Será que esses assuntos entraram em pauta na visita do MINISTRO ao Amazonas?

Espero que eu esteja realmente enganado, mas não observei na matéria do Jornal do Commercio/AM, no encontro do governador com o Ministro do Meio Ambiente, nada de concreto para colocar dinheiro sustentável no bolso do produtor rural do interior, do extrativista. Continua o discurso do "desmatamento ilegal" pra quem tá preservando 97% da floresta ao mundo, mas que tem 49,2% da sua população na pobreza. Ter o ministro do MEIO AMBIENTE em nossa casa, e não mostrar a ele essa PLANILHA do IBAMA registrando em TODAS, REPITO, EM TODAS as áreas de manejo do pirarucu o PESCADOR recebendo bem abaixo do custo de produção já levantado, dentro do lago, pela CONAB, é inaceitável. Arredondando, esse custo de produção do pirarucu de manejo tá em torno de R$ 8,00 kg, mas observando a última coluna da direita da planilha do IBAMA é fácil constatar que NENHUM pescador recebeu esse valor.

O que o adianta o discurso do "DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL" se estamos deixando esses pescadores do manejo receber esses valores?

Era hora de ter cobrado do ministro total apoio do PL da Deputada Federal Conceição Sampaio que vai amenizar essa situação dos pescadores dessa atividade que faz parte do TÃO FALADO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

Outra coisa que não deve ter entrado em pauta, o que é um absurdo. Hoje, os extrativistas de CACAU, ANDIROBA, BORRACHA, AÇAÍ e PIAÇAVA não estão recebendo o preço mínimo fixado pelo GOVERNO FEDERAL no âmbito da PGPMBio.

Será que disseram isso ao ministro?

Todas essas atividades estão pautadas no DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, mas o que adianta se não fazemos nada para colocar o dinheiro no bolso desses EXTRATIVISTAS.

Por fim, será que entrou em pauta a ajuda do instrumento federal chamado de PEP para ajudar no escoamento da produção extrativa do maior estado do Brasil?Caso negativo, estamos traindo essas pessoas que vivem em péssimas condições no interior.

Aqui, no Amazonas, que preservou 97% da FLORESTA EM PÉ o discurso tem que ser o da RENDA A ESSAS POPULAÇÕES, e NÃO o DESMATAMENTO. Tem mais, mas fico por aqui.