quinta-feira, 20 de novembro de 2014

EM TEMPO - "AM estreita laços com Portugal"

Aproveito a matéria do EM TEMPO para fazer alguns comentários e sugestões: A ADS deveria fazer o mesmo papel do secretário de Negócios de Portugal, ou seja, procurar atrair investimentos para o Amazonas. Do jeito que foi feito com a NEOTEC (borracha) e com a COCA COLA (Açaí). Penso que a ADS deveria ter uma ação mais forte na captação de negócios para o estado. Prova disso é que a NATURA está montando sua fábrica no PARÁ. Isso mesmo, no PARÁ. Em outra postagem, vou divulgar a matéria que fala do investimento da NATURA no vizinho PARÁ. Nada contra o PARÁ, mas qual a razão de não ser no Amazonas? São situações como essa que a ADS deveria entrar com tudo para reverter e trazer para o AMAZONAS. Entendo e defendo a ideia do governador de fechar o ciclo da piscicultura com o "peixe enlatado". Contudo, temos DUAS cadeias com o CICLO FECHADO que não estão andando como deveria, a da BORRACHA e a de FIBRAS. Temos indústrias na ponta, ou seja, fechando a cadeia, como a BRASJUTA, JUTAL, CTC/fibras e NEOTEC/Borracha), mas estamos IMPORTANDO matéria prima de outros países. E no caso da borracha, temos uma USINA inaugurada, em 2011, no Iranduba, e que já está fechada. Com relação a piscicultura familiar (não estou falando da piscicultura empresarial) acredito que só vai gerar renda aos criadores quando o estado produzir seu próprio milho, caso contrário, só os grandes e os próximos do poder público terão sucesso. Quando falo em "próximos do poder público" estou me referindo aos criadores com acesso a financiamentos, tecnologia e assistência técnica. Enfim, antes de partir para o "peixe enlatado" precisamos corrigir primeiramente as falhas da cadeia de FIBRAS e BORRACHA (temos enorme potencial e identidade regional) e ser exemplo para o mundo. Atirar para todos os lados com a atual estrutura pública do setor primário é a certeza de poucos avanços. O primeiro passo é estruturar o IDAM. O segundo, finalizar o ZEE. O terceiro, fazer o crédito rural chegar ao bolso do homem do interior em quantidade e qualidade.

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