quinta-feira, 21 de março de 2013

Idam prevê aumento na produção da castanha do Brasil 21



21/03/2013 - Davi Sampaio
O município de Lábrea (distante 702 Km de Manaus) deve produzir este ano 5 mil hectolitros de castanha do Brasil, um aumento significante do produto que ano passado foi de 3 mil 85 hectolitros. A informação é do gerente da Unidade Local do Idam, Frank Gadelha que ressaltou o apoio que o governo do Estado vem dando para as associações de extrativistas locais. 

Ano passado, por exemplo, foram investidos R$ 450 mil para a safra da castanha, feijão e, também, borracha, que estão entre as culturas mais desenvolvidas. Este ano, o investimento foi na ordem de R$ 750 mil. O recurso foi liberado pela Agência de Fomento do Estado – Afeam, após aprovação de projetos feitos pelo Idam, que beneficiam as Associação dos Agricultores Agroextrativistas da Colônia do Sardinha - Aspacs e Associação dos Produtores Agroextrativistas da Comunidade José Gonçalves (Apac- JG). O financiamento é uma forma que o governo do Estado encontrou de fortalecer o setor primário local, oferecendo oportunidade de crescimento econômico para as famílias de agricultores do município.
Representantes do Idam e da Afeam estiveram no período de 12 a 14 deste mês, in loco, a Usina de Beneficiamento da Castanha do Brasil que funciona no município, desde 2009. Na ocasião, eles reuniram com a diretoria das associações beneficiadas e puderam constatar o retorno significante na produção. Hoje, a Usina beneficia aproximadamente cerca de 600 agricultores familiares. No ranking dos produtos mais destacados, a castanha tem comércio garantido no município. Parte do produto beneficiado na usina é vendida para Agência de Desenvolvimento Sustentável – ADS, que fornece o alimento para a merenda escolar do Estado. E a outra parte é comercializada em São Paulo (SP) e Fortaleza (CE). 

Durante o período da visita, os representantes das duas instituições, realizaram visita técnica na comunidade de Castanhal Trupiã, localizada no rio Ituxi, onde foi constatado o processo de extrativismo sustentável, extração e coleta de ouriços de castanha, transporte e armazenagem nas bases de apoio mantidas pela associação local.
O extrativismo, em Lábrea, é considerado economicamente sustentável, uma vez que os agricultores retiram sua fonte de renda da floresta, sem agredir o meio ambiente.
Para o gerente da unidade local do IDAM em Lábrea, Frank Gadelha, o crédito investido aos extrativistas é de extrema importância para o desenvolvimento do setor primário no local.



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