terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Agricultores reclamam apoio para escoamento

Nó último dia 19 de janeiro, o Jornal do Commercio (voltado para área econômica) publicou matéria com o título "Agricultores reclamam apoio para escoamento"  trazendo depoimento da agricultora familiar Astérea de Jesus (55), do Careiro Castanho,  reivindicando apoio logístico, técnico e pouco investimento no setor rural. Maria do Rosário Fernandes, representante da Fetagri-AM para as políticas de mulheres e sociais, afirma encontrar dificuldade para conseguir apoio na construção de uma agroindústria, na elaboração de projetos e no acesso ao crédito. Outra produtora que afirma não ter o apoio necessário para a produção é Elena Soares (62), de Itacoatiara-AM, declarando enfrentar dificuldades em vender as frutas que cultiva, entre elas, graviola e acerola. A matéria traz, também, esclarecimentos da SEPROR, por intermédio da gerente de projetos, Sônia Alfaia, de que vem tentando atender os produtores rurais oferecendo barcos e outros transportes, comentou, ainda, que algumas prefeituras estão retirando o apoio aos produtores rurais o que vem aumento a demanda em direção ao Sistema Sepror. (Fonte: Jornal do Commercio)

Opinião do Blog: Com relação à dificuldade no "escoamento" é preciso entender em que circunstância ele ocorre. Se for "estrada/vicinal" o assunto é complexo e depende de prioridade do governo para liberar mais verbas para o setor primário. Agora, caso não envolva "estradas/vicinais", somente a questão "fluvial" recomendo conhecer o "Regatão Social" implementado, no passado, em Envira e fazer as adaptações para a realidade de cada município. Ainda com relação ao "escoamento" é preciso que os prefeitos conheçam e colaborem na execução os programas de compras governamentais, entre eles, o PAA (executado pela Conab, e  a partir deste ano pelo Sistema Sepror), PREME (executado pela ADS) e, mais recentemente, o PNAE (com verba federal do FNDE/Merenda Escolar, e executado obrigatoriamente - mínimo de de 30% - pelo Estado e Prefeituras). Com relação a esses programas tenho notado certo desconhecimento e desinteresse de alguns gestores, mas outubro está chegando e é hora de escolher nomes comprometidos com o setor agropecuário local. Com relação ao acesso do Pronaf, volto a falar sobre a extrema necessidade de um maior número de bancos oficiais no Amazonas (Banco do Brasil e Amazônia), caso contrário o dinheiro disponibilizado pelo governo federal não chegará ao bolso do agricultor familiar do Amazonas no volume que sonhamos e desejamos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário