Seis municípios produtores de Castanha-do-Brasil receberão aporte financeiro de R$ 6 milhões para alavancar a coleta e produção no Amazonas. O subsídio beneficia 2 mil famílias em Amaturá, Barcelos, Beruri, Boca do Acre, Lábrea e Manicoré, cidades com agroindústrias de beneficiamento de castanha. Com o incentivo, a produção deve passar de 130 t.
De acordo com o chefe do Departamento de Produtos Florestais da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), Willis Meriguete, as cooperativas passarão a funcionar com a capacidade máxima. “As cooperativas estavam trabalhando abaixo da capacidade de produção. Antes a castanha precisava ser vendida para atravessadores, prejudicando a geração de renda para os produtores”, explica Meriguete.
Para o extrativista da Cooperativa de Beneficiamento de Produtos Agroextrativistas de Amaturá, Ronildo dos Santos, o apoio financeiro vai fomentar a produção de castanhas do município. “O incentivo vai beneficiar diretamente 400 famílias de Amaturá. Vamos aumentar a renda e valorizar nosso trabalho”, comemora.
O aporte financeiro para alavancar a produção de castanha no Amazonas foi viabilizado pela Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Para promover planejamento e assistência técnica aos produtores, um termo de cooperação técnica foi assinado entre as cooperativas de produção e beneficiamento de castanha e a Secretaria da Produção Rural do Amazonas (Sepror), Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), ADS, Afeam, Conab, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (SDS) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
Castanhais
Coletada e beneficiada entre os meses de dezembro e junho, a Castanha-do-Brasil é proveniente de castanhais naturais. No Amazonas, as regiões com maior número de castanhais são as calhas do rio Purus, Madeira, Baixo Amazonas, Médio Baixo Amazonas, Médio Solimões e Médio Baixo Solimões.
A safra é destinada ao Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme), Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), além de suprir o mercado convencional, em forma de amêndoa, principalmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.oneladas para 550 toneladas anuais.
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