Texto e Fotos de: KENNEDY LIRA
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Plantação de FRUTAS no Rio Preto da Eva |
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Engenheiro Agrônomo Paulo Rezende orientando os produtores rurais. |
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Plantação de TOMATE |
O município de Rio Preto da Eva (distante 86 quilômetros
da cidade de Manaus) ao longo dos anos se tornou um dos maiores produtores de
Laranja do estado do Amazonas, graças ao apoio do governo do Amazonas que
concentrou esforços na região facilitando crédito agrícola e apoio técnico
rural aos agricultores que mantinham projetos naquele município. Mas Rio Preto
da Eva evoluiu com o passar dos anos, e a piscicultura ganhou espaço e virou
uma realidade. Hoje, o município é um dos maiores criadores de peixe do estado,
abastecendo a capital amazonense e vários municípios da região metropolitana. A
produção de Banana no ramal ZF9 se tornou a maior do estado, superando os
municípios de Manicoré e Coari, que devido as ultimas enchentes sofreram
bastante principalmente as áreas de várzea que foram praticamente dizimadas e
até agora ainda sofrem com a cheia do ano passado, e as expectativas para este
ano não são nada animadoras, pois estudos prévios, mostram que a cheia deste
ano promete ser grande como foi a do ano passado, e com isso a produção de
Banana nesses municípios fica comprometida. E agora a concentração de
produtores de Banana se concentra na ZF9, onde dados mostram que em cada hectare
cultivado se retira cerca de 30 toneladas por mês, proporcionando aos moradores
uma melhor qualidade de vida. Antes do cultivo de Banana os moradores da ZF9
eram produtores de Carvão, era comum se notar dezenas de Caieiras que ficavam
espalhadas por toda extensão do ramal, a partir da intervenção do engenheiro
agrônomo Paulo Rezende, profissional com larga experiência em projetos rurais,
a situação modificou completamente. Através de muita conversa e encontros e
reuniões, ele com apoio da Associação de Produtore Rurais, se conseguiu mudar a
mentalidade dos agricultores. O primeiro ponto modificado foi conseguir credito
rural, que foi prontamente atendido pela Afeam, Agencia de Fomento do Amazonas,
que abriu linhas de credito e a Sepror Secretaria Estadual da Produção Rural
entrou com apoio técnico, dai se conseguiu modificar completamente a realidade
econômica e cultural da Comunidade José Lindoso que é formada por agricultores
que moram naquela área. Com o avanço no plantio de Banana, Macaxeira, Limão e o
Rambutã a situação foi se tornando uma realidade, com a implantação do Luz Para
Todos a comunidade deu um passo imensurável para a modernidade, Casas de
Farinha mecanizada foram erguidas, a Piscicultura ganhou corpo polpas de frutas
estão melhor armazenado transformando a realidade econômica dos produtores
rurais. Mas um grupo de trabalhadores que precisam receber energia elétrica nas
suas casas ainda não foram atendidos pelo programa de eletrificação rural
devido a burocracia da Suframa, detentora da área, segundo Saira Denise da
Silva Gomes, moradora da ZF9 a seis anos e secretaria da Associação dos
Produtores Rurais da ZF 9, a dificuldade imposta pela Suframa esta com
prometendo o desenvolvimento econômico de parte da Comunidade José Lindoso “
Nos acreditamos que existam 25
produtores rurais que ainda não tem energia elétrica nos seus domicílios, já
enviamos documentação e ofícios pedindo uma solução para o problema, pois são
produtores rurais que estão sofrendo por causa da inercia da Suframa e isso é inadmissível”
ressaltou Saira Denise. Fernando Adolfo da Silva Oliveira é o vice presidente
da Associação e Diretor de Patrimônio, ele destaca o potencial econômico da
comunidade e critica a pouca habilidade da Suframa, “ Existe inúmeros
trabalhadores rurais que se encontram na mais pura escuridão, ainda estão na
idade da pedra, isso é inadmissível em pleno século 21, esperamos que a Suframa
possa ajuda o setor agrícola, estamos aqui, trabalhamos aqui, e estamos
perdendo muitos produtos devido a falta de energia elétrica”, falou Fernando
Adolfo. A Associação de Produtores Rurais da Comunidade José Lindoso esta
organizando um grupo que irá tentar falar com o superintendente para que
possibilite a implantação do Luz Para Todos em todos os domicílios, e assim a
produção rural possa efetivamente voltar a normalidade, no momento ainda esta
comprometida devido a falta de energia elétrica em algumas casas.
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