o deputado estadual Luiz Castro cobrou agilidade no pagamento aos produtores rurais fornecedores do PREME e da SEMED/PNAE/Manaus. Disse, ainda, que o pagamento ao produtor rural tem de andar ao lado da prioridade que é dada à saúde e educação. 


Amazonas em último lugar no acesso ao Programa ABC (Baixo Carbono)

Este é mais um exemplo do nosso insignificante acesso às diversas linhas de crédito do Plano Safra da Agricultura Familiar e/ou Empresarial. Será que o nosso governador sabe desse desempenho? E a nossa Bancada Federal? 
Instituído em 2010 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura, denominado Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono), objetiva financiar práticas adequadas, tecnologias adaptadas e sistemas produtivos eficientes que contribuam, em última instância, para a mitigação da emissão dos gases causadores de efeito estufa, de forma que a produção agropecuária concilie geração de renda ao produtor e produção de mais alimentos para a sociedade com a conservação do meio ambiente.


Para a safra 2013/2014, o Governo Federal disponibilizou mais de R$ 4,5 bilhões ao Programa ABC, direcionados aos produtores rurais e suas cooperativas para adoção de práticas adequadas, tecnologias adaptadas e sistemas produtivos eficientes, visando mitigar e reduzir a emissão dos gases de efeito estufa – gás carbônico (CO2), gás metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), promovendo, assim, uma agricultura sustentável.

O Programa ABC prevê incentivo a seis iniciativas básicas: Plantio direto na palha; Recuperação de áreas degradadas; Integração lavoura-pecuária-floresta; Plantio de florestas comerciais; Fixação biológica de nitrogênio e Tratamento de resíduos animais.

Ações: O Banco da Amazônia atua alinhado com as premissas do Programa ABC, utilizando recursos do Fundo Constitucional do Norte (FNO), através de seus programas de financiamento FNO-Biodiversidade, FNO-Pronaf e FNO-Amazônia Sustentável. Para reforçar o incentivo a uma agricultura sustentável, o Banco da Amazônia também possui linha de financiamento com recursos do BNDES chamado Programa ABC  (FONTE: Banco da Amazônia)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Dermílson faz duras cobranças no encontro "Debates Produtivos"

O deputado Dermílson Chagas fez duras cobranças ao governo estadual e federal durante o II Encontro de "Debates Produtivos" que aconteceu no auditório do CIEAM. Cobrou a conclusão do ZEE (Zoneamento Econômico Ecológico) do Amazonas, lembrando que é uma ferramenta indispensável para o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático). Disse que o governo do professor José Melo praticamente já completou um ano, e esse assunto pouco andou. Pra quem ainda não sabe, as portarias do ZARC viabilizam o seguro rural ao produtor e, consequentemente, maior tranquilidade aos agentes financeiros para operar o crédito rural. Cobrou que os recursos do  FTI e o FMPES sejam aplicados no desenvolvimento do interior do estado, e que a Suframa resolva o problema fundiário do Distrito Agropecuário. Dermílson cobrou do Governo Federal agilidade na liberação dos recursos financeiros do PAA aos pescadores de pirarucu de áreas manejadas. 

"Nós precisamos de recursos", afirma secretário Sidney Leite

Nesta sexta (11), no auditório do CIEAM, aconteceu a segunda rodada dos "Debates Produtivos", evento promovido pela FIEAM, FAEA, CIEAM e AFEAM, coordenado pelo competente Alfredo Lopes. Confesso que tenho gostado dos posicionamentos adotados pelo secretário Sidney Leite, sempre com os "pés no chão", sem promessas impossíveis de concretizar, e com críticas sempre construtivas e fundamentadas direcionadas ao próprio governo estadual e ao governo federal. Hoje não foi diferente, cobrou, no auditório do CIEAM, a finalização do ZEE (Purus); o início do ZEE (Madeira); a maior presença do INCRA no AM (lembrando que o Pará conta com três superintendências, e no AM só temos uma); baixa capilaridade do BASA; UEA com mais foco nas potencialidades regionais; maior foco dos IFAM's para o empreendedorismo (o atual foco do aluno é ser servidor público) e mais recursos para o setor rural. Também disse, e eu concordo plenamente, que entre as dez principais prioridades do estado o nosso setor não aparece

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

CEDRS reuniu na AFEAM

Fonte: Facebook/Alex Ximango
"...Na tarde deste 10/12/2015 participamos da reunião do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável - CEDRS que aconteceu no auditório da Agencia de Fomento do Estado do Amazonas - AFEAM. A reunião teve como pauta a análise da recomposição do próprio conselho, assim como, a discussão de regimento de regulação interna, além de outras pautas diversas, o conselho também discutiu questões relativas à II conferência Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural - CNATER..."

AM precisa de uma CENTRAL de beneficiamento de produtos regionais

Nesta quinta, em Manacapuru, acompanhei a ação do PAA/MDS/CONAB que comprou mais de 100 toneladas de melancia garantindo renda aos produtores, baixos preços e, logicamente, o desperdício em função da atual grande safra desse produto regional que poderia ser beneficiado na CENTRAL DE IRANDUBA. Conversando com alguns produtores, confirmei o que já era esperado. Mesmo com o apoio do PAA, PNAE, PREME e do COMPRA INSTITUCIONAL boa parte da produção ainda será desperdiçada. Um fato triste e inaceitável em razão da Região Norte ter os maiores índices de extrema pobreza. Enquanto isso acontece no campo, a CENTRAL de ABASTECIMENTO de IRANBUBA (inaugurada às pressas antes das eleições do ano passado) continua aguardando decisão da "Compensa" quanto ao que deverá ser feito naquele bonito local. A construção de pequenas indústrias de beneficiamento de produtos regionais seria de grande utilidade ao produtor rural de Manacapuru e Iranduba. Veja, abaixo, que a Embrapa tem material publicado sobre "frutas desidratadas" e, ainda, produtos beneficiados a partir da melancia. Usar os recursos do Pronaf, do FPS ou até mesmo do apertado orçamento da SEPROR seriam caminhos par a viabilizar o maior uso da CENTRAL DE IRANDUBA. O que não pode é boa parte da produção seguir o caminho do lixo ou ser levada pela enchente. Aliás, por falar em enchente, a última levou mais de R$ 70 milhões em produção (dados do IDAM).