terça-feira, 19 de novembro de 2013

Encontro de Pensadores em Cooperativismo se reúne no Rio de Janeiro


Os aspectos políticos do cooperativismo no Brasil e no mundo foram o tema do painel de abertura do III Encontro de Pensadores em Cooperativismo, que está sendo realizado na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, no Estado do Rio de Janeiro (OAB/RJ) até o dia 20 de novembro. Participaram advogados, juristas, dirigentes de cooperativas, representantes do Sistema OCB de diversas unidades estaduais. 
O presidente do Sistema OCB-Sescoop/AM, Petrucio Magalhães Junior, palestrante do evento, foi homenageado na oportunidade com o prêmio Fábio Luz Filho, jurista, pioneiro doutrinador do cooperativista fluminense.
"Sinto-me lisonjeado em receber esta medalha. Isso aumenta nossa responsabilidade como dirigente", afirmou.
Magalhães Junior falou ao público sobre os principais resultados obtidos no encontro da Aliança Cooperativista Internacional (ACI) e acompanhou o painel de abertura do encontro, desmembrado em três partes: na primeira, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, falou sobre o papel do Sistema OCB/Sescoop na construção e na reconstrução do cooperativismo no Brasil. 
Entre os pontos abordados por Freitas, o papel do Sistema OCB/Sescoop/CNCoop na construção da representatividade do cooperativismo brasileiro e o que precisa ser aprimorado. 
"No Brasil, o cooperativismo gera 321 mil empregos com carteira assinada, sendo cerca de 35.000 somente no ramo crédito. O movimento cooperativista brasileiro vai movimentar R$ 3 bilhões só em 2013, o que equivale a 8% do PIB do País. O nosso grande projeto hoje é a regulamentação do ato cooperativo. Eu não conheço nenhuma cooperativa que enfrente dificuldades por causa da Lei, no entanto, conheço várias com problemas por causa da falta de regulamentação", declarou.
Logo depois do presidente do Sistema OCB Nacional, foi a vez do representante da Aliança Cooperativa Internacional (ACI/Américas), Américo Utumi, ministrar a palestra ACI Américas e as tendências do cooperativismo mundial. Ele abordou quais as perspectivas para o cooperativismo no mundo nos próximos anos e o trabalho promovido pela ACI Américas em todo o continente.
"Um dos grandes problemas é que os legisladores não sabem o que é uma cooperativa. O Brasil não ensina cooperativismo em nenhum momento ao longo da educação. Por isso, o Sescoop está fazendo um trabalho importantíssimo no país. O ser humano é individualista e não compreende que precisa estar em contato com os demais. Desta forma, não esta aberto para entender o cooperativismo", frisou, acrescentando dados sobre o cooperativismo no mundo. 
De acordo com Utumi, na China as cooperativas têm milhões de associados, na Índia são 500 mil e no Japão todos os trabalhadores se filiam às cooperativas. 
"No Brasil demorou 95 anos para o Banco Central aceitar a criação de um banco cooperativista. No exterior, o desenvolvimento das cooperativas é muito mais avançado. Nós próximos 10 anos prevemos o desenvolvimento do cooperativismo no mundo e no Brasil há bastante espaço para crescer", destacou.
Cooperativismo e Poder Público: implementação de ações afirmativas do cooperativismo como instrumento de redução de desigualdades sociais foi o tema da última palestra do primeiro dia. O presidente do Sistema OCB/AM, Petrucio Pereira de Magalhães Junior, abordou, além dos principais resultados obtidos no encontro da ACI, que toda cooperativa do mundo pode ter o domínio .coop. A mudança na logomarca da ACI e a criação de uma rede social voltada para promover a intercooperação também são medidas importantes para dar maior visibilidade e garantias ao segmento.
"O movimento cooperativista tem uma força impressionante nos demais países. Mais de 100 milhões de empregos gerados, bilhões de pessoas impactadas. Estarmos aqui na OAB/RJ já o início desse movimento para valorizar o cooperativismo no Brasil. Tenho a certeza de que destes encontros entre advogados iremos conseguir bons resultados para o cooperativismo brasileiro no que tange as Leis. Nós avançamos muito nos últimos anos graças ao Sistema OCB/Sescoop que tem feito um ótimo trabalho com as cooperativas do país", afirmou, acrescentando os programas que o Sistema desenvolve junto às cooperativas, como o PDGC e o JovemCoop. 
O painel contou com a presença da diretora administrativo-financeiro do Sicoob Central Rio de Janeiro, Mary Virginia Northrup, como presidente da mesa. 
"Temos que trabalhar pelos nossos cooperados, familiares e funcionários para que possamos atingir o sucesso plenodo cooperativismo", declarou.
Fonte: Chandra Santos e Richard Hollanda - Montenegro Comunicação e Carla Santos - Jornalista Coopcom/AM
Os aspectos políticos do cooperativismo no Brasil e no mundo foram o tema do painel de abertura do III Encontro de Pensadores em Cooperativismo, que está sendo realizado na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, no Estado do Rio de Janeiro (OAB/RJ) até o dia 20 de novembro. Participaram advogados, juristas, dirigentes de cooperativas, representantes do Sistema OCB de diversas unidades estaduais. 
O presidente do Sistema OCB-Sescoop/AM, Petrucio Magalhães Junior, palestrante do evento, foi homenageado na oportunidade com o prêmio Fábio Luz Filho, jurista, pioneiro doutrinador do cooperativista fluminense.
"Sinto-me lisonjeado em receber esta medalha. Isso aumenta nossa responsabilidade como dirigente", afirmou.
Magalhães Junior falou ao público sobre os principais resultados obtidos no encontro da Aliança Cooperativista Internacional (ACI) e acompanhou o painel de abertura do encontro, desmembrado em três partes: na primeira, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, falou sobre o papel do Sistema OCB/Sescoop na construção e na reconstrução do cooperativismo no Brasil. 



