quinta-feira, 25 de abril de 2013

Presidente do Banco da Amazônia anuncia volume de crédito

Foto por: Eliezer Favacho/Coopcom

Empresários e representantes de classes participaram do encontro
Presidente da Banco da Amazônia anuncia volume de crédito

O presidente do Banco da Amazônia, Valmir Pedro Rossi, participou nesta quinta-feira, 25 de abril no auditório de Sebrae-AM de reunião com representantes de entidades de classe e empresários para conhecer as demandas dos setores que buscam financiamentos junto ao banco. Walmir declarou que, a instituição representada por ele atualmente tem disponível recursos para financiamento em vários setores da economia na ordem de R$ 885 milhões, somente para este ano. 

Segundo o presidente o montante disponível para o Amazonas é oriundo do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) que é administrado pelo Banco da Amazônia com o objetivo de financiar os setores produtivos das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Ainda de acordo com Rossi, o Banco da Amazônia responde por 25% de todas as operações de crédito no Estado e possui 11 agências bancárias, sendo três na capital e as demais no interior.“O Brasil tem uma grande dívida com a Região Norte, e por esse motivo temos o dever de observar esta Região com olhar mais próximo, em busca de soluções para os seus problemas”, declarou o presidente. 

O diretor-superintendente do Sebrae-AM Nelson Rocha informou que o objetivo desta reunião foi apresentar à classe empresarial o novo presidente do Banco da Amazônia, além de mostrar as expectativas para o Amazonas e manter um bom diálogo com os empresário. “Precisamos discutir com os Bancos de maneira franca e descobrir uma forma de levar para os pequenos empresários e produtores uma taxas de juros baixa na intenção de transformá-los em grandes”, disse o diretor. 

Para o superintendente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Thomaz Meirelles, o recurso do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) é o dinheiro com taxa de juro mais barata do mundo, porém, a falta de agências bancárias nos municípios do interior do Amazonas se transforma no maior entrave para esse dinheiro chegar nas mãos dos agricultores, pois, segundo ele, para os pequenos produtores terem acesso a financiamentos dos bancos é muito demorado. “A ação itinerante da instituição não funciona devido a geografia do Estado, pois o agricultor precisa de velocidade nos financiamentos para o dinheiro chegar ao seu bolso. Temos 600 pessoas em situação de extrema pobreza precisando desses recursos”, afirmou Thomaz.

O presidente da Faea (Federação da Agricultura do Estado Amazonas) Muni Lourenço disse que o setor agropecuário é o que mais emprega e gera renda no Amazonas. Segundo ele, em 2003 o setor representava 4% do PIB do estado, em 2011 chegou a 7%, devido a interiorização da economia e o governo tem percebido esse crescimento e resolveu fazer grandes investimentos no setor.

Muni declarou ainda que o setor agrícola do Amazonas precisa urgente de mais assistência técnica, melhorar a genética dos rebanhos, mecanizar as áreas produtivas e verticalizar a economia agropecuária. “Precisamos ter o Banco da Amazônia com uma percepção muito clara de tudo que está acontecendo, hoje temos um verdadeiro vazio bancário nos municípios, o que leva o Amazonas ser o último estado a ter acesso aos recursos do Pronaf”, finalizou Muni


Mais informações sobre linhas de crédito e planos do Banco para 2013 estão disponíveis no site: www.bancoamazonia.com.br.


Fonte: Sistema OCB/Sescoop-AM

Texto: Eliezer Favacho/Coopcom – Cooperativa de Comunicação do Amazonas

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