segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Amazonas precisa de milho para garantir atividades do setor primário

Foto por: Priscilla Torres/Coopcom

Muni Lourenço, presidente da Faea, diz que falta de milho prejudica primeiro setor

O Amazonas precisa de quarenta toneladas de milho, até o final desse ano, para não comprometer a atividade econômica de importantes ramos do setor primário, que têm na ração um importante insumo de suas atividades. O alerta foi feito pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), Muni Lourenço Silva Junior, em ofício enviado do ministro Mendes Ribeiro, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

De acordo com Lourenço, a oferta dessa quantidade de milho deverá ser disponibilizada através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), por meio de leilões. O presidente da Faea alerta que se faltar esse insumo haverá paralisação de atividades na piscicultura, suinocultura, bovinocultura e avicultura para produção de ovos, o que, fatalmente, acarretará na elevação do custo da cesta básica.

Segundo Lourenço, o ramo mais dependente de milho é o da avicultura, uma vez que o Amazonas possui cerca de 250 granjas para produção de ovos, sendo um dos poucos setores no qual o Estado é autossuficiente na produção de alimentos. "Sem essa produção, o Amazonas terá de importar esse produto, o que acarretará em aumento de preço para o consumidor final", alerta o dirigente.

Fonte: FAEA

Texto: José Polari/Coopcom - Cooperativa de Comunicação do Amazonas

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