terça-feira, 8 de março de 2016

Muni Lourenço toma posse na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Fibras Naturais do Mapa

Ao centro da mesa, Muni Lourenço assume cadeira na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Fibras Naturais do Mapa
Brasília (08/03/2016) – O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço Silva, tomou posse na tarde desta terça-feira, (08/03), na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Fibras Naturais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, (MAPA). Em seu mandato, o presidente propõe criar agenda estratégica para a cadeia produtiva do setor, com estímulo à pesquisa e ao desenvolvimento de novas tecnologias e inovação.
De acordo com Muni Lourenço, é preciso fortalecer a atuação da Câmara, como o principal fórum de debate para o estabelecimento de políticas públicas para a atividade, que tem relevância tanto do ponto de vista agropecuário quanto social. “As fibras naturais são importantíssimas para as regiões Norte e Nordeste e envolvem um grande contingente de produtores e famílias rurais”, observa o novo presidente da Câmara.
O estado do Amazonas é o maior produtor de malva e juta do país, responsáveis pela produção de sacarias para o café, o produto mais exportado do mundo. Na região, mais de 30 mil famílias vivem da produção dessas fibras naturais. "A cadeia produz de forma orgânica, é social e economicamente justa”, complementa Muni.
O presidente da FAEA revela que entre as prioridades para a cadeia estão o reajuste do preço mínimo, as questões ligadas à armazenagem e compra da sacaria e o aumento da produção para as indústrias de tecelagem. “Infelizmente ainda temos uma produção pequena que nos faz importar fibras”. Muni acrescenta que a expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) é que, em 2016, sejam produzidas 4 mil de toneladas de fibras, mas a indústria precisa de no mínimo 13 mil.
Uma das primeiras ações de Muni Lourenço, frente à Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Fibras Naturais, será estabelecer, no mínimo, três demandas prioritárias para apresentá-las à ministra Kátia Abreu, no próximo dia 30 de março, em encontro que inclui os demais 30 presidentes das câmaras setoriais do MAPA.
Desafio – O novo presidente da Câmara, Muni Lourenço, tem grande expectativa de promover a substituição de saco de polipropileno (plástico) por saco de fibra natural. Segundo ele, um anseio histórico dos produtores. “O mundo gira em torno dessa substituição. Países como Alemanha e Estados Unidos não aceitam mais produtos exportados ensacados com plástico. No Brasil, as cidades de São Paulo e Belo Horizonte aos poucos estão abolindo as sacolas de polipropileno por outras opções. É a chance de nossa cadeia crescer”, finaliza.

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