quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Entrevista do Governador José Melo (novas considerações)

* Trecho da entrevista concedida pelo governador reeleito, José Melo, que fala sobre o setor primário do Amazonas. Algumas considerações e sugestões.......

A piscicultura no Amazonas somente passará a ser expressiva economicamente quando resolvermos o acesso a RAÇÃO com custo justo para o produtor. Caso contrário, somente os criadores com maior estrutura e conhecimento poderão ter sucesso na atividade, principalmente os mais próximos do poder público. O AM precisa, urgentemente, produzir milho nas áreas de várzea e terra firme. Durante a campanha, o senador Eduardo Braga foi quem mais defendeu esse caminho, e, sinceramente, não vejo outro para que, não só a piscicultura, como também a avicultura e suinocultura, possam ter custos menores e reduzir a dependência dos programas federais de abastecimento que, infelizmente, não tem sido regulares para o nosso estado. Hoje, o site da "agrolink" demonstra que o milho vem ganhando preço no mercado. Isso é bom para o produtor de Mato Grosso, mas sinaliza certa preocupação para os estados que dependem do estoque público formado pelo governo federal, incluindo o Amazonas. Hoje, no estoque público, não tem SOJA (outro insumo estratégico), e a razão está ligada aos bons preços pagos ao sojicultores brasileiros. Com isso, não tem a compra governamental e não se forma estoque público para remover aos estados importadores de grãos. Sugestão: No tempo do "Fome Zero", programa muitas vezes injustamente criticado, o presidente Lula viabilizou recurso para a Embrapa local realizar estudos nas áreas de várzeas do Amazonas. O trabalho foi concluído com excelentes resultados e mostrando viabilidade para o milho, arroz e feijão. Portanto, é sentar o IDAM e a EMBRAPA e definir áreas para essa produção, mas que não seja a tradicionalmente usada para o cultivo de malva e juta.




É do nosso conhecimento a entrada de pescado da piscicultura de Roraima e Rondônia. As matérias acima, vindas do Amapá, demonstram que, brevemente, será mais um fornecedor de peixe para o nosso estado. Precisamos agir rápido! Sugestão: é impossível trabalhar a pesca e a piscicultura num Amazonas continental com o atual quadro da SEPA. Acompanho a qualidade e o esforço da equipe da SEPA, mas a estrutura física e de pessoal não pode permanecer a mesma. Penso, inclusive, que não pode ficar vinculada à SEPROR. Afinal, o pescado é, ou não, um potencial e prioridade em nosso estado??

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