domingo, 7 de maio de 2017

Santarém 33 MILHÕES, Parintins somente UM MILHÃO. Isso explica muita coisa...

Se o BI GARCIA não mudar essa realidade no acesso ao crédito rural nada vai mudar em termos de produção na ILHA TUPINAMBARANA. Qual a razão de SANTARÉM  acessar 33 MILHÕES, e PARINTINS somente R$ UM MILHÃO? Qual a razão de SANTARÉM formalizar 325 contratos, e PARINTINS somente 30? Esses números são de 2016 (ano passado, mas a situação é igual em anos anteriores), e tem como fonte o Banco Central do Brasil (extraídos ontem, dia 06/05/2017).
O prefeito BI GARCIA, seus assessores diretos, e a equipe que comanda o setor rural, tem que pegar os números divulgados abaixo e levar ao BB, BASA e CAIXA cobrando explicações dessa disparidade. O dinheiro do crédito rural é público. Se Santarém acessa R$ 33 milhões, Parintins não pode nem deve se conformar com insignificantes UM MILHÃO.
Se for o caso, uma ida até aos agentes financeiros de Santarém pode ser uma alternativa para compreender essa absurda diferença.
Como o problema do acesso ao crédito rural não se limita a Parintins, mas a TODOS os 62 municípios do Amazonas, a melhor estratégia seria a ida de TODOS os prefeitos, bancada federal e governador nas presidências do BB, CAIXA e BASA. Esse problema é histórico, e é, junto com a ATER, os dois maiores entraves para o AM avançar na soberania e na segurança alimentar de seu povo. Sem falar nos avanços econômicos que isso proporciona.
Estou tendo o trabalho de levantar essas informações, principalmente de Parintins, por perceber na atual equipe que comanda a área rural, e no prefeito BI e TONY, vontade em desenvolver o setor primário na ILHA. Vamos acompanhar, apontar caminhos e cobrar!
Não precisa inventar, não precisa de "nova matriz econômica", basta fazer o "feijão com arroz" que já será um grande começo!
E esse começo, no meu ponto de vista, seria com as fibras de malva e juta, cacau, e com o que for recomendado pela EMBRAPA e IDAM do próprio município.
Repito, sem inventar, só fazendo o "feijão com arroz", até pq a equipe da SEMPAB é ainda pequena.
Ia esquecendo, esses números explicam a importação de alimentos de Santarém, e de outras regiões.





Um comentário:

  1. Ao concordar com a abordagem do Thomaz, gostaria de chamar atenção para o fato de que na verdade não precisa mesmo inventar nova política (Matriz econômica e ambiental), o que precisa é empenho dos governos (federal, estadual e municipal) para viabilizar junto às famílias rurais o acesso as políticas e programas que já existem.
    Municípios tem como ajudar principalmente apoiando a comercialização, que a meu ver é um grande gargalo em algumas localidades e desestimula produtores.

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