terça-feira, 12 de junho de 2018

Acendeu a luz amarela com a ausência de empresas para transportar MILHO ao Amazonas

No último dia 06 de junho, a Conab/Matriz realizou leilão de frete para abastecer o Vendas em Balcão do Norte e Nordeste. O Amazonas estava nessa lista, mas ao checar o resultado de frete no site da Conab identifiquei que não houve proposta de transportadora para o lote 19, onde estava Manaus, com mil toneladas. Vários outros lotes também ficaram sem cotação, sem interesse das transportadoras. Isso já aconteceu algumas vezes no passado, volta a se repetir. Certamente a Conab vai lançar novo edital, e vamos torcer para que dessa vez tenhamos uma transportadora interessada na remoção. O que isso pode significar? Não estou afirmando, mas pode significar que o Vendas em Balcão no Amazonas fique sem milho para atender os pequenos criadores cadastrados por um determinado período. Essa possibilidade é ainda maior em razão de parte do atual estoque ter sido direcionado, em atendimento à MP, para os médios e grandes criadores em função da greve dos caminhoneiros.Repito, isso já aconteceu várias vezes no passado, torço para que não volte a acontecer, mas o cenário é preocupante diante do que disse acima.

O que o Amazonas deve aprender caso isso se confirme, mais uma vez?

1) Que não pode ficar totalmente dependente dos programas federais de abastecimento. Há décadas bato nessa tecla, mas a defesa das nossas autoridades é focada no modelo PIM/ZFM;

2) Deve plantar milho em grande escala URGENTEMENTE, tem área suficiente, sem desmatar, no minimo para atender a demanda interna;

3) Cobrar do Governo Federal o aumento da capacidade estática pública no Amazonas, só em Manaus, para 9 mil toneladas. Esse número foi levantando pela própria Conab anos atrás, e faz parte de uma publicação.  




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