quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Governo do Amazonas atrai novos empreendedores canadenses para explorar potássio no Estado

Mais uma empresa canadense chega ao Amazonas interessada na exploração de potássio, numa articulação feita pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (SEMGRH). O titular do órgão, Daniel Nava, recebeu em audiência, nesta terça-feira, dia 21 de agosto, executivos e técnicos da Western Potash, grupo empresarial do Canadá que, por meio da filial brasileira, Potássio Ocidental, detém a concessão do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) para desenvolver pesquisas minerais, numa área de 1,4 milhão de hectares, compreendendo a uma extensão que vai do município de Itacoatiara a Parintins.
 
De acordo com Daniel Nava, a empresa pretende iniciar de imediato as pesquisas no Estado, que serão conduzidas pela Pacific Potash, especializada em prospecções no Canadá e na Rússia. Segundo o secretário, a meta inicial da Potássio Ocidental é captar aos menos US$ 25milhões junto a investidores nacionais e internacionais, na fase de pesquisa, que não tem prazo fixado para ser concluída. “A vinda deles a Manaus tem também por objetivo captar grupos de investidores amazonenses interessados na atividade de exploração de potássio no estado”, revela Nava.
O gerente da Potássio Ocidental, Luís Carlos Ferreira da Silva, garantiu ao secretário Daniel Nava que a empresa está bastante entusiasmada com o projeto de exploração de potássio na bacia amazônica. “Levando em conta nossa experiência no Canadá e na Rússia, enxergamos este projeto como de grande potencial”,afirmou o executivo.
Pesquisas - Sobre a visita do grupo canadense, Daniel Nava informou que, neste primeiro momento eles trouxeram ao Amazonas os técnicos da área de logística e pesquisa, para definir o melhor local para instalar o escritório central da empresa. Sobre o inicio das pesquisas, o secretário de Mineração disse que a empresa já dispõe dos alvarás concedidos pelo DNPM e agora deverá solicitar o licenciamento ambiental junto ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).
Na opinião do secretário, levando em conta os resultados alcançados pela empresa Potássio do Brasil, no município de Autazes, e a chegada dos novos e empreendedores canadenses, o Estado do Amazonas consolida sua política de atração de investimentos para agrominerais, tendo em vista o apelo do programa Amazonas Rural, recentemente lançado pelo governador Omar Aziz, além das atuais demandas brasileiras, como grande país produtor de alimentos.
Nava lembra que o potássio, extraído do minério silvinita, em conjunto com o fósforo e nitrogênio formam o NPK, importante fertilizante utilizado na produção de alimentos. Segundo o secretário, hoje o Brasil importa 92% do produto que utiliza em suas lavouras, o equivalente a US$ 6 bilhões por ano.
Ainda de acordo com o secretário, as reservas de potássio do Amazonas serão suficientes para atender cerca de 60% das demandas brasileiras, nos próximos dez anos.



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