terça-feira, 26 de junho de 2012

Citricultura e Aftosa em debate na FAEA


Hoje, pela manhã, no auditório da FAEA, com boa presença do setor primário local (poder público e produtores), a adoção de legislação que fortaleça a defesa vegetal local, com maior ênfase na doença chamada de "greening" que prejudica a citricultura, bem como a inclusão, por fiscais da SFA/AM, do Amazonas em área de "risco desconhecido" de aftosa foram temas discutidos durante o evento. Foi dito que o setor rural precisa de mais união, humildade e que as vaidades fossem deixadas de lado. Também foi dito que a atividade de citricultura precisa de números mais confiáveis, ou seja, de um diagnóstico, pois não sabemos quem somos, onde estamos etc. Que no dia 19 de julho será lançado o Amazonas Rural e, que, provavelmente, aconteça o anúncio de que a CODESAV se torne Agência. Foi bom saber que o Amazonas vem exportando laranja para Roraima atendendo todos os padrões de qualidade, fato que não ocorre quando recebemos produtos de outros estados.  Fiquei sabendo que, em momentos de safra, Manaus não está absorvendo toda a produção de laranja e, como dito acima, o excedente vem sendo exportado. Ótimo! Nesse caso, e exclusivo para o agricultor familiar, com DAP, coloco o PAA (MDS/Conab) à disposição para evitar desperdício, renda ao produtor e alimentar famílias necessitadas. Ano passado, por meio do PAA, a Conab comprou 33,7 toneladas de laranja. Este ano, 2012, somente até maio, a Conab já comprou 30 toneladas de laranja com investimento no valor de R$ 27 mil para o bolso do agricultor familiar, repito, com DAP. As laranjas foram doadas a diversos programas sociais do Amazonas. Hoje, dentro dos critérios estabelecidos pelo Grupo Gestor do PAA, e baseado nos números de mercado levantados pelo IDAM, o preço praticado para a compra da laranja (momentos de safra/excedente/possibilidades de desperdício) é de R$ 1,00 kg.

Parabenizo a FAEA pela iniciativa e coragem de debater temas de grande importância. Se o setor rural do Amazonas recebesse da classe política local a mesma atenção que é dada ao PIM certamente seríamos um dos estados mais ricos e produtivos do mundo, mas, infelizmente, são poucos os políticos com essa sensibilidade e, por este motivo, continuamos deitados eternamente em berço esplêndido. Até quando?

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