Acredito muito no potencial dessa atividade, mas precisamos focar todo nosso esforço na renda que vem sendo obtida pelos pescadores artesanais envolvidos nessa importante cadeia. Sabemos que o consumidor paga caro e que as indústrias devem estar sendo bem remunerada com a venda da carne. Também sabemos da existência de "atravessadores". Na última semana, o Governo Federal, em parceria com o estado, iniciou o levantamento do custo de produção do pirarucu de áreas manejadas para definir um preço mínimo e sua inclusão na PGPMBio. Ao longo dos anos, tenho defendido essa inclusão que irá beneficiar o principal ator de todo esse processo, o pescador e sua família. Outro assunto que merece atenção do setor refere-se aos estabelecimentos públicos ou privados para realizar a Inspeção Sanitária. Nesse sentido, volto a lembrar da extrema necessidade do Terminal Pesqueiro de Manaus possuir estrutura de beneficiamento com, no mínimo, o Serviço de Inspeção Municipal (SIM). Outra estrutura, que é pública (do governo estadual), que precisa dar suporte para todos os grupos formais que operam com o pescado é o frigorífico da Betânia. É bom lembrar que todas as compras públicas de pescado devem, obrigatoriamente, passar por uma estrutura "SIFADA". Isso tem custo, e nem sempre pode ser absorvido pelos grupos formais (associações, cooperativas, colônias e consórcios) |
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