quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Sem remuneração justa pelo que é produzido sustentavelmente no interior não iremos segurar o desmatamento

Temas de grande importância estarão em debate na FAS (Fundação Amazonas Sustentável), mas devem estar conectados diretamente com a geração de renda da população dessas Unidades de Conservação, caso contrário, perderemos as nossas florestas. Acompanho, há anos, um pouco do que envolve a questão da comercialização dos nossos produtos podendo afirmar que os preços não cobrem o custo da coleta e captura. Somente a remuneração justa segura o desmatamento. Exemplo: Hoje, extrativistas  de cacau, borracha e piaçava não estão recebendo o preço mínimo fixado pelo governo federal na PGPMBio apesar dos esforços da Conab. Idem com o pirarucu de manejo, que a própria FAS vem tentando ajudar os comunitários vendendo  o produto em Manaus. Sabemos que essa ação da FAS é boa, mas pequena demais diante da necessidade de um preço justo aos milhares de manejados do Amazonas. Enfim, se não remunerarmos dignamente a população que habita os lugares mais distantes, incluindo as UC's, temo pelo futuro do que queremos preservar, a floresta.

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