sábado, 24 de janeiro de 2015

Criação de peixes em Ipixuna (algumas dicas)

Acredito que não existe dúvida quanto ao nosso potencial para a produção de peixe. Também tá mais do que evidente que diante do custo da ração somente a piscicultura empresarial pode reunir condições de superar esse gargalo e ter lucro com a atividade. Já a piscicultura familiar precisa ser olhada com mais atenção pelo poder público. Caso contrário, estaremos aumentando o número de inadimplentes dos criadores que acessaram o crédito rural. Para os piscicultores de Ipixuna, objeto da matéria do site do IDAM, deixo a dica para que, caso o mercado consumidor do município não consiga absorver a produção, procurem acessar o PAA, seja o operado pela CONAB ou pela SEPROR que tem o preço do tambaqui curumim definido em R$ 4,00 kg (tem limite por criador, e deve ter a DAP). Sem falar da necessidade do pescado passar pela Inspeção Sanitária Municipal, Estadual ou Federal. Outra opção de mercado para os criadores de Ipixuna pode ser o PNAE/FNDE, exclusivo para uso na merenda escolar. Dos recursos federais transferidos para os municípios, no mínimo 30% devem ser utilizados para compra da agricultura familiar (incluído o piscicultor). Ainda tem o PREME (verba estadual) e o COMPRA INSTITUCIONAL (novo instrumento operado com recursos próprios/União, Estados e Municípios). Já presenciei problemas de comercialização em Benjamim Constant e Careiro da Várzea,contudo, cada caso é um caso. A AAM precisa coordenar encontro para que as prefeituras possam conhecer os atuais instrumentos de apoio à comercialização. 

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