Entre os pontos abordados por Freitas, o papel do Sistema OCB/Sescoop/CNCoop na construção da representatividade do cooperativismo brasileiro e o que precisa ser aprimorado. 
"No Brasil, o cooperativismo gera 321 mil empregos com carteira assinada, sendo cerca de 35.000 somente no ramo crédito. O movimento cooperativista brasileiro vai movimentar R$ 3 bilhões só em 2013, o que equivale a 8% do PIB do País. O nosso grande projeto hoje é a regulamentação do ato cooperativo. Eu não conheço nenhuma cooperativa que enfrente dificuldades por causa da Lei, no entanto, conheço várias com problemas por causa da falta de regulamentação", declarou.
Logo depois do presidente do Sistema OCB Nacional, foi a vez do representante da Aliança Cooperativa Internacional (ACI/Américas), Américo Utumi, ministrar a palestra ACI Américas e as tendências do cooperativismo mundial. Ele abordou quais as perspectivas para o cooperativismo no mundo nos próximos anos e o trabalho promovido pela ACI Américas em todo o continente.
"Um dos grandes problemas é que os legisladores não sabem o que é uma cooperativa. O Brasil não ensina cooperativismo em nenhum momento ao longo da educação. Por isso, o Sescoop está fazendo um trabalho importantíssimo no país. O ser humano é individualista e não compreende que precisa estar em contato com os demais. Desta forma, não esta aberto para entender o cooperativismo", frisou, acrescentando dados sobre o cooperativismo no mundo. 
De acordo com Utumi, na China as cooperativas têm milhões de associados, na Índia são 500 mil e no Japão todos os trabalhadores se filiam às cooperativas. 
"No Brasil demorou 95 anos para o Banco Central aceitar a criação de um banco cooperativista. No exterior, o desenvolvimento das cooperativas é muito mais avançado. Nós próximos 10 anos prevemos o desenvolvimento do cooperativismo no mundo e no Brasil há bastante espaço para crescer", destacou.
Cooperativismo e Poder Público: implementação de ações afirmativas do cooperativismo como instrumento de redução de desigualdades sociais foi o tema da última palestra do primeiro dia. O presidente do Sistema OCB/AM, Petrucio Pereira de Magalhães Junior, abordou, além dos principais resultados obtidos no encontro da ACI, que toda cooperativa do mundo pode ter o domínio .coop. A mudança na logomarca da ACI e a criação de uma rede social voltada para promover a intercooperação também são medidas importantes para dar maior visibilidade e garantias ao segmento.
"O movimento cooperativista tem uma força impressionante nos demais países. Mais de 100 milhões de empregos gerados, bilhões de pessoas impactadas. Estarmos aqui na OAB/RJ já o início desse movimento para valorizar o cooperativismo no Brasil. Tenho a certeza de que destes encontros entre advogados iremos conseguir bons resultados para o cooperativismo brasileiro no que tange as Leis. Nós avançamos muito nos últimos anos graças ao Sistema OCB/Sescoop que tem feito um ótimo trabalho com as cooperativas do país", afirmou, acrescentando os programas que o Sistema desenvolve junto às cooperativas, como o PDGC e o JovemCoop. 
O painel contou com a presença da diretora administrativo-financeiro do Sicoob Central Rio de Janeiro, Mary Virginia Northrup, como presidente da mesa. 
"Temos que trabalhar pelos nossos cooperados, familiares e funcionários para que possamos atingir o sucesso plenodo cooperativismo", declarou.
Fonte: Chandra Santos e Richard Hollanda - Montenegro Comunicação e Carla Santos - Jornalista Coopcom/AM

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