quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Presidente da FAEA defende o setor agropecuário do Amazonas no 13º Congresso da SNA


Agricultura, pecuária, piscicultura, pesquisa e investimentos na cadeia produtiva do Amazonas, foram defendidos durante o 13° Congresso de Agribusiness da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (27).

O painel `Investimento e oportunidades de negócio´, foi acompanhado por secretários e empresários do ramo, que se mostraram interessados. “O Congresso foi uma ótima oportunidade para outros empresários conhecerem mais sobre nossos produtos, alguns já se mostraram interessados em investir no açaí e o guaraná”, avaliou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço.

Lourenço ministrou uma palestra sobre os potenciais do Amazonas, destacando os investimentos que o setor têm recebido para desenvolver as principalmente de atividades vocações extrativistas. “O setor primário emprega 276 mil postos de trabalho, e hoje as famílias que vivem no interior estão recebendo apoio para desenvolver suas atividades, através de vários incentivos, como a instalação de agroindústrias no interior e o subsídio pago pelo Estado”.

Lideranças do setor agropecuário do Brasil ressaltaram a importância da adoção de medidas sustentáveis para o desenvolvimento do agronegócio. Participaram do evento a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o ex-ministro da Agricultura Pratini de Moraes, a secretária de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Mônica Bergamaschi, O superintendente regional do Amazonas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Thomaz Meirelles, entre outras lideranças.

Juta e Malva

O Brasil produz 14 mil toneladas de juta anualmente. De todo cultivo, o Amazonas é responsável por 90%. Os municípios em potencial são: Anamã, Anori, Beruri, Codajás, Coari, Careiro, Caapiranga,Iranduba, Manaquiri, Manacapuru e Parintins.

Lourenço abordou sobre as cooperativas no interior e a inauguração da Brasjuta. A empresa está produzindo sacaria para embalar o café exportado do Brasil para a Europa, instalada no Distrito Industrial.

Pecuária Sustentável

Segundo o IBGE: 60 mil pessoas depende da atividade. O Amazonas conta com um rebanho de 1,5 milhão de cabeças. “Temos quatro municípios livres de febre aftosa com vacinação, mas esperamos que, até o primeiro trimestre de 2013, todo o estado alcance esse status”, acrescentou Muni Lourenço.

Segundo a CODESAV são 19.000 propriedades agropecuárias cadastradas. De acordo com dados do Inpe, o Amazonas tem de área de pastagem 10.482,96 km2 em todo o Estado, isso significa uma área de 0,67% de todo o território do Amazonas. De área de pasto limpo o Amazonas tem 6.598 km2, ou seja, 63% da pecuária do Estado está sob base sustentável.

Fruticultura

A fruticultura está ganhando impulso principalmente no que se refere à qualidade dos seus produtos e da consolidação de uma melhor infraestrutura possibilitando melhores condições de competitividade. Para se ter uma ideia, de 2010 para 2012, a produção do abacaxi cresceu 63% no Amazonas. O valor da produção do fruto foi responsável por 10,5% das culturas temporárias no Estado em 2011.Segundo o IBGE o Amazonas a ocupar a oitava posição no ranking nacional.

Destaque também para o guaraná, no Amazonas a produção em 2011 foi de 857 toneladas. O município de Maués se destaca com 371 toneladas.


Diárcara Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Sistema FAEA-SENAR

FOTO:Sociedade Nacional de Agricultura

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