domingo, 22 de maio de 2016

MILHO: Silêncio do AM pode quebrar os CRIADORES RURAIS do estado

Concordo com todas as decisões que o ministro vem pensando em adotar para conter o alto preço do milho no Brasil, e a principal delas é a extinção do lento "Ciep" que já deixou o Amazonas sem milho em passado recente. Se fosse ágil não precisaria ser extinto, mas sabemos que não vem sendo. Também concordo com a venda de parte (660 mil toneladas) do estoque público, contudo, nesse caso, olhando a recente venda realizada com o mesmo objetivo (segurar a alta do preço do milho), ainda na gestão da ministra Kátia Abreu, a participação dos criadores do nosso estado foi INSIGNIFICANTE (apenas dois criadores de aves conseguiram acessar o estoque público). Além de burocrático, exige estrutura financeira. Penso que a Associação dos Avicultores do Amazonas precisa convocar, urgentemente, os atores ligados ao assunto para discutir alternativas visando aumentar nossa participação nessa nova venda que se aproxima.  A matéria do jornal Valor Econômico registra que o atual estoque público é de apenas 902,3 mil toneladas, e certamente o ministro Blairo Maggi vai segurar parte desse quantitativo para atender os criadores cadastrados no Programa de Vendas em Balcão. Nesse sentido, também entendo que a Associação dos Avicultores do Amazonas, em discussão com o setor envolvido nessa atividade, também deva levantar demandas para encaminhar ao Ministério da Agricultura. Nosso silêncio pode passar a impressão de que o atual preço de milho no Amazonas está "excelente" para o criador e consumidor. Tenho a certeza de que a realidade não é essa!!!!

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