O dinheiro disponibilizado pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) soma R$ 350 milhões de incentivos, destes, a expectativa é que o Amazonas garanta, pelo menos, R$ 200 milhões, até o final do ano. Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (25), na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), foi divulgado que até o momento o Banco da Amazônia (BASA), emprestou R$ 27,4 milhões em recursos. De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faea), Muni Lourenço, os produtores aproveitam esse período de vazante para replanejar a produção, o recurso é de extrema importância. "Foram muitos os prejuízos na agricultura e pecuária, por conta da enchente, principalmente no Baixo Amazonas, dados oficiais estipulam que o prejuízo com a cheia chegou a R$130 milhões", afirmou.
Lourenço explicou que a assessoria jurídica da Federação, está analisando junto ao banco uma flexibilização, "Com relação à exigência de licença ambiental exigida pelo BASA, para ajudar os produtores rurais, para acesso aos créditos emergenciais, agora em vez da licença ambiental, documento que muitos produtores rurais ainda não dispõem, bastará ser apresentado o comprovante de adesão ao Cadastro Ambiental Rural - CAR".
Segundo o Superintendente do Basa, José Alves Bezerra, o recurso até o momento emprestado ainda é pequeno, mais está em análise até o próximo dia 15 de outubro, cerca de R$ 73 milhões, para 6.109 produtores.
Participaram da coletiva o presidente do Idam, Edmar Vizzoli, dirigentes da Secretaria de Produção Rural (SEPROR), Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAPA), Federação dos Trbalhadores e Trabalhadoras da Agricultura (Fetragri-AM).
Diárcara Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Sistema FAEA-SENAR
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