quinta-feira, 21 de março de 2013

ABATEDOUROS CLANDESTINOS: Tony Medeiros alerta para risco de contaminação alimentar




quinta-feira - 21/03/2013 02:06:29




O número insuficiente de abatedouros regularizados no Amazonas e o risco de contaminação alimentar foram temas do discurso do deputado estadual Tony Medeiros nesta quarta-feira (20), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). 

Segundo o parlamentar, apenas oito abatedouros em todo o Estado estão dentro dos padrões higiênico/sanitários exigidos pela legislação e, destes, somente um possui o Serviço de Inspeção Federal (SIF) e, os demais, o Serviço de Inspeção Estadual (SIE).
“O Amazonas só produz 25% da carne consumida no Estado. O restante, ou seja, 75%, é importada de outros Estados e países”, revelou Tony Medeiros.
Embora a falta de fiscalização nos abatedouros apresente risco de contaminação do alimento, a boa notícia, disse o deputado, é que até o final do ano os rebanhos amazonenses estarão livre de febre aftosa, conforme prevê o Governo do Estado.
Tony Medeiros citou ainda informações do Conselho de Veterinária do Amazonas, que aponta que o Estado possui rebanho de aproximadamente de 1,3 milhão de animais divididos em 18 mil propriedades e gerando 60 mil empregos. Entre os municípios amazonenses com maior número de rebanhos estão Boca do Acre, Apuí, Parintins, Lábrea e Manicoré.
Mesmo assim, acrescenta o deputado, ter apenas oito abatedouros licenciados em 62 municípios prova que a maioria da carne consumida no Amazonas é obtida de forma irregular. “É uma questão de saúde pública pelo perigo de contaminação. Há necessidade que se providencie abatedouros regularizados em todos os municípios”, alertou.
Como alternativa para resolver o problema, o deputado vai sugerir ao Governo do Estado, por meio da Agência de Fomento do Amazonas (Afeam), a criação de uma linha de crédito voltada aos pequenos e médios abatedouros que desejam se regularizar.
A proposta, disse Tony, busca apoiar os micros empresários que não tem dinheiro para investir na melhoria higiênico/sanitária dos abatedouros. “Tenho certeza que eles (micros empresários) querem sair da clandestinidade e regularizar seus abatedouros, porém faltam apoio e incentivo do governo e prefeituras”, completou Tony.

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