terça-feira, 7 de agosto de 2012

Falta de milho no Nordeste é tema de reunião na Conab

 
A seca que atinge o semi-árido nordestino desde março deste ano destruiu mais de 90% da produção do milho utilizado para alimento do rebanho na região. Os produtores recorreram aos postos de venda da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), na chamada venda balcão, mas o estoque é insuficiente e acabará em breve. Para contornar essa situação e evitar ainda maiores prejuízos, secretários de Agricultura e presidentes de Federações de Agricultura e Pecuária dos Estados do Nordeste se reunirão para debater soluções para o problema, nesta quarta-feira (08/08), na sede da Conab, em Brasília (DF).

Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC) e representante da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) na SUDENE, Flávio Viriato de Saboya Neto, a solução para esta crise é disponibilizar caminhões dos Governos estaduais para buscar o milho no Mato Grosso, o que garantiria um abastecimento rápido e certo. “Se não tem milho, os animais morrem de fome. E o Nordeste possui uma demanda estimada de pelo menos 180 mil toneladas de milho, por mês, para suprir as necessidades dos produtores até março de 2013”, disse.
Presidentes e representantes das Federações da Agricultura dos Estados dos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Maranhão e Rio Grande do Norte se reuniram, nesta terça-feira, na sede da CNA, em Brasília, para avaliar os efeitos da seca no semi-árido do Nordeste. Debateram alternativas para o endividamento dos produtores que tiveram prejuízos ocasionados por problemas climáticos e para a crise causada pelas perdas na produção do milho na região.
Assessoria de Comunicação CNA
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