domingo, 19 de junho de 2011

Plano Safra Empresarial disponibiliza R$ 107 bilhões. E o acesso do AM?

Na sexta passada, o Governo Federal, por intermédio do ministro da Agricultura, Wagner Rossi (que já foi presidente da Conab), anunciou que o agronegócio poderá contar com R$ 107 bilhões para diversos tipos de apoios na safra 2011/2012, incluindo programas como o Moderagro, Moderinfra, Prodecoop, Produsa, Propflora, Moderfrota e outros.

Sem dúvida alguma, o ministro divulgou, ao lado da presidenta Dilma, ótimas notícias para o setor rural, mas que, infelizmente, o nosso Amazonas ainda não conseguiu se estruturar para acessar esses bilhões. Vejam, a seguir, os números da participação do AM nos programas de investimentos do Plano Safra Empresarial de 2010, ano passado.
  • Tocantins..............................R$ 96 milhões
  • Rondônia...............................R$ 37 milhões
  • Pará...................................R$ 33 milhões
  • Acre..................................R$   4 milhões
  • Roraima...............................R$ 360 MIL
  • Amazonas..............................R$ 179 MIL
Analisando o quadro nacional, observei que superamos apenas o Amapá. Ressalto que a situação é idêntica no acesso aos bilhões do Plano Safra da Agricultura Familiar. A saída para reverter o quadro inicia na questão fundiária/ambiental, mais bancos oficiais no interior (DINHEIRO SÓ TEM EM BANCO), zoneamento agrícola de risco climático, assistência técnica e estrutura dos órgãos públicos compatível com o tamanho do Amazonas. Enquanto não viabilizarmos o maior acesso dos nossos produtores aos bilhões dos Planos Safras Empresarial e da Agricultura Familiar os avanços internos serão pontuais, pois não existe PRODUÇÃO sem o CRÉDITO DE QUALIDADE (educação no campo, asistência técnica e extensão rural) no bolso do PRODUTOR. Os sistemas SEPROR e SDS deveriam ser os mais bem estruturados do Estado visando a exploração sustentável das nossas riquezas. Os números apresentados tem como fonte o BNDES (Mapa/SPA/DEAGRI) 


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