quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Esse satélite deveria "flagrar" o BAIXO valor que o extrativista do AM recebe pela sua produção

O satélite flagra desmatamento, mas não "flagra" o inaceitável preço que o extrativista recebe pela sua produção no Amazonas, seja do pirarucu de manejo (foto abaixo), cacau, castanha, açaí, piaçava, andiroba etc etc etc. Já disse outras vezes, volto a repetir, enquanto não remunerarmos DIGNAMENTE a população que vive na floresta esses satélites que monitoram a floresta vão ter muito trabalho. Para acabar com o desmatamento é só fazer um "ZOOM" na renda e nas condições de vida da população da floresta e, em seguida, adotar medidas para que não continue do jeito que infelizmente ainda está. A PGPMBio, operada pela Conab/Governo Federal, é um instrumento que pode mudar essa realidade, mas não se limitando a  pagar apenas o custo de produção. É urgente a necessidade de se incluir um valor adicional a título de serviços ambientais. É por aí o caminho....
Esse sacrifício o satélite não alcança, mas deveria. Essa matéria do jornal O GLOBO deveria ser pauta de um pronunciamento no Congresso Nacional por um de nossos representantes no senado e na câmara.

2 comentários:

  1. É muito difícil cobrar de alguém que paga um preço tão alto pra sobreviver abandonado na floresta, que ainda tenha que seguir as regras de preservação ditadas por quem usufrui do conforto e das facilidades dos centros urbanos. Devemos cuidar de nossa natureza sim, mas também oferecer dignidade a quem cuida dela. Excelente e oportuno comentário Thomaz.

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  2. É muito difícil cobrar de alguém que paga um preço tão alto pra sobreviver abandonado na floresta, que ainda tenha que seguir as regras de preservação ditadas por quem usufrui do conforto e das facilidades dos centros urbanos. Devemos cuidar de nossa natureza sim, mas também oferecer dignidade a quem cuida dela. Excelente e oportuno comentário Thomaz.

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