Nos últimos 15 dias, venho divulgando notícias sobre a inclusão do JARAQUI no defeso e, também, fazendo algumas considerações sobre o assunto. Hoje, no EM TEMPO, a Fepesca vem defendendo a suspensão da medida com vários argumentos, entre eles, a afirmativa de que "quem ganha são os empresários de outros estados que vão exportar a produção para o Amazonas". Estive presente à reunião do CONEPA (Conselho Estadual de Pesca e Aquicultura) que aprovou a inclusão do JARAQUI no defeso. Se a memória não tiver falhando, a decisão foi por UNANIMIDADE. Também sei que a FEPESCA faz parte do CONEPA, só não posso afirmar se a entidade estava presente naquele momento, mas outras categorias ligadas ao setor certamente estavam, e penso que não houve contestação. Sem conhecer profundamente o assunto, mas ouvindo atentamente os especialistas, optei pela inclusão, e penso que foi, como já disse, unanimidade. Entretanto, em uma das visitas ao Terminal Pesqueiro de Manaus conversei com algumas pessoas (pescador e armador) que questionaram a inclusão do jaraqui no DEFESO. Diante desse fato, acessei a publicação da medida aprovada no CONEPA no Diário Oficial. Chamou atenção o trecho do Diário Oficial onde afirma que a decisão do CONEPA foi feita "com base em estudos técnicos e científicos" (veja, abaixo, a publicação). Pode ser que a memória esteja me traindo, mas sinceramente não lembro dessa apresentação de "estudos técnicos e científicos" no âmbito do CONEPA. Quem sabe posso até não ter participado da reunião que apresentou tais estudos. Respeito os especialistas, e nem poderia ser diferente. Acho até que a decisão poderia ser tomada, e deve ter sido, com base na experiência, mas a publicação não poderia contemplar a afirmativa de "estudos técnicos e científicos". |
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