domingo, 29 de maio de 2016

Embrapa e Fieam expandem cultura do guaraná à RMM

A coordenação geral do Projeto é do setor de Transferência de Tecnologia, sob a responsabilidade da Analista Indramara Lôbo e do Pesquisador Ricardo Lopes. Aproveito para lembrar que o "Guaraná" faz parte da PGPM tradicional, portanto, tem preço mínimo e, também, recebe o apoio do PAA/Formação de Estoque. No meu ponto de vista, o "guaraná" é, hoje, o produto regional com maior procura pelo mercado internacional.
MANAUS – A Embrapa Amazônia Ocidental, numa ação combinada dos Setores de Transferência de Tecnologia, de Pesquisa e Desenvolvimento e Polo de Concentrados/Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), está realizando um projeto de expansão da cultura de guaraná em municípios que compõem a Região Metropolitana de Manaus incluindo, inicialmente, Rio Preto da Eva, Manacapuru, Manaus e Presidente Figueiredo.
A maior parte da produção está concentrada no Baixo Amazonas. Na região metropolitana, a cultura é desenvolvida em grande escala por uma empresa privada no município de Presidente Figueiredo.


A intenção da Embrapa é, além de apresentar aos pequenos produtores rurais de base familiar todas as cultivares de alta produtividade e resistência a pragas e doenças desenvolvidas por ela, criar, por fluxo terrestre, uma rota da cultura do guaraná que possa facilitar a dinâmica da cadeia produtiva, ligando todos os seus eixos: produtores rurais e indústria de concentrados, e, com isso dinamizar o setor de mercado de insumos agrícolas
Este projeto nasce como tentativa de minimizar os problemas causados pelo déficit de guaraná como insumo primário no mercado local, em especial para o Polo de Concentrados e Bioindústria do Polo Industrial de Manaus (PIM).
A escassez de insumos advindos da biodiversidade local, coloca em jogo a continuidade de determinadas linhas de produção, consequentemente, abala a estabilidade e permanência das empresas no PIM, em especial as do Polo de Bioindústria e Concentrados, que além de colocar em risco o ganho dos seus incentivos na Zona Franca de Manaus, fecham vários postos de trabalho, porque dependem do insumo.
Atualmente, há um déficit de insumo de guaraná, e a indústria estima que haja necessidade de pelo menos triplicar a produção atual, que é de 700 toneladas por ano. Por isso, a Embrapa vislumbra uma possibilidade de investimento nesta cultura, que é uma potencialidade regional.
De acordo com a Embrapa, o projeto conta com o apoio de indústrias do Polo de Concentrados, Fieam, Organizações Sociais de Produtores Rurais e prefeituras locais.
A coordenação geral do Projeto é do setor de Transferência de Tecnologia, sob a responsabilidade da Analista Indramara Lôbo e do Pesquisador Ricardo Lopes. A Coordenação de Implantação das Unidades Demonstrativas que formarão as Vitrines Tecnológicas criando o Corredor Metropolitano no entorno de Manaus está sob a coordenação de uma equipe do Corpo Técnico de Melhoramento do Guaraná da Embrapa Coordenada pelos Pesquisadores Firmino Nascimento Filho, André Atroch e Lucio Santos. As Indústrias do Polo de Concentrados, que somam neste esforço, estão sob a direção do coordenador geral das coordenadorias e presidente da Fieam, Nelson Azevedo, e do Coordenador do Polo de Concentrados, Assis Mourão.
As indústrias Brasil Kirin e Sabores Vegetais do Brasil já estão em campo auxiliando diretamente no desenvolvimento das atividades do projeto.
As atividades iniciais já estão em curso com o levantamento do perfil socioeconômico de produtores nos municípios que compõem o corredor, sob a responsabilidade do pesquisador Lindomar Silva, e o fortalecimento do viveiro de mudas da Embrapa recebe o apoio das indústrias locais.
(Com informações da Embrapa)

Um comentário:

  1. Obrigada, Thomaz, pela divulgação deste projeto que é um sonho para toda a equipe de melhoramento genético da Embrapa Amazônia Ocidental. Disseminar a cultura do guaraná por todo o Estado é o coroamento dos esforços dos pesquisadores, especialmente, dos Drs. Firmino Filho, André Atroch e Lucio Santos. E nós da Transferência de Tecnologia temos trabalhado muito para que as soluções em tecnologia agropecuárias chegue a campo, sabendo que este esforço deve contar com apoio de outras esferas. Estamos felizes com a resposta da Fieam, do Polo de Concentrados, das indústrias individualmente que fazem parte do Polo, das organizações sociais como a Caritas do Brasil e das Cooperativas que estão participando do levantamento do perfil socioeconômico para receberem as Unidade Demonstrativas de guaraná. Grata pelo incentivo de sempre.

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