Comentário sobre matéria do JC com o título "Encontro busca alternativas à ZFM"

É evidente que encontros dessa natureza são importantes, mas buscar "alternativas" quando o estado tem DUAS cadeias produtivas (fibras e borracha) que está deixando acabar. A subvenção do seringueiro e do juticultor ainda não foi paga, a usina de borracha de Iranduba continua fechada e, mais recentemente, foi a vez da BRASJUTA fechar as portas. Se esses dois setores (fibras e borracha) que tem a cadeia praticamente fechada (do produtor à indústria) só visualizo retrocesso, entendo que, buscar "novas alternativas", apesar de importante, pode ficar uma "interrogação" quanto ao futuro desses novos prováveis arranjos. Sem falar que a "piscicultura", que consta na matéria do Artur Mamede, é nossa velha conhecida "alternativa" de desenvolvimento, que vem evoluindo, mas muito aquém do nosso potencial e da necessidade.