terça-feira, 9 de abril de 2013

Raimundo Nonato é o novo superintendente do estado do Amazonas



A partir desta segunda-feira (08), o estado do Amazonas conta com um novo superintendente federal da Pesca e Aquicultura. Em solenidade em Brasília, o ministro Marcelo Crivella empossou no cargo Raimundo Nonato Sousa Pereira Costa, que já exerceu atividades de coordenação na superintendência e é consultor na área de pesca e aquicultura.
O ministro Crivella destacou que Nonato terá a missão de “servir ao pescador”, em especial ao levar o crédito farto e barato do Plano Safra da Pesca e Aquicultura aos profissionais que atuam nos locais mais remotos, e ao garantir o respeito aos períodos de defeso, a época em que a pesca é proibida para a reprodução das espécies. A pescaria neste período “deixa o sistema do defeso desmoralizado e todos perdem”, disse o ministro.

Atualmente o estado do Amazonas conta com quase 85 mil pescadores profissionais e aproximadamente seis mil aquicultores.
Desafios


Para Nonato, o cargo “não é um privilégio, mas um desafio”. Segundo ele, existem muitos “gargalos” históricos a serem resolvidos, em frentes como pesca artesanal, aquicultura, manejo do pirarucu, armazenagem e peixes ornamentais. Por isto, ele defende que a solução dos problemas passa pela união de esforços do Governo Federal, do governo amazonense, dos prefeitos e das entidades representativas.
O estado do Amazonas possui o maior território da federação brasileira (1 570 745,680 km²). Além disso é cortado pelo rio mais caudaloso do planeta, o Amazonas. Vários rios se interligam e fortalecem o sistema hídrico regional, como o Purus, Juruá, Içá, Vapés, Negro, Madeira e Solimões.
Com tanta água, o potencial do estado para o cultivo de pescado é extraordinário; e esta atividade pode ser desenvolvida sem desmatamento. Além disso, existem na Bacia do Amazonas espécies promissoras para a aquicultura, como o pirarucu (Arapaima gigas), um dos maiores peixes de água doce do mundo, e o tambaqui, que já é muito cultivado, pela sua carne saborosa e por aceitar ração de origem vetegal, mais econômica.

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