sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Borracha e Malva não estão entre as prioridades da AFEAM

Entendo que é correto focar as ações nas potencialidade de cada região do gigante Amazonas. Nesse aspecto, esse encontro na AFEAM acertou, mas ainda está muito abrangente diante do pouco recurso financeiro e de técnicos para a ATER. Esse encontrou também confirmou que a "Nova Matriz Econômica Sustentável" é coisa do passado, e que o bom Plano Safra lançado pelo Sidney Leite, quando era SEPROR, em parte foi esquecido. Vejamos: O presidente da AFEAM, Alex Del Giglio, fala em "maiores potenciais".... "cadeia produtiva fechada"... "processamento e comercialização",  mas não identifiquei nessa matéria publicada no site da AFEAM dois produtos com cadeia fechada no Amazonas e importando matéria-prima de outros países e estados, ou seja, mandando milhões para produtores de outros estados. Estou falando da borracha e das fibras de juta e malva.  Com relação aos valores, pode parecer expressivo, mas não é. Vejamos: um estado com 273 mil agricultores familiares e apenas R$ 15 milhões disponibilizados para o produtor individual, numa simples divisão teríamos R$ 55 reais por  produtor. É pouco ou não? Eu acho que é! Por fim, observei que, apesar de super bem representados por experientes e competentes técnicos da casa (por esse motivo defendo a indicação dessas pessoas para o comando desses órgãos técnicos), notei a ausência dos titulares da SEPROR, ADS e IDAM  nesse encerramento.


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