Valdelino Cavalcante deixa comando da ADS depois de onze anos

Acompanhei desde o início os trabalhos da ADS, que começou com o
nome de AGROAMAZON. Sei do esforço de toda a equipe para ajudar
o produtor rural do Amazonas e reconheço grandes conquistas. Só não
concordei com a mudança de nome e da vinculação ter sido transferida
para a SDS. O correto seria a SEPROR. Desejo sucesso ao Valdelino
 em sua nova missão. 

Depois de onze anos de dedicação ao setor primário e contribuição com desenvolvimento econômico no Estado, Valdelino Cavalcante deixa presidência da ADS (Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas) com mensagem de gratidão e confiança aos produtores rurais do Amazonas.

Valdelino disse ser uma pessoa privilegiada por ter passado todos esses anos da sua vida colaborando com o setor primário à frente da ADS, produzindo, gerando emprego e riqueza para os produtores do Amazonas.

Para Valdelino, o produtor rural é o personagem principal da sociedade, pois, ele é o responsável por abastecer com alimentos de qualidade e preço justo a mesa dos amazonenses, através dos programas criados pelo Governo do Estado e colocado em prática pela ADS.

“Sem dúvida, o trabalho desenvolvido pelo Governo do Estado, ajudou os produtores rurais a conquistar uma qualidade de vida digna, e foi a esse homem do campo que dediquei a minha vida e desenvolvi o meu trabalho. É pensando no produtor rural que decido galgar patamares mais altos, focando sempre no desenvolvimento do interior, garantindo renda e valorizando esses trabalhadores incansáveis do Amazonas”, concluiu Valdelino  Cavalcante.

O presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Júnior, declarou que o movimento cooperativista do Amazonas reconhece e agradece o empenho de Valdelino Cavalcante à frente da ADS durante esses onze anos.

Para Petrucio, o trabalho desenvolvido por Valdelino Cavalcante foi responsável direto pelo crescimento do PIB do setor primário amazonense, saindo de 3 para 7%, com destaque para o Preme (Programa Regional da Merenda Escolar) e também das feiras para atender os produtores espalhadas pela cidade, que deu a possibilidade de comercialização de seus produtos diretamente com o consumidor, eliminando a figura do atravessador.

“Foram inúmeros desafios e grandes conquistas, durante todos esses anos, sempre com a certeza de que todas essas lutas valeram apena. Prosseguir com os seus sonhos e transformá-los em realidade foi a grande meta desse cidadão vencedor”, disse Petrucio Magalhães. 

Histórico - Desde que o Governo do Amazonas, criou em 2003, a Agência de Agronegócios do Estado do Amazonas (Agroamazon), com base nos recursos florestais, agropecuários, minerais e pesqueiros, garantindo a geração de renda local e a conservação ambiental, Valdelino Cavalcante ocupou o cargo de presidente, com o intuito de fazer o papel do agente catalisador das negociações entre as associações, cooperativas, produtores rurais, extrativistas e os mercados consumidores privados e institucionais, mudando sua denominação em 2007, para (ADS).

Valdelino Cavalcante deixa como legado um setor primário com reflexos diretos na qualidade de vida da população rural, atendida com emprego e renda gerados pelos incentivos do Governo. A comercialização nas Redes de Supermercados de Manaus foi o ponto de partida para que projetos mais altos fossem implantados no Estado, como o Preme, que atualmente conta com aproximadamente 14 mil famílias fornecendo itens para a merenda escolar, dos 62 municípios tendo 51 produtos incorporados na merenda Estadual e 27 itens para escolas municipais.

O Preme possibilitou a organização e instalação de agroindústrias no interior. Diante disso, o Governo do Estado realizou inúmeras negociações com empresas multinacionais, como a Coca-Cola, agregando valor ao açaí produzido em comunidades extrativistas do interior.

Em 2005 o Governo lançou o Promove (Programa de Regionalização de Mobiliários Escolares), utilizando madeira manejada, com valorização da mão-de-obra local e geração de renda no interior e fornecendo às escolas do Estado.

Para garantir outro meio de comercialização aos produtores rurais do Amazonas, a ADS inaugurou em 2008, a primeira Feira de Produtos Regionais do Cigs, nos anos seguintes outras feiras foram lançadas, em 2010 na Cidade Nova, em 2011 na Policia Militar e em 2012 na Aeronáutica. Por ano as quatro feiras geram em torno de R$ 8 milhões em recursos movimentados.

A ADS como agente catalisador de negócios em parceria com a AFEAM, realizou acordos com a Indústria de pneus Levorin/Neotec, com a utilização da borracha natural para a fabricação de pneus de motocicletas e bicicletas.

O pagamento do subsidio da Juta e Malva também é exemplo de valorização no setor de fibras no Estado, onde a ADS também realiza o pagamento aos juticultores que iniciou em 2005 com o preço pago por quilo a R$ 0,20 passando para R$ 0,40 a partir de agosto de 2013.

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com doação simultânea, também faz parte das atividades da ADS em parceria com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), iniciou em 2005 gerando R$ 1.409.441,00. Em 2013 foram gerados benefícios em torno de R$ 4.120 milhões.

Em 2013 o Governo do Amazonas realizou diversas articulações com empresários, como do setor de calcário. Onde foi implantada uma fabrica de Calcário no município de Manacapuru, um projeto de governo essencial de incentivo à atividade agrícola local através do barateamento dos custos do calcário. 

Em 2014 o Governo do Estado continua priorizando a política publica de estruturação do setor primário com assistência técnica e extensão rural, créditos, fomento, comercialização, tecnologia, capacitação dos produtores e profissionalização do setor. Para os recursos florestais (não-madeireiros e madeireiros), permaneceremos impulsionando a geração de emprego e renda e para a agricultura familiar o foco será a recuperação de áreas degradadas com tecnologias e insumos produzidos no próprio Estado, utilizando inclusive tecnologias para utilização de várzeas, priorizando o mercado de Manaus, com a agricultura familiar e produtos florestais.

Texto: Eliezer Favacho/Coopcom – Cooperativa de Comunicação do Amazonas e assessoria da ADS

Fontes: Sistema OCB/Sescoop-AM e ADS