Capacitação pretende melhorar técnicas de extração do óleo de andiroba

A andiroba (amêndoa) já faz parte da PGPMBio com o preço
mínimo fixado em R$ 1,29 kg. UFAM, IDAM, ASTRUJ e CONAB
precisam sentar e socializar as ações visando o recebimento
da subvenção federal pelo extrativista no momento que negociar
a produção abaixo do minimo fixado pelo Governo Federal.

Pelo menos 20 extrativistas do município de Juruá (a 674 quilômetros de Manaus), participaram de um curso sobre boas práticas de manejo e extração de óleo de andiroba. A ação foi realizada no período de 22 a 24 de abril, pela Unidade Local do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM) e contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Juruá e Associação dos Trabalhadores Rurais de Juruá (ASTRUJ). A atividade teve como objetivo incluir melhorias no processo de extração, manejo, transporte e armazenamento do óleo de andiroba na região do baixo Juruá, que compreende as comunidades Botafogo, Antonina, Gaivota, Forte das Graças, Cumaru, Morada Nova, Socó, Escondido, Vai Quem Quer e toda região do Paraná do Breu. Durante o curso, o engenheiro florestal da Gerência de Apoio à Produção Florestal Não Madeireira do IDAM, Luiz Rocha, junto com as técnicas florestais da Unidade Local, Simone Farias e Adriana Dias, orientaram os participantes sobre a importância de utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI), que protege contra acidentes, além da higiene, com o uso de avental, bota branca e capacete.

Usina de beneficiamento – Inaugurada no final do ano de 2014, com estrutura cedida pela prefeitura de Juruá, onde parte dos equipamentos foi adquirida por meio do IDAM e o restante obtido através da parceria entre a Associação e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam). “A usina beneficia mais de 10 pessoas diretamente e indiretamente mais de 600 extrativistas que fornecem matéria-prima”, explicou Luiz, ao acrescentar que um projeto está sendo elaborado pelo Instituto para ser enviado a Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam). Este projeto prevê investimento para usina que possibilitará a compra direta do produto com os extrativistas.