quinta-feira, 14 de abril de 2016

CONEPA tem tudo, não precisava de mais uma "JORNADA"

Todos esses gargalos identificados na "jornada", listados na matéria do JC/Artur Mamede, são velhos conhecidos do setor, ou seja, nada de novo foi levantado. Os empreendedores mais estruturados do ramo (minoria) conseguem superar esses obstáculos e ganhar dinheiro com a atividade, mas o médio e pequeno piscicultor vem encontrando, ao longo dos anos, inúmeros obstáculos. Reconheço a importância de eventos dessa natureza, mas não podemos ignorar que já sabemos desses entraves há décadas. É só olhar para a estrutura da SEPA e constatar que a cadeia produtiva do pescado ainda não é prioridade do estado. Só mais um evento para relacionar os problemas não é o que o piscicultor deseja. Pergunto: Cadê a produção de milho no Amazonas, já pleiteada pela FAEA há bastante tempo? Cadê a inclusão da atividade de piscicultura nos leilões de estoque público e no Programa de Vendas em Balcão de milho? As compras públicas só podem contemplar o pescado que passar por um frigorífico, então, cadê o Terminal Pesqueiro e o frigorífico da Betânia?  Em vez de realizar essa JORNADA, bastava a SEPLAN-CTI participar das reuniões do CONEPA ou, então, pedir as ATAS dos últimos anos. Tá tudo lá, o que falta é ação e prioridade ao setor primário.

Um comentário:

  1. Caro Thomaz,
    O mesmo vale para a cadeia produtiva de juta e malva. Uma audiência pública como a que está sendo programada só vai levantar as questões inúmeras vezes já relatadas e registradas em atas nos diversos eventos já realizados, como a importante reunião da Câmara Setorial em 2013 na Bola da Suframa e suas reuniões subsequentes, reuniões da subcâmara de fibras do Estado, as reuniões promovidas pelas cooperativas. Os problemas estão todos registrados e até mesmo algumas soluções estão lá. Falta apenas que os responsáveis assumam seus papéis e coloquem em prática. Enquanto isso não ocorre, o setor agoniza.

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