"Sem renda não há produtor", afirma ministro BLAIRO MAGGI

É isso mesmo ministro, "sem renda não há produtor". Lamento que nossos últimos governadores e os parlamentares, principalmente os federais, que  não se unem em defesa do produtor rural amazonense, apenas do PIM/ZFM, não tenham essa visão. Aqui tudo gira em torno de saúde, educação e segurança  (e tudo está um caos total. Ontem, estive no 28 de agosto acompanhando um amigo acidentado, caos total, depósito humano. Os profissionais que ali estão são guerreiros, pois trabalhar naquelas condições beira ao absurdo).
A postagem do ministro em seu facebook mostra, mais uma vez, a força que tem o MAPA para socorrer produtores rurais, mas no Amazonas, sem pressão e sem união, o pescador artesanal continua recebendo preços extremamente baixos na época de safra para os peixes populares, o manejador de pirarucu também continua recebendo valor abaixo do mínimo já levantado pela Conab e, pra piorar, o PAA tem para este exercício um dos menores orçamentos de toda sua história. Sabem o que isso significa no campo, desestímulo, perda de renda, desperdício e o agravamento da insegurança alimentar e nutricional.
Até hoje, passados longos 3 anos, o juticultor e seringueiro não receberam o subsídio. Já passou da hora do MP atuar para reverter esse quadro, pois sabemos que tem dinheiro, mas não está sendo canalizado ao produtor rural.
O valor é pequeno, e o atraso já é de 3 anos.
Veja, abaixo, quanto o BB vai aplicar em MT. R$ 9 bilhões, e no Amazonas apenas R$ 50 milhões (nem vão atingir). Quer apostar?
Cadê nosso governador? Cadê nossa bancada federal? R$ 9 bilhões em MT, 180 vezes maior que no Amazonas. E a SEPROR, o que diz? Aliás, não sei se, de fato, é verdade, mas pessoas que acompanharam o lançamento do Plano Safra do BB no Amazonas me disseram que o Dedei, em seu discurso, afirmou que esses R$ 50 milhões farão a diferença no Amazonas. É brincadeira!!!