O Governo do Amazonas vai destinar R$ 1,3 milhão em subsídio para safra 2011/2012 de juta e malva. A subvenção da juta e malva é uma ação coordenada pela Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) e tem o apoio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas (Idam) e da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS).
O Governo do Amazonas através da Sepror e ADS vai repassar, no próximo dia 14 de setembro, no município de Manacapuru (a 84 quilômetros de Manaus) o subsidio para a safra 2011/2012 de juta e malva, totalizando R$ 1.344.394,68. Os produtores receberão a ordem de pagamento na Escola Estadual Jamil Seffair ao lado do PAC de Manacapuru, localizado na Avenida Boulevard Pedro Rattes, S/N, bairro Terra Preta.
A medida faz parte da política de fortalecimento do setor primário estabelecida pelo governador Omar Aziz. Além do subsídio para garantir preço de venda aos produtores, o Governo do Estado desenvolve ações de apoio ao plantio até a fabricação do produto final. Com o gradual aumento da qualidade da fibra produzida o valor saltou de R$ 0,68 (valor máximo pago em 2003) para R$ 1,20 em 2005 e hoje o valor corresponde a R$ 2,20 por quilo de fibra beneficiada. No Amazonas serão beneficiados 954 produtores de 11 comunidades da região do Médio Solimões.
A Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru (Coomapem), Cooperativa dos Juticultores, Pescadores e Produtores Extrativistas do Amazonas (Cooperfibras), a Cooperativa de Juticultores do Amazonas (Cooperjuta), CTC, Estoparia Campos e Jutal serão beneficiadas com a ajuda financeira liberada pelo Governo, que corresponde a aproximadamente 6.800 toneladas de fibras produzidas em Manacapuru e comunidades vizinhas. Além da subvenção, os produtores de juta e malva receberão assistência técnica, financiamento e apoio à produção e distribuição de sementes.
Fibras
As fibras produzidas são voltadas para o mercado de sacarias. Estes atendem principalmente a efetuação de embalagens de café, cacau, castanha e outros. O produto atende ao mercado europeu e asiático, que exige a apresentação de material específico (características especiais que a fibra oferece para o armazenamento, tendo uma qualidade do produto final destacada), além de ser biodegradável.
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