Eu não tenho dúvida alguma de que a falta de milho no estoque público no Amazonas está causando sérios entraves para o pequeno criador rural cadastrado no Programa de Vendas em Balcão que é operado pela Conab. Mas certamente não é a principal causa no aumento no preço do ovo. Os grandes avicultores do estado não são clientes, e nem poderiam ser, do Programa de Vendas em Balcão (exclusivo dos pequenos). Esse grandes avicultores, que também são os maiores produtores de ovos no Amazonas, compram direto nos estados produtores e, também, participam dos leilões de estoque público do Governo Federal. Aliás, no final do ano passado, vários grandes participaram desses leilões e certamente estão recebendo o milho e farão jus, quando comprovar o escoamento, do "prêmio/subvenção" que é dada pelo Governo Federal. Amanhã, tem novo leilão que beneficia o Amazonas. No Amazonas, duas providências precisam ser urgentemente adotadas para evitar novo desabastecimento. 1) Que a Sepror atenda o pleito da FAEA e priorize o cultivo de milho nas áreas já desmatadas e aptas para a atividade; 2) Que o governo do estado construa, inicialmente, um armazém convencional (certificado junto ao MAPA) na capital do estado com capacidade para 5 mil toneladas para armazenar o milho do estoque público. Os outros dois seriam em Itacoatiara e Manacapuru. Detalhe: Esse serviço de armazenagem pode ser remunerado pelo Governo Federal/Conab.
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