O principal objetivo deste blog é contribuir com o desenvolvimento do Amazonas através do setor primário, apresentando sugestões, reconhecendo ações positivas, mas também questionando, criticando e ponderando caminhos que não nos levam a nada. De todos os problemas que enfrentamos no setor rural do AM, confesso que o baixíssimo acesso aos financiamentos por parte do produtor rural do nosso estado é o que mais incomoda, por vários motivos. Quando vejo esse tipo de manchete nos jornais dá vontade de jogar a toalha, abandonar tudo, desistir de lutar por dias melhores e ir embora, mas não vou desistir. Se não for o MELO, assim como não foi o OMAR nem o EDUARDO, quem sabe o próximo eleito em 2018 (que pode ser o EDUARDO, ARTUR, MARCELO, OMAR etc) possa se interessar em conhecer os NÚMEROS do Banco Central do Brasil e ler a entrevista do ex-superintendente do BASA, Donizete Campos, no ano de 2014. Melo já era governador quando o Donizete dizia ao JC (entrevista abaixo) que o BASA tinha alguns bilhões do FNO para 2015. O Banco Central do Brasil (quadro abaixo) mostra que em 2016 o setor primário do AM acessou R$ 34 milhões. O Pará ficou com 458 milhões, Rondônia com 542 milhões e o Acre com 100 milhões. Bem, os números não são meus, foram extraídos do site do Banco Central do Brasil, o que fica claro que o "agronegócio" do Amazonas vê somente nos jornais esses bilhões. E a razão é simples: não temos banco na expressiva maioria dos municípios, onde existe agência a estrutura é totalmente incompatível com a nossa realidade, e o IDAM não está estruturado como deveria. Sem crédito não tem produção, sem produção não tem emprego, e sem emprego aumentam os problemas de saúde, educação, segurança e a extrema pobreza. Pra onde tá indo esses bilhões do BASA? Ia esquecendo, depois do Donizete (2014), já tivemos o Miguel no Basa (2016), e me parece que já temos novo superintendente no Amazonas para 2017. Esse rodízio não tá legal, ainda mais quando não temos servidores do Amazonas ocupando a superintendência. Nada contra os que já passaram, nem contra a instituição BASA e nenhum de seus servidores, mas quando esses gestores de fora começam a entender nossos problemas pedem pra ir embora ou são transferidos. Os números expressivamente superiores do Pará, Rondônia, Tocantins e Acre mostram que aqui alguma coisa tem de mudar. Em vários mandatos, o deputado estadual Luiz Castro sempre tem feito cobrança para reverter esse quadro. Na atual legislatura, o deputado Dermilson também tem cobrado, já realizou audiência pública, mas as mudanças não acontecem.
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