domingo, 16 de novembro de 2014

Engenheira questiona o fechamento da USINA de Iranduba

Esta semana, na UNIP, aconteceu mais um evento coordenado pela SDS/ADS para discutir a sociobiodiversidade da região. E, mais uma vez, tive o privilégio de ouvir a apresentação de vários colegas do setor rural do Amazonas. A Engenheira Florestal, Marilane Irmão, atualmente prestando serviços na SEPROR, e com larga experiência na cadeia da Borracha (esta foto mostra a Marilane representando o AM no Congresso Brasileiro de Heveicultura), fez, durante sua rica e objetiva apresentação, o questionamento, que também concordo, sobre as questões que levaram a Usina de Borracha, recentemente instalada em Iranduba, estar fechada. Penso que houve investimento público, e seu não funcionamento tem gerado entraves aos seringueiros e suas organizações. Hoje, diante desse fato, temos apenas uma usina comprando em nosso estado, o que não é bom, nem estratégico.

Essa matéria da Revista Floresta mostra imagens da inauguração da USINA cuja paralisação, em tão pouco tempo, foi questionada pela engenheira Marilane Irmão. Será que o setor primário é, de fato, prioridade? São essas tristes realidades que travam nosso desenvolvimento agropecuário e agravam o esvaziamento do interior. Outro fato comentado pela Marilane se refere ao pagamento das subvenções (municipal, estadual e federal). Ela afirmou, e eu também concordo, que o pagamento disperso e intempestivo não estimula o seringueiro. Juntamente com a fibra, a cadeia da borracha precisa funcionar e ser exemplo de sucesso. Nos dois casos, temos indústrias montadas na capital, portanto, sem justificativas para não avançar.



